Na boate ...
Quando chegamos lá, a boate estava cheia, mas logo encontramos nossos amigos e nos juntos a eles.
— Eu vou pegar uma bebida. — Falei para Dinah que mal prestou a atenção pois estava ocupada demais contando a todos a grande noticia do ano.
— E ai, branquela azeda. Por que não foi para a casa de Ally?— Era Chris, um garotinho chato. Que também tem uma namorada chata.
— Estava cansada. — Respondi sem lhe dar muita atenção, pois estava muito barulho, e eu não estava afim de perder tempo com ele.
— Deixa dessa. Tem uma amiga que quero que conheça, ela estar já já chegando. — ele beijou minha bochecha e desapareceu no salão.
— Hey, um Drink. — Falei para o garçon gatinho. Eu já dei em cima dele algumas vezes, mas acho que ele é gay, pois nunca aceita minhas oferenda (kkkkkk) depois dos meus pensamentos escuros com ele no final sempre solto uma gargalha e ele sempre presta atenção nisso. Ele é gay tenho certeza
Dinah estava feliz demais, eu não quis atrapalhar. Me joguei no salão e fiquei dançando um bom tempo. Depois voltei para o mesmo lugar e velho de guerra. O banco do bar da boate, gente.
Eu vi de longe quando uma menina tão linda chegou e se aproximou de Chris, pensei: deve ser a tal amiga. Uma força maior me fez levantar com uma vontade enorme de vê-la. Mas apenas sorri. _ Eu acho que to bêbada. Só pode, ou, meu coração deve estar se apaixonando? Eu ri dando gargalhadas sozinhas ...
— Ai, eu sei que todas suas gargalhadas lindas são pra mim, mas acho que você precisa se juntar aos seus amigos agora. — Era o cara do bar, e só então me dei conta de que eu não gosto nem um pouco dele.
— E quem você pensa que é pra querer me dar ordens? — O perguntei que sorrio se canto e eu fiquei furiosa.
— Sou alguém que você vive dizendo que é apaixonada por mim todas as vezes que estar bêbada, depois disso me pede pra que todas as vezes que isso acontecer, eu te chute pra perto dos seus amigos. — falou ele todo cheio de si.
— E por acaso já me declarei pra você hoje, oh imbecil? — Tomei a metade do copo em um gole só, chegou arder tudo ... depois disso minha cabeça doeu e eu só lembro de ter visto algumas estrelinhas.
***
Ou eu estava sonhando, ou o céu , estava próximo demais.
Nenhum dos dois. Eu estava no telhado do prédio. Foi o que percebi pois o barulho que vinha do andar de baixo me fazia tremer. Eu estava deitada sobre uma ... — Cortina? — me perguntei puxando de baixo do meu corpo para me cobrir, por que fazia frio pacas.
— Legal ... já consegui sentir frio. — Falou um voz, meio rouca. Ao mesmo tempo tão calma.
— O que estou fazendo aqui? Alias, o que estamos fazendo aqui? — Perguntei, me ajeitando com aquele pedaço de pano no canto mas quente que ali existia.
Era uma garota... tinha o cabelo cumprido, corpo magro e vestia um casaco preto, ao seu lado tinha um copo de bebida, mas não soube o que era. Tragava um cigarro como se ele fosse único. E olhava a ela paisagem que lá existia, mas não existia muito para se ver, apenas o imenso lago e o céu estrelado. Eu fiquei admirando a vista por alguns segundos até que ela voltou a falar.
— Eu não sei o que você estar fazendo aqui. — Respondeu seca.
— Como não? Estamos apenas nos duas aqui? E você parece estar aqui a bastante tempo.
— Você pergunta demais . E não , eu não estou com você aqui a bastante tempo, você estar sozinha , e eu acabei de chegar. Percebi você ai, mas encarei como uma bêbada qualquer que não conseguiu voltar para casa. — ela estava me chateando, seu tom era devasso demais para o momento. — Tomara que a colega do pessoal, que estavam comigo, não tenha tido a mesma sorte que você .
Ta bom , eu me abusei. Levantei tão rápido que voltei a ficar zonza outra vez. Fique apoiada sobre meus joelhos e ergui a cabeça...
