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História Amor ou Poder? - Capítulo 13


Escrita por: GabiSwiftieS2

Notas do Autor


Oi amores! Eu sei que ultimamente eu estou demorando muito para postar, mas que eu estou super ocupada, e meio sem tempo para escrever e atualizar as minhas fanfics, mas eu não abandonar nenhuma delas. Bom espero que gostem dele, fiz um de duas mil palavras para compensar. Muito obrigado por todos os comentários do capítulo passado. Eu li os comentários, infelizmente não deu para responder, mas muito obrigada pelo carinho de vocês e por estarem gostando da fanfic.
Boa leitura!

Capítulo 13 - Capítulo 13


Escritas nessas paredes estão as histórias
Que eu não consigo explicar
Eu deixo meu coração aberto
Mas ele fica aqui vazio por dias
Ela me disse de manhã
Que, por dentro, não sentia o mesmo que eu
Parece que, quando eu morrer
Isso estará escrito na minha lápide
E eu vou embora esta noite
O chão em que eu piso está aberto
Eu tenho me segurado com muita força
Mas não há nada aqui
A história da minha vida, eu a levo para casa
Dirijo a noite toda para mantê-la quente e o tempo
Está congelado (a história da, a história da)
A história da minha vida, eu dou esperança a ela
Eu uso o amor dela
Até ela ficar quebrada por dentro
A história da minha vida (a história da, a história da)

Story Of My Life - One direction

P.O.V Maxon

Continuava encarando o meu pai, incrédulo. Dentro de mim, sentia algo se revirar, como se protestasse. O exame continuava em minha mão, eu não sabia direito o que estava sentindo, eu só queria que meu pai me explicasse tudo. Logo me lembrei da minha mãe, ela queria me falar algo, mas se calou no instante em que meu pai apareceu. De repente meus pensamentos ficaram tão claros quanto cristal.

 – O que significa isso, papai? – repeti a minha pergunta. – Por que tem um exame no nome de América Singer? – a minha própria pergunta martelava em minha mente, como um toque de um sino, me dando dores de cabeça.

 – Eu posso explicar. – meu pai falou, sua voz vacilou por um instante. Franzi o cenho, eu nunca tinha visto o meu pai vacilar antes, ele sempre pareceu tão firme.

 – América está realmente grávida? – perguntei, indo direto ao ponto. Meu pai estava enrolando, e eu já estava ficando impaciente esperando por uma explicação.

– Sim. – disse, depois de ficar um tempo em silêncio. Meu pai respirou fundo, e vi que ele finalmente iria começar a falar. – Ontem essa menina veio até aqui. Afirmou que vocês tinham se envolvido em Madri e que esperava um filho seu. – sem perceber, um sorriso se abriu em meu rosto. América estava grávida, e eu era o pai. Uma felicidade imensa explodiu dentro de mim, mas ao olhar para o meu pai, ela escorreu pelo ralo.

– Por que escondeu? – eu olhava para ele seriamente. Não entendia como ele podia ser tão frio em relação a esse assunto. Era o neto dele. Ele não tinha nenhum direito de esconder essa criança de mim.

– Acho que isso é bem óbvio. – respondeu com arrogância. Sua voz se tornou dura, repreensiva. – Acha que gostei de saber que o meu filho engravidou a filha do meu pior inimigo? – sua pergunta era retórica, até por que já sabíamos a resposta. – Além do mais, tem o seu noivado com Kriss. – Olhei para ele, incrédulo.

– Papai, você está se ouvindo? Como ousa sequer cogitar a ideia de que irei me casar com Kriss depois de saber disso? – levantei o exame e joguei em cima da mesa. A raiva fluía de mim, ela estava fazendo o meu coração acelerar, bombeando o sangue mais rápido pelas minhas veias.

– Você não pode cancelar o seu casamento por causa disso. – sua voz também se tornou raivosa. – Nem sabe se é mesmo seu filho. – arregalei os olhos.

– Não ouse. – elevei meu tom de voz, fazendo meu pai recuar o passo. – Não vou permitir que insulte América dessa maneira. Não na minha frente. – meu pai, olhou para mim com uma expressão diferente. Eu sabia o porquê. Ele não estava acostumado a ser enfrentado, pelo menos não por mim.

– Maxon, você ainda é jovem. – soltou um suspiro como se tivesse tentando conter a irritação. Ele se aproximou lentamente de mim, e falou com a voz branda e calma. – Você não entende as consequências que seus atos podem causar! – estreitei os olhos para ele, pois já estava apelando.

– Isso foi uma ameaça? – perguntei em voz baixa. Meu pai sorriu minimamente, um sorriso visivelmente frio.

