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História Amor ou Poder? - Capítulo 15


Escrita por: GabiSwiftieS2

Notas do Autor


~Autora envergonhada passando~. Nossa, eu demorei quase um mês para atualizar essa fanfic, mas aqui estou eu.
Esse capítulo ficou paradinho, e sem ação, mas espero que gostem.
Leiam as notas finais, tenho uma pergunta para vocês.
Boa Leitura!

Capítulo 15 - Capítulo 15


Eu estou fora da minha cabeça?
Eu estou fora da minha mente?
Se você soubesse as coisas ruins que eu gosto
Não pense que eu posso explicar isso
O que posso dizer? É complicado
Não importa o que você diga
Não importa o que você faça
Eu só quero fazer coisas ruins com você
Tão bom, que você não pode explicar
O que posso dizer? É complicado
Nada é tão ruim, se você se sente bem
Então você volta, como eu sabia que faria
E nós somos selvagens, e a noite é uma criança
Você é minha droga, respiro você até ficar louco
Deixe isso baixo como o grave da bateria
Eu tenho o que você sonhou
Unhas arranham minhas costas
Olhos fechados enquanto você grita
E você me mantem com esses quadris
Enquanto meus dentes mordem seus lábios
Enquanto seu corpo está me dando vida
E você se sufoca no meu beijo
Então você diz
Eu quero você para sempre
Mesmo quando não estamos juntos
As cicatrizes no meu corpo para eu te levar para onde for
eu quero você para sempre
Mesmo quando não estamos juntos
Cicatrizes em meu corpo para que eu possa olhar para você sempre

Bad Things - Camilla Cabello, Machine Gun Kelly

P.O.V Maxon

Não, Não, Não...

Aquela palavra ecoava em minha mente. Essa palavra tão simples e tão pequena, mas que podia fazer grandes diferenças na vida de alguém. Para o bem ou para o mal. Sentia algo se esvair de mim, sentia meu peito se apertando. Mesmo eu ter vindo até aqui, não adiantou nada. América continuava irredutível. Mas pelo menos eu tentei. Pelo menos, quis dar mais uma chance a nós dois, mas ao que parece ela não queria.  Sentia raiva também, não dela, mas de mim mesmo. Eu fui idiota em correr atrás de alguém que não me quer. 

Olho para ela, que me observava com certa cautela. Sua expressão estava suave, e como se estivesse prendendo o riso. Deveria esta rindo de mim, da minha idiotice. E o mais difícil é que eu a amo. Muito mais do que eu deveria. Eu já estava me preparando para dar meia volta, mas a vi a colocar a mão na cabeça, e depois se sentar na cama, como se não se aguentasse em pé. De repente, tudo ficou para trás e a preocupação tomou conta do meu ser. 

– Você está bem? – pergunto, me aproximando lentamente. Ela me olha e sorri fracamente.

– Estou sim. – responde. – Só um pouco tonta, mas é normal. Já passou. – diz. Eu engulo em seco e me afasto dela. Ela me olha parecendo confusa.

– Bom, eu acho melhor eu ir embora! – digo. Ela aperta os lábios, e quando os solta eles estão mais vermelhos, e isso me faz lembrar como são doces. Fecho os olhos, tentando espantar a lembrança de minha mente, mesmo sabendo que era quase impossível esquecê-la.

– Por quê? – ouço sua voz. Abro os olhos e a encaro, incrédulo e confuso. Solto uma risada irônica.

– Está brincando com a minha cara, né? – digo. Ela arregala os olhos azuis, parecendo assustada com o meu tom de voz. Ela tenta se levantar, mas volta a se sentar.

– Maxon. – chama. – Sente-se aqui ao meu lado. – ela dá algumas batidinhas ao seu lado na cama, indicando onde eu deveria me sentar. Hesito, não queria mais ficar perto dela, queria sair correndo para bem longe dali. Vendo a minha hesitação, América suspira. – Por favor! – solto um suspiro frustrado e vou até ela, me sentando ao seu lado. Ela coloca a cabeça em meu ombro, e me abraça pela cintura.

