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História Amor Marginal - Storybrooke - 2006


Escrita por: EvilSwan10

Notas do Autor


Voltei Gente!!
Disse que iria esperar essa fic terminar em outro site para postá-la aqui masss, não resisti e estou voltando.
Espero que gostem!!

Capítulo 1 - Storybrooke - 2006


Storybrooke - 2006

 

Emma estava chegando na casa do seu primo no interior de Storybrooke. A loira estava fazendo uma pesquisa sobre a saúde no interior da cidade e a vida lá para um trabalho na faculdade e iria ficar duas semanas na casa do primo para essa pesquisa. Robin tinha uma fazenda e seria muito útil para pesquisa da loira. Claro que ela não gostava muito da ideia da vida no sertão, mas estava disposta a viver aquilo. E também tinha o detalhe da sua sexualidade, seu primo não sabia e era muito machista,era perigoso de que se soubesse a expulsasse de lá.

 

Bateu palmas na frente da casa simples de madeira, era grande porém bem simples. Estava cansada, a mochila pesava nas costas e seus ombros estavam queimando, a pequena mala que carregava na mão estava maltratando seus dedos e Emma só queria tomar um banho quente e deitar, nem que fosse por uma hora.

 

— Oh de casa! - gritou batendo palmas de novo e sorriu. Logo viu uma mulher mais baixa que ela, morena com om vestido branco florido, com os cabelos batendo na cintura e a pele queimada do sol. Linda, foi primeiro pensamento da loira.

 

— Eu posso lhe ajudar? - tinha o sotaque arrastado e fez Emma sorrir, ficava engraçado aquele jeito de falar com o tom de  voz meio rouco da morena.

— Eu ‘to procurando Robin, ele mora aqui? - perguntou com um sorriso receoso. Viu a morena examiná- la e a olhar desconfiada.

— Sim, ele mora aqui sim, eu sou mulher dele! - Casada! No fundo  aquilo chateou Emma.

— Bom, eu sou prima dele, Emma - chegou perto e estendeu a  mão. Regina apertou,mas ainda estava receosa.

— É, ele falou de você sim.. - ela mau terminou e um homem um pouco mais alto que Emma saiu pelo mesmo lugar que morena.

— Oxe, Regina, mas que demora mulher! - olhou pra frente  e viu Emma.

—Oh meu Jesus! Olha só quem ta ai! - foi até Emma e a abraçou apertado, dando tapas na suas costas. — Olhe, olhe Regina, essa é Emma, tá estudando pra ser doutora! - ele tinha o braço envolto ao ombro da prima e a apertava conforme falava. — Essa é Regina, minha mulher…

— É, ela estava se apresentando quando você chegou! - olhou pra morena.e.viu que ela mantinha a cabeça abaixada e isso só depois que o  marido chegou.

O sol estava castigando a pele branca da loira e a  região do nariz da loira já  se encontrava vermelha e ardida levemente ela olhou para o  primo que tinha os olhos azuis e cabelos loiro escuro e a pele tão castigada do sol quanto sua esposa ou até mais, a barba  por fazer.

— Venha, tu deve ta cansada, com fome… - foi puxando a loira pra dentro da casa.— Vá Regina, fazer gente comer! - ele falava de maneira ríspida e a morena ainda de cabeça baixa e sem dizer nada entrar.

Emma entrou e durante todo o tempo em que arrumava duas coisa no quarto e montava  sua rede, a porta do quarto aberta dava pra cozinha e ela podia ver a esposa de Robin cozinhar, a loira  só ouvia o homem falar até ouvir a voz de criança e Robin a chamar para almoçar

Ela saiu do quarto e viu uma menina com aparência de cinco anos morena, muito parecida com Regina sentada à mesa  enquanto a mais velha colocava comida pra ela. Foi convidada  pelo homem a  se sentar e assim o fez. Descobriu pelo pouco que conversou que a menina tem seis anos, e se chama Lily, ela falava muito, mas era constantemente cortada  pelo pai, já a mãe falava pouco, e apenas respondia  às perguntas que  a filha fazia ou  o marido, e depois da pequena interação na porta a morena não lhe dirigiu nem o olhar.

