1. Spirit Fanfics >
  2. Amor Literário >
  3. Capítulo 7

História Amor Literário - Capítulo 7


Escrita por: Vacuum

Notas do Autor


Olá, olá, lindezas do vacuum! Mais um capítulo para vocês. 😊

Capítulo 7 - Capítulo 7


Minha sexta-feira transcorre calma e sem perturbações. Chego no trabalho, falo com alguns de meus colegas e começo minhas tarefas, tenho algum tempo para catalogar livros novos e trocar alguns sorrisos não correspondidos com Gabriel, que se manteve alheio a sua volta. Fico. aliviado por não ter encontro da leitura e não ver o Christian durante todo o expesiente, não que ele não tenha me enviado algumas mensagens. Tampouco consigo evitar pensar no que eu farei sábado e também não consegui pensar em uma boa desculpa para não ir a um parque com o Christian, que me convocou com outras tantas mensagens. Quando meu expediente encerra, vou direto para casa e durmo pensando em ambos os caras: Gabriel, mais velho, alto, olhos verdes, corpo delicioso, lindo e hétero; e Christian, menor, loiro, olhos castanhos, lindo, safado e na minha.

Nunca foi tão difícil escolher algo.


Acordo cedo com uma mensagem do Gabriel, sorrio sabendo que é ele pois coloquei toque personalizado.

[Gabriel]: Quer sair hoje de tarde?

[Will]: Não vai dar, já marquei de sair com um amigo.

[Will]: E não sei que hora vou voltar.

[Gabriel]: Amigo? Que tal um cinema depois do seu encontro?

[Will]: Não é um encontro. Ir ao cinema parece mais com um encontro do que ir a um parque.

[Gabriel]: Não viaja, Will. Estou pensando em te dar uma cópia do meu livro, mas mudei de ideia.

[Gabriel]: Você não está merecendo. 

[Wiil]: Que maldade. :'( 

[Will]: Você poderia ir no parque conosco e depois vamos no cinema ou assistirmos um filme aqui em casa. Daí já aproveitava e fazia um jantar. S2 kkkk

[Gabriel]: Folgado! Kkkk Não vou ir ao parque, de qualquer modo tenho que fazer algumas coisas no meio da tarde. Mas se quiser, posso te pegar no parque e vamos. O que acha?

[Will]: Acho uma ideia excelente, você me pegar.

[Will]: Digo, no parque, me pegar no parque.

[Gabriel]: Qual parque?

[Will]: Aquele perto da biblioteca. Quando estiver chegando, me mande mensagem que te encontro.

[Gabriel]: Okay.

O tempo passa e vou ao parque encontrar com Christian. Chegando lá, o encontro onde combinamos, na ponte arqueada que atravessa o lago. Ele está bonito, vestindo uma camiseta branca, uma bermuda jeans e um tênis marrom claro, também está com uma mochila grande que parece meio pesada. Ao me ver, sorri de seu modo habitual e analisa-me inteiro antes de me comprimentar com um beijo no canto da boca. O que me desconcerta.

— E então, o que vamos fazer? — Pergunto lembrando que ele disse que eu iria gostar, mas sem dizer do que.

— No momento, vamos andar. Quando chegarmos lá, você vai ver. — Ele pega minha mão e começa a andar sorrindo e falando de coisas de sua semana e de lembranças que tem do parque. Como da vez que jogou um amigo no lago ou quando quebrou uma escultura de madeira jogando bola com uns amigos e correu deixando a bola para trás.

Após alguns minutos andando, chegamos a um templo budista, feito em madeira, bambu e aquelas telas que parecem papiro. Nunca estive em um e me animo com a ideia de conhecer, mas ele me conduz para trás do templo, passando por uma pequena ponte, onde tem algumas carpas coloridas nadando e seguimos até uma espécie de quiosque de bambu.

— Gostou do lugar? — Ele solta minha mão e tira uma toalha de dentro da mochila estupidamente lotada. Estende a toalha e começa a tirar um monte de comida de dentro da mochila. Enquanto olho para o lugar, observando a beleza e delicadeza do quiosque, que ao mesmo tempo é rígido e bem acabado, com o teto formado de bambu e algum material branco que não conheço, vejo também alguns banquinhos feitos completamente de bambu e um outro que toma grande parte da lateral do quiosque, preso as colunas. O lugar sozinho já é lindo, somado com o Christian e a ideia dele que é uma espécie de piquenique, fica tudo encantador.

— Eu amei, como ninguém vem para cá?

— Poucos conhecem. Vem aqui Will. — Ele me olha sorrindo enquanto me aproximo dele e sento ao seu lado ainda apreciando o lugar e a sensação de leveza que me passa.

— Sim?

— Will... — Olho para ele esperando ele continuar — você, quer dizer, eu, eu gosto muito de você... sabe, desde que te vi com meu irmão na biblioteca, eu tenho pensado muito em você e só se passaram quatro dias. — Ele aproxima seu rosto do meu, quase os colando e quando volta a falar, sinto seu hálito gostoso acariciar meu rosto — Me dá uma chance? — Ele se aproxima mais, para me beijar, enquanto uma de suas mãos acaricia meu rosto.

— Christian, eu não posso, não quero te magoar ficando com você e depois ficando com outra pessoa. — Digo me afastando de seus toques. — Eu não sou assim, eu estou gostando de um cara e não posso fazer isso com você, me desculpa.

— Está com ele? — Nego com a cabeça. — Então por que não deixa eu tentar? 

— Chris, eu não posso, mesmo que eu não tenha chances com ele, eu ainda assim vou gostar dele e não quero te decepcionar, você é bonito, charmoso, pode ter quem quiser...

— Eu quero você, Will! Não vou desistir de você, eu vou fazer você se apaixonar por mim. Por enquanto aceito ser seu amigo. Por enquanto. — Ele reforça confiante e se vira para pegar algo no meio de tanta coisa.

— Certo, só não quero que você se machuque. — Sorrio fraco para ele, enquanto o mesmo pega uma mini tortinha e me dá na boca.

Pelo resto do piquenique, ele faz coisas assim, como também me faz rir, me fazendo esquecer da promessa que fez.

No final do piquenique, estamos mais próximos e já o chamei por Chris vezes de mais para que eu me lembre, o ajudo a guardar os potes vazios e a toalha na mochila e voltamos a andar, falando um pouco de nós mesmos, e para um narcisista, ele faz muitas perguntas sobre meus gostos, projetos e planos.

O dia é bom e logo recebo a mensagem de Gabriel, que tinha esquecido.

[Gabriel]: Chego aí daqui à 10 minutos, entrada 01.

[Will]: Te encontro lá.

Digito rápido e volto a conversar com o Chris, quando falta dois minutos, me despeço com um beijo em sua bochecha, dessa vez seguro o seu rosto para ele não virar ele como fez na ponte e vou embora, sem o deixar me acompanhar.






Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...