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História Amor inesperado. (Camren) - É ela, Camila.


Escrita por: JuliaWallauer

Notas do Autor


Genten! Pessoas, Lucy descobre que com certeza é apaixonada por Camila, sente as emoções a flor da pele e corre atrás de Camila assim como Lauren dela. Calma o core... que não vai demorar para o casalzinho camren reinar.

Capítulo 6 - É ela, Camila.


Fanfic / Fanfiction Amor inesperado. (Camren) - É ela, Camila.

Lucy POV

Camila, Camila e mais Camila, só pensei nessa garota o dia inteiro. Que droga! Ela com certeza não sente nada por mim e até onde eu sei não está nenhum pouco afim de tentar algo comigo, isso é frustante. É errado eu usar Lauren para me aproximar dela? Bom, acho que não e se for não estou me importando muito, preciso falar com Ally, ela é bem ligada nessas coisas de certo e errado... Muito sinistro a atração que sinto por Camila, é como se fosse um ímã que me puxa sem me deixar lutar.

MALDITA CAMILA! Não faço a menor ideia de como chegar nela, ainda por cima não sei se ela tem alguém que já faz parte da vida dela como eu quero fazer, vou me aproximar aos poucos, quem sabe assim consigo algo mais garantido. Quase na hora da faculdade, melhor eu me apressar. Saí do meu quarto pegando uma blusa de frio macia e felpuda que ganhei de minha mãe no natal do ano passado, amo aquela blusa e ela tem um valor sentimental imensurável. Vamos de uma vez para essa faculdade. - Filha, tenho uma reunião de negócios para ir, então não poderei te levar hoje. - Ótimo, sem carona hoje. - Mas vou pegar o outro carro, toma aqui as chaves do meu, você pode ir sozinha... Só tenta não matar o outro cachorro da vizinha, por favor. - Sorri comemorando. - Claro, pai, cachorro? Não sei do que você tá falando. - O homem apenas me olhou com um olhar de: "Você sabe do que eu estou falando" e foi embora. Fui para a garagem pegar o camaro preto do meu pai. Camaro é muito clichê, mas tá tudo certo. Dei uma volta conferindo a máquina que se encontrava prontinha para que eu usasse. Pronto, meu bebê, agora somos só você e eu... e... o cachorro da vizinha. HAHA! Brincadeira, se eu matar o outro huscky dela, meu pai vai me matar aí teremos um duplo enterro. 

Tá legal gente, vocês acham mesmo que eu matei o cachorro? Claro que não! Mas assim, não faltou esforço, não foi de propósito, juro... Ele entrou na minha frente todo louco, parecia até que ele tava correndo para entrar em uma loja de pedigree na black friday, ele foi todo locão pro meio da rua, eu até freei mas não adiantou muito... Lá se foram duas patinhas quebradas e a culpa saiu pra cima de quem?! De mim, sendo que o cachorro que era louco da goiaba. E ninguém pensou também no susto que eu levei quando o cachorro pulou feito perereca, meu coração quase saiu pela boca! Mas isso é detalhe, todo mundo já atropelou um cachorro na vida, bom... Na verdade deve ter alguém que nunca passou por cima de um cachorro... Então na verdade... Convenhamos, eu prefiro acreditar que todo mundo já atropelou, porque se não eu entraria em depressão só de saber que sou péssima no volante.

Então... Vamos nessa! Entrei no carro do meu pai, ligando em seguida aquela linda máquina. YUPE! Só vamos! Engatei a marcha ré e acelerei o carro, em seguida ouvindo um estrondo. PUTS... Como você quer sair da garagem sem abrir ela? BURRA! Espero que não tenha amassado demais a lataria. Abri a porta do carro descendo logo em seguida, caminhei depressa com medo e ansiedade para ver como tinha ficado a carcaça do carro. Só um amassadinho, meu pai nem vai perceber, tenho que parar de ser desatenciosa... Uma hora vou acabar me matando por conta disso. Quase nove horas, atrasada nenhum pouco, hein! Entrei no carro, apertei o botão do chaveiro abrindo a garagem. Agora sim, não é possível que vou fazer merda de novo. Ouvi outro estrondo. WTF? Por que essa merda de carrinho tá aqui?! E é o carrinho do filho da vizinha, quando não é o cachorro é o filho... Família de doido, vou é sair daqui logo antes que a vizinha venha perguntar o que aconteceu... Qualquer coisa eu pago de Nelson e falo que foi meu pai. Agora sim, acelerei quebrando o resto do carrinho que estava no chão da calçada e fui para a bendita faculdade. "Foi você quem quebrou o carrinho do meu filho?" Ninguém mandou você não ensinar o menino a guardar os brinquedos, vou responder assim mesmo, estou em uma fase rebelde da minha vida em que não tenho paciência com mais ninguém, muito menos com a minha vizinha, sou bruta mesmo.

