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História Amor ou Poder? - Capítulo 16


Escrita por: GabiSwiftieS2

Notas do Autor


Amores, mil desculpas pela demora, a escola está uma correria. No decorrer da semana eu vou tentar postar outro.
Muito obrigada a quem comentou no capítulo passado, fico muito feliz que estejam gostando. Nossa estamos com 97 favoritos, falta pouco para chegar nos 100. Espero que cheguemos em breve nos 100.
Esse capítulo ficou meio paradinho, mas espero que gostem. Bom, não esqueçam de comentar.
E boa leitura!

Capítulo 16 - Capítulo 16


Olhe só pra vocês, crianças, com suas músicas vintage
Vindas por meio de satélites enquanto viajam
Vocês fazem parte do passado, mas agora são o futuro
A travessia dos sinais pode ficar confusa
É suficiente para fazer você se sentir louco, louco, louco
Às vezes, é suficiente para fazer você se sentir louco
Você se arruma, se veste todo
Para ir a nenhum lugar em especial
De volta ao trabalho ou à cafeteria
Isso não importa, porque já é o bastante
Ser jovem e apaixonado (ah, ah)
Ser jovem e apaixonado (ah, ah)
Olhe só pra vocês, crianças, vocês sabem que são os mais legais
O mundo é de vocês e vocês não podem recusá-lo
Viram tanta coisa que poderiam se sentir tristes
Mas isso não significa que vocês devem abusar

Love - Lana Del Rey

P.O.V América

Eu mordia o lábio inferior, eu ainda estava preocupada. Desde que olhei aquela foto, e descobrir que Aspen e Maxon são irmãos, eu tenho medo. Maxon não podia descobrir isso, e pior que eu mentir para ele, ao dizer que não conhecia Aspen. Eu sabia que em breve teria que contar, mas por enquanto eu teria que esconder isso. Nem sei por que do meu medo, mas eu tinha medo de merder Maxon. Sinto uma presença ao meu lado, me viro e vejo Marlee, sorrindo para mim. Ela olha ao redor e depois sussurra.

– Agora que somos cunhadas você pode me ajudar nos meus encontros com Carter. – disse sugestivamente. Eu estreito os olhos, a repreendo com o olhar.

– Marlee, eu não concordo com esse relacionamento as escondidas. Por que não assumem de uma vez? – respondo no mesmo tom. Ela suspira, e me olha com tristeza.

 – Carter até quer, mas eu tenho medo do que meu pai pode fazer quando descobrir. – eu mordo o lábio inferior. Seu medo era compreensível, até por que Clarkson Schreave era capaz de tudo. Mas ela não podia continuar escondendo.

– Eu entendo seu medo. Mas se ficar com medo da reação do seu pai pelo resto da vida, nunca vai ter um relacionamento de verdade. E muito menos com o Carter. – afirmei com convicção e a vi abaixar a cabeça. – Eu e Maxon estamos juntos, então por que não segue o exemplo. – ouvir Marlee suspirar e erguer a cabeça para me encarar. Em seus olhos vi a esperança.

– Não quero contar ainda. Vou esperar mais um pouco. – disse.

– Tudo bem. Mas conte ao Maxon pelo menos, sei que ele irá entender. – sorri e depois lhe dirigir uma piscadela, sabia que ela iria entender.

– Obrigada. Mas você vai me ajudar não é, América? – estreitei os olhos, tentando fazer uma cara de repreensão, mas logo sorri.

 – Vou sim. – meu sorriso se desmanchou assim que meu olhar parou na moça de cabelos castanhos. Eu sabia seu nome, era Lucy. Marlee tinha dito. Ela estava sentando no outro sofá, sozinha. Parecia triste e solitária, e sentir meu coração se contrair. Ela parecia ser uma pessoa gentil. – Ela parece tão triste. – comentei sem tirar os olhos dela.

– Mas também com o marido que ela tem. – disse Marlee. Desviei os olhos de Lucy e olhei para ela, confusa.

– E quem é o marido dela? – perguntei a encarando.

– Meu irmão mais velho. Aspen. – o olhar de Marlee sobre Lucy era de pura tristeza. Eu franzi o cenho, no mesmo instante me lembrei de quando encontrei com Aspen no aeroporto, e de como a aliança reluzia em seu anelar esquerdo. Entortei os lábios. – Ele a maltrata e mesmo assim, ela o ama. – continuou Marlee, diminuindo o tom de voz, provavelmente para impedir que Lucy ouvisse. – Já chegou até a agredi-la. – arregalei os olhos ao ouvir isso. – Mas não conte isso a ninguém, por favor.

