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História Amor Literário - Capítulo 11


Escrita por: Vacuum

Notas do Autor


Eu voltei, criaturinhas do Vacuum \(^~^)/
Pensei muito sobre o em fazer nesse capítulo, primeiro pensei que fazer o Will acordar ainda no cinema (muita maldade); minha segunda ideia foi narrar com o Will acordando de madrugada e não achar o Gabriel na cama (tentador, muito tentador); porém, me decidi por fazer algo que queria há alguns capítulos, e é isso que resolvi fazer.

Preciso de ajuda, qual o nome para o shipper do Gabriel e do Will? Já me sugeriram Briell. Dêem sugestões, por favor.

Espero que gostem do capítulo e boa leitura.

Capítulo 11 - Capítulo 11


(Por Gabriel)

"Por que ele não saí de minha mente?"

Esse é um dos principais pensamentos que se fixou em meu cérebro. Questionei-me desde quando Will se mantinha em meu mundo, que normalmente é tão fechado para outros. Talvez tenha sido quando o confundi com o irmão do garotinho que sentou em minha mesa, talvez antes, já tinha o visto pela biblioteca outras vezes, mas nunca dei muita atenção.

Perguntava-me como um garoto tão comum – pele, cabelos, feições, estatura, roupas e jeito – conseguiu roubar tanto tempo meu, quando centenas de outras pessoas muito mais interessantes não o fizeram. A única resposta que fui capaz de imaginar foi que ele não é nada comum, seu cabelos loiro escuros, que só mostram sua real cor na claridade, mesclado com mechas douradas não é comum; suas feições simples, mas cheias de belos traços não são nada comuns; o modo de se vestir em contraste perfeito com sua personalidade fácil e agradável; e também tem seus olhos, eu poderia me perder na imensidão do seu olhar, cada risco, traço e cor de suas íris, tão profundos e calorosos quanto sua alma.

Eu estava mais interessado nele do que algum dia eu já estive em qualquer outra coisa. Eu não estava apenas instigado por minha curiosidade, eu queria o conhecer, o ter para mim, o decifrar e me perder em seu mundo. E isso me assustou, fez eu me borrar de medo, não sabia o que fazer para o ter, nunca soube, não sou bom com pessoas, nunca o fui. Não queria admitir o que eu estava sentindo pelo garoto. Não queria aceitar.

Tendo certeza de somente uma coisa, que eu estava fodido.

Quando o vi sendo beijado pelo outro garoto, senti raiva, muita raiva. Como se uma criança tivesse me roubado o meu brinquedo favorito, aquele que sempre carregamos conosco para qualquer lugar. Então vi ele se afastar e nisso esbarrou em mim, acho que falou algo, não consegui prestar atenção, não sabia que ele era gay, ou talvez não fosse e por isso se afastou. Estava surpreso por sua reação, apenas ir embora enquanto o outro tinha um sorriso vitorioso no rosto, estava feliz por ele não corresponder, estava com inveja por não ser eu a provar o gosto de sua boca e ainda estava triste por ter sido traído por meu melhor amigo.

Não pensei muito antes de ir atrás dele ter minhas respostas, ele ri de mim e aí eu caio em mim, fico desconcertado e começo a me afastar, porém ele não deixa, me puxa e pergunta o que eu realmente queria falar, então eu disse sobre a traição e ele me abraçou. Pela primeira vez eu o senti contra mim, seu cheiro, seu calor, a maciez de sua pele e o seu toque. Fiquei congelado, sem reação, ele começou a me soltar e então me mexi, também o abracei firme, o prendi dentro de meus braços sabendo que precisava dele, e, pela primeira vez, pude sentir o verdadeiro sabor de um abraço. Um ato de amor tão puro e inocente, aproveitei o momento e não pude tirar isso da mente pelo resto do dia. Foi aí que tive a ideia estúpida de ir beber, tentar esquecer tudo.

Não consegui esquecer, então mandei uma mensagem pedindo o endereço de sua casa para Will. Depois de algum tempo, parei em frente a casa do endereço, buzinei e momentos depois o vi saindo de uma porta. Me deixou entrar, mesmo eu estando alterado pela bebida. Não lembro muito dessa noite, apenas que ele me fez comer algo e que acordei em sua cama apenas de cueca, quase entrei em pânico quando reparei no fato, e pela bagunça do quarto, pensei que tivesse acontecido alguma coisa. Arrumei tudo e fui procurar por ele, o encontrei deitado no sofá, meio encolhido e com uma coberta, sentei numa poltrona e fiquei observando ele dormir, tão calmo, sua respiração constante e tranquila. Após algum tempo seu gato pulou em meu colo e ficou conosco até ele acordar e se assustar comigo. Quando fui embora, fiquei pensando no porquê de ter ficado observando-o enquanto dormia, aquilo me trazia paz e conforto. Também pensei em algo que ele falou sobre os pais, decidi que o mostraria que o álcool não é um vilão, que ele também pode ser bom.

