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História Amor Impossível (EM REVISÃO) - Desejos Proibidos


Escrita por: WilliamSjoberg

Notas do Autor


Não sei o porquê, mas eu sempre shippei esses dois.
Espero que gostem!

Capítulo 1 - Desejos Proibidos


Mystic Falls, uma pequena cidade no interior da Virgínia conhecida pelos mistérios que iam desde sua criação até aqueles que envolviam os seus habitantes. Todos pareciam esconder alguma coisa, principalmente os garotos, sua necessidade de aprovação os obrigava a manter os seus desejos o mais fundo possível. Afinal, ninguém queria ter o seu nome envolvido em boatos.

Boatos como os que fizeram Chad McCullough ser expulso do time do colégio com a alegação de que ele não era bom o suficiente, mesmo tendo sido crucial em diversas partidas. Jeremy não tinha nada a perder, não como Chad. Ainda assim, não tinha coragem o suficiente para revelar o seu amor ao homem que invadia os seus sonhos mais pecaminosos.

E se amar um homem já era ruim, a situação só piorava ao lembrar que esse homem era Stefan Salvatore, o namorado da sua irmã.

Jeremy se lembrava exatamente de quando o conheceu, haviam esbarrado algumas vezes no banheiro da escola. Mas foram oficialmente apresentados quando Elena o levou para conhecer a tia Jenna. Stefan apertou a sua mão e sorriu de uma forma que só ele sabia, e isso foi o suficiente para excitar o jovem Gilbert.

Quando o namoro se tornou mais sério, as visitas do Salvatore se tornaram cada vez mais frequentes. Lembrava-se das noites em que passou chorando, implorando para não sentir aquilo, mas era impossível. Stefan só precisava sorrir para que todo o seu corpo se animasse.

Por um tempo, se esforçou para reprimir os seus desejos, seus sentimentos. Se esforçou tanto que acabou ficando bom nisso, até dois dias atrás quando recebeu uma ligação. Stefan chamava-o para um café. Ele disse que estava sozinho e queria uma companhia, ao que Jeremy não pensou duas vezes antes de aceitar.

Enquanto bebiam, falaram sobre a escola, sobre suas famílias, sobre Elena e enfim sobre o namoro deles. Não sabia ao certo como o assunto havia começado, mas não deixou de notar a forma com que Stefan falava de sua irmã. Não era mais daquele jeito apaixonado, ele era seco quanto a ela.

Primeiro pensou que fosse impressão sua, mas descartou essa ideia quanto ouviu aquelas palavras. As sete palavras que ecoaram em sua cabeça nas últimas 48 horas: “nada é para sempre, principalmente o amor”. Jeremy não entendeu o que aquilo queria dizer, ao menos não instantaneamente.

A chuva começara a tomar conta das ruas, ainda assim, Stefan estava decidido a sair, iria até a residência dos Gilbert. Fazia quase duas semanas que não via Elena, já que sua namorada havia sido arrastada para uma “viagem de garotas”, como Caroline o informou.

Felizmente, ela retornaria hoje. E embora não quisesse admitir, Stefan não sentiu tanto sua falta quanto esperava. Quer dizer, não é como se não se importasse, não era isso. Sentia falta de uma companhia, não especificamente de Elena, e isso o assustava, por muito tempo achou que ela seria o amor da sua vida, seu grande amor épico.

Descia os degraus quando se deparou com Zach.

– Está de saída? – o tio perguntou fechando o guarda-chuva. – O mundo tá caindo lá fora. – informou.

– Elena está voltando hoje, preciso vê-la. – falou com algum entusiasmo.

– Vai dormir lá?

– Jenna nunca me deixaria dormir lá. – disse com um sorrisinho nos lábios. – Eu já vou antes que a chuva piore. Até mais, tio Zach. – atravessou a porta, abrindo o guarda-chuva em seguida.

O Salvatore se sentiu vitorioso ao conseguir adentrar a garagem sem se encharcar, ligou seu Porsche vermelho, uma das muitas heranças deixadas pelos seus pais. Embora não tivesse lembranças deles, seu tio os descrevia com tanto entusiasmo que as vezes sentia como se tivesse vivido metade daquelas histórias.

O tempo estava horrível, Stefan mal conseguia ver a rua enquanto dirigia, temia acabar atingindo alguém por isso dirigiu o mais lento possível. Amava os momentos sobre o volante, era um ótimo lugar para pensar. Ultimamente, o assunto que mais pairava sobre sua cabeça era Elena.

