1. Spirit Fanfics >
  2. Amor Inquebrável. >
  3. Capítulo 2.

História Amor Inquebrável. - Capítulo 2.


Escrita por: MinzyAthena

Notas do Autor


Oláá ^^

Obrigada pelas pessoas que leram e favoritaram, vocês não sabem como me deixaram feliz ♡♡

Tentei fazer um capítulo decente, mas estou com bloqueio criativo então não sei se ficou bom.
Desculpem-me por qualquer erro kk

~Boa Leitura ♡

Capítulo 2 - Capítulo 2.


Fanfic / Fanfiction Amor Inquebrável. - Capítulo 2.

08:25pm 

Sinto algo pesar levemente na minha barriga, deixando minhas costas meio dormentes por, pelo que percebi, eu estar deitado. Eu podia ouvir um som de televisão ao fundo, e sentir minha barriga doendo pra porra. 

Abro meus olhos com certa dificuldade, por causa da iluminação. Minha cabeça estava girando e meu corpo meio dormente e dolorido. Após recuperar minha visão, vejo um rosto peludo bem próximo ao meu. O enorme gato me encara e solta um miado agudo, assustando-me e me fazendo empurrá-lo do meu colo com certa violência.

- Yá! Não trate o Moon assim! - Ouço uma voz falar, enquanto o dono dela se aproxima. - Já acordou? 

Com um pouco de dificuldade, me sento no sofá em que eu estava deitado e olho para minha barriga dolorida.

Tantas perguntas começaram a surgir na minha mente. Como eu fui parar naquele sofá? Foi ele que fez um curativo no meu ferimento? Por que ele me ajudou? Será que ele ligou para a polícia? 

Olho ainda um pouco zonzo para o garoto que me encarava de braços cruzados. Ele devia ter a minha idade, ou um pouco mais.

- Foi você que tirou minha camisa? - Foi a única pergunta que consegui fazer para o Louro.

- Sim. Também tirei suas calças e suas roupas íntimas para lavar e te vesti com roupas minhas. - O garoto responde simples e eu arregalo meus olhos, olhando para minhas pernas e percebendo que eu estava apenas com uma calça moletom cinza. - De nada.- O garoto completa e eu o olho incrédulo.

- Você...

- Aish... Não haja como se fosse uma dama que acabou de ser assediada. Tudo o que você tem aí eu também tenho. Não há nada de horrível nisso.

- Mas... Aish... Esquece. Obrigado por me ajudar. - Falo meio frustrado.

- Bom. Eu meio que não tive escolha. Você invadiu minha casa e desmaiou na minha porta. Eu até pensei em chamar a polícia, mas você estava ferido e pela gravidade, não ia suportar muito tempo. O corte por pouco não perfurou seu estômago e não te causou uma hemorragia interna.

- Obrigado. - Respondo baixo. 

- Por nada. Agora que você acordou... Você pode sair da minha casa ou eu vou ter que chamar a polícia? - O louro pergunta e eu me levanto apressado, mas o ato faz uma dor horrível surgir no meu ferimento. Solto um gemido sôfrego e coloco a mão sobre a barriga, como se isso fosse amenizar a dor.

Vejo o garoto se aproximar de mim apressadamente e passar o braço pelas minhas costas, tentando me dar certo apoio para que eu não caísse. Achei isso meio esquisito pois éramos dois homens e eu estava praticamente semi nu, mas apenas deixei no mudo, não queria parecer indiscreto, afinal, o garoto me ajudou, mesmo sem me conhecer. O louro me ajuda a sentar no sofá novamente e solta um suspiro longo.

- Aish... Você não está nada bem... - O garoto murmura. - Não posso deixar você sair assim.

- Não precisa se preocupar comigo, eu posso... - O garoto me corta.

- Não estou preocupado com você, e sim comigo. Eu sou formado em medicina e se alguém descubrir que eu não dei a devida atenção para uma pessoa ferida, posso acabar sendo preso.- O louro responde. Solto um suspiro.

- Obrigado, mesmo. Como você se chama? - Pergunto.

- Como você se chama? Por que pelo que parece, o único estranho aqui é você. - O louro fala cruzando os braços e dando ênfase ao "Você".

- Bom, eu me chamo Ki... - Paro para pensar um momento. Como eu fugi de um hospício, provavelmente a notícia correu e todos já devem estar cientes de meu nome. Não posso arriscar ser pego novamente. - Kim Jaeyong. - Invento um nome qualquer.

- Kim Jaeyong? - O garoto pergunta com uma sombrancelha arqueada. Assinto com a cabeça. - Okay. Kim Jaeyong. Você tem algum parente ou amigo que possa cuidar de você? 

- N-não... Não posso ligar para ninguém pois perdi meu celular quando eu estava fugindo. - Explico e logo travo no lugar ao perceber o que eu acabei de falar.

