História Amor livre - Nossa vida sexual

Zelena voltou para a casa de Emma com os seus alunos depois das 02:00 da manhã. Eles sentaram em um restaurante/bar e não viram as horas passarem. Quando chegaram, já estavam tão cansados que apenas se deitaram pela sala mesmo, onde já estavam alguns colchões, já que anteriormente eles tinham planos de deitarem todos na sala e ver filmes, e dormiram na mesma hora. No quaro de Emma, fazia poucos minutos que as mulheres tinham pegado no sono, também exaustas.

No dia seguinte, Mary e David chegaram as 06:30 em casa, pois tinham que se trocar para ir dar aula. Eles entraram e viram sua amiga e os dois melhores amigos de sua filha esparramados de qualquer jeito no chão. Mary riu, sabia que deveriam estar exaustos.

- Vamos acordar garotada! – Mary quase grita. Fazendo cada um ter uma reação diferente. Killian, pulou de susto e se sentou na mesma hora, coçando os olhos para despertar. Zelena jogou o travesseiro, que estava em baixo de sua cabeça, com toda força na direção de Mary. E Ruby simplesmente nem se mexeu – vamos logo Zel, meninos! Vamos todos nos atrasar para a aula.

- Não quero ir pra aula – Zelena resmunga.

- Você tem que dar aula, querida – David falou revirando os olhos. Aos poucos eles foram se mexendo e despertando – onde está o casal? – Zelena finalmente despertou com aquela pergunta, e Ruby também. Ambas se olharam e saíram correndo em direção ao quarto de Emma, sendo seguidas por Mary. David e Killian, que não tinham nem sequer acompanhado o raciocínio do motivo delas terem subido correndo, deram de ombros e simplesmente foram para a cozinha fazer o café. Zelena foi a primeira abrir a porta de Emma, assim que viu a cena que se passava dentro do quarto, fechou a porta rapidamente, antes que Ruby e Mary vissem alguma coisa.

- O que foi? – Mary perguntou.

- O que elas estão fazendo? – Ruby perguntou ofegante.

- Estão apenas dormindo – a ruiva não quis falar que ambas estavam seminuas. Bateu com força na porta atrás de si – mas vocês não tem que entrar – bateu de novo.

Emma a Regina acordaram com batidas fortes na porta e Regina logo identificou a voz da irmã. Ela levantou rápido e Emma a seguiu.

- Tem algo que eu possa vestir? – Regina perguntou. Emma confirmou e apontou para o seu guarda roupa, enquanto ia para a porta e a trancava.

- Pronto, pode se acalmar, ninguém vai te ver assim – Emma apontou para a morena, e logo se perder em suas curvas.

- Esse olhar está me deixando louca, srt. Swan – Regina disse, baixo enquanto se aproximava de sua namorada e apertava sua cintura – se não estivéssemos com um bando lá fora, te comia aqui e agora – Emma suspirou, puxou Regina para um beijo urgente.

- Droga, Regina! Antes você mexia comigo, mas agora, provando como você é boa no que faz e como é bom ouvir você gemendo o meu nome... céus! – Emma fechou os olhos, tentando se recompor. Regina sorriu.

- Adoro esse seu lado safado, minha pequena – Regina se aproximou e mordeu o lábio da mais nova, que deixou escapar um gemido baixo – mas temos que ir, depois do seu trabalho, vamos para a minha casa, pode ser?

- Huum, está bem – Emma disse por fim, sabia que elas tinham que se arrumar. Emma colocou uma calça Jens, uma regata preta, suas botas marrons e sua jaqueta vermelha de couro. Regina pegou um vestido que ia até metade de suas coxas, na cor vermelha. Pegou um sapato de salto da namorada e foram fazer sua higiene matinal e se maquiar. Alguns minutos depois elas saíram do quarto e se encaminharam para a cozinha.

- Bom dia para todos – Regina disse assim que entrou na cozinha, estava abraçada com Emma enquanto andavam.

- O que diabos vocês estavam fazendo que a Zelena não nos deixou abrir a porta? E depois quando tentamos de novo estava fechada! – Ruby estava morrendo de curiosidade. Regina engoliu em seco, ela sabia que os pais de Emma não iam surtar, mas sabia que Emma era meio envergonhada quando o assunto era sexo, e não queria deixa-la constrangida.

- Nada, acho que Zelena estava sacaneando vocês e vocês acreditaram – Emma respondeu, ela planejava contar para Ruby, mas não com o seu pai na frente, pois ela sabia que a morena ia querer grandes detalhes. Zelena as olhou, segurando o riso – bem, vamos comer, porque todos aqui estão atrasados, certo? – Mary pareceu acordar e ver que tinham menos de 10 minutos para chegar no colégio e nem tinham comido.

- Sim, é verdade! – Mary começou a servir café para a filha e a amiga – e se vocês não estavam fazendo nada, depois gostaria que me explicassem como toda a roupa que vocês estavam usando, agora está jogado no chão da piscina – Mary disse, divertida. Fazendo Emma, Regina e Zelena engasgarem.

- Na piscina? Romântico! – Zelena fala.

- Cala a boca – Regina fala entre dentes. Corando – bem, acho que temos que ir. Quem vai com a gente? – Zelena, Ruby e Mary levantam a mão, Regina revira os olhos “parecem crianças!” pensa – ok, mulheres em um carro e os garotos ai, em outro – elas seguem em direção ao carro.

