História Amor Fugáz - Deu A Louca Na May!

“Eu lhe amava, você fingia. Como um anjo, você me tratava. Como se fosse, eu, tua maneira de ser. Eu acreditava nas suas mentiras e você ria às minhas costas, e roubava o melhor, você é um ladrão! E hoje, te digo que eu te dei toda minha força, minha ilusão. E em troca, você me deixa só, confusa e cheia de desilusão. A dor que deixou ao pisar meu coração, se acredita que é você. Verá, quando voltar aqui... A dor passará! E sua sombra me persegue, me asfixia e me quebra. O fantasma que agora é você. Sempre forte, sempre fraco. Terminar, voltar, nada é estável. E eu quebro o vício aqui” – May

Dulce: Gente! A menina deu um perdido em nós! E agora?

Annie bate os pés.

 - Viu? Era disso que eu estava falando! A garota é uma V-A-D-I-A!!! – Soletrou a loira em desespero.

 - Ah, não! Essa garota não vai ficar por ai em nossa casa não! – Reclamou May com tom de raiva e batendo os pés firmes no chão a cada passo que dava para procurar a jovem desmemoriada.

Annie: Vadia! Cadê você?

Dul: Any! Acha que ela vai responder?

Enquanto Annie e Dulce discutem, May estava centrada e obsecada em achar a mulher. Até que se aproxima do banheiro e ouve.

 - Sim, claro. Ok, mana! – A menina diz e desliga o celular.

 - Oi! – Exclama May.

 - Olá. É Maite não? O que houve? Só vim usar o banheiro. Não podia?

 - Oh... Usar o banheiro pode, mas você não foi só usar o banheiro, não é? – Diz May intimidando a jovem.

 - Ah, claro. Recebi uma ligação de alguém muito importante para mim. Ela estava preocupada! – Sorri gentilmente.

 - E quem seria essa garota?

 - Bom, a mana! Ela é uma das poucas pessoas de quem eu lembro.

 - Sua... irmã?

 - Não lembro. Nem sei o nome dela, mas sinto que é especial!

 - Hum, sei!

Annie, que ouve toda a conversa de lá da sala interrompe.

 - Ai May, confia na menina! Ela está com amnésia! Dá um desconto vai!

 - Ok...

 - Dul! Pega uma roupa! Eu vou pegar toalhas!

 - Bom, acho que elas querem que eu tome um banho não? – Ri ela.

May agarra o pescoço da mulher e a joga na parede do banheiro, o sufocando lentamente.

 - Olha aqui sua cretina! Só vim aqui para te dizer uma coisa, você não vai sair imune dessa. Seja lá qual plano sujo você bolou. Fique sabendo que eu não vou permitir. Vou te seguir, te espionar até que descubra. Estou de olho em você, vadia!

Dul flagra May sufocando a garota.

 - Ei, May! O que houve? Pare com isso! – Diz ela entrando no meio e separando as unhas de May do pescoço e rosto da loira. – O que há com você May?

May sai sem dar explicações.

 - Ai! Ai! – A garota começou a gemer com dores.

Dul: Ahhh! O que você tem?

 - N-Nada... Só uma dor... De cabeça. Isso começou depois daquela festa que eu apareci no hospital. Mas sempre que isso ocorre... Faz-me lembrar de algo.

 - E o que lembrou garota sem nome?

 - Angel... Meu nome é Angel... – Diz ela se levantando do chão.

 

No quarto de May...

 - Ahhh! Que droga! Ninguém vê aquela sonsa como eu vejo! – Diz a morena jogando tudo que vê pelo caminho nas paredes e chão.

 

No quarto de Annie...

Ucker: Estão ouvindo essa zona?

 - E-É a May? – Diz Chris. – Ela não parece estar normal, não?

 - O que há com a May? – Comenta Ucker.

 - Ei! May! Calma ai esquentadinha! – Exclama Poncho por baixo da porta.