Com isso em mente, planejo o nosso final de semana, sei que ele não vai trabalhar no sábado e logo penso no que fazer, gostaria de passar o sábado inteiro com ele, mas aceito que ele já combinou de sair com um amigo. E é isso que eu espero que ele seja, apenas um amigo. Ainda assim, o provoco falando que vai ter um encontro e me delicio com todas as suas negações. Depois do não encontro dele, o pego na saída do parque para irmos ao nosso.

O levo ao cinema e antes da sessão começar, andamos pelo shopping para comprarmos algumas roupas, queria dividir o provador com ele, mas não achei que ele fosse responder bem a isso. Depois disso, fomos para o cinema, a sessão já estava para começar, comprei pipoca e refrigerante para nós dois. Antes dos trailers acabarem, o seu amigo do parque e irmão do pequeno Lucas sentou ao seu lado, parece até que ele havia nos seguido. O bastardo ainda ficou tentando chamar sua atenção, o roubar de mim e quando ele pegou uma das mãos do Will, quis socar sua cara até que fosse impossível discernir o que era poltrona e o que era Christian. Passei o braço por seus ombros  o trouxe para mim. Por algum motivo ele se livrou de nós dois e nem mais pipoca quis comer.

Finalmente pudemos nos livrar do cara e fomos embora em minha moto, meu corpo queimando em cada lugar onde ele se agarrava, meu pênis latejando contra o zíper da calça, esse garoto me atiça e nem sabe o quanto. Paro no mercado para comprar algumas coisas e compro conhaque para dar início ao meu plano, sei que ele não vai gostar, assim como ele também não vai me impedir de ficar na casa dele.

Começo a fazer lasanha de costas para ele, tentando esconder minha ereção visível contra meu jeans. Quando ele diz que vai ao banho, meu membro pulsa ao lampejo de um pensamento deleitoso e quando o escuto falar que eu também posso, entendo como um convite de sua parte. Deixo ele ir na frente e cuido da comida, assim que termino de fazer o brigadeiro com conhaque vou atrás dele. Observo sua silhueta esfumaçada atrás do box do banheiro, ele parece lavar a cabeça. Começo a tirar as roupas e ele para, faço o mesmo. Assim que ele retorna a se lavar, eu termino de me despir, ficando somente com minha boxer do exército e entro com ele. 

Ele tenta resistir a mim, a seu desejo, mas está claro o quão ele me quer e trato de deixar mais claro ainda o quanto eu o quero. Infelizmente, antes de avançarmos, ele faz eu me lembrar da lasanha e saio rápido dizendo que voltarei para ele. Antes que eu perceba, ele está atrás de mim querendo me secar, ainda estou com a boxer molhada, muitas fantasias me vem a cabeça. As coisas esquentam e prometo a ele mostrar o que é prazer, uma promessa que não pretendo quebrar.

Nossa noite só melhora e logo estamos fazendo amor, como meu corpo já desejava antes de eu me dar conta. Nunca, nunca fiz amor até o momento, apenas sexo. Fazia as minhas namoradas gemer meu nome, ter orgasmos, implorarem por mais. Mas quando Will o fez, céus, quase fez eu me derramar dentro dele. Poderia gravar o som de seu gemido, de seu prazer sabendo que fui eu o responsável por ele, jamais iria me cansar de ouvir. E então, quando paramos, ele se deitou sobre meu peito e logo adormeceu.

Fiquei com dó de o deixar sozinho na cama, mas a lasanha já deve estar pronta, então com extremo cuidado, saio debaixo dele e vou desligar o forno, voltando logo em seguida para meu garoto. Ele dorme tão relaxado, que apenas volto para seu lado, o ajeito como estava e sorrio quando ele me abraça. Logo, eu também durmo.




Notas Finais


Então, resolvi fazer esse capítulo para vocês entenderem o Gabriel um pouquinho. Espero que tenha sido uma leitura prazerosa.


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