Estavam juntos há quase um ano, no começo tudo era mágico, eram o casal mais perfeito de todos. Mas não últimas semanas, sentia como se tivessem perdido a conexão, de repente eles não concordavam mais, não combinavam tanto assim. Ele ainda a amava, mas algo estava diferente. Chegou a pensar que talvez a melhor solução fosse terminar, sua mente estava tão confusa que dias atrás acabou se tocando pensando em Jeremy Gilbert, o irmão da sua namorada.

Enfim, estacionou em frente a aconchegante casa, pôs o telefone no bolso e se arrumou um pouco antes de deixar o automóvel. Desta vez, infelizmente, o guarda-chuva não fora o suficiente para segurar a chuva, e o jovem acabou se molhando um pouco, o que o fez correr e quase escorrer no caminho até a varanda.

Tocou a campainha duas vezes e esperou cerca de dois minutos até que alguém abrisse a porta, esse alguém foi Jenna Gilbert; a tia de Elena que parecia se arrumar para alguma ocasião importante, ela usava um vestido chique e saltos altos.

– Oi, Stefan. – a ruiva deu espaço para que o jovem entrasse. – Sinta-se em casa. – fechou a porta atrás de si.

– Eu vim esperar a Elena, tudo bem?

– Sim, sim. – Jenna arrumava o brinco em uma das orelhas. – Eu vou sair agora, mas pode se sentir em casa, mas não demais, ok? – alertou.

– Você vai a um encontro? – se atreveu a perguntar.

– Sim, e será perfeito. – afirmou animada.

– Acho que está criando muita expectativa. – Jeremy se pronunciou enquanto descia as escadas. – Logan Fell não é lá o melhor partido do mundo. – riu sozinho, seguindo para a cozinha.

– Eu te amava mais quando você era um bebê que não falava. – Jenna se pronunciou arrancando um sorriso do Salvatore. – Enfim, tenho que ir, se precisar de qualquer coisa, fala com o Jeremy, ok? – disse para o garoto que assentiu com a cabeça.

Mesmo visitando a casa diversas vezes nesses quase 11 meses, Stefan ainda se sentia um intruso ali. Sentava-se no sofá com a coluna ereta e as pernas cruzadas, era como se tivesse que passar uma boa impressão a todo instante. Era muito bom nisso, em ser o cara legal.

– Oi. – Jeremy retornou, ele segurava um copo de vidro com um líquido avermelhado. Stefan não conseguia parar de admirar cada traço do seu rosto esculpido pelos próprios deuses. – Eu tenho umas coisas para fazer, mas pode ficar à vontade. Sei lá, pode ligar a televisão, e tem pizza na geladeira. – o jovem disse tentando ser receptivo.

– Obrigado, Jeremy. – diz Stefan com um sorriso simples.

– Se precisar de algo é só chamar. – subiu as escadas, deixando-o.

O Salvatore ligou a televisão, esforçando-se para relaxar, algo que se mostrou extremamente difícil. Mudava os canais com frequência a procura de uma distração, mas sua mente insistia em ideias que o irritavam. Era como se houvesse uma voz em sua cabeça pedindo que fosse embora, que deixasse tudo para traz. Era como se parte de si estivesse cansada, chegou à conclusão de que ser o cara legal era cansativo.

Não era como se toda a sua vida fosse uma mentira e estivesse sempre fingindo, mas ter que esconder uma coisa tão simples quanto a sua atração sexual era um pesadelo. Lembrou de quando contou ao seu irmão que sentia atração por homens e mulheres, Damon lhe olhou nos olhos e disse: “não deixe o tio Zach saber”. E como um bom irmão, ele o ouviu.

Desligou o televisor, e puxou o celular. Começara a ficar impaciente com a falta de notícia, por isso enviou uma mensagem para a namorada que surpreendentemente o respondeu.

“Desculpa, não sei se vou conseguir chegar hoje”. Foi tudo o que a garota disse antes de sumir novamente.

Stefan não era o tipo de cara que se importava com coisas tão pequenas quanto essas, mas o fato é de que Elena estava a cada dia mais distante. Nas últimas duas semanas, a garota quase não o respondia e quando o fazia era algo rápido e direto.

O jovem jogou o telefone no bolso da calça e seguiu para as escadas, planejava avisar a Jeremy que estava de saída, mas assim que adentrou o seu quarto notou que ele não estava lá. Seguiu para o quarto de Elena até ouvir o som do chuveiro sendo aberto.

