Ela desceu as escadas e foi em direção a cozinha e chegando lá encontrou Maria.
-Dona Fátima, Bom dia! O que faz acordada tão cedo?
-Perdi o sono Maria.
-Quer que eu prepare alguma coisa para você comer?
-Não precisa, eu me viro! E você o que faz aqui? É a sua folga.
-Eu sei só vim me certificar que o Buffet não destruiu sua cozinha e preparar um café da manhã para vocês. A casa tá cheia.
-Eles deixaram tudo em ordem. Como assim? Quem ficou aqui ontem?
-Alguns primos dos meninos não saíram na portaria ainda, então imagino que ficaram por aqui.
-Provavelmente. Eles ficaram vendo televisão.
-Está tudo bem Fatinha?
-Sim, Maria.
-Menina você sabe que não consegue mentir para mim né? –A apresentadora sorriu para sua empregada.
-Na verdade não consigo mentir para ninguém. Mas não se preocupe com isso.
-Tudo bem, mas saiba que se precisar estou as ordens.
-Bom já que temos hospedes vou subir e me vestir antes que alguém me veja desse jeito. E você vai para casa, não quero te ver aqui quando eu voltar.
A apresentadora deu um abraço em Maria, desejou Feliz Natal e voltou para o quarto.
Subiu as escadas apreensiva, estava decepcionada, triste e com raiva. Na verdade um turbilhão de sentimentos. Hormônios aflorados que estavam mexendo com o psicológico dela. Passou pelos quartos de hospedes e dos filhos e viu que todos ainda estavam dormindo. Entrou no quarto sutilmente. Não queria conversar com ele, na verdade não queria nem vê-lo.
Ele estava sentado na beirada da cama com os braços apoiados na coxa e com a cabeça entre as mãos. Era nítido o quanto ele estava tenso. Ele não parou de pensar um minuto sequer naquele assunto. Ela estava pensando na possibilidade de me dar mais um filho e eu posso ter acabado com todas as chances. Ao ouvir a porta do quarto se abrindo eu sabia que era ela. Alguns segundos depois eu levantei a cabeça e vi ela entrando e trancando a porta do quarto. Sorri interiormente pensando no motivo pelo qual sempre trancamos a porta do nosso quarto.
Não queria olha-lo mas foi inevitável quando procurei meu celular pelo quarto e o encontrei em cima do criado-mudo do lado onde ele estava sentado na beirada da cama, com certa relutância me aproximei do móvel e peguei o celular, mas quando ia sair dali senti sua mão segurando meu braço.
-Amor, vai ficar sem falar comigo?
-Vou. –respondi sem nem olhar para ele, mantive meu olhar fixo em minha mão que segurava o celular.
-Vem cá vamos conversar – ele disse puxando meu braço em direção a ele.
-Não quero conversar William.
-Mas a gente precisa, vem. –ele novamente me puxou sutilmente em direção a ele.
Ela finalmente o olhou nos olhos e viu um certo medo ou desespero naquele olhar. Deu um meio passo para frente e ele segurou uma das cinturas dela a guiando para sentar em seu colo. Ela sentou nas pernas dele e ele rapidamente prendeu seus braços rapidamente em volta dela.
-Me desculpa –ele pediu dando um beijo no ombro dela.
-Porque exatamente você tá me pedindo desculpa? Porque agora a minha raiva de você está acumulada.
-Porque exatamente você tá com raiva?
-Por ter me agarrado na frente de todos ontem. Por ter me forçado a contar algo que eu já tinha dito que não queria falar e obviamente por ter dito não para mim.
-Pensei que pelo beijo de ontem você já tinha me perdoado.
-Eu te disse que íamos brigar por isso ainda.
-Tudo bem, então eu peço desculpas por tudo.
Ela não respondeu, continuava olhando fixamente para o celular, e só desviou o olhar quando sentiu William puxando seu rosto para fazer com que ela o olhasse. Retirou muitos fios de cabelo que estavam caídos tampando o rosto dela, e em seguida ficou fazendo carinho no rosto e no cabelo dela.
-Você me desculpa? O beijo ontem foi inevitável, mas hoje eu fiquei com raiva por ter te machucado e depois eu vi você mentindo para mim. Eu realmente não devia ter te forçado.
