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História Amor ou Poder? - Capítulo 2


Escrita por: GabiSwiftieS2

Notas do Autor


Oi amores. Me desculpem pela demora. O capítulo ficou pequeno e meio chatinho, sem muita ação. Se esses primeiros capítulos estiverem meios chatinho, me desculpem, mas eles são necessários para o desenvolvimento da fanfic. O próximo é que realmente irá começar a ação. Nosso 19 favoritos com apenas um capítulo, nossa, espero não decepcionar vocês. Eu li todos os comentários. Se tiver algum(a) fã do Aspen, eu só peço desculpas por esse capítulo. Mas eu tive que mudar a personalidade de alguns personagens, para a história funcionar corretamente.
Bom, espero que gostem. Não deixem de comentar.
Boa Leitura!!

Capítulo 2 - Capítulo 2


Eu tenho um coração e eu tenho uma alma
Acredite em mim, eu uso os dois
Nós fizemos um começo
Talvez seja falso, eu sei
Querida, eu não quero me sentir só
Então me beije onde eu me deito
Minhas mãos sob suas bochechas
Um longo caminho desde o parquinho
Eu tenho te amado desde que tínhamos 18 anos
Bem antes de pensarmos a mesma coisa
Sobre ser amado, e estar apaixonado
Tudo o que posso dizer
É que estes braços foram feitos para te abraçar
Eu quero amar como você me fez me sentir
Quando tínhamos 18 anos

18 - One Direction

P.O.V Maxon

Passeava por Madrid, com a minha câmera pendurada no pescoço, algumas vezes a pegava para fotografar alguns lugares por qual passava. Tinha chegado ontem, e após uma longa noite de sono no hotel, acordei cheio de disposição para fotografar. Ainda estava cedo, duvidava que já  tinha passado das oito e meia. O clima estava agradável, e o sol não estava tão forte. Já estava andando há algum tempo, mas longe de está cansado, pelo contrário, cada vez parece que ficava mais disposto. Talvez fosse a empolgação. Continuei a andar pela calçada e a minha frente avistei uma moça ruiva. Ela estava completamente distraída, enquanto procurava por algo em sua bolsa. Apressei o passo para tentar alcança-la, mas ela começou a atravessar a rua, ainda distraída. Percebi que um carro, em alta velocidade, vinha em sua direção, e ela também perceberam. Ela provavelmente entrou em choque, e o seu celular caiu no chão. Corri e alcancei, nos jogando para o outro lado da rua.

Afastei-me dela, a soltando. Ela permanecia de olhos fechados, e ofegava. Logo ela abriu os olhos e me fitou.

- Você está bem? – minha voz saiu entrecortada. Ela ainda me olhava sem dizer nada. Seus olhos eram de um azul claro. Ela apenas assentiu, sem dizer nada. Levantei-me desajeitadamente e a ajudei depois, Olhei para a minha câmera e percebe que ela tinha a lente quebrada.

- Me desculpe. – ela disse, olhando para minha câmera.

- Tudo bem! – disse dando de ombros, como se não me importasse. Mas eu me importava. E muito!  

- Eu vou comprar outra. – ela disse, meio sem jeito. Abaixei a cabeça voltando a olhar para a câmera. Fui pego de surpresa ao sentir braços ao meu redor. Retribui ainda surpreso, o seu abraço. – Obrigado! – disse – Muito obrigado! – me separei dela e olhei em seus olhos, que estavam marejados.

- De nada. – disse me afastando. – Como você se chama? – perguntei.

- América. E você?

- Maxon.

- Nome... Diferente. – disse.

- Olha quem fala. – brinco. Ela ri, mas logo fica séria.

- Maxon, obrigada mais uma vez, mas agora eu tenho que ir. – disse se despedindo.

Antes que ela pudesse ir, a pego pelo braço. Ela me olha confusa.

- Me passa o seu número? – pergunto. Ela assente positivamente, sorrindo. Entrego meu celular e ela digita o número rapidamente. Ela parecia surpresa com o meu descaramento de pedir seu número, na verdade eu mesmo estava surpreso. Ela me devolve o celular e com um último aceno, vai embora. Suspiro, vendo ela já distante. Olho para a minha câmera, não podia mais fotografar, então o que me restou, foi apenas andar por Madrid e depois voltar para o hotel.

[...]

- Todos estão bem? – perguntei, olhando para a tela do computador que mostrava Marlee. Nós conversamos por videoconferência. Marlee sorriu e assentiu positivamente.

- E como estão às coisas por aí? – perguntou. Estreitei os olhos para ela, entendendo o que ela quis dizer com aquela pergunta. Repentinamente me lembrei de América. Mas não podia falar dela para Marlee, conhecia a irmã que tinha, e ela iria imaginar coisa onda não tinha.

- Estão bem! – mal acabei de falar e ouvi um barulho do outro lado da tela. Olhei com a cara interrogativa para Marlee, que suspirou pesadamente antes de me responder.

- Aspen. Ele está brigando com Lucy. – Lucy era a esposa de Aspen, e parecia completamente apaixonada por ele, mas Aspen só a maltratava. Ela era doce e gentil, não merecia o tratamento que recebia de Aspen. – Ultimamente acontece com frequência.

- Por quê? – pergunto.

- Não sei. – responde Marlee. – Ele sempre parece arranjar um motivo para brigar com ela. Pobre Lucy! – exclamou. – Sinto pena dela por ter casado com alguém como Aspen. – acrescenta logo em seguida.

- Sinceramente não entendo por que ele se casou com ela. – digo.

- Nem eu. – concorda Marlee. – Max, eu tenho que desligar. Beijos. – diz.