Chris: Eu... Acho que ela não vai ouvir não...

 Os meninos começam a bater na porta cada vez mais forte. Na esperança de que ouçam as batidas do outro lado, mesmo com a confusão que May estava causando.

 Dul e Annie ficam na sala vendo Arrow.

 May senta na cama e tenta recuperar o fôlego.

 Os meninos continuam a bater.

 Vagarosamente, Angel passa pela sala com um vestidinho branco de cetim, e com alças finas. A jovem sobe para o quarto dos meninos.

 - EI!!! Dá para ouvir a gente, May? – Grita Ucker.

Angel então, se aproxima da porta onde estão os meninos.

 - May, por favor, pode nos ouvir? – Diz Chris serenamente.

 May, tomando a decisão de ouvir a Christian, decide se levantar e abrir lentamente a porta. May flagra Angel. Estava com uma chave na mão. A chave do quarto dos meninos.

 - C-Como ela tem a chave? – Sussurra.

 Angel abre a porta e sorri para os meninos alegremente. Logo, entra no quarto sem dar tempo para que um deles saia.

 - O QUE????????? – May sai do quarto de camisola. Era 2h26 da madrugada, o que Angel estava aprontando?

 May entra escancarando a porta do quarto gritando.

 - O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – Sem justificativa, ao olhar Angel, May pula em cima dela e começa a arrancar seus cabelos loiros loucamente.

 - MAY, MAY! – Gritaram os garotos segurando na cintura de May e a tirando de cima da loira.

 - O que há com você May? – Pergunta Chris.

 May o encara. Era a terceira vez que ela ouvira aquela frase. Seus olhos se encheram de lágrimas. Ela queria não estar ali. Queria não estar olhando para o rosto de Chris naquele momento. Ela sai com raiva do quarto. Mesmo estando triste, ela jurou que nunca mais ia chorar, muito menos por amor. Ela nunca mais seria fraca.

 - Gatinha, você está bem?

 - S-sim... Eu só vim aqui para abrir a porta e deixar vocês livre. Eu entrei para me apresentar a vocês... Eu..

 - Não precisa dar explicações, fofa. A May enlouqueceu. – Diz Ucker oferecendo a mão para ela se levantar.

 - Obriga...

 - Gente! Precisamos ver o que deu na May!? – Interrompe Chris preocupado.

 

Na sala...

 - O que há com você, May? – Pergunta Annie. – Ficou louca do nada?

May fecha a cara e vira o rosto. Apenas dizendo.

 - Ela... Já foi dormir?

 Ucker: A gatin... Quer dizer, Angel, está dormindo como um anjo no quarto de hóspedes.

 - E então, May? – Dul senta-se ao lado de May e coloca o braço em seu ombro.

 - Não toque em mim! – Exclama ela se enfurecendo.

 - Ok... May...

 - Gente! Eu não tenho nada, agora eu posso dormir?

 - May, olha, estamos no México. Vamos sair, as lanchonetes são 24horas aqui.

 - Ohhh! Ótima ideia Ponchito!

 - V-Você me chamou de Ponchito?

 - Então May... - Diz Dulce levando May em um canto. – Você precisa de um tempo para relaxar sabe?

 - É... Eu preciso. Mas... Dulcinha. Acredito que NÃO QUERO RELAXAR COM VOCÊ, ok? Quero que fique o mais longe possível de mim e do Chris!

 - Que? Como? O-O CHRIS? O-o que ele tem a ver.....?

 - SÓ NÃO SE APROXIME DELE!

 - May, está tudo bem? – Interrompe Chris.

 - Ah, oi... – Responde ela mal olhando para ele e subindo para seu quarto.

 

20 minutos depois, todos já estavam prontos.  Iam entrando no carro.

Poncho: Bom, gente, chegamos!

Eles iam saindo em pares. Annie e Poncho. Dulce e Ucker. May e Chris.