– O que está fazendo? – pergunto, engolindo em seco sob seu toque.

– Te abraçando. – diz como se fosse óbvio. – Senti sua falta. – murmura contra o meu pescoço. Seu hálito me arrepiou. Eu franzi o cenho.

– Estou confuso. – me pronunciei. Eu realmente estava muito confuso com a atitude dela. Primeiro diz não, agora me abraça.

– Por quê?

– Bom você acabou de dizer um grande não, na minha cara. – para a minha surpresa, ela começa a rir. Não queria admitir, mas rindo ficava ainda mais linda. Sua risada, para mim, era a mais perfeita melodia, que eu poderia ficar a vida inteira escutando. – Por que está rindo? – tento me concentrar na conversa em questão.

– Você é um bobo. – faço uma cara nada bonita para ela, que para de rir imediatamente. – Ok. Bom, todo esse tempo que ficamos separados foi uma tortura para mim. Como se uma parte do meu corpo estivesse faltando. – Eu não pude deixar de ficar feliz com essa frase. Mas ainda sim, tive que argumentar.

– Mas foi você que quis se afastar. – ela abaixa a cabeça ao ouvir minha frase. Parecia que tinha acabado de esfaqueá-la, apenas por dizer essa frase.

– Eu sei. – afirma, voltando a me olhar. – E não sabe como me arrependo disso. Fui uma idiota por não te escutar, e entender que você não tem culpa de ser filho de quem é. Desculpe-me. – eu estreito os olhos, surpreso com essa declaração. Eu sabia que estava sendo difícil para ela admitir que errou, pois era orgulhosa, mas ainda sim sabia que estava errada.

– Tudo bem. Eu te entendo. – tinha entendido sua reação, mas não aprovei a atitude que tomou logo em seguida. – Quando te disse que nunca mais queria te ver, não era verdade. Eu estava com raiva, pois achava que você tinha me enganado. – disse como que ignorando minha última frase.  Ela se aproximou para me abraçar, mas eu me afastei. – Maxon, qual é o problema? – perguntou.

– O problema foi você ter dito não, ao meu pedido de casamento. – eu sei que poderia está parecendo infantil, mas não me importava. Não me conformava que ela tenha acabado de dizer tudo isso, mas ainda sim tenha recusado meu pedido de casamento.  Ela sorri.

– Pergunte novamente. – pedi. Eu ergo uma sobrancelha. – Pergunte.

– Tudo bem. Er... Você quer casar comigo? – disse, mas ela balançou a cabeça.

– Não valeu. A fala pareceu sem vida. Pergunte com sentimento, como se dessa pergunta você dependesse para viver. – eu dependia disso para viver. Respirei fundo.

– Você quer casar comigo? – de algum jeito, coloquei todo o meu amor por ela, na pergunta, e ela sentiu isso, pois vi seus olhos brilharem.

– Não. – ela estava se divertindo. – Não posso mais ficar um dia sequer sem você. Então sim, eu aceito. – Respirei fundo.

– Você quase me fez ter um enfarte. – ela riu.

– Você precisava ver sua cara.

– Engraçadinha.

Então o riso cessou, e eu puxei sua boca para a minha. Quando nossos lábios se tocaram, quase soltei um gemido de prazer. Seus lábios doces e macios, completamente entregues a mim, assim como o resto de seu corpo. América murmurava contra meus lábios, enquanto retribuía meu beijo apaixonadamente. Eu sentia como se tivesse sido mandando para ser executado, mas de última hora fui salvo. Passei as mãos em seus cabelos ruivos e soltei um suspiro em sua boca, como se durante todo esse tempo eu estivesse prendendo o ar, e só agora eu poderia soltá-lo.

Sem perceber, eu a empurrava contra a cama, a fazendo deitar na cama, de baixo de mim. O beijo ficou mais intenso, mais selvagem, mais feroz. O ar começou a faltar, mas eu não queria me separar dela. Nos separamos, e nos encaramos nos vendo ofegantes. Os lábios dela estava ligeiramente inchados, e mais vermelhos, mostrando a intensidade no nosso beijo. Sai de cima dela, voltando a sentar na cama, e ela fez o mesmo. Lembrei de algo.

