História Amor louco - Yandere

Ayano on

Eu me arrumei, fiz minha higiene e saí correndo para a aula, pois iriam fazer uma reunião para os alunos sobre a escola,chegando lá eu fui ao meu armário e coloquei uns livros antes de ir para a sala, quando o fecho alguém apoia a mão ao lado do meu rosto, me viro e era Osana Najimi:

-Olá, Ayani!
-É Ayano, e oi.
-Tá tá, ninguém liga pro seu nome, estou aqui por causa de alguém.
-Podem não ligar pro meu nome mas eu não me importo, e quem seria esse alguém?
-Taro Yamada!
-Eu nem falo com ele!
-Oh querida, não minta para mim, não gostamos de mentiras, fofa!
-Eu não estou mentindo, ele nem olha na minha cara!
-Pare de mentir, pare, Ayano!- ela coloca a outra mão ao lado do meu ombro.
-Garota você é louca! não tô mentindo!
-Calada! sua Vadiazinha de merda!
-Vadiazinha de merda?- Eu a empurro e me aproximo.
-Vadiazinha de merda é você, me respeite Osana, eu nunca te fiz nada, sua puta!- Eu levanto a mão para bater nela mas alguém segura.
-Ayano, se controle!- Budo me distancia dela.

Budo me leva até a sala em que estava havendo a reunião, eu fico com os braços cruzados e de cara fechada a reunião toda. A reunião era só sobre a inauguração da piscina para esportes e sobre estudantes novos que chegariam.

Assim que saímos da reunião Budo me leva até o lado de fora no clube de jardinagem e me encara:

-Que foi?
-Você quase bate naquela vadia!
-Budo... Você chega bem na hora que eu ia marcar aquela puta pra sempre! você me atrapalhou!
-Eu te poupei de ser suspensa, não precisa agradecer.
-Ela me chamou de "vadiazinha de merda", eu deveria ter quebrado a cara dela!
-Entenda, você não é uma vadia, se for pra ser vadia vai ser minha!
-Você está tentando me elogiar ou me xingar?
-Estou tentando dizer que você é apenas minha!
-Tudo bem, eu só quero me distrair agora.
-Ok, vem aqui.

Budo me puxa para perto dele e ficamos com nossos corpos colados, ele me abraça e passa a mão pelos meus cabelos, ficamos lá um pouco até que alguém inesperado chega: Taro Yamada:

-Estava procurando vocês, ninguém viu vocês e me mandaram procurar.
-Oh, claro, nós já estamos indo.- Diz Budo.
-Ah, e acho que aqui não seja um local bom para namorar, até mais!- Ele vai em direção a porta que havia nos fundos da escola.
-Não liga, Ayano, é perda de tempo.
-Não vou ligar, não me importo com eles.

Eu e Budo voltamos para a sala de aula e sentamos em nossos lugares. O sinal bateu para a hora do intervalo, eu disse a Budo que precisaria resolver um negócio e que assim que terminasse voltaria, eu fui até o clube de música e peguei a katana que havia escondida lá, fui ao Rooftop e lá estava ela, Midori Gurin, viciada em seu celular como sempre, a garota que ajudou a me ferir e ficar internada, aquele momento ela pagaria por tudo, as mentiras na internet, meus ferimentos e claro o não arrependimento de seus atos.

Eu fui chegando lentamente por trás dela, quando estava a alguns centímetros peguei a katana, e assim em um rápido movimento  eu cobri sua boca e enfiei a katana em suas costas fazendo atravessar e chegar em seu peito, se fosse possível ela teria gritado, a mesma caiu e o sangue se espalhou fazendo uma poça, eu a peguei no colo e a joguei lá embaixo, desci rapidamente, a katana ensanguentada estava em minha mão e manchas de sangue em meu uniforme, assim que cheguei lá peguei seu corpo e o levei para a fornalha que havia atrás da escola, joguei o corpo e a katana, fui ao vestiário tirei minha roupa tomei um banho e coloquei outro uniforme, voltei a fornalha e joguei meu uniforme lá, então a liguei.

Assim que voltei para falar com Budo ele perguntou a demora:

-Oh, eu... eu fui ajudar a Saki.
-A Saki? em que?
-Ela... estava com uns problemas em português, então eu a ajudei na matéria.
-Ata, entendo, bom, já é hora de voltar para a aula, vamos?
-Claro!

Nós voltamos a sala, então a coordenadora chega desesperada e diz "Alunos, vocês estão dispensados mais cedo hoje, houve um problema no Rooftop e ele está fechado hoje, voltem para a casa, não haverá aula amanhã também!". Todos ficaram confusos e sem entender nada, então a polícia passa pelo corredor e todos ficam agitados, ninguém entende o que está acontecendo. "Droga! como eu fui burra de ter esquecido de limpar a poça de sangue?" era o que eu conseguia pensar naquele instante.

[...]

Eu e Budo estávamos voltando para casa, eu passei na casa dos meus pais para pegar um pijama e uma roupa normal, pois, iria dormir na casa de Budo essa noite, avisei minha mãe sobre o acontecido na escola e depois fui a casa de Budo.