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  3. 12, setembro 2018

História A.m.o.r - 12, setembro 2018


Escrita por: KimMinRyong

Notas do Autor


rooi...


Boa Leitura ;u;

Capítulo 16 - 12, setembro 2018


Fanfic / Fanfiction A.m.o.r - 12, setembro 2018

Capítulo – Quinze.

12, setembro 2018

Hoje começou como um dia comum e monótono, quase nem percebi que estava completando dezenove anos. Minha mãe estava um pouco cansada, ela não tem conseguido dormir direito esses dias, a barriga está crescendo e ela ainda não arrumou uma boa posição para ajudar a dormir. Tive que cuidar dela na maior parte da noite e me ofereci para falta a faculdade, meu pai tinha uma reunião muito importante na qual precisava ir, mas não queria que ela ficasse sozinha.

Então por toda essa correria, eu acabei só recebendo os parabéns de um pai apressado e uma mãe sonolenta que me usou como travesseiro para dormir a manhã inteira, mas estranhamente, isso já é o suficiente para mim. Acabei dormindo junto com a minha mãe.

Só acordamos perto da hora do almoço. Meu pai resolveu comprar comida pronta quando eu mandei mensagem dizendo que nós dormimos a manhã inteira e não fizemos almoço algum. Foi um almoço de aniversário desleixado e diferente, mas passamos um tempo juntos, então é isso que importa.

- Ah, filho! – Minha mãe falou. – Você pode levar as caixas que já separou para o apartamento?

- Mas eu só separei duas. – Falei meio sem entender, seria viagem perdida.

- Eu sei, mas é que eu comecei a imaginar o seu quarto cheio de caixas e eu me senti estressada, não quero que acumule. – Ela começou a fazer carinho na barriga volumosa, é eu entendo, talvez ela fique bem estressada.

- Acho que posso levar depois do almoço.

- Sim, eu fico com a sua mãe. Quando você voltar, podemos ir ao supermercado juntos. – Meu pai disse.

Depois disso só conversamos sobre coisas de casa que precisávamos fazer, para logo depois do almoço me expulsarem de casa dizendo que as caixas já estavam mudando o humor da minha mãe e eu realmente não queria ouvir gritos ou algo nesse nível. Peguei as minhas caixas e fui para o carro, não podia demorar, já como eu preciso sair com o meu pai.

Entrei no carro e mandei mensagem para o Taehyung perguntando se ele estava em casa e se eu podia passar por lá para deixar as minhas coisas. Ele respondeu bem rápido dizendo que precisou sair para resolver alguns assuntos, mas disse que tinha uma chave reserva de baixo do tapete, que eu podia simplesmente entrar e ficar com a chave.

Foi uma conversa bem curta e eu agradeci por isso, ele não estando lá é mais fácil sair logo e o apartamento não é tão longe assim. Eu gosto da ideia de que estou dirigindo para o novo apartamento que vou dividir com meu ex inimigo, que eu posso voltar para visitar os meus pais quando bem entender e ainda completando dezenove anos.

Tanta coisa acontecendo em tão pouco tempo.

Eu parei na frente do prédio e desci com as minhas coisas. De tanto que venho aqui, eu já conheço o porteiro e ele sempre me pergunta quando vou finalmente me mudar, ele ficou feliz em me ver trazendo algumas coisas. Eu subi e encontrei a as chaves bem como ele disse, entrando no apartamento.

- SURPRESA!

- Mas que porra... – Me assustei e tive que me segurar na parede do lado da porta para que as coisas não caíssem.

Jungkook, Jimin e Taehyung estavam rindo como se não houvesse amanhã. Tinha alguns balões pela sala, algumas serpentinas e uma música começou a tocar do nada. Eu estava sem reação e eles ainda riam da minha cara por isso.

- Feliz aniversário, hyung! – Jungkook apareceu com um bolo e velas acessas e começaram a cantar parabéns.

Eu me abaixei para deixar as caixas no chão e comecei a rir. Eles terminaram de cantar e eu assoprei as velas. Eles comemoraram por mais um tempo e eu ainda estava sem saber o que fazer ou dizer. Jimin veio me abraçar e me puxar para a sala. Eles ainda estavam rindo e comemorando a minha expressão de surpresa.