– Ah, tenho uma coisa para você. – coloquei a mão no bolso, e de lá tirei uma caixinha preta de veludo. Ela olhou para a caixinha e depois para mim. Abri a caixinha, lhe mostrando o que tinha dentro. Era um anel, em sua circunferência tinha a forma de ramos dourados que, na parte superior, portavam duas pedras, uma verde, outra roxa.

– É lindo! – afirmou em um suspiro. Tirei o anel da caixinha e o coloquei em seu anelar direito.

– Fico feliz que tenha gostado. – ela admirou o anel, então lembrei de tinha mais coisas a lhe dizer. – Ames, eu tenho algumas coisas para te falar. – ela sorriu, pelo apelido.

 – Ames? Gostei. E pode falar. – disse. Respirei fundo, sabia que ela não iria gostar muito do que eu iria falar.

 – Primeiro, nosso casamento terá que ser dentro de um mês. – ela arregalou os olhos.

– Um mês? – afirmei com a cabeça. – Um mês é muito pouco para organizar um casamento.

– Eu sei. Mas quanto mais se aproxima as eleições, mais trabalho eu tenho. E se por acaso eu me eleger, terei mais trabalho. – ela suspirou.

– Sim, Maxon. Eu já entendi. – passei um dedo em seu rosto, como uma carícia.

– Segundo, nossa lua de mel pode demorar para acontecer. – Eu sabia que pedia demais á ela, mas para a minha surpresa ela sorriu.

– Sim. Não me importo com isso, se estiver com você, estarei feliz. – sorri e lhe dei um selinho.

– Então, a última coisa, tenho certeza que você não vai gostar. – Ela franziu o cenho.

– O que é?

– Você vai morar comigo. Na casa do meu pai. – disse. Ela arregalou os olhos e se levantou bruscamente da cama.

 – O que? – foi quase um grito. – Não mesmo. – afirmou. Eu abaixei a cabeça. – Maxon, nós temos que ter nossa casa, nossa própria privacidade não podemos viver na casa de seus pais. – ela disse mais calma. – Eu sabia que ela estava certa, mas eu tinha meus motivos para continuar morando na casa do meu pai, pelo menos por enquanto.

– Eu sei. Mas vai ser só por um tempo. – ela cruzou os braços. Me aproximei lentamente dela e lhe dei um selinho. Descruzei os seus braços e me aproximei dela. Ela tentou se afastar, mas não deixei. – Ames, por favor. – Ela suspirou.

– Tá, mas na primeira que seu querido pai aprontar, eu saio daquela casa.

– Ok. – concordei. Sabia que ela fazia isso apenas por mim, e estava mais do que certa de sair se meu pai fizesse algo. Lhe dei um beijo, mordendo seu lábio inferior.

 – Hum. – murmurou e se afastou. – Sua família sabe que veio me pedir em casamento? – perguntou. – Balancei a cabeça.

 – Não. Mas acho que depois deveríamos ir até lá para te apresentar. – ela assentiu. Eu passei a mão em sua barriga, ainda estava imperceptível, mas eu sabia que ali dentro estava crescendo um serzinho. Um fruto do nosso amor. – Está de quanto tempo?

– Quase cinco semanas. – tirei a mão de sua barriga e olhei para ela, com um sorriso torto brincando em meus lábios.

– Falta muito para nascer. – disse. Eu queria logo ter esse bebê em meus braços.

– Sim. – disse sorrindo, como se sentisse minha ansiedade.

– Agora se arrume, vamos até a minha casa. – ela fez uma careta, mas assentiu. Então me deu um último beijo, antes de sair dos meus braços, para se arrumar.

