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História Amor ou Poder? - Capítulo 17


Escrita por: GabiSwiftieS2

Notas do Autor


5 meses. Foram cinco meses sem postar. Sinceramente eu peço desculpas a todos vocês, por ter ficado tanto tempo sem atualizar essa fanfic. Estava passando por alguns probleminhas, fora a escola que ocupa me tempo quase todo. Fora que eu também tenho uma vida pessoal. Bom, foram muitos fatores que fizerem eu me afastar das fanfics e até mesmo do spirit. Eu não estava planejando postar hoje. Mas eu entrei em meu spirit hoje, rapidamente, apenas para me atualizar e percebi que tinha vários comentários, não só nessa, mas em outras fanfics também.
Era leitores novos e antigos pedindo para continuar e um pedido em especial chamou a minha atenção. Era da ~CrisLopes2017, ela pediu no dia 7, para que eu postasse um capítulo no dia 8, pois era seu aniversário. Eu li esse comentário e fiquei triste. Fiquei triste por ter lido o comentário dias depois, por ter praticamente abandonado minhas fanfics e meus preciosos leitores. Estava ocupada, mas mesmo assim me senti culpada.
E nesse tempo que se passou, os favoritos não diminuíram, e eu fiquei feliz por vocês não terem me abandonado. Pois apesar de não conhece-los pessoalmente, amo cada um de vocês.
Vou tentar retomar as postagens, para concluir essa história que eu tanto amo. De acordo com o enredo ainda falta muito para ela terminar.
Eu peço desculpas a vocês, a Cris que pediu um capítulo para o seu aniversário. Me desculpe está postando só agora, dias depois, espero que goste, mesmo ele estando atrasado para o seu aniversário.
Muito obrigada a todos que não desistiram de mim e nem dá minha fanfic. Eu espero que gostem do capítulo. Fiz com todo carinho, para vocês.
Amos vocês e obrigada.
*E Cris feliz aniversário atrasado, espero que goste do capítulo.

Beijo para vocês, amores.

Capítulo 17 - Capítulo 17


Eu ainda lembro do olhar em seu rosto
Através da escuridão às 1:58
As palavras que você sussurrou para somente nós sabermos
Você falou que me amava, então por que você foi
Embora, embora
Eu me lembro agora, o cheiro de chuva
Fresco na calçada, eu corri para fora do avião
Naquele 9 de julho, a batida do seu coração
Pulando através da sua camiseta, eu ainda posso sentir seus braços
Mas agora eu vou
Sentar no chão vestindo suas roupas
Tudo que eu sei é que eu não sei
Como ser algo que você sinta falta
Eu nunca pensei que teríamos um último beijo
Eu nunca imaginei que acabaríamos assim
O seu nome, para sempre o nome nos meus lábios

Last Kiss - Taylor Swift

P.O.V América

– América eu te amo. – disse se aproximando e colocando os braços ao redor da minha cintura. – Fica comigo. – e se inclinou para me beijar.

Arregalei os olhos com a proximidade de nossos corpos. Ele realmente não tinha noção das coisas. Me debato em seus braços, antes que me beije de fato, mas ele era forte e me agarrou mais ainda. 

– Aspen me solta. – O empurrei, dessa vez com mais força. Ele me soltou, parecendo surpreso e assustado com o meu ataque, parecia não esperar que eu reagisse dessa forma. – Eu amo Maxon. – disse, para que ele entendesse que o aconteceu entre nós tinha ficado no passado. –  E vou me casar com ele. Você também deveria respeitar seu casamento com Lucy.  

Afirmei, lembrando da moça de olhos doces e gentis, da postura tímida, e de seu jeito triste. Me deu um aperto no peito, ao pensar que de alguma forma eu a traíra, apesar de não ter culpa, não podia deixar de me sentir culpada. Não só por ela, mas também por Maxon, a quem ainda não tive coragem de revelar que já tinha me envolvido com seu irmão, a quem já tinha amado, em um passado distante, e que agora não me fazia sentir mais nada. 

– Não me importo com Lucy. – Sua voz fria me arrancou de meus pensamentos. Fiquei assustada por um instante, tanto pelo seu tom de voz, quanto com o que foi dito. – Se me casei com ela foi por obrigação. É você que eu amo. – Balancei a cabeça negativamente.