- Que horas vocês chagaram ontem? – Emma pergunta.

- Porque vocês saíram ontem? – Mary pergunta.

- Não queríamos ficar de vela – Ruby responde – ai a Zel deu a ideia de irmos comer em algum restaurante, mas nos empolgamos nas conversas e chegamos já passa das 02:00.

- Devem estar cansadas então – Emma diz – bem que eu estranhei, o Kill não disse nenhuma palavra, deve estra dormindo ainda.

- Vocês devem estar bem cansadas, não? – Zelena rebateu.

- Ok, vocês não vão parar de tentar adivinhar o que aconteceu ontem? – Regina pergunta.

- Eu sei bem o que aconteceu ontem à noite – Ruby diz com um sorriso muito malicioso nos lábios.

- Eu também – Zelena diz – só queria os detalhes.

- Comemos pizza, tomamos vinho, nadamos, tomamos banho e fomos dormir – Regina lista o ocorrido na noite passada, claro tirando alguns detalhes – agora, chegamos. Corram porque a aula realmente já começou – as meninas, mesmo a contragosto, saíram do carro indo para dentro do colégio, pois sabiam que a morena estava certa.

- Como elas são chatas – Emma disse, rindo, enquanto enganchava seu braço ao da morena – não entendo porque elas acham nossa vida sexual tão interessante.

- Ah, eu acho – Mills piscou para a loira enquanto ria – Zelena nos viu, tenho certeza, mas nos acobertou então não sei o que se passa naquela cabeça, mas acho que é mais para irritar, tirando a sua mãe, que deve estar apenas preocupada com o seu bem estar. Você vai contar tudo para ela? Porque eu adoraria que você não desse detalhes.

- Bem, eu sei que ela vai querer que eu conta em detalhes como eu fiz quando transei com o Killian... – Ema começou a falar mas a namorada a cortou.

- Você contou detalhadamente a sua primeira vez? Porque?

- Eu e Killian éramos virgens. Não sabíamos exatamente o que estávamos fazendo, e queríamos ter certeza que não deu certo porque não era para ser. E não porque, sabe, que tínhamos feito algo errado e por isso não foi tão legal – a loira fez uma pausa – nada legal.

- Uau, entendi, então realmente não foi bom? – Emma negou com a cabeça como resposta – e comigo? Quer dizer ontem... É.... Foi bom? Você realmente se sentiu a vontade? – Regina ficou visivelmente sem jeito, ela quis ir com calma com a namorada, para não assusta-la.

- Ah, mais o menos – Emma falava para o ar, Mills a encarou se assustando. A loira soltou uma risada alta – foi tudo perfeito! Na verdade foi uma das melhores coisas da minha vida. Só perdendo para dormir abraçada com você e depois acordar em seus braços, isso me deixou plena – Regina sorriu com essa afirmação, concordava com a namorada. Sentiu vontade de beija-la, mas já estavam perto das salas de aula, era arriscado alguém ver.

- Você é minha vida, Emma Swan – a morena declarou ao pé do ouvido da namorada – te encheria de beijos agora se pudesse. Mas já estamos na porta de sua sala. Eu te deixo aqui, e na próxima aula eu volto a te ver.

- Graças a Deus tenho aula com você todo dia – Emma sorriu.

- Concordo. Alias, você fez a tarefa que eu pedi na quinta? Passei o fim de semana todo com você e não te vi fazer! – a professora ergueu uma sobrancelha, encarando a mais nova.

- Você pediu um poema que descrevesse alguma parte da minha vida sentimental, sei que pediu isso para dar umas boas risadas das pessoas solteiras – Mills riu da afirmação – mas eu tenho um poema brasileiro, maravilhoso para apresentar hoje.

- Estou louca para ouvir, meu amor – Regina sorriu, parando na porta da sala da loira – agora vá para a aula que eu tenho que ir para a minha – Emma sorriu e acenou, entrando na sala.

- Está muito atrasada, Emma – Mary diz sorrindo, segurando a risada.

- Sim, porque você chegou bem na hora né – ela revirou os olhos para a mãe – cadê o Kill? Ele e o papai não chegaram? – Emma perguntou, se sentando na carteira da frente e vendo que seu amigo não estava lá ainda.

- Sentindo falta do ex? – Elsa perguntou.

- Como sabe que ele – Emma começou a dizer.

- Todo mundo sabe – Mulan a cortou – mas porque ele estaria junto com o seu pai.

- Dormimos na casa da Emma ontem – Ruby respondeu – e o Killian ia vir com o tio David.

- Namoro terminou pacificamente? – Peter perguntou. Ele obviamente sabia a resposta, mas ele era o garoto que sempre tinha a língua mais afiada, se não falasse nada, seria estranho para o resto – ou seu pai vai mata-lo e jogar em um canto qualquer?

- Ele sempre será meu melhor amigo – Emma respondeu – agora, por favor, a aula já está quase acabando e eu não ouvi nada dela – ela continuou, virando para frente. Onde sua mãe começou a dar a aula. Em poucos minutos seria a aula de Regina e Emma estava louca para recitar o poema que tinha pensado.