Chegando na faculdade, apenas andei pelos corredores me deparando com Lauren, Camila e a outra amiga dela que não me lembro o nome. Elas estavam um pouco distantes, então não consegui entender  Muito bem do que se tratava a conversa, mas continuei alí nocegando para ver o que aconteceria. Depois de alguns minutos de conversa, Lauren saiu emburrada e Dinah puxou Camila para longe, já deu para entender que rolou um briga. Camila conversou um pouco com Dinah e logo saiu do prédio... Pude alcançá-la e ver onde ela iria, Camila não parou enquanto chegou em baixo da árvore mais alta do jardim. Corri para alcançar a menina que logo se encolheu escondendo o rosto. Chorando? Sim, ela está chorando, o que será que aconteceu? A menina realmente parecia mal, me aproximei e indaguei se ela estava bem. 

Camila: Sim, tá tudo bem, só quero ficar sozinha. - BAH.. Claro que tá bem, tá chorando tanto que tem catarro escorrendo do nariz dela... aaah que isso, tudo bem... muito tranquilo... Só uma bad mesmo, aquelas de você ouvir músicas depressivas e querer cortar os pulsos, nada demais. Bem, mas tão bem, que dá até para fazer comercial da Colgate, de tão sorridente, só que óbvio que não disse nada pra ela, só me sentei ao lado para fazer companhia.

Lucy: - Tem certeza que está tudo bem? - Eu realmente queria poder ajudar ela, marr sacomé né, aquele velho ditado... A gente tenta ajudar o pobre, mas o pobre não se ajuda.

Camila:  Estou bem sim. - Desisto de ajudar essa menina, mentira... Ainda quero muito ajudar ela.

Lucy: Quer desabafar? - Coloquei meus braços na cintura da menina em uma tentativa de envolve-la.

Camila: Ela é uma idiota, como ela conseguiu tocar justamente no meu ponto fraco?! - Ela quem? Perguntei para mim mesma. Camila não conseguiu se segurar... chorou de verdade.

 Lucy: Pshh.. Tá tudo bem, não precisa ficar assim. - Falei enquanto à encarava.. Lentamente me aproximei, selando em seguida o nosso beijo... e que beijo...

A garota pareceu estar desconfortável com a situação, porém insisti a beijando com mais afinco, depois de alguns segundos... a menina se rendeu, eu conseguia sentir cada lágrima escorrer pelo rosto de Camila, me senti péssima por me aproximar dela em um momento tão frágil. O beijo não durou mais que alguns segundos... Quando percebi que Camila realmente estava desconfortável, apenas afastei minha cabeça e observei a expressão da garota que não abrira o olhos desde o nosso beijo. Camila respirava devagar e ainda soluçava por causa do choro.

Lucy: Me perdoa, eu não deveria. - Claro, muito fácil pedir perdão depois de ter feito a burrada. A morena não abriu a boca em nenhum instante, o que fez eu me senti pior. Lágrimas ainda saíam de seus olhos, então resolvi realmente deixar a menina sozinha. Fui até o prédio procurando pensar em algo para me distrair, não me saía da mente a cena de Camila chorando e muito menos a cena do beijo. E lá se foi a primeira, a segunda, a terceira aula e assim sucessivamente até acabar a aula do dia... E nada de Camila aparecer na sala, o que eu fiz? Desci do prédio para o jardim à procura da mulher e nenhum sinal dela. Já fiz tudo o que eu podia fazer, acho melhor eu ir embora.

No estacionamento da faculdade, andei alguns minutos até chegar no carro do meu pai, entrei e peguei o caminho para a minha casa. Exatos 15 minutos se passaram e lá estava eu, abrindo a garagem de casa. Enquanto a porta se abria, olhei no visor do meu celular para verificar as horas: 15:22. Ouvi algumas batidas na janela. 

Vizinha: Foi você quem quebrou o carrinho do meu filho? - Droga!

Lucy: Meu pai eterno, me desculpe, foi sem querer, não tive intenção... Mil perdões, a senhora me desculpa. - Falei forçando uma voz de choro.

Vizinha: Tudo bem. - HAHAHA... Sou bruta mesmo! Entrei em casa me deparando com meu pai. - Quando não é o cachorro, é o brinquedo do filho, você é terrível. - Ele sorriu e tomou as chaves do carro de minhas mãos, vai lá para cima se trocar, o almoço está pronto... Sorrindo para as paredes subi para me trocar. Hoje não tenho mais dúvidas, é ela... Camila Cabello é a garota por quem eu me apaixonei.


Notas Finais


Lindos, divulguem a fic do barraco!


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