– Mas eu não amo você. Amo Maxon. Tente entender de uma vez por todas.  – Afirmei com certa exasperação. Eu estava cansada de tentar fazê-lo compreender aquilo. Parece que ele não ouvia, ou não queria ouvir. 

 – Eu não entendo. E também não aceito que mais uma vez Maxon me tire algo que eu quero.  – Ao mencionar Maxon, sua voz ficou assustadoramente sombria e amarga. 

Tudo o que eu imaginei se confirmava. Aspen tinha inveja de Maxon. E achava que tudo que desse errado em sua vida, era culpa de Maxon. Ele não conseguia compreender que ninguém tinha culpa, não conseguia compreender que o meu amor por ele morreu antes mesmo de Maxon aparecer em minha vida. Não conseguia compreender que Maxon não fazia nada de mal para ele. Mas ele tinha culpá-lo, tinha que culpá-lo, para poder ter um motivo para odiá-lo. Para justificar sua inveja, apenas de nunca admiti-la. 

– Maxon não me tirou de você. O que nós tínhamos já acabou faz tempo. –  Disse o mais calma que consegui, apesar de ser um pouco difícil. Aquela discussão toda, já estava me causando uma tremenda dor de cabeça.

– Não América, eu não acredito. – Disse se aproximando lentamente de mim. Eu recuava a medida que ele se aproximava. Quando percebeu minha recua, parou e soltou um longo e dramático suspiro.  – Sei que você ainda sente algo por mim. Eu sei.

Frisou a última frase como se quisesse me convencer, e convencer a ele próprio de eu ainda nutria sentimentos amorosos por ele. Aspen parecia uma criança, a quem tínhamos que explicar tudo várias vezes, para que entendesse, mas ao contrário de uma criança ele não entendia e não queria aceitar. Foi a minha vez de suspirar.

– Aspen, por favor compreenda, eu não te amo mais. O amor acabou no instante em que você foi embora. Sei que não teve escolha, e não te culpo mais, mas acabou. – Minha voz saiu gentil, porém firme. Queria que ele entendesse que eu falava sério e para valer. – Tente fazer seu casamento dar certo. Lucy com certeza não merece isso. Sofrer dessa forma. – Eu sabia que ela não merecia, mas ao mencioná-la, Aspen fez uma expressão de raiva e desgosto. 

– Claro que merece.  – Sua voz saiu cheia de raiva. – É tudo culpa dela. Se não fosse por ela, você ainda me amaria. – Ele disse, e percebi que cerrou os punhos. – Mas eu não vou desistir de você. Sei que logo você vai esquecer de Maxon e vai voltar para mim. – Disse como se não tivesse escutado tudo que eu tinha dito anteriormente.

– Aspen, por que é tão difícil para você compreender? 

Coloquei os dedos em minha têmpora, repentinamente cansada.

– América eu... – Começou, tentando se explicar, mas não deixei que continuasse, estender essa conversa não seria bom, para nenhum de nós dois. 

– Acho melhor você ir embora. Esta conversa só nos trará mais aborrecimentos. – Afirmei indicando a porta com um gesto de braço.

– Tudo bem. Eu vou. – Disse parecendo contrariado. – Mas saiba que eu não vou deixar Maxon ganhar. Não desta vez. 

Saiu, deixando a frase no ar, como uma ameaça. Suspirei, passando a mão no rosto. Ele falou como se fosse uma competição entre ele e Maxon, eu era o troféu que o vencedor ganharia. Não gostei da forma como falou. Eu não deixaria ele estragar o meu relacionamento com Maxon. De modo algum. Eu precisava encontrar um jeito de resolver isso. 

P.O.V Lucy

Rolava de um lado para o outro na cama, sem encontrar um posição confortável para pegar no sono. Mas o caso é que eu não estava com sono, não conseguia dormir, enquanto Aspen não chegasse. Me dava um aperto no peito ao imaginar que agora ele estava se declarando para América, como eu queria que ele fizesse para mim. E o pior é que eu nem podia sentir raiva dela, sabia que a mesma não tinha culpa, e pela forma como olhava para Maxon, sabia que era ele que ela amava e não Aspen.

