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História Amor Literário - Capítulo 12


Escrita por: Vacuum

Notas do Autor


Olá, estou de volta com mais um capítulo! (Ao menos finjam estarem animados(as) para isso, okay?! Kkkk)
Aproveitem (se possível) a leitura.

Capítulo 12 - Capítulo 12


Acordo com um leve sobe e desce abaixo de mim, escutando um calmo e constante Tum-Tum. É quando me dou conta do porquê, Gabriel está deitado comigo, minha cabeça recostada em seu peito enquanto ele dorme tranquilamente, estamos cobertos da metade de minhas costas para baixo. Sua paz me deixa relaxado e perco-me o observando, pela primeira vez noto como os músculos de seu abdômen são levemente tortos e como ele tem uma pequena pinta marrom em um dos gominhos. Passo a mão de leve, sentindo cada ondulação entre os músculos, onde acaba um e começa o outro.

— Ei... bom dia, que horas são? — Ele pergunta enquanto deslizo meus dedos por sua barriga.

— Hum... não sei, queria ficar deitado aqui com você até cansar de te olhar — digo subindo o olhar para seu rosto e depois indo atrás de seus lábios. — E de te beijar...

Suas mãos abraçam minhas costas, me ajeitando em cima de seu corpo. Ele estica um braço para alcançar o celular para ver as horas e faz sua mão livre trilhar minhas costas, deixando um caminho quente aonde passa. A mesma mão para em minha nuca e começa a mexer em meus cabelos, fazendo um cafuné gostoso, tenho de me focar para não adormecer, tamanho é o prazer proporcionado por este simples ato.

— Pode se arrepender disso. — Consigo ouvir o sorriso em sua voz.

— Duvido muito, uma pena eu ter que trabalhar o dia inteiro. — Saio do seu cafuné e o encaro. — O que você vai fazer hoje? — Ele fica algum tempo em silêncio antes de me responder.

— Vou ir em casa, depois vou jogar basquete e visitar minha irmã no hospital...

— Acho que deveria tentar conversar com seu amigo. E sem querer ser invasivo, o que sua irmã tem? — Pergunto quase sussurrando.

— Falar com aquele traidor? Sobre o que? Minha irmã tem Estenose Aórtica, é uma doença rara em pessoas novas, consiste em obstruir progressivamente a passagem de sangue pelo ventrículo esquerdo, o que causa diversos males ao corpo, já que o sangue não transporta nutrientes e oxigênio suficiente para os órgãos e tecidos, então consegui juntar algum dinheiro com o meu primeiro livro para os custos da implantação de um ventrículo artificial enquanto ela espera por um coração na lista de espera. E como não faz muito tempo que ela implantou, ela ainda está no hospital até ser liberada.

— Ah... sinto muito — falo realmente me sentindo mal com isso, deve ser uma barra passar por tudo isso praticamente sozinhos. — Posso ir visitar ela? Gostaria de conhecer minha cunhada qualquer dia.

— Okay... Will?

— Oi?

— Você tem que estar na biblioteca às 7:00 horas hoje, né?

— Sim, por quê? Que horas são?

— 6:27... — ele fala já soltando seu abraço.

Saio rápido de cima dele e começo a correr para o banheiro, sinto a perna travar ao mesmo passo que meu traseiro dói, praguejo e forço um andar rápido. Tomo o banho em menos de cinco minutos e volto para o quarto me secando, Gabriel está quase todo vestido quando entro, dou-lhe as costas para pegar minha roupa e começar a me vestir.

— Will, seu bumbum é tão delicioso. — Ele fala agarrado a minha cintura e esfrega sua ereção contra minhas nádegas, com apenas poucas camadas de pano nos separando. Gemo sentindo o volume dele, posso sentir meu cheiro em seu corpo e o cheiro do sexo que fizemos ha poucas horas.

— Porra, Gabriel. Eu não posso, não agora. — Viro-me fazendo com que nossos membros se batam, em sincronia arfamos com o leve prazer. Busco sua boca para mais um beijo quente e voraz, nossas línguas batalham com anseio, cada uma reconhecendo os cantos e formas da boca do outro.

Logo nos separamos e volto a me vestir, já meio amassado. Ele sai do quarto para tirar sua moto da garagem e o alcanço na rua minutos depois. Ele me entrega um dos capacetes e um potinho com lasanha, que coloco dentro da mochila. Com o capacete na cabeça e a lasanha guardada, subo atrás dele e vamos.

Ele pilota rápido para que eu não me atrase muito, e poucos minutos após às 7, ele para na rua lateral a entrada da biblioteca. Desço rápido da moto, tiro o capacete e lhe entrego. Estou pronto para correr para a biblioteca quando ele segura meu braço, olha para ambos os lados e me beija.

— Passo aqui mais tarde, cuidado com aquele garoto. Você é meu, lembre-se disso. — Concordo com a cabeça vendo ele sorrir, colocar o capacete de volta e partir. Sinto sua falta no instante seguinte.

Marcos me olha quando eu entro, digo que peguei trânsito. Ele aceita a desculpa sem falar nada, afinal, não são nem dez minutos de atraso. Por ser domingo, não tem muitas pessoas na biblioteca, ainda assim, tenho bastante trabalho para fazer, tudo culpa da falta de funcionários. Hoje a Bianca não vem, então trabalho no silêncio, falando uma vez ou outra quando ajudo alguém. O horário do almoço chega e devoro toda a lasanha que Gabriel socou dentro do pote, não sei como ele fez para caber tanto.