-Você estragou a surpresa.
-Me perdoa amor.
-Não William. Não consigo perdoar você.
-Porque você não consegue?
-Não sei, só sei que você passou dos limites. Poxa eu não estava querendo nada demais, só queria que você me amasse e você preferiu ficar com raiva por que eu não queria te contar porque eu estou tendo esses desejos.
-Vamos fingir que nada daquilo aconteceu –ele disse já distribuindo muitos beijos na região do pescoço dela –eu posso fazer o que você queria agora.
-Disse certo, queria. Não quero mais. –ela juntou forças para lutar contra a vontade de ceder à aquelas caricias dele e conseguiu dizer que não. Juntou mais forças ainda para sair do colo dele.
Mas ele agiu mais rápido, quando percebeu que ela ia se levantar a puxou forte jogando ela deitada na cama e indo para cima dela.
-Você tá muito mentirosa, sabia?
-Sai de cima de mim William –ela tentou parecer brava e se remexeu debaixo dele.
-Não é isso mesmo que você quer. Eu sei muito bem o que você quer –ele disse e em seguida deu nela um beijo de tirar o folego.
Entre beijos ele prendeu os braços dela sobre a cabeça, e estava deixando ela louca de desejo com os beijos distribuídos no pescoço e no colo dela.
Ele soltou ela apenas o tempo necessário para tirar a camisa que ela vestia e sua própria roupa, retirou juntas a bermuda e a cueca de uma vez liberando seu membro já totalmente pronto para ela. Ela sorriu satisfeita e mordeu o próprio lábio inferior em sinal de desejo, esse gesto não passou despercebido por ele. Ele voltou para cima dela lhe beijando novamente. E em seguida foi descendo em direção ao ponto de prazer dela lhe deixando uma trilha de beijos por seu corpo. Quando chegou onde queria rapidamente retirou a calcinha que ela ainda vestia e em seguida levou ela a loucura com os movimentos que fazia com a língua. Enquanto uma mão da apresentadora prendia fortemente o lençol a outra segurava o cabelo dele com ainda mais força. Ela estremeceu gozando chamando o nome dele.
-Mais feliz agora? Ele perguntou depois de voltar para cima dela.
-Ainda não totalmente. Para de me torturar e vai logo. Ela segurou o membro dele o direcionando para sua entrada e William gemeu com o toque dela. A preencheu olhando nos olhos dela. Em seguida sentiu as unhas dela em sua cintura na parte das costas. Os movimentos começaram e por um bom tempo foi suave, ficaram ali calmamente se aproveitando, se sentindo da forma mais pura que um casal poderia se amar. Quando ele começou a aumentar o ritmo um celular começou a tocar no quarto e rapidamente tirou a atenção deles.
Ela rapidamente percebeu que era o dele que estava tocando.
-Se você parar para atender eu juro que mato você. –Ela sussurrou para ele enquanto acariciava o rosto dele passando sua mão pela barba dele.
Ele não disse nada, apenas se movimentou para dentro dela mais uma vez e em seguida lhe deu um beijo intenso. Muitas estocadas depois eles chegaram ao ápice juntos. Ele se deitou ao lado dela com a respiração descompassada e ela foi para cima dele lhe dando um selinho casto. Ele segurou os cabelos dela e beijou seu queixo em seguida desceu seus lábios pelo maxilar dela até bem próximo a orelha. Podia ouvir os suspiros dela de prazer.
-E agora, 100% Feliz? –Ele disse ainda beijando a região do pescoço dela.
-Com certeza. Mas se você me marcar essa porcentagem diminui.
Ele deu uma risada parando com os beijos.
-Acho que podíamos fazer de novo – ele disse entre beijos.
-Não senhor. Já ficamos horas aqui. –ela disse ao olhar para o relógio em cima do criado mudo. Depois saiu de cima dele. –Além do mais seu celular tocou um monte de vezes já esqueceu? Vai ver quem era.
Mesmo a contra gosto ele se estendeu até o criado mudo onde estava o celular e pegou o aparelho. Ao ver do que se tratava, soltou um suspiro de insatisfação que não passou despercebido por ela.
-O que foi amor? –ela perguntou.
*O que será que é?
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