- Fugindo? - O garoto pergunta já meio desconfiado.

- É... E-eu... - Como vou explicar agora? Não posso simplesmente falar toda a verdade, que eu fugi de um hospital psiquiátrico por que me colocaram lá contra minha vontade e agora estão querendo me matar. Ele ia achar que eu realmente sou louco e ia acabar chamando a polícia. Eu preciso inventar algo rápido antes que tudo vá por água abaixo. - E-eu estava fugindo por que... P-por que eu sofri uma tentativa de assalto! - Bingo! Desculpa perfeita. 

- Tentativa de assalto? - O garoto pergunta desconfiado.

- Isso... Bom, eu estava indo para casa e dois garotos me pararam e me pediram o celular. Eu tentei sair correndo e acabei tropeçando e caindo. Daí eles me deram uma facada e fugiram. - Falei enquanto inventava a imagem na minha mente.

- Hum... Tá, parece convincente. - O louro fala após pensar um pouco, como se analisasse minhas palavras para saber se eram verdadeiras. - Aish... O mundo está cada vez mais perigoso, os caras não descansam nem na noite de Natal. 

- Natal? - Pergunto surpreso. Hoje é Natal e eu não sabia?

O garoto parece ficar surpreso com a minha própria surpresa. Ele me encara por uns minutos como se esperasse eu dizer que era brincadeira.

De fato, não é nada normal alguém não saber que é Natal. Acho que não percebi as luzes e enfeites por que estava ocupado de mais tentando salvar a minha vida.

- Está brincando? - O garoto pergunta.

- Não sou bom com datas. - Respondo e sorrio amarelo. 

- Ah tá... - O garoto murmura me olhando com desconfiança e estranhamento. - Então... Você disse que tem uma casa. É muito longe? Se quiser eu posso te levar até lá.

- N-Não... Eu acho que perdi a minha chave junto com meu celular... - Acho que vou para o inferno de tanto mentir.

- Hum... Não mora com ninguém? - Ele pergunta desconfiado. 

- N-Não...

- Ah! Tudo bem então. - Ele estala a língua e suspira. - Você dorme aqui essa noite e a gente vai amanhã na sua casa. Pode ser?

- Está falando sério? - Pergunto o encarando.

- Estou. - Ele responde impaciente.

- Tá bom. Valeu por me ajudar. 

- Eu já falei, só fiz por obrigação! - O louro responde dando de ombros.

- Tá... - Murmuro.

- Está com fome? - Ele pergunta de repente.

- Um pouco. - Mentira. To louco de fome, daqui a pouco eu faço um churrasco com o gato gordo dele.

- Tá, vou preparar algo para comermos. - O louro responde. - Vamos, só tome cuidado para não abrir os pontos.- Ele avisa.

 Ele me costurou?

- Yá! - Chamo sua atenção. - Você ainda não disse seu nome. 

- Ah, claro. - O garoto sorri. - Eu me chamo Kim Seokjin.

- Posso te chamar de Jin? - Pergunto sorrindo.

- Tanto faz. - O garoto responde dando de ombros e some na cozinha. Solto uma risada fraca e o sigo.

- Então, Jin... Você mora sozinho? - Pergunto, tentando puxar assunto.

- Não. Moro com o Moon. - Ele responde apontando para o gato.

- Ah sim. Mas você não tem família, parentes, ou... Uma namorada? - Pergunto me escorando no balcão enquanto observo o garoto começar a cortar uma cenoura.

Ele para e me observa por alguns instantes.

- Não. - Responde simples e volta a cortar a cenoura.

- Entendi... - Murmuro. Seokjin parecia ser um cara quieto, reservado. Achei que ele não estava muito afim de conversar, então parei de fazer perguntas e apenas fiquei observando o louro.

- Vai continuar me encarando? Está me deixando nervoso. - Seokjin quebra o silêncio enquanto coloca a cenoura cortada em uma panela e começa a cortar uma cebola.

- Ah, desculpa. - Falo sem graça. - Qual sua idade? 

- Fiz vinte e quatro anos à algumas semanas. - Jin responde. - E você?

- Vinte e dois. 

- Eu sou mais velho. - Seokjin fala com um tom meio vitorioso. - Você vai ter que me chamar de Hyung. - Ele fala divertido.

- Ha Ha. - Rio forçado. - Vai sonhando.

O garoto faz um bico e volta sua atenção para a sopa de legumes que ele estava fazendo. Não conversamos muito mais depois daquilo 


[...]



- Caraca isso aqui está muito bom! - Comento. Nunca imaginei que eu comeria novamente uma comida tão gostosa assim. Lá no Hospital, eles me alimentavam apenas com uns restos de comida, a mando do Jung Soo Hyung. - Onde você aprendeu a cozinhar assim?