Eu apenas assenti, ainda me sentindo em choque. Eu não conseguia associar a imagem de agressor de mulheres a Aspen, isso não condizia com ele. Mas o que eu sabia a seu respeito? Nada. Ele pode ter mudado, e pensar nisso me dava calafrios. Me lembro do homem com quem esbarrei no aeroporto, não se parecia nada com o Aspen que conhecia anos atrás. Ele estava frio e fechado. Me pego imaginando o que pode ter acontecido para ele ter mudado tanto.  

– Pode ficar tranquila, não contarei nada. – afirmei para Marlee, que apenas sorriu.

– Eu só não entendo uma coisa, se ele a odeia tanto quanto aparenta, então por que se casou com ela. – comentou Marlee. Olhei para ela com o cenho franzido.

– Como assim? – estava realmente confusa, com o que Marlee disse.

– Bom, vou te contar desde o começo. – disse e suspirou. – Há uns três anos, Aspen viajou para Madri, passou alguns meses lá, mas quando voltou, anunciou que se casaria com Lucy, o que foi um espanto para todos, por que até onde sabíamos, eles nem se conheciam.  Eles se casaram, mas era perceptível que Aspen não suportava Lucy. Então por que motivo se casaria com ela? – eu desviei meu olhar para Lucy. Ela não parecia ser má pessoa, e deveria sofrer muito nas mãos de Aspen. Claro, que eu faria algo para ajuda-la.

– Ela parece ser uma boa pessoa. – comento com um sorriso no rosto.

– Ela é. – concordou Marlee. – Não merece o que recebe do meu irmão.

– Tenho certeza que não. – disse antes de sorri de forma conspiratória para Marlee, eu já sabia o que ia fazer.

***

P.O.V Lucy

Levanto os olhos do livro assim que ouço a porta ser aberta. Vejo Aspen passar pela mesma, e fechando-a em seguida. Ele me ignora com sempre e vai para o banheiro fechando a porta. Engulo em seco, e tento voltar ao meu livro, mas não conseguia me concentrar nele, então o fecho e o coloco em cima da mesinha na cabeceira. Passam-se alguns minutos até Aspen sair do banheiro apenas de cueca.

– Estava preocupada, passou o dia todo fora. – comentei, com a voz tensa. Aspen me olhou e ergue sua sobrancelha, seu olhar estava mais frio que o normal. – Onde estava? – eu sabia que estava cutucando a onça com vara curta, mas eu não conseguia me conter.

– Por aí. – respondeu friamente. Ele se deitou ao meu lado, olhando fixamente para o teto. Seu tom de voz indicava que ele não queria conversar, mas mesmo assim que eu falei.

 – Estava com suas amantes, não é? – ele suspirou pesadamente, e se sentou bruscamente na cama, me assustando. Ele me olhava com raiva, visivelmente disfarçada.

– Já disse que eu não tenho amantes. – disse. Conseguia ver seu músculo saltar na mandíbula. Eu fechei os olhos rapidamente. – Agora dá para parar de me encher o saco. – disse. Eu, como que ignorando seu último comentário, comentei.

– Seu irmão vai se casar. – disse. Ele franziu o cenho.

 – O que? Voltou com Kriss? – por um instante vi um começo de um sorriso em seu rosto, mas logo sumiu. Mas sabia que ele ficaria feliz se fosse Kriss, ele odeia Maxon, e sabia que Maxon não queria se casar com ela. E qualquer sofrimento que o Maxon tiver, é um motivo de alegria para ele. Pensar nisso, me deixava chocada e triste.

– Não. É outra moça. Muito bonita por sinal. – disse, me lembrando da moça de cabelos vermelhos com um olhar gentil. – Ele parecia amá-la muito. – disse com certa amargura na voz. Com certeza seria muito feliz com Maxon, ao contrário de mim. Aspen soltou um riso sem humor, e saiu da cama. Eu me levantei também, ficando a poucos metros dele.

 – Meu pai deve ter amado ver que seu filho do coração irá se casar. – disse trincando a mandíbula. Me aproximei lentamente dele, até está a sua frente.

– Muito pelo contrário. Seu pai odiou. – comentei. Ele me olhou e um quase sorriso se formou.

– E por quê? – seu rosto agora estava com uma expressão no mínimo irônica.

– Por que ela é filha de Shalom Singer. – confesso que quando Marlee me contou isso eu fiquei espantada. Pois Clakson Schreave odeia Shalom Singer, e jamais permitiria qualquer relação com a família dele, agora descobrir que Maxon iria se casar com a filha dele, era para deixar todo mundo espantado. Vi o sorriso de Aspen se desmanchando lentamente.

 – Descreva-a. – disse. Sua voz, sua expressão, sua postura, tinham mudado drasticamente. Ele virou de costas para mim. Eu ainda confusa, tentei descrever América mais claramente possível.