Eu me sentei no sofá e eles se sentaram ao meu redor, eu juro que queria ser um pouco mais expressivo, mas eu não tinha o que dizer! Certo que eu estava chateado por não ter recebido mensagens deles o dia inteiro, mas eu imaginei que estivessem ocupados com a faculdade e o Jungkook com o trabalho de meio expediente, ainda estamos no meio da semana então eu tinha em mente que talvez não tivesse o que estou tento agora. Eu só estava tentando entender.

- Gente... – Foi a primeira coisa concreta que eu consegui falar, eles começaram a rir. – Que porra?

- Você tá com cara de idiota! – Taehyung falou rindo.

- Bom, eu me sinto um! Desde quando estão planejando isso?

- Há alguns dias. – Jungkook começou a explicar. – Jimin falou com os seus pais e nós nos organizamos para fazer. Mas a ideia inicial foi do Taehyung.

- Não! Foi de todo mundo, nós todos queríamos fazer algo, mas não sabíamos o que. Eu só juntei as ideias. – Taehyung defendeu. – Nós chamamos o Mark também, mas ele não podia faltar ao trabalho.

- Ele nos pediu para avisar que ia te visitar quando saísse. – Eu ri.

- Isso... Isso é incrível, meninos. Sério, vocês não fazem ideia do quanto eu estava precisando. Obrigado.

- Não é nada hyung, agora... Quem quer comer bolo? – Jimin perguntou cheio de malicia e correu para pegar o bolo de cima da mesa da sala.

Nossa tarde foi assim, comemos, conversamos, rimos e eu ganhei presentes. Jungkook me deu um CD autografado do Troye Sivan, Jimin me deu uma caixa de filmes para a minha polaroid e Taehyung me deu um livro chamado “Call me by your name”. Não sei, eu fico besta de ver o quanto os meus amigos me conhecem tanto ao ponto de me enganarem e me derem presentes que são totalmente a minha cara.

Depois que eu abri os presentes, eu liguei para os meus pais, perguntei se a parte de sair com o meu pai também era mentira e lógico que era. Eles me disseram para aproveitar e não me preocupar, depois disso, eu mandei mensagem para o Mark, ele fez questão de fazer piada da minha inocência. Foi adorável ouvir a risada dele completamente feliz pela minha própria felicidade e eu fiquei empolgado quando ele me disse que tinha um presente especial para mim também.

Eu teria passado mais tempo falando com ele, mas meus amigos exigiram mais atenção. Estavam me esperando na sala, Taehyung e Jimin abraçados no sofá e Jungkook em uma poltrona, mexendo no celular.

- Terminou de namorar? – Jungkook falou sem nem me olhar.

- Olha quem fala, aposto que está dando satisfação. – Ele bloqueou o celular e me olhou na hora.

- Aposta quanto?

- Ele não está ficando com ninguém, Namjoon! – Jimin me alertou. – Não perca o seu dinheiro.

- Porra, Jimin!

- O que? O sniper de Seoul não tem ninguém? – Taehyung brincou e Jimin gargalhou alto. Jungkook só revirou os olhos.

- Às vezes eu preciso de um tempo para mim. – Deu de ombros. – E mesmo que eu tenha uma vida agitada, eu não pego tanta gente quanto o Jimin.

- Você não consegue ter uma conversa que te difame sem me arrastar?

- Não é por nada Jimin, mas ele tem razão. – Jimin me olhou como se eu fosse um pecador, eu ignorei isso e só me sentei ao lado deles no sofá. – Não que seja uma coisa ruim, eu só fiquei muito surpreso na sua festa ano passado, eu te vi com dois caras diferentes e sabe-se lá quantos outros você não ficou quando entrou.

- Eu entendi! Mas para a tristeza de vocês, eu também não estou com ninguém agora.

- Deem os parabéns, é a primeira vez desde que ele namorou o Taemin. – Jungkook falou desinteressado na conversa, tinha voltado a mexer no celular. – O bonde dos solteiros.

- Não me inclua nessa. – Taehyung falou e eu me entalei com a minha própria saliva.

- Como é?

- Não que eu esteja namorando, mas eu estou conhecendo alguém e, sei lá, meio que estamos juntos.

- E você não ia me falar sobre isso?

- O que eu acabei de fazer, Namjoon?

- Se não tivéssemos entrado no assunto, você não ia falar.

- Como eu ia te falar algo se nem estávamos no assunto antes? – Parei para pensar, fazia sentido. – E outra coisa, você não pode me cobrar nada.