— Então Emma, como é que vai os  estudos? - perguntou depois que Lily foi dormir.

— Vão bem, essa pesquisa aqui vai ser muito boa para o meu trabalho… - viu que Regina prestava atenção no que ela falava.— Mas e você Regina, não tem vontade de estudar, fazer uma faculdade… eu sei que aqui os negócios de agropecuária dão muito certo! Um engenheiro agrônomo aqui deve ganhar dinheiro… ou engenheira - sorriu e viu que Regina abaixou a cabeça enquanto ela falava. Esperou uma  resposta e viu a morena olhar para o marido depois respondê-la.

— Já tive sim, meu pai era fazendeiro e mexia com algodão, eu aprendi muita coisa  com ele, ma  quando  ele morreu e tudo começou a se perder, eu deixei isso pra lá, mas vontade, vontade eu ainda tenho! - falou baixo e olhando o para o prato.

— É, mas já  tira essa ideia da cabeça porque mulher minha tem que ficar em casa cuidado das coisas e das crianças… É assim que mulher que casa tem que ser, entendeu?! - Robin disse com certa brutalidade, e Emma viu a morena  se encolher na cadeira e assentir. Viu que Robin era  o típico homem machista, que  queria impor respeito, e que Regina tinha medo dele. Bem, ele tinha  um jeito  muito bruto de falar, mas não devia ser só por isso.

— E você Emma, quando  é que vai casar e deixar essas besteira de  estudar? - ele perguntou enchendo a boca de comida.— Ficar em casa, cuidar  dos filhos… - disse de boca cheia.

— Eu não preciso parar pra casar e eu nao sei se quero ter filhos… - terminaram de  comer e a loira foi levantar pra ajudar a  tirar mesa

— Pode deixar, Regina faz isso… - a morena levantou e começou a retirar os pratos.— Oxe, deixe de bestagem, tem que ter filho sim, eu quero ter mais uma três, tudo menino, já que menina já tem a Lily, não é mulher! - deu um tapa na bunda da morena e riu, Emma o acompanhou em uma risada desconcertada.

Depois do almoço Emma foi para o quarto que divido com a pequena  e dormiu por quase três horas. Quando acordou já estava quase no fim da  tarde e ela queria sair pra conhecer a cidade, então se arrumou um pouco e foi atrás de Regina, pra talvez tentar fazer a morena acompanhá-la. Achava isso um pouco difícil, já que a mesma não tinha dado nem um pouco de atenção.  Ela, agindo  como se ela não estivesse ali e só respondia o lhe  era perguntado. Emma a encontrou na cozinha, estava fazendo  café, de costa pra porta  e a loira  reparou o quão bonito era o  corpo de Regina. O cabelo grande batia quase abaixo da cintura, essa por sinal era fina e bem marcada, uma quadril modelado e uma bunda, há uma bunda que fez a loira suspirar. O suspiro foi alto e fez  a morena vira para a porta e olhar para Emma. A mesma pode ver  que não era só o corpo de Regina que era bonito. Ela tinha o queixo bem marcado e a boca chamativa, com uma cicatriz no lábio superior, tinha um jeito diferente de olhar. Era linda! E Emma não deveria achar isso!

— Quer café? - Emma foi  tirada do  devaneio com  a pergunta da outra, ela tinha voltado a se virar para o fogão.

— Quero sim! - se sentou a mesa atrás da morena  e fazia um esforço sobre humano pra não olhar pra bunda da mulher a sua frente, mas ficava difícil e ela cedeu, em seguida a morena se  virou servindo o café e  quase pegando Emma no flagra. A loira pegou  a xícara com líquido quente  e tomou um gole.