Sem pensar muito a respeito, Stefan apenas seguiu o som parando de frente a porta que para a sua surpresa estava entreaberta. Sendo guiado unicamente por sua curiosidade, o Salvatore se permitiu espiar através da fresta e com isso, pode visualizar a imagem do corpo desnudo do jovem.

Sua mente tentava convence-lo a sair dali, mas o seu corpo simplesmente permanecia imóvel, exceto pelo seu membro que endurecia dentro do jeans. O Gilbert estava de costas para a porta e Stefan teve a visão mais perfeita de todas, apertou seu pênis assustando-se quando sentiu o celular vibrar loucamente.

Correu para o quarto, retirando o aparelho do bolso. Tentou controlar a ereção antes de olhar para a tela. Parte de si desejava que fosse Elena, mas não era ninguém além de seu tio pedindo-lhe um favor.

O jovem se jogou sobre a cama encarando o teto por breves segundos até notar que não estava no quarto de Elena, na correria acabou por entrar no quarto de Jeremy que surgiu antes que pudesse sair dali.

– O que você está fazendo aqui? – questionou.

– Elena não vem hoje, então eu vim te avisar. – diz Stefan entre pausas.

Levantou da cama tentando esquecer as imagens que acabara de ver.

– Ela me mandou uma mensagem. – contou enquanto arrumava a manga do moletom.

– Ah ok. – os dois se olharam por alguns segundos a espera que o outro se pronunciasse. – É... Eu já vou. – disse passando pelo jovem que sentiu um leve arrepio.

Jeremy não era bobo o suficiente para não ter notado o garoto através da fresta, subconscientemente havia deixado a porta aberta com essa intenção. Ainda assim, era medroso o suficiente para comentar a respeito, ao menos foi o que achou até ver o garoto ir embora. Com a iminente ameaça de o assunto morrer, Jeremy permitiu que o impulso tomasse conta de si.

– Por que estava me espiando tomar banho? – sua voz soou trêmula e firme ao mesmo tempo.

O Salvatore sentiu seu corpo se auto desativar. Tentou dizer algo, mas a voz simplesmente não saia. Sentia seu corpo titubear, buscava uma desculpa qualquer mais sua mente estava restrita a um pensamento: a água que escorria entre as nádegas do belo jovem a sua frente.

Jeremy sabia de seus sentimentos por Stefan, era algo além de atração, era um sentimento genuíno e verdadeiro. A presença de Stefan mesmo que vaga, fazia com que se sentisse a pessoa mais sortuda do mundo. E a pequena possibilidade de que fosse algo recíproco, o fez tomar coragem para quebrar as barreiras do espaço pessoal e se pôs de frente para o mais velho, seus narizes quase se tocaram quando Stefan enfim, o beijou.

Para Stefan, essa não era a primeira vez sentindo os lábios de outro homem, mas havia algo diferente neste, Jeremy tinha gosto de morango, seus lábios eram tão doces quanto um brigadeiro.

Para Jeremy, beijar um homem era a coisa mais diferente que havia feito. Não tardou para que a falta de ar os separasse, mas o jovem precisava daquilo, era tudo o que sempre sonhou. Por isso puxou o garoto novamente aprofundando o beijo. Parte de si temia que aquela fosse a última vez que beijava o homem dos seus sonhos, então decidiu aproveitar de todas as formas possíveis.

Deixando-se guiar pelo tesão, Jeremy retira a jaqueta do maior que o empurra na cama, sentando em seu colo. Havia um grande conflito na cabeça de Stefan, sua mente o dizia o quão errado tudo isso era, mas o seu corpo dizia o completo oposto. Parte de si o dizia para esquecer tudo e apenas aproveitar o momento, outra parte o impedia de fazer isso. Por fim, Stefan escolheu, não sabia se era a melhor decisão, mas naquele momento, parecia ser.

Continuou a distribuir beijos nos lábios do jovem que parecia apreciar cada segundo. O Salvatore percorreu o corpo do jovem, depositando-lhe beijos e chupões até que deu de cara com o seu membro coberto pelo tecido.

Primeiro, arrancou-lhe o short, se afastando para retirar a própria camisa. Em seguida, voltou a atacar os lábios avermelhados do garoto. Sua mão escorregara para o membro do jovem que foi masturbado vagarosamente.

A melhor parte em estarem sozinhos, era que não havia a necessidade de conter os gemidos, e Jeremy amava isso. Suspirou pesadamente quando os movimentos se tornavam mais velozes, seus sons se tornaram ainda mais altos quando fora abocanhado por completo pelo Salvatore. Ele era experiente.