Eu sentia raiva era de mim mesma. Por ser uma idiota, por amar e preocupar com um homem que não se importava comigo. Que para ele, eu não passava de uma intrusa que tinha acabado com a vida dele. Ouço o trinco balançar e me sento ereta na cama. Aspen passa pela porta como um furacão, como sempre acontecia quando estava com raiva. 

– Aspen, tudo bem? – Perguntei. Ele virou para mim e vi seus olhos brilharem, apesar de eu não entender o porque.

– Eu pareço estar bem? – Ele perguntou isso o mais rude que pode, e logo soube que ele quis descontar sua raiva em mim. Como sempre.

– Não precisa ser grosseiro, só estava preocupada com você. – Disse na defensiva. Meu coração começou a bater mais rápido, eu sabia que uma discussão iria se suceder. 

Aspen soltou uma risada irônica.

– Preocupada comigo? Se estivesse realmente preocupada comigo, sumiria da minha vida. – Disse e depois soltou um suspiro cansado, como se dizer isso arrancasse suas forças. Me levantei bruscamente da cama, as lágrimas já queimavam em meus olhos, mas eu não iria chorar por ele, não mais.

– Você está comigo por que quer. Poderia se divorciar. Há muito tempo venho pedido pelo divorcio. 

– Não diga besteiras,Lucy. – Disse como se tivesse sido eu que disse para ele sumir da minha vida. Balancei a cabeça negativamente e sorri fracamente, para impedir as lágrimas de caírem. – Não vou deixar você livre para correr para os braços de outro. Já te disse, se eu não posso você também não pode. – Aspen parecia está completamente louco, mas apesar de não querer admitir sabia que ele estava em seu juízo perfeito. Bom, não tão perfeito assim.

– América te rejeitou, não é mesmo? – Perguntei apesar de saber a resposta. Se ela tivesse ficado com ele, o mesmo estaria feliz da vida e não soltando fogo pelas ventas como estava fazendo. E parando para pensar, Aspen só me daria o divorcio no dia em que América ficasse com ele. E eu sabia que era me improvável que isso acontecesse.

– Disse que amava Maxon. – Ele virou de costas para mim, evitando contato visual para que eu não visse sua fragilidade. 

Foi a minha vez de soltar uma risada irônica.

– Então ela te rejeitou e você vem descontar em mim? – Perguntei, entrando em sua linha de visão. – Se ela não te ama, ninguém tem culpa, nem Maxon e nem eu. Apenas deveria aceitar isso. 

– Aceitar? – Perguntou como se fosse uma palavra totalmente desconhecida para ele. 

– Sim.

– E depois? – Perguntou, me deixando ligeiramente confusa. Então um sorriso cruel se abriu em seu rosto. – Você espere que eu corra para os seus braços e que eu te ame? 

Ao ouvir isso uma raiva absurda tomou conta de mim. Eu queria machucá-lo da mesma forma que ele estava fazendo comigo.

– Agora entendo por que ela ama Maxon e não você. – Seu sorriso se desfez ao ouvir minhas palavras. Abriu a boca para falar algo, mas eu continuei. – Ele é um homem que qualquer mulher amaria facilmente. É gentil, amável, respeita as pessoas. – Eu sabia que para Aspen ouvir aquilo era pior do que receber uma facada, mas era exatamente isso que eu queria, machucá-lo. Já chega de ser maltratada e humilhada, é a minha vez de fazer isso. – Já você, nem sei por onde começar. É um grosso, estupido, América está certa em não te amar. Você não merece o amor dela...

Antes que eu pudesse continuar sentir uma ardência em meu rosto. Logo soube o que tinha acontecido. Ele tinha me batido, de novo. Ele prometeu que nunca mais faria isso, mas fez e dessa vez eu não perdoaria. Olhei para ele, as lágrimas embaçando minha visão, não fiz nada quando uma escorreu pela minha bochecha. Aspen tinha os olhos arregalados e passou a mão em meu rosto, delicadamente. Eu esquivei de seu toque e virei as costas para ele.

 

– Lucy, eu não queria. Me desculpe. – Falou como uma voz que parecia está arrependido, mas eu não caí nessa. 