— ‘Tá ótimo! - elogiou e viu um pequeno sorriso  em agradecimento. Regina não a olhava nos olhos e via  que mesma não.queria falar com ela, era como.se não a quisesse ali, só não entendia o porquê.— Regina… - esperou  a morena encara-la mas,  só  teve um pequeno olhar e ela logo o voltou para a xícara nas  mãos.— Eu gostaria muito de conhecer a cidade...mas, como não conheço ninguém e… e Robin parece muito ocupado, eu queria saber se  você não...não queria ir comigo… se você não estiver  ocupada é claro! - Emma estava receosa, era.como se a qualquer momento Regina fosse xingar ela.

— Eu não sei, hoje mesmo não dá...tenho que fazer o jantar e logo Robin vai chegar…

— Há sim,  claro…

— Quem  sabe amanhã, depois do almoço, é um bom horário! - ela finalmente olhou para Emma e sorriu, um sorriso contido, mas ainda sim um sorriso. O cômodo estava escuro, a única iluminação era do sol se pondo entrando pela janela  e iluminando o rosto das duas. Emma percebeu que o sol deixava os olhos de Regina mais bonitos e suspirou afetada

— Eu agradeço! - sorriu de volta.— Você disse que…- desvio  o olhar para as mãos. Se ficasse olhando demais, acabaria falando besteira.— Que tinha vontade de estudar, o que? - voltou a olhar  para a mulher a sua frente e a viu de cabeça.baixa. Ótimo, seria melhor conversar assim!

— Engenharia agronômica, qualquer coisa  que mexesse com terra, ou…

— Ou?

— Medicina veterinária! - viu ela sorrir, parecia lembrar de alguma coisa.— E a senhora quer ser  doutora de  quê? - lançou  um rápido olhar  para Emma. A  mesma sorriu, a morena tinha um jeito engraçado de falar,  o sotaque  arrastado lhe dava um ar ousado, totalmente diferente do seu jeito acanhado. Algo dizia a Emma que aquele não era o verdadeiro jeito  da mulher.

_ Hum… medicina veterinária é? - deu um gole no café _ Eu quero fazer clínico, ou pediatra, mas por que medicina veterinária?

_ Por causa do meu pai! Ele tinha muitos animais, e sempre gostou muito e me fez gostar também, principalmente de cavalos!

_ Quando eu era mais nova eu queria ser veterinária também, por causa do meu cachorro… o nome dele era black! - viu a morena engasgar com o café e começar a rir._ O que? Ele era preto, e todos os meus cachorros pretos se chamaram assim… - ficou olhando a morena a sua frente rir e não conseguiu conter o sorriso. Ela tinha uma risada tão gostosa!

_ ‘Cê me desculpe, mas é que é engraçado… - voltou a gargalhar.

_ ‘Tá eu entendi! - riu também e reparou na cicatriz da morena, ela quase não aparecia quando ela sorria._ Como conseguiu essa cicatriz? - a morena parou de rir e a olhou confusa._ Essa! - passou o polegar pela cicatriz do lábio da morena e a mesma a olhou. Emma parou a mão ali fazendo um leve carinho e olhou nos olhos da morena que ainda a encarava, ficaram se olhando por alguns segundos até a morena desviar o olhar e Emma tirar a mão desconcertada, o clima ficou constrangedor, ambas olharam pra baixo e Emma limpou a garganta e Regina se levantou.

_ É eu vou começar a fazer o jantar…- disse a morena chegando perto do fogão.

_ Eu… eu vou..o que eu vou fazer? eu vou tomar banho! isso! eu vou tomar banho! - se levantou rapidamente e foi em direção a porta, mas parou e voltou seu olhar pra Regina, que também estava lhe olhando, mas se virou rápido quando a loira encarou, Emma se virou e foi rápido tomar um banho.

 


Notas Finais


E então?


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