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História Amor livre - Enfrentando


Escrita por: SwanMillsLove

Notas do Autor


Genteee perdão pela demora! Ia postar ontem mas eu estava mudando a internet então fiquei sem!
Mas aqui está mais um cap para vcs! Espero que estejam gostando!

Capítulo 43 - Enfrentando


- Você tem certeza disso?  - Regina pergunta a Emma, pela milionésima vez.

- Amor! Eu não vou mudar de ideia, não importa o quanto você pergunte, sempre lhe darei a mesma resposta! – Emma diz, pacientemente, pegando a mão da Regina.

- Então, lá vamos nós – Regina disse ainda meio incerta. Com a mão tremendo, ela bateu na porta do apartamento 508. Segundos depois ouviu o barulho da tranca e viu a porta se abrindo. A expressão de Regina era visivelmente, medo. Já Emma estava apreensiva pela namorada.

- O-o que... O que você está... Como você... – Emma conseguia sentir o nervosismo de ambas mulheres.

- Olá, eu sou Emma. E eu e Regina gostaríamos de entrar e conversar um pouco – Emma decide quebrar aquele silencio ensurdecedor. A mais velha apenas acenou positivamente com a cabeça, não tirava o olho de Regina.

- Regina, como me encontrou? – finalmente a mulher achou sua voz.

- Vamos entrar, por favor – um fio de voz é ouvido da morena. A mais velha apenas da espaço para as namoradas passarem.

- Como me encontraram? – finalmente a mulher pergunta, já sentada em uma poltrona, fazendo sinal para as duas à sua frente se sentarem no sofá.

- Cora, temos muito que conversar – Regina finalmente achou sua voz. Provavelmente o aperto de mão que Emma dava em sua própria mão, em sinal de apoio, tinha muito a ver com isso.

 

*Flashback 2 dias atrás*

 

- O que essa menina está fazendo aqui? – Kristin pergunta com desprezo na voz – você é louca de contar para ela? E quando ela cansar de brincar de professora e aluna e te der um pé na bunda? Aliais, você não contou tudo não é? Impossível ela não ter fugido, é apenas uma criança, Regina! – ela continuou, não acreditava que Regina podia ser tão burra, na sua concepção.

- Primeiro, Emma é minha namorada. Moramos juntas e eu sei que posso confiar nela até de olhos fechados. Segundo, sim! Ela sabe de tudo e ficou. Ela escolheu ficar ao meu lado. Terceiro, pare de desrespeitar ela. Até porque quanto mais você a humilha, pior fica para você. Pois eu preferi ficar com ela e não com você – Regina foi firme em suas respostas. Fazendo Emma abrir um lindo sorriso vitoriosos e Kristin cruzar os braços e revirar os olhos.

- Se você quer confiar nela, não tenho nada com isso. Mas eu estou enfiada nessa merda também, Regina! – Kristin não conseguia confiar em Emma. Ninguém nem poderia culpa-la, que credibilidade uma menina de 17 anos tem para passar confiança? Ainda mais nesse tipo de situação? Mas Emma não se importava, estava nessa por Regina e não sairia por nada.

- Não se preocupe Kristin. Nada sairá daqui, você acredite ou não, eu sou confiável. E o mais importante, eu já estou aqui, então não adianta se preocupar se sou de confiança ou não. Você não pode mudar nada, então apenas finja que eu não estou aqui – Emma foi firme. Regina passou seu braço pela cintura da menor, lhe sorrindo. Tinha orgulho de sua menina.

- Emma já falou tudo – Regina disse por fim – agora me diga, porque me ligou? O que ela fez? – Kristin bufou alto, se dando por vencida.

- Ela me ligou e deu o número do seu endereço. Ela visto ela está em um apartamento pequeno que seu pai mantinha – Kristin diz rápido, tão rápido que Regina e Emma mal entendem o que ela diz.

- Espera! Então ela ainda está aqui na cidade? – Regina pergunta, apenas para confirmar o que já tinha entendido – apartamento? Que eu saiba foram todos vendidos – a morena tentava buscar na memória algum lugar especifico.

- Pelo que ela disse, o apartamento era dela. Mas eu não sei, você tem que ver com ela – Kristin deu de ombros – agora que você colocou o jardim de infância na história – a mais velha aponta com a cabeça para Emma, que revira os olhos – o plano mudou ou o que?