- Taehyung, cala a boca. – Olhei para outro canto com a mínima esperança de que os meninos não iam entender.

- O que você quis dizer? – Obvio que não deu certo. Jimin perguntou e até Jungkook esqueceu do celular.

- Não é nada.

- Não, é algo sim. – Taehyung me olhou surpreso. – O Taehyung me encurralou um dia desses, querendo saber os meus sentimentos pelo Mark.

- E... Você tem algum? – Jungkook perguntou cheio de receio.

- Há quanto tempo vocês querem saber disso? – Eles suspiraram.

- Nós conversamos sobre isso algumas vezes, vimos que... Sei lá, você trata ele um pouco diferente, mas não queríamos te pressionar.

- Me desculpem por isso.

- Hyung, não! – Jimin me interrompeu. – É a sua vida pessoal, não é algo que você tem obrigação de falar.

- É, mas é algo que eu deveria ter compartilhado com vocês. – Me encostei no sofá e olhei para o teto. – Talvez isso me ajudasse a me entender um pouco melhor.

- O que você precisa entender? – Jungkook perguntou.

- Eu e o Mark nos beijamos naquela festa. – Não sei que tipo de reação tiveram, eu ainda estava olhando para o teto. – Desde esse dia eu e ele temos uma tensão a mais sempre que estamos juntos... Ou talvez seja só eu, eu sei lá. Só sei que, as vezes eu penso em tentar.

Todos ficaram em silêncio por um tempo, eu decidi olhar para saber o motivo, mas eles só estavam pensativos, cada um olhando para um canto diferente e por mais difícil que possa parecer, eu sei o que cada um está pensando.

Jimin e Jungkook não estão surpresos e não sabem o que dizer, ou até sabem o que, mas não como. Taehyung está esperando alguma reação dos dois, uma vez que ele já sabia de tudo.

E eu... Bom, talvez eu só quisesse que eles falassem algo que possa me esclarecer um pouco mais as minhas próprias ideias, eu odeio me sentir assim, mas as vezes eu penso que sou dependente demais dos outros, isso não me agrada.

- E... Por que vocês não tentam? – Eu ri da pergunta e todos eles me olharam finalmente.

- Vocês sabem o motivo.

- Oh sim, sabemos. – Jimin murmurou e todos ficaram calados outra vez.

Isso é ridículo! Eu disse! Eu conheço os amigos que tenho, sei que eles estão se segurando para falar coisas que, talvez, pudessem machucar o Namjoon de dezesseis anos que beijou o primeiro amor e o perdeu aos dezessete, mas eu não sou mais esse Namjoon. Eu vi e ainda vejo cada dia mais o quanto uma pessoa pode mudar quando ela se deixa levar.

Só se deixa levar caralho!

- Falem.

- Hum?

- Eu quero que vocês falem o que estão pensando, sem filtros mesmo. Tudo bem, eu sei que é sobre o Jin. – Eles se olharam outra vez.

- Tudo bem, olha, hyung. Já vai fazer dois anos que ele morreu e eu não estou dizendo que você tem que superar logo só por isso, eu acredito que cada um tem o seu tempo, mas ao que parece, esse foi o seu. – Jimin falou.

- O que te fez pensar assim?

- É o que você está dizendo. Você disse que pensou em dar uma chance, então se você já está com essa ideia, é porque tudo está mudando, porque você quer e sabe que pode ter mais do que só pensar. – Eu respirei fundo.

- Vocês pensam o mesmo?

- Você sabe a minha opinião. – Taehyung disse. É, ele pensa o mesmo.

- Jungkook?

- Você nunca nos contou o que você e o Jin realmente tiveram, mas eu sei que foi muito forte porque vocês realmente se amavam. – Ele parou para respirar. – Mas só o fato de que vocês tiveram algo enquanto tudo o que estava acontecendo acontecia, mostra o quanto você é intenso amando. – Tudo bem... Eu esperava isso de qualquer um deles, menos do Jungkook. – No fim das contas, hyung. Você vê quem te faz bem nos mínimos detalhes. – Ele sorriu sem mostrar os dentes e abaixou o rosto.

Certo, eu acho que ele não está falando só de mim.

- O que eu quero dizer é que você tem muito a oferecer e é uma pena que não o faça. – Eu ri.

Eles se assustaram e não sabiam o motivo de eu estar rindo do nada, mas é que Jungkook, sem saber, acabou citando alguém que admiro muito, então isso ficou ainda mais engraçado e, me atrevo a dizer que, um pouco mais trágico.