P.O.V América

Acho que eu nunca tinha me sentindo tão feliz em toda a minha vida. Finalmente, eu tinha me acertado com Maxon. Quando ele me pediu em casamento, sentir como se meu coração fosse saltar pela boca. Confesso, que primeiramente disse não, para brincar com ele. Não seria louca o bastante para recusar um pedido dele. Eu só esperava que nada e nem ninguém atrapalhasse nosso noivado, como isso quero dizer que espero que Clarkson não faça nada. Pois sei que aquele homem é capaz de tudo.

Agora, vejo Maxon desviar o olhar da estrada por um instante e sorri para mim, voltando a prestar atenção logo em seguida.  O carro foi estacionado na frente da mansão. Essa mansão ainda me dava arrepios, mas tentei disfarçar para Maxon não perceber. Desci do carro, ao mesmo tempo em que Maxon, e o mesmo pegou minha mão, para entrarmos juntos na mansão. De alguma forma, seu toque me tranquilizou. Ele abriu a porta e lentamente, entramos na mansão. Observei, no sofá estava a senhora, que achava que era mãe de Maxon, Marlee, e outra moça de cabelos castanhos claros que eu não conhecia. Todas levantaram o olhar, no instante em que a porta se abriu. A senhora se levantou, olhou para as nossas mãos entrelaçadas e sorriu.

– Pelo visto, se acertaram. – disse. Maxon assentiu e sorriu. Olhei para ele confusa, ele tinha falado de mim para a mãe dele?

– Estamos noivos. – afirmou me olhando.

– Ah, eu não acredito. Irei ganhar outra cunhada. Que legal. Sem ofensas Lucy. – disse Marlee, olhando para a garota de cabelos castanhos. A garota, Lucy, sorriu. Era muito bonita e simpática. O momento passou assim que a porta do escritório se abriu de lá, Clarkson saiu. Todos calaram.

– Eu ouvi bem, Maxon? Vai se casar com essa garota. – disse furioso. Maxon manteve sua expressão. Ele apertou minha mãe levemente, antes de soltá-la e ir até o escritório com o seu pai logo atrás.

– Não se preocupe querida. Eles vão se entender. – disse a senhora. Apesar de não acreditar em sua frase, sua voz doce me tranquilizou. Ela fez um gesto e eu fui até ela e me sentei no sofá.

Enquanto Maxon não voltava conversei com elas. Descobrir que a senhora se chamava Amberly, e como eu suspeitava era realmente a mãe de Maxon. Descobrir que Lucy era casada com o irmão mais velho de Maxon, e que não estava em casa nesse momento. Depois de muitos minutos, Maxon saiu do escritório. Eu estava sentada em um sofá, e as outras estavam em outro sofá. Ele veio até mim, se sentando ao meu lado, em abraçando pela cintura.

– Tudo bem? – perguntei baixinho.

– Sim. – respondeu no mesmo tom, e me deu um beijo. Fiquei meio envergonhada por está na frente da suas família. Desviei o rosto, e o meu olhar recaiu sobre o porta-retratos que estava na mesinha ao lado do sofá. Nessa foto estava Maxon e... Aspen. Sim era ele, disso eu tinha certeza. Eles sorriam para a foto, pareciam mais jovens, mas eu os reconheceria sempre. Maxon conhecia Aspen?

– Ames, você está bem? – perguntou parecendo preocupado. Virei meu rosto para ele e apontei para a foto, sorrindo para disfarçar o meu nervosismo.

– Quem é? – o olhar de Maxon seguiu para onde eu estava apontando e ele sorriu.

– Meu irmão mais velho. Aspen. – congelei nesse instante, e Maxon percebeu. – Por que? Você o conhece? – eu ponderei muitas respostas, e escolhi a mais fácil, porem a menos inteligente.

– Não. Não o conheço. – Maxon sorriu e voltou a me beijar. Mas eu sentia algo dentro de mim se revirar, não podia ser verdade. Com certeza, não iria ser algo bom quando me reencontrasse com Aspen. E Maxon, o que faria ao descobrir que eu já tinha namorado com o seu irmão?

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Então? Gostaram.
Pergunta: Vocês acham que América fez certo em dizer que não conhecia Aspen? Por que?
Será que mereço 28 comentários nesse capítulo?
Comentem.
Boa Leitura


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