As horas passam e cada vez tem menos pessoas na biblioteca, chega às seis da noite e posso contar nos dedos quantos ainda tem. Mal posso esperar para chegar às 20:00 horas e Gabriel vir me pegar, no sentido que ele quiser.S ou tirado de meus delírios por meu celular que apita em meu bolso.

[Gabriel]: Onde está?

[Will]: O que? Ô.ô

[Gabriel]: Você.

[Will]: No trabalho, ué. Só saio daqui às 20:00.

[Gabriel]: Em que lugar da biblioteca? Estou aqui.

[Will]: Corredor E.

[Gabriel]: Encontre-me no final do corredor Q.

[Will]: Certo.

O respondo sabendo já o que ele quer, o corredor Q é fechado e o único do lado dele é o P, que é igualmente sem movimento, o que nunca entendi, já que ambos tem muitos livros bons. Caminho para o corredor indicado e o espero lá, ele chega tomando minha boca em um beijo possessivo, deixando claro que sou dele.

— Sempre quis foder em uma biblioteca. — Ele confessa com a voz baixa, meu amigo desperta na hora. Ele passa uma de suas mãos em meu traseiro e aperta, me puxando para si. Sua boca avança sob meu pescoço deixando sua língua me lamber e seus dentes mordiscar.

— Hmmm... — Agarro seus fios negros com ambas as mãos, delirante com o prazer que essa pequena ação dele me proporciona. — Gabriel, não podemos... vão nos pegar aqui.

— Não me importo. — Diz mordendo e chupando a ponta de minha orelha. — Eu quero ter você, Will. — Ele cola ainda mais nossos corpos, fazendo eu sentir toda sua dureza, mostrando o quanto me quer.

— Você vai ser minha perdição. — Falo atacando sua boca e agarrando suas costas com as mãos.

Abaixo soltando seu membro do aperto do jeans apertado e o abocanhando o máximo que consigo, passo a língua pelo comprimento, sentindo seu sabor único. Passo a ponta a língua pelo seu freio fazendo ele gemer baixo e repito o ato. Outra vez engulo seu comprimento, fazendo sucção e deixando ele dar algumas estocadas fundas em minha boca, com mais alguns movimentos ele goza e eu continuo com o movimento. Seu membro permanece duro quando levanto.

Ele abre meu jeans e me vira para a estante de livros, sinto seu membro contra minha bunda. Sua boca ataca meu pescoço por trás ao passo que ele abaixa um pouco minha cueca e ele começa a forçar sua entrada. Tento relaxar para facilitar, mas a falta de lubrificante não ajuda muito. Ele trabalha lenta e dolorosamente, ainda não me recuperei da noite passada. Ele para quando está todo dentro, acaricia meu membro latejante e beija meu pescoço, sua outra mão brinca com meu mamilo esquerdo e porra, nunca pensei que isso realmente desse algum prazer, e nunca estive tão feliz em estar enganado.

— Pode se mexer. — Digo não suportando mais a espera, sabendo que se ele demorar muito vou acabar gozando nos livros.

Ele me responde se mexendo, saindo e entrando vagarosamente com medo de me machucar. Quando ele começa a voltar, vou de encontro a ele fazendo ele entrar todo, o ar me escapa ao passo que o prazer me toma. Tenho de me controlar para não fazer muito barulho, sua mão ainda trabalha em minha excitação e eu rebolo em meio a suas estocadas.

Meu membro pulsa e incha, anunciando estar perto de meu limite. Ele entende isso como um sinal para aumentar mais o ritmo já famigerado. Minhas pernas ficam fracas e seu aperto em minha cintura fica mais forte, gozo sujando a lateral de alguns livros, apertando seu membro ao contrair meu reto, fazendo ele gozar dentro de mim.

Nos afastamos e subimos nossas calças, limpo minha sujeira dos livros com ele agarrado as minhas costas o tempo todo.

— Will, faremos isso mais vezes. — Sua convicção me ativa outra vez. Suas mãos afoitas passam por minha barriga seca enquanto tento me manter em pé. Giro em seus braços e lhe tomo um beijo antes de me afastar.

— Vou no banheiro, volto já. — Dou-lhe um selinho e corro para o banheiro.

O resto do expediente fico mais matando tempo do que realmente trabalhando, pergunto para ele como foi o basquete e ele diz que na próxima, eu mesmo poderei ver. Perco-me imaginando ele com aquelas regatas e shorts de basquete, todo suado, com os músculos brilhando, que visão! Ainda falamos de sua irmã, ele diz que comentou de mim com ela, mas que não conseguiu falar sobre a traição de Vitória e do Luís, seu amigo. Comentou que ela está se recuperando bem da cirurgia. E é claro que não deixo de elogiar sua lasanha. Ele mais responde do que conversa, mas isso faz parte de todo o seu charme, assim como seu jeito mal-encarado e intenso de olhar.

Por fim meu horário de saída chega e ele me leva para minha casa. Infelizmente diz não poder ficar e vai embora pouco tempo depois. Deixando-me sozinho em casa.



Notas Finais


E por enquanto é isso, espero que tenham gostado. U.U


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