- Alguém já me disse isso antes de você.

- Quem? – Eu sorri.

- Jin hyung.

Eles ficaram confusos, lógico que sim. Eles não sabiam das cartas e eu não tenho certeza se quero contar sobre elas, mas a questão é que eu não quero parar para pensar em mil possibilidades, eu só quero estar sentado com amigos no sofá do meu futuro apartamento e desabafando sobre momentos que passamos juntos.

- O Jin me escreveu.

- O que? – Perguntaram um pouco alterados demais. Eu sei que pareço um louco agora. – Namjoon...

- Ele me escreveu uma carta de despedida, eu recebi alguns meses depois que ele morreu. – Ouvi suspiros e quando os olhei, eles já estavam emocionados, eu sorri. – Ele disse que podia ter morrido, mas ainda tinha coisas que queria me falar.

- Ele deve ter te dito tudo o que ele pensava. – Taehyung falou.

- Não tudo. Eu ainda recebo cartas.

- Quantas você recebeu?

- Duas. Uma com a letra A e a outra com a letra M. Acho que ele está tentando me dizer alguma coisa. Mark me disse que algumas cartas são marcadas para serem entregues em datas especificas.

- Espera. – Jungkook me parou. – Você falou sobre isso com o Mark e não com a gente?

- Bom, até eu receber a segunda carta, eu não conseguia falar sobre essas coisas e eu só falei com o Mark porque ele que me entrega as cartas. – Jungkook relaxou a pose ofendida. – Ele trabalha nos correios.

- Então ele disse algo sobre você seguir em frente? – Jimin perguntou e eu concordei com a cabeça.

- Ele acabou me dando coragem para talvez começar algo com o Mark e cuidar bem da minha mãe e do bebê... – Respirei fundo. – Sobre a situação dela, ainda é difícil falar.

- Tudo bem. – Jimin passou a mão nas minhas costas, me dando força. – Você está indo muito bem.

- Nós... Podemos ler as cartas?

- Podem, só não estou com elas aqui. – Sorri sem mostrar os dentes.

- Se você receber outra... Podemos ler com você?

- Claro, vai ser bom dividir isso.

Depois disso, só ficamos calados. Eu não fazia ideia de que assunto começar ou se devia continuar no mesmo. Foi quando Taehyung se levantou apressado, nos assustando. Ele entrou na cozinha e eu e os meninos nos olhávamos sem entender o que tinha acontecido.

Não demorou muito e ele voltou com quatro copos de vidro e uma garrafa de bebida, bebida na qual eu não consegui ver qual era. Ele se ajoelhou em frente a mesa de centro e posicionou os copos. Um para cada um de nós.

- Tae... – Jimin chamou. – O que você está fazendo?

- Eu acho que as coisas estão muito emotivas por um motivo. – Ele começou a preencher os copos. – Nós estávamos falando do Jin hyung e ele acabou se juntando a nós de alguma forma.

- Taehyung... – Revirei os olhos, ele sabe o que penso sobre essas coisas.

- Não estou dizendo que o espírito dele está aqui! É só que ele está aqui, na nossa conversa, nas nossas mentes e essa é a primeira vez que conseguimos só conversar sobre ele. Sem discutir.

Isso é verdade, como no dia do velório dele, em outras situações que tentamos, acabamos brigando bem feio por ideias contrárias, então querendo ou não, hoje é realmente um dia de comemoração.

- O que você propõe? – Jungkook perguntou.

- Bom, eu conheci essa bebida há pouco tempo, mesmo ela sendo velha para uma porra. – Ele mostrou a garrafa verde e Jimin riu.

- Gin!

- Gin? – Perguntei e peguei a garrafa bonita.

- As pessoas tomam isso com água tônica ou refrigerante, Tae. – Jungkook falou.

- Eu sei, mas pensei que podíamos brindar ao hyung. Sabe, hoje é o aniversário do Namjoon e ele ia gostar de estar aqui. – Eu, Jungkook e Jimin nos olhamos e é. Ele tinha razão.

Nos levantamos e cada um pegou um copo.

- Alguém quer dizer algo? – Jungkook perguntou.

- Eu acho que... Não tem muito para ser dito, não mais do que já falamos. Talvez seja suficiente dizer que todos nós o amamos. – Jimin disse e todos concordamos, se eu começasse a falar, não ia parar. – Então... – Ele ergueu o copo. – Ao Jin!