– Ruiva, olhos azuis, pele clara, estatura mediana... – eu mesma me interrompi. Aspen virou para mim. Então tudo fez sentindo. Sua expressão era incrédula. América. – É ela não é?

– Ela quem? – perguntou, como se não soubesse do que eu estava falando. Mas ele sabia.

– A mulher por quem você é apaixonado. América. Certa vez você me chamou pelo nome dela. – Aspen ficou em silêncio por um tempo, e quando falou foi como se estivesse enfiando uma faca em meu peito, partindo meu coração ao meio.

– Sim é ela. Agora, Maxon resolveu roubar ela de mim. – disse com raiva, se afastando. Respirei fundo, sentindo lágrimas arderem em meus olhos.

– Maxon não te roubou nada. – disse, espantando a mim própria com a firmeza da minha voz. Aspen virou para mim, e seus olhos chamuscavam de raiva. – Só espero que ela seja feliz no casamento. – disse com certa ironia. Ele se aproximou e pegou meu braço com força, me fazendo arquejar de dor.

 – Ah, claro que ela irá, afinal ela irá se casar com Maxon. – disse com um sorriso frio em seu rosto. – Então tudo será perfeito. – de repente sua expressão foi tomada pela fúria novamente. – Saiba que se depender de mim, esse casamento nunca irá acontecer.

– Aspen, por favor não faça nada. – disse, assim que ele começou a se vestir.– Já estamos casados... – fui interrompida por uma risada dele.

– Por favor, Lucy, quando viu América percebeu por que sou apaixonado por ela. – disse me olhando de cima a abaixo.  Sentir uma lágrima grossa e quente escorrer por meu rosto.

– Aonde vai? – disse enxugando a lágrima.

– Sair. – disse e saiu quarto. E eu? Fiquei igual a uma idiota, parada no meio do quarto, chorando por um homem que nunca irá me amar. 

P.O.V América

Foleava uma revista, completamente distraída. Na verdade, não estava realmente prestando atenção na revista, simplesmente não conseguia me concentrar. A história que Marlee me contou sobre Aspen, ficou martelando em minha mente. E fiquei triste, por Lucy, ao saber sobre o comportamento de Aspen. Não sentia mais nada por ele, mas ele é uma boa pessoa, ou pelo menos era, e merecia ser feliz. A campainha toca, e eu me levanto rapidamente para atender.

– O que você faz aqui? – pergunto surpresa, enquanto vejo-o parado a minha porta. Ele passa por mim, entrando na minha casa. Fecho a porta e me viro para ele, que parecia imensamente perturbado.

– Vim falar com você. – pelo jeito que ele estava, já até podia imaginar sobre o que era o assunto. – Soube que vai se casar com o meu irmão. – disse Aspen, parecendo indignado. Eu me limitei a ficar calada, sabia que não tinha o que dizer. Sentindo o meu silêncio, Aspen continuou. – Sabia que éramos irmãos? Foi de propósito para se vingar de mim? – arregalei os olhos, como ele podia pensar isso de mim.

– Claro que não. – disse alto e claro. – Eu descobrir hoje, e foi uma surpresa para mim. – Aspen suspirou.

 – Você não pode se casar com ele. – disse, se aproximando de mim e segurando meus braços. – Eu te amo. – abri a boca surpresa, ao ouvir isso.

– Não parecia amor quando me abandonou. – falei sem nenhum ressentimento na voz, já tinha superado isso, apenas comentei como forma de lembrar que se estamos separados foi por culpa dele.

– Eu não fiz aquilo por vontade própria. – disse exasperado, se afastando de mim e passando a mão nos cabelos. – No dia seguinte, a noite em que ficamos juntos, meu pai me ligou e disse que teria que me casar. Eu nem pude me despedir ou explicar o que estava acontecendo. Eu fiz tudo obrigado. América, você tem que acreditar em mim. – disse por fim, me encarando com uma expressão de súplica.

 – Eu acredito. – afirmei e vi seu rosto se encher de esperanças. – Mas isso não muda nada. – sua expressão se quebrou em mil pedaços. – Você é um homem casado, e em breve eu me casarei também. Além disso, estou grávida. – disse colocando a mão na barriga.

– O que? – exclamou Aspen surpreso, olhando para a minha barriga. Ele ficou um tempo em silêncio encarando minha barriga, mas logo balançou a cabeça. – Não importa. Eu posso criar essa criança. – suspirei frustrada, balançando a cabeça negativamente.

– Aspen, por favor. – disse, como se implorasse para ele parar com isso.

 – América eu te amo. – disse se aproximando e colocando os braços ao redor da minha cintura. – Fica comigo. – e se inclinou para me beijar.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Comentem.
Até o próximo capítulo.
Beijos.


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