– Não, Aspen. Eu não desculpo. – Disse com firmeza. – Não dessa vez.

P.O.V Autora

– Senhor, a senhorita Ambers está lá fora. Deseja falar com o senhor.

A voz da empregada invadiu os ouvidos de Clarkson, que levantou a cabeça para fitá-la. O que Kriss estaria fazendo ali? Se perguntou mentalmente. Não a via deste o vexame do noivado, e se pudesse dar um palpite, era por isso que estava ali.

– Diga para entrar. – Apesar de querer evitar aquele encontro, não seria possível fugir da moça por muito tempo, então era melhor acabar com aquilo de uma vez. Viu a moça de cabelos castanhos passar por sua porta, fechando a mesma logo em seguida.  Que surpresa vê-la, não sabia que viria, deveria ter me avisado. – Disse indicando a cadeira com as mãos para que se sentasse.  A que devo a honra?

– O senhor sabe perfeitamente o por que de eu esta aqui. – Afirmou, confirmando suas suspeitas. – O seu filho cancelou o nosso noivado. Quero saber o por que.

– Claro que eu irei explicar. Aceita algo? – Kriss balançou a cabeça negativamente, parecendo ansiosa e impaciente, para escutar a explicação que Clarkson tinha. – Aparentemente, meu filho está interessado em outra mulher.

Kriss não se mostrou totalmente surpresa pela informação.

– Eu já suspeitava. E quem é? – Fez a pergunta que Clarkson mais temia.      

– A filha de Shalom Singer. – Disse, quase inaudível. Mas Kriss ouviu, soube disso no momento em que ela levantou bruscamente da cadeira, parecendo indignada. 

– O que? – Para sua surpresa a frase foi seguida de uma gargalhada. Kriss logo voltou a se sentar, parecendo bem mais relaxada. – Com certeza, está fazendo isso apenas para te provocar. – Foi o pensamento de Clarkson por muito tempo, mas ao ver como o filho olhava para a moça, não tinha mais tanta certeza disso.

– Não tenho tanta certeza disso. A moça está grávida.      

– Maldita seja!  Blasfemou Kriss. – Sabe Clarkson, o seu filho me humilhou publicamente, todos riem de mim, por causa do noivado cancelado. E agora descubro que uma qualquer está grávida dele. É demais para mim. 

Clarkson levantou e deu a volta na mesa, se apoiando na mesma ficando de frente para Kriss. Sorriu levemente, e segurou as mãos da morena.

– Você sabe que sempre quis ter você como nora. É a esposa perfeita para o meu filho. – Kriss sorriu levemente.        

– O seu filho é quem teria que achar isso.  Disse apesar do sorriso não ter saído de seus lábios.  

– Tenho certeza que é apenas uma paixãozinha passageira. – Afirmou sorrindo juntamente com ela. O sorriso dos dois, significava apenas uma coisa, estavam planejando algo. – O que complica é a criança. A maldita tratou logo de engravidar, para prendê-lo.

– Isso é muito simples. Nos livramos da criança e depois da garota. – Até mesmo Clarkson se assustou com a frieza da mulher a sua frente, falando tais coisas. Ele não aceirava a união de seu filho com essa garota, mas não achava certo querer se livrar de um ser que praticamente ainda nem existia e que não tinha culpa de nada.

– Não sei se quero fazer isso. – Disse se afastando um pouco. Kriss percebendo sua recua, afirmou.

– Não se preocupe. Não irá sujar as mãos. Mas uma coisa eu te digo: Maxon voltará a ser meu.

– Como posso ajudar? – Perguntou, se animando com a ideia de voltar a ter o governador ao seu lado. De voltar a ter o poder da presidência. Como sempre, sua ambição falou mais alto. 

– Primeiro, me dando total acesso a sua casa. Sem que ninguém saiba. – Mesmo confuso, Clarkson assentiu.

– Tudo bem.

– Ótimo. Maxon se casará comigo. Pode ter certeza disso.

Disse e sorriu. Seu sorriso era uma promessa de coisas terríveis.                                    

 

 

 

 

 


Notas Finais


Gostaram?
Até o próximo.
Beijos.


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