- Eu ainda planejo ir falar com ela – Regina garantiu, ignorando a provocação – eu e Emma vamos, na verdade.

- Vai leva-la? – Kristin arregala os olhos – Regina, ela é uma criança. Sua mãe é louca! não acha que é perigoso.

- Sim, ela acha – Emma diz, antes da namorada ter a oportunidade de responder – mas eu já disse, ou eu vou junto ou vai a polícia.

- Você é mais louca do que eu imaginei – a loira mais velha diz – como quiserem. Aqui está o endereço, e já que você tem essa super heroína aí, a partir de agora eu estou fora disso.

- Tudo bem, você já fez demais – Regina dá de ombros e ela e a namorada vão embora.

 

*Fim do flashback*

 

- Foi a Kristin, não foi? – Cora pergunta, já cerrando os punhos.

- Cora, temos muito que conversar – Regina tentava manter a calma e recuperar o rumo da conversa.

- Quem é essa? – Cora pergunta apontando para Emma.

- Sou Emma Swan, muito prazer, Sra. Mills – Emma é cordial, apesar de já ter se apresentado. Cora estava tão chocada com a presença da filha mais nova que nem prestou atenção. Ela estende a mão para a mãe de sua namorada, e essa a aperta com uma certa curiosidade.

- Muito prazer, Srta. Swan. E posso saber o que está fazendo aqui? – Mills ainda sondava a menina e a sua filha.

- Vim apenas acompanhar a Regina – Emma foi breve.

- Já chega, mamãe! Pergunte o que quer saber ou responda as minhas perguntas – Regina diz, em um tom um pouco mais elevado. Cora encara a filha mais nova com um sobrancelha erguida, a analisando.

- O que exatamente quer saber? – a matriarca da família finalmente pergunta.

- O que aconteceu com você durante esses anos? Onde estava? E porque voltou? – Regina, ao ver uma abertura, mesmo que mínima, aproveitou para perguntar tudo que estava martelando em sua cabeça.

- Nossa, só isso? – Cora solta uma risada – vamos por partes – ela agora encarava as mãos – Estava no Alasca. Seu pai amava ir com a família para lá, lembra? Temos uma casa lá. Com o sobrenome Mills, eu consegui comandar a segunda maior empresa de engenharia do Estados Unidos, sem muito esforço na verdade – Cora gabava-se. Sempre quis que as filhas seguissem sua profissão e a de seu marido, engenheiros – e a última pergunta... – ela fez uma pausa e encarou a filha – eu não preciso de dinheiro, nem nada disso. Eu apenas precisava saber como minhas filhas estavam. Regina você quase me matou. Eu praticamente te obriguei a fazer isso. Depois disso, eu simplesmente não tinha coragem de te ver. Fiquei feliz quando cheguei na cidade e descobri que você e aquela imunda da Kristin tinham terminado, então foi um jeito que encontrei para saber sobre você, mas ela não quis me dizer nada. O jeito que eu achei para ela abrir a boca foi faze-la me dar dinheiro, imaginei que assim ela falaria de você, mas não.

- Porque você não veio até mim? Não seria mais fácil? – Regina pergunta, visivelmente confusa.

- Seria, com toda certeza. Mas eu não tive coragem de fazer isso – a mais velha responde, cabisbaixa.

- Porque?

- Minha filha, eu quase te matei! Você quase me matou! Não seria mais fácil, na verdade – Cora responde, soltando tudo de uma vez. Tanto ela quanto Regina tinham os olhos marejados. Emma, percebendo que não existia nenhum tipo de perigo em deixar mãe e filha sozinhas, decidiu que estava sobrando.

- Regina, acho melhor deixar vocês a sós, te espero na carro – Emma diz, acarinhando a mão da namorada.

- Amor, fique! Você já veio até aqui comigo– Regina pede a segurando pelo braço, antes da loira levantar. Emma sorriu para a namorada e voltou para a posição que estava anteriormente.

- Amor? – Cora Mills pergunta, cruzando os braços e arqueando a sobrancelha. Regina e Emma nem tinham percebido o ato falho, até então.


Notas Finais


Comentem!
Até o próximo!


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