– Claro que não! – sua expressão não concordava com suas palavras. – Por que ameaçaria meu próprio filho? – sua voz respingava sarcasmo. – Isso é apenas um aviso.

 – Já está decidido. – disse com convicção. – Eu não irei me casar com a Kriss. Na verdade, eu nem como pude sequer cogitar a idéia de me casar com aquela mulher. 

– Não sabe o que está dizendo. – meu pai balançou a cabeça e virou de costas para mim, como se não suportasse me olhar. Depois virou novamente, me encarando com uma expressão de pânico muito bem contida.  

– Pense em como esse casamento pode te beneficiar em sua campanha. – disse tentando me convencer, mas apenas balancei a cabeça.

– Eu não me importo com essa maldita campanha. – esbravejei. Meu pai arregalou os olhos e passou a mãos no cabelo, como se pensasse em algo que me fizesse mudar de ideia. Mas eu já estava decidido, não iria mudar de ideia. – Eu amo América! – deixei minha voz suave ao dizer isso. A expressão do meu pai ficou furiosa.

– Não ouse, Maxon! – gritou. Eu tinha plena consciência de que a casa toda poderia ter escutado. Meu pai respirava rapidamente, e podia dizer que ele estava prestes a cuspir fogo. – Não ouse dizer que nutre qualquer sentimento por aquela garota. – sua voz ficou baixa, em tom de ameaça, e ele falou bem lentamente. – Eu nunca, escute bem, nunca irei permitir isso!

– O senhor não tem que permitir nada. – rebati elevando o tom de voz. Se fosse para todos ouvirem, que assim seja. – Papai, parece que o senhor ainda vê uma criança na sua frente. Mas eu cresci, sou maior de idade, posso ser responsável pelos meus atos, posso tomar as minhas próprias decisões. – respirei fundo antes de continuar. – Eu sempre fui subjugado as suas vontades. Mas eu cansei de fazer tudo o que o senhor quer, tudo o que o senhor achar ser o certo. Portanto, se quiser namorar, noivar, casar com a América, eu vou fazer isso. – finalmente falei tudo o que estava entalado em minha garganta. Tinha escutado os conselhos da minha mãe, eu estava farto de fazer tudo o que o meu pai quer. Agora, eu faria o que eu quisesse, era o responsável por meus atos. Meu pai não iria mais me controlar o mandar em mim. Já chega, chega! Ele me olhava com uma expressão incrédula, como se não reconhecesse quem estava a sua frente. Eu nunca pensei que um dia seria capaz de enfrentar meu pai dessa forma, mas pela América sou capaz de tudo. Ele mordeu o lábio, e trincou o maxilar. Ele me olhava sem expressão, mas seus olhos refletiam chamas de raiva. Eu agora sei do que meu pai é capaz de fazer. Ele suspirou e falou mais calmamente do que eu esperava.

– Agora é eu que pergunto: Você está se ouvindo? – ele soltou um riso áspero. – Meu filho, pense com clareza. O casamento com Kriss será benéfico para todos. – sua expressão mudou drasticamente. – Você não pode abandonar tudo por uma simples garota.

– Não mesmo? – minha voz estava em tom de desafio. Eu já sabia o que iria fazer e um sorriso se espalhou em meu rosto. Sem esperar resposta, me dirijo a porta do escritório, indo em direção á sala, onde todos estavam. Escutei o meu pai falar.

– Maxon, o que você vai fazer? Maxon. – o ignorei completamente e parei no meio da sala. Todos ao meu redor estavam parados me encarando. Eu sabia que eles tinham escutado a discussão. Meu pai chegou à sala, e olhou para mim com aflição. Olhei para Kriss, que encarava confusa a situação.

– Escutem todos. – disse, apesar de todos estarem em silêncio, e me escutando perfeitamente. – Quero fazer um pronunciamento. Como todos sabem este jantar é para celebrar o meu noivado com Kriss Ambers. – apontei para Kriss, que abriu um sorriso convencido vendo todos olharam para ela. Sorri, já me divertindo com a situação. – Mas, por um acaso do destino, - disse com sarcasmo. – eu declaro esse noivado cancelado. – Ouvi os ruídos de surpresas de todos. E vi a cara de espanto de Kriss, seu sorriso se desmanchou e ela me olhou com olhos arregalo. – Eu descobri algo bem interessante á respeito de minha ex-noiva. – continuei. Agora que a diversão iria realmente começar. 