O Gilbert se deliciava observando o mais velho chupando-o como se sua vida dependesse disso. Achava que nutria um amor platônico, mas a julgar por tudo o que estava a acontecer, pensou que talvez não fosse tão platônico assim.

Trocou suas posições e se pôs em cima do mais velho, sentia seu membro atrás de si, e não tardou a libertá-lo da sua prisão de tecidos. Embora estivesse nervoso e fosse totalmente inexperiente, Jeremy permitiu a entrada do falo em sua boca e tentou retribuir o prazer que receberá.

Queria poder sorrir ao escutar os primeiros gemidos do homem que agarrou seus cabelos forçando-lhe a ir ainda mais rápido. Jeremy sentia o nariz tocar os curtos pelo do mais velho e de certa forma, isso o excitou ainda mais. Movimentou seu membro na mesma intensidade e temeu atingir o ápice tão cedo, felizmente, Stefan o interrompeu, puxando-lhe para um beijo.

Com ambos desnudos, os jovens se deitam lado a lado, admirando um ao outro até se beijarem novamente.

– Podemos parar se quiser. – Stefan se pronunciou passando os dedos pelos fios castanhos do Gilbert.

– Eu quero isso, eu quero você. – Jeremy disse firme.

Stefan sorriu.

Seus dedos vasculharam o corpo do menor até alcançarem seu orifício que fora penetrado com cuidado, um dedo de cada vez. Jeremy parecia se acostumar bem a eles, logo, Stefan os movimentava freneticamente em seu ânus. Em seguida, retirou os polegares e introduziu a sua língua, deixando um rastro de saliva ao redor do garoto que se contorcia agarrando os lençóis.

– Tenta relaxar. – pediu ao ver o desconforto do jovem quando voltou a ser preenchido pelos dedos do outro.

Stefan segue fazendo movimentos circulares no garoto que começara a mostrar os sinais de prazer.

Virando-o de costas para si, Stefan encosta a cabeça do pau no orifício do jovem que se arrepia pouco antes de ser penetrado pouco a pouco. Jeremy pressiona os próprios olhos e acaba soltando um grito ao sentir os primeiros centímetros dentro de si.

Mordeu os próprios lábios com o intuito de abafar os gritos até que Stefan se pôs inteiro dentro de si. O Salvatore não se moveu, apenas distribuiu beijos nas costas do menor, beijando seus lábios logo em seguida.

– Acho que parte de mim sempre quis isso. – confessou rente ao ouvido do garoto.

– Eu também. – sorriu ao se lembrar de quando o conheceu, desde aquele dia, Jeremy nutriu desejos proibidos para com o namorado da irmã. Pensou ser algo impossível, mas agora estava ali, perdendo a virgindade com o homem que tanto desejava.

Stefan esperou alguns minutos antes de começar a se movimentar, ia para frente e para trás sem pressa. E embora ainda estivesse dolorido, Jeremy começara a sentir o prazer que aquele elemento o proporcionava, os movimentos se tornavam ainda mais gostosos com o tempo assim como a velocidade com que eles ocorriam.

O mais velho se retirou do Gilbert apenas para penetrá-lo novamente, desta vez, de frente para si. Queria ver aqueles dois orbes castanhos quando enfim atingisse o ápice. Jeremy agarrou suas costas enquanto gemidos saltavam de sua garganta, os corpos suados se uniam como um e os impulsos tornaram-se mais potentes até enfim atingirem o ápice juntos.

Jeremy descansou sobre a cama, e Stefan retirou-se dele, jogando-se ao seu lado. Se acariciaram por alguns segundos antes de ambos caírem no sono.

Pela madrugada, Stefan foi o primeiro a acordar. Observou o jovem que dormia como um anjo, se permitiu acariciar seu rosto.

Sua cabeça doía, estava mais confuso que o habitual, namorava Elena e acabara de dormir com o irmão dela, era uma pessoa horrível por isso, não tinha dúvida.

Mas a verdade é que não se arrependia de nada, ansiava por isso há muito tempo. Notou que Jeremy desejava o mesmo no momento em que foram ao Grill conversar, nesse momento, tudo o que queria era ficar com ele, não sabia como resolveria as coisas com Elena, mas resolveria.

Jeremy não era uma simples transa para ele, havia muito mais ali, havia desejo, carinho e não apenas isso, havia algo nele que o Salvatore amava mais do que tudo.


Notas Finais


Agradeço por ter chego até aqui, beijos e até o próximo.


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