- Eu fiz curso para chef de cozinha. Acho que cozinhar é o meu maior talento... E único tbm... - O garoto responde meio sem graça.

- Entendi. Mas devo admitir, é um grande talento mesmo. - Falo olhando para o garoto. O mesmo sorri e abaixa a cabeça. 

- Obrigado. - Ele fica algum tempo em silêncio mas logo volta a falar. - Você quer assistir o show de fogos comigo? Eu não sou muito de Natal mas... Sei lá, é a primeira vez que um estranho aparece sangrando na minha casa. Acho que não tem problema fazer algo diferente.

- Se você não for se incomodar. - Respondo e o garoto apenas nega com a cabeça. 

- Você trabalha com alguma coisa? - Seokjin pergunta.

- Não... Estou tentando arrumar um emprego, mas está meio difícil. - Minto.

Mentiras.

Mentiras.

Mentiras e mais mentiras. Ah, Kim Namjoom! Você é uma pessoa horrível. 

- Boa sorte então. - O louro fala e sorri. Abaixo minha cabeça e volto a comer. 

Parece que ganhei um amigo de Natal.


[...]


- Wooooah! É tão bonito! - Comento enquanto observo as cores se misturando no céu escuro.

- É, tenho que admitir. É muito bonito mesmo. Porém, é inútil. Só gastar dinheiro. - Seokjin responde indiferente.

- Sabe, talvez não seja tão inútil assim. - Respondo.

- Claro que é. - Jin rebate.

- Jin... Olhe para os quintais das casas. Olhe para as famílias reunidas e para as crianças. O que você vê? - Pergunto o observando.

O garoto abaixa seu olhar para as casas e observa desinteressado as crianças e famílias sorridentes.

- Nada de mais. Só pessoas sorrindo. - Ele responde indiferente.

- Aish... Você é tão chato! - Murmuro. - Elas estão sorrindo por que estão felizes. Esse é o intuito do Natal, deixar as pessoas felizes. - Explico e o garoto me olha.

- Estranho. - Ele murmura.

- O que é estranho?

- Eu não estou feliz. - Ele responde.

- Então fique. - Respondo sorrindo.

- Como assim? Ficar feliz com o que? - Ele pergunta com cenho franzido.

- Não me faça fazer cócegas em você pelo amor de Deus! Vai ser estranho e gay! - Respondo rindo nervoso, fazendo o garoto rir alto. Foi inevitável rir junto enquanto observava o garoto gargalhar. 

- Tudo bem... - Ele responde recuperando o fôlego. 

- Não precisa de motivos para ficar feliz Seokjin. É só... Ficar feliz. Como você agora, você riu. - Falo sorrindo e voltando a olhas os fogos.

- Mas foi só um pouco. - Ele responde e revira os olhos.

- Mas felicidade é assim. É uma coisa momentânea, assim como seus problemas. Tudo é momentâneo, uma hora você está feliz, outrora triste. Essa é a vida. - Respondo sorrindo, fazendo o garoto me encarar. O loiro me analisa com os olhos e sorri.

- Entendi. Obrigado. - Ele fala meio sem graça.

Ficamos em silêncio apenas observando os fogos da pequena sacada da casa do garoto. Até que o gato gordo do louro pula no parapeito da sacada me assustando. O gato cinzento começa a se esfregar na minha barriga de um modo irritante.

Não suporto gatos.


- Ah gatinho! Sai de perto de mim... - Murmuro tentando empurrar o gato pro chão.

- Ele gostou de você. - Seokjin fala enquanto nos observa.

- Mas eu não gosto dele. - Respondo.

- Aish... Depois eu que sou o chato! - Jin responde. - Vem Moon, deixa esse chato aí. Vem com a mamãe. - Ele fala fazendo bico e tenta pegar o gato, mas o mesmo pula do parapeito e sai correndo pela casa, ignorando completamente seu dono. - Mas que filho da...

- Seu gato não gosta de você. - Comento divertido, fazendo o garoto me fuzilar com os olhos. - Ta calma.

- Claro que ele gosta de mim! - Ele responde indignado.

- Não parece.

- É que... - Ele parece pensar em uma desculpa. - É que você o assustou!

- Eu o assustei? - Pergunto incrédulo.

- Sim! Com essa sua cara feia! - Seokjin responde e me mostra a língua.

- Aish... Tão infantil... - Comento sorrindo de seu jeito.


- Yá... - Seokjin chama minha atenção.

- Sim? - Pergunto o encarando.

- Feliz Natal. - Ele fala, fazendo-me sorrir.

- Feliz Natal, Jin.



Notas Finais


Ficou grandinho kkj
Desculpa a demora e não desiatam de mim por favoor ♡♡

E Então... Continuo?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...