– Descobrir que ela não passa de uma vadia que vive na cama de um e outro. Que homem iria querer uma mulher assim ao seu lado? – disse. Todos encaram a mim e a Kriss, com surpresa e espanto. Kriss me olhava com raiva e seus olhos encheram de lágrimas. Mas eu não me comovia com essas lágrimas, eu a conhecia o suficiente, para saber que só estava fazendo isso para parecer a vítima e eu o vilão da história. Acontece que eu terminei o noivado com Kriss – na primeira vez – exatamente por que descobrir que ela me traía, nunca tinha contado para ninguém, mas esse pareceu ser o momento perfeito para fazer isso.

 – Mas isso é o ultraje! – ouvi o governado exclamar, com raiva. Olhei para ele com uma expressão impassível, não ligava para nada do que ele falava. – Como ousa ofender a minha filha desse jeito? – apenas fiquei o encarando sem dizer nada. Como percebeu que eu não iria responder, se virou para o meu pai. – Clarkson, é assim que seu filho pretendia tratar a minha filha, depois de casados? – sorri ao ver meu pai se esforçando para pensar em algo convincente para dizer.

– Senhor governador, não leve em conta o que meu filho está falando. Ele está um pouco alterado pela bebida... – o interrompi.

– Não tente amenizar a situação, papai. – disse revirando os olhos. Agora ele ia dizer que eu estava bêbado. – Eu estou completamente sóbrio e certo do que eu estou falando. Eu nunca me casaria com uma vadia que nem a Kriss. – olhei para o meu pai e vi ele arregalar os olhos. Olhei para o governador e seus lábios estavam contraídos em uma linha fina, mostrando sua raiva.

– Já chega! – exclamou. – Vamos embora, querida! – pegou Kriss pelo braço e a arrastou para fora da casa. Os outros convidados também saíram, inclusive os paparazzi que estavam atentos a tudo o que acontecia na casa. Amanhã, eu tinha certeza, estaria em todos os jornais. Depois que todos saíram na sala, só ficou meu pai, minha mãe, e eu.

– Está satisfeito agora? – meu pai perguntou com raiva, olhando para mim. Sorri e lhe respondi.

– Muitíssimo. – então subi as escadas, indo para o meu quarto. Eu estava cansando, e amanhã precisava fazer algo muito importante.

P.O.V Autora

No dia seguinte, para Maxon tudo parecia mais simples e mais leve. Ele tinha um sorriso bobo em seu rosto, ao se levantar e sair do seu quarto para tomar seu café. O clima na casa estava tenso, pelo o que tinha acontecido na noite anterior. Os únicos que estavam se divertindo com a situação, era Marlee e Aspen. Os dois olhavam para Clarkson e sorriam em silêncio. Maxon se sentou ao lado de Marlee e percebeu todos os olhares em cima dele. Ignorou e comeu rapidamente. Então se levantou e saiu de casa. Ele já tinha seu caminho em mente.

Para América tudo estava triste. Ela nem teve forças para se levantar da cama, seu pai veio falar com ela e perguntar se ela precisava de alguma coisa. E depois dele muito insistir ela se levantou e foi tomar café com ele na mesa. Ela olhou para seu pai e percebeu que ele não lia o jornal, como era de seu costume e isso lhe intrigou.

– Não está lendo jornal hoje? – sua voz estava meio rouca, pela falta de uso.

– Não quis. Sempre que tem qualquer jornal nessa casa, você acaba se magoando. – América mordeu um pedaço da torrada e ficou em silêncio.

– Verdade. Ontem foi o jantar de noivado de Maxon. Eu realmente não queria ver a felicidade deles. – soltou um suspiro. Sentiu-se verdadeiramente cansada. – Pai, eu vou voltar para o meu quarto. – Antes que Shalom pudesse protestar ela se levantou e subiu as escadas, sumindo de sua vista.

Shalom estava inconformado. Odiava ver sua filha tão triste e simplesmente não poder fazer nada para resolver essa situação.

– Senhor. – um empregado lhe chamou a atenção. – Tem um rapaz querendo falar com o senhor. – Shalom assentiu e se levantou, indo até a sala. De longe avistou cabelos loiros e se aproximou lentamente. Era Maxon Schreave.

– Senhor Shalom. – disse o olhando nos olhos. – Preciso muito falar com o senhor. – Shalom apenas o encarou. Ele estava de fato curioso para saber o que esse rapaz, esse rapaz que fez sua filha sofrer, está na sua frente. Dizendo que quer falar com ele, no entanto tudo o que respondeu foi:

– Me acompanhe até o escritório. 

 

 

 

 


Notas Finais


Gostaram? Não esqueçam de comentar.
Será que mereço 28 comentários nesse capítulo?
Bjss


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