— Cuidado ... Me desculpe, não quis parecer rude... — Ela estava lá , bem próxima a mim, me sufocando com seu cheiro, eu não estava conseguindo respirar ou sei lá, ela é tão linda.
— Rude? — foi tudo que consegui falar. RUDE. — Me solta eu consigo sozinha.
— Tem certeza? — Me perguntou com cuidado e me soltando calma, pos uma mecha do meu cabelo atrás de minha orelha e de repente estávamos tão próximas, nos olhando profundamente... Ela parecia guardar uma dor e parecia ter chorado um pouco também, mas não quis me preocupar. Apenas me afastei.
— tenho. Tomara que ao menos a garota tenha conseguido chegar em casa em paz.— ela simplesmente me soltou dando de ombros, pegou um pequeno isqueiro do bolso do casaco e ascendeu novamente o cigarro que só existia metade.
— é . — disse ela
— Eu não fumo! — Falei.
— E , daí? — perguntou virando as costa, caminhou até o copo e o tacou longe. Eu ri. — Foi o rapaz do bar quem me deu, falei pra ele que precisava passar o tempo... aaaah — ela parecia ter lembrado de algo, prestei atenção no jeito ainda com o cigarro, pelo menos tive certeza de que fumante ela não é, pois é linda demais, acho que não combinaria com ela... ela o tacou no chão o esmagando. Mas fingi o melhor que pude, para que ela não me percebesse que eu estava prestando atenção em cada gesto nela. — Esse rapaz. Ele é um moreninho, eu acho que ele é gay. — Comentou
Então de verdade e com vontade eu sorri. O jeito como ela falou e se moveu, foi engraçado.
— Do que você estar rindo? — me perguntou, com o rosto enrugado.
— Hã? To rindo de você porque? — Ela caminhou um passo até mim, eu e recuei.
— Serio , ele parece gay. — Continuo e eu pensei que de verdade ela é maluca. E eu tinha que sair dali o mais rápido possível dali. —Deixa, você não vai entender. — Completou.
— Engano seu. — respondi.— mas por favor continue.
— Deixa. Já vai amanhecer você deveria ir para casa. Eu poderia te oferecer uma carona, mas estou sem carro, a menos que queira ir caminho comigo.
— Isso é um convite? Por que ser for, eu vou te dizer... você é estranha.
— Sinto muito, mas estranha aqui é você, que estava jogada em qualquer lugar, graças a um garçom que coitado, ele tem alma de santo, por que se tivesse sido comigo que você tivesse falado tudo o que falou para ele, com certeza você estaria ... — ela assoviou e se fez uma explosão em sua boca, eu não pude deixar de olhar. E me derreter por dentro. — estaria lá em baixo, esmagada.
— A muito obrigada, consigo me sentir muito melhor agora. — ajeitei meu cabelo, ergui a cabeça, e também percebi seu interesse em mim. E confesso que gostei.
— Ok. Mas estou indo, passar bem. Se tiver noticias da amiga dos meus amigos que sumiu, me manda noticias, via telepatia.
— Telepatia? — perguntei confusa.
— Ou fax, tanto faz. — deu de ombro e foi em direção a saída.
— Ou? ei. Você é maluca? Ou o que? — ela me deixou falando sozinha e saia caminhado pra longe de mim... filha da *&@#$ — É VAI EMBORA.
— É EU VOU MESMO, NÃO DEVO NADA A VOCÊ. — gritou no mesmo tom que o meu. — E AGRADEÇA AO GARÇOM, NÃO ME. MORRE GAROTA.
— BABACA. — xinguei.
— BEBADA GOSTOSA! — essa garota é maluca, doidona, ou ta muito louca de maconha só pode. Antes de ir ela me olhou, e graça a deus aquele lugar era bastante claro, e com toda certeza nos duas nos conheceríamos depois dali em qualquer lugar.
Depois disso ela sumiu. E eu fiquei lá admirando a vista. E esperai? Será que a garota sou eu? MEU DEUS, DINAH VAI ME MATAR.
Peguei meu celular e tinha várias ligações de Dinah, Chris, Ally, de números desconhecidos... e um novo, que não tinha nome, mas me fez pensar na garota maluca bipolar.
Sera? — Não, não é dela. cogitei. Mesmo assim salvei o numero, na esperança de que seja ela quando eu atualizar o whatsapp.
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