- Ao Jin!

Depois disso, nossa tarde chegou bem rápido ao fim. Eu recebi um telefonema do Mark dizendo que já estava saindo do trabalho e eu disse para ele que iria buscá-lo, mas combinamos de nos encontrar na frente da minha casa. Nós não bebemos mais do que aquele brinde, então as coisas estavam controladas, algo que não é tão comum quando se trata desses caras.

O que conversamos ainda estava fresco na minha mente. Gosto muito de dirigir, me ajuda a pensar com muito mais clareza. No caso de agora, eu estou rindo para o nada; enquanto eu estou feliz pela conversa que tive, estou frustrado porque eu queria muito ter ido buscar o Mark no trabalho, mas ainda feliz porque vou encontrar com ele.

Eu estou me deixando levar, eu descobri que gosto de me deixar levar.

Assim que cheguei na minha rua, consegui ver Mark na frente da minha casa esperando por mim com os braços cruzados. Ele estava usando um moletom grande e o cabelo balançava no vento frio de outono. Estava tão bonito.

 Estacionei o carro e suspirei analisando um pouco aquela situação. Ele sorria olhando para o meu carro, mas eu sei que ele não está me vendo por causa da película, ele só está feliz porque sabe que vai me ver e, sei lá... Isso meio que me deixa feliz.

Mark é alguém que caiu de paraquedas na minha vida, ele não sabia de nada do meu passado e só virou a minha cabeça em uma extrema confusão. Não posso ser hipócrita e dizer que isso tudo não me deixa triste por ver que estou deixando o Jin ir embora, mas ainda assim... Não sei.

Eu não faço a menor ideia do que estou fazendo.

Peguei meu celular, desliguei o carro, me soltei do cinto de segurança, sai e bati a porta com força. Ele veio andando em minha direção com o maior sorriso do mundo e eu estava muito sério.

- Feliz...

 Mark ia dizer alguma coisa, mas eu não consegui ouvir, levantei minhas mãos no fim do caminho até suas bochechas, segurando seu rosto entre elas e o fazendo parar de falar. Meu rosto sério virou-se aos poucos para o lado, indo em direção ao de Mark e eu o beijei.

Claro que ele não entendeu nada, nem eu sabia o que estava fazendo, mas quando eu comecei a pensar que talvez tivesse sido uma péssima ideia, senti algo macio cair em meus pês e logo depois os braços dele rodeando a minha cintura. Foi quando de fato começamos a nos beijar.

Nos beijávamos com calma e carinho. Eu queria relembrar o beijo de um ano atrás, eu queria conhecer a forma que ele gostava de ser beijado, então criamos o nosso próprio ritmo, cheios de vontade, uma vontade intensa.

Em algum momento nós nos demos conta disso e começamos a rir, desencostando nossos lábios, mas ainda próximos o suficiente para que estivéssemos satisfeitos.

- Por que você fez isso? – Mark sussurrou, me olhando nos olhos. – Você bebeu. – Ele afirmou e eu ri outra vez.

- Não como você pensa, foi só um gole grande para um brinde.

- Então por quê?

É... Por quê? Eu disse que não fazia ideia do que eu estava fazendo.

- Era algo que eu queria fazer. – Mordi os meus lábios com receio e desci minhas mãos para os seus ombros. Ele sorriu e começou a fazer carinho no meu cabelo. – E... Talvez eu queira fazer mais vezes.

- Talvez?

- Talvez! – Ele riu.

- Então vamos ter que fazer mais vezes para que deixe de ser um talvez.

- Acho que você tem toda razão. – Ele começou uma risada gostosa de se ouvir, mas foi abafada com mais um beijo que eu simplesmente quis dar.

Eu não sei o que me levou a fazer isso, nem o que eu realmente estava fazendo, mas eu sei que eu estou gostando desse momento tanto quanto eu gostei do meu aniversário. Talvez eu tenha aprendido algo novo...

Talvez...

 

 

 


Notas Finais


Talvez? KJSHOHDOJDLJNF

CONTATO DO CVV:
https://www.cvv.org.br/


AI EU AMO ESSES CAPS KAKAKAKAKAKA. Acho que é isso. Views em Dynamite e comentem o que estão achando.
até sexta-feira.
Bjs da Kim ;u;


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