Annie: Bom, esse lugar parece ser interessante. – Diz ela entrando com os braços cruzados com os de Poncho. – Não é, Ponchitó??? – Faz voz de bebê.

 - Puxa! Ucker! É incrível! – Diz Dul.

 - Carambaaa! Deve ser muito caro! – Exclama seu par.

May: .......

Chris: .......

 

Lá dentro....

- Vamos pedir! Eu quero uma porção grande de tacos e... Vamos ver... Guacamole para acompanhar!

- Ai Poncho! – Riu Annie batendo levemente no braço de Poncho. – Tacos com Guacamole! Ecaa!

Ucker: Eu vou querer.... Burritos e Chilli com carne!

 - Sério Ucker? Só coisas apimentadas? Eu... Não estou muito afim de pimenta...

 - Nossa Dul! Você nunca gostou de pimenta! – Ri ele.

 - E você May? O que vai querer? – Diz Chris com o cardápio na mão.

 - Hummm.... Que tal Nachos?

 - Oh! Boa escolha, Perronita!

Annie: Vocês viram, May voltou a falar com Chris!

Dul: Ufaaa! Já estava na hora!

 - Então May. Enquanto a comida não chega... Dá para ter uma conversa civilizada com a gente? – Pergunta Chris rindo.

 - Hum? – Diz ela com a boca cheia de algo que comia.

Annie: Espera! O que está comendo? A comida ainda não chegou!

 - Hummm.... Chris? – Diz a morena.

 - Bom, é que... No caminho para cá, essa Perronita aqui, me assaltou e me fez comprar um churros para ela... – Ri ele constrangido.

 - Que coisa feia, May... Churros engorda muiiito, sabia? – Diz Annie.

Todos riram e se divertiram á beça. Fazia tempo que eles não tinham um momento tão descontraído. A sensação era uma delícia. Durante muito tempo, todos esqueceram seus problemas. Estavam em paz. Estavam com quem amavam, e finalmente, como uma verdadeira família. May não sentia mais raiva, ciúmes, nem ódio de ninguém. Era o melhor momento para ela estar lá, pois deixou tudo de lado, para estar com eles e curtir ao máximo o momento, sem estar de cara fechada com ninguém.

 - Hummm! Esses Nachos estão ótimos! – Exclama Dul.

 - Comer meus Burritos ninguém quer né? – Diz Ucker antes de devorar o burrito.

 - Vai Dul... Come só um vai! – Diz Chris.

Todos entraram na onda de Chris.

 - COME! COME! COME! – Gritaram.

 - Ahh! Tá bom, eu como! – Exclamou a ruiva.

Ela morde um pedaço do Burrito.

 - E ai? Mais?

 - SIMMMMMMMM!!!! – Os outros gritam eufóricos.

Dul dá várias mordidas no burrito e os RBDs vibram.

 - Aêêêê!!! – Todos, incluindo Dul, riram.

Eles dão mais umas risadas com as palhaçadas de Chris e os meninos. Dulce entra no jogo também.

 - E lá vem, o presidente do México. Ucker Peña Nieto! Batam palmas, pessoal! – Diz Dulce em pé na cadeira.

 - Dul, sai daí! – Diz May em tom de risadas. – Estão todos olhando para vo....

Todos caem na gargalhada ao ver Ucker usando o sutiã de Dulce na cabeça.

 - O... Que é isso Ucker!!?? – Grita Annie entre as risadas.

 - Ah... Isso é... Dul!

Dul fica zonza e quase cai da cadeira se não fosse por Chris e Ucker que a pegam.

 - D-Dul... V-Você está bem? – Pergunta o loiro.

 - S... Sim... Eu só... – Dul sai correndo em direção aos banheiros com as mãos na boca.

 - DUL! – Gritaram.

 - Iiihh... Será que a Dul é alérgica a pimenta?! – Diz Annie preocupada.