- Tchau. – me despeço. Ela desliga logo após. Suspiro fechando os olhos. Foi um longo dia! Abro novamente meus olhos e pego meu celular em cima da mesa da cabeceira. Vou à agenda e vejo o número de América. Ainda estava cedo. Uma ligação não vai fazer mal.

P.O.V Marlee

Após desligar a tela do computador, cortando a imagem de Maxon, suspiro. Se o Maxon soubesse que Aspen agrediu Lucy, ontem depois que ele viajou, ficaria furioso. Aspen parecia querer descontar toda a sua raiva e revolta em Lucy, por que o nosso pai escolheu Maxon, ao invés dele para se candidatar a presidência. Ninguém sabe, além de mim, por que Lucy veio aos prantos para o meu quarto, relatando o que tinha acontecido. Fiquei chocada, nunca pensei que Aspen fosse capaz de tal atrocidade. Meu pai, por mais severo que fosse nunca levantou um dedo para mim, muito menos para a minha mãe. Segundo ele, nunca se deve bater em uma mulher, ele sempre ensinou isso para Aspen e Maxon, mas parece que apenas Maxon aprendeu.

Saio do meu quarto e desço rapidamente as escadas, indo para a sala de jantar, onde todos já estavam reunidos. Sentei de frente para Aspen. O mesmo levantou o olhar quando sente, o encarei com toda a fúria que eu sentia.

- Está atrasada, Marlee! – comentou a minha mãe.

- Me desculpe! – digo desviando o olhar de Aspen. – Estava conversando com Maxon. – pude perceber, pelo canto do olho, Aspen travar o maxilar ao ouvir o nome de Maxon. Virei-me para olha-lo, mas o mesmo olhava para o prato. Lucy calmamente ao seu lado. – Lucy, que tal sairmos amanhã, para o shopping? – falei, Lucy levantou o olhar ao mesmo tempo que Aspen. Concentrei toda a minha atenção em Lucy, esperando pacientemente sua resposta.

- Não! – ouvir a voz grossa e autoritária de Aspen, fazendo-me, dirigir meu olhar para ele.

- Não perguntei a você. – respondi. Voltei o meu olhar para Lucy que tinha uma expressão gentil em seu rosto, mas eu percebi que em seus olhos uma súplica, para que eu não provocasse Aspen. – Perguntei a Lucy! – acrescentei, desviando olhar de Lucy e encarando Aspen friamente. Ele me lançou um olhar irritado.

- Eu já disse que não! – repetiu. Nossos pais não se pronunciaram, apenas encararam confusos, aquela situação.

- Mas não é você que tem que decidir! É a Lucy. – rebati. Aspen soltou um suspiro irritado.

– Lucy está indisposta para sair. – disse.

– Mas amanhã ela estará melhor. Tenho certeza. – disse. Aspen me fuzilou com o olhar, depois virou para Lucy que levantou o olhar, ao sentir o olhar dele. Acho que vi uma ameaça implícita no olhar dele.

– Obrigado pelo convite, Marlee. Mas acho melhor não. Não estou me sentindo muito bem. – disse Lucy, gentilmente. Aspen virou para mim e sorriu triunfante. Eu sabia que Lucy não dizia aquilo por vontade própria. Abri a boca para protestar, mas Aspen me cortou.

 – Lucy, suba para o quarto. – ordenou. A voz fria e autoritária. Lucy nem sequer hesitou, levantou da cadeira e subiu as escadas. A acompanhei com olhar até que sumisse da minha vista. Voltei meu olhar para Aspen, que comia como se nada tivesse acontecido. Fiquei olhando para ele e imaginando como eu ousava chamar aquele monstro de irmão.

P.O.V América

Ainda não acreditava no que tinha acontecido. Eu poderia está em uma cama de hospital, ou possivelmente morta. Senti um calafrio percorrer o meu corpo. Se não fosse pelo loiro... Maxon! Esse era o seu nome. Eu seria eternamente grata pelo o que ele fez. E ele era tão bonito! Suspirei. Entrei no meu apartamento fechando a porta atrás de mim. Ele me salvou. Sem nem me conhecer. Colocou sua vida em risco, para salvar a minha. Não é algo que a maioria das pessoas faria. Ouvi um estalar de dedos, fazendo-me piscar os olhos rapidamente. Minha mãe estava na minha frente. Eu estava no meio da sala. Eu nem tinha visto minha mãe aparecer. Estava tão perdida em meus pensamentos...

– Tudo bem? – perguntou a minha mãe.

– Sim. Só estava distraída. – acrescentei. Minha mãe ergueu as sobrancelhas e um sorrisinho se formou em seus lábios.

– A que se deve a sua... distração? – perguntou maliciosa.

– Nada! – falei dando de ombros. Minha mãe estreitou os olhos, desconfiada. Meu celular começou a tocar antes que eu, ou ela, pudesse disse algo. Peguei o mesmo na bolsa. Sua tela estava rachada, devido a queda mais cedo, na hora do acidente. Vou ter que comprar outro. O número era desconhecido. – Alô.

 – América? – pergunta uma voz, ligeiramente conhecida do outro lado da linha. Maxon!

– Oi – digo com um sorriso se formando em meus lábios. – Tudo bem? – pergunto.

– Sim. – responde. Pelo jeito como a sua voz saiu, poderia jurar que estava sorrindo. – Eu só liguei para saber se vai está ocupada hoje à noite. – demorei um pouco para responder.

 – Não. Por quê? – perguntei, sentindo o famoso friozinho na barriga.

 – Eu queria saber se você aceita sair comigo? – abri a boca, mas nenhum som saía dela. Mas porque não?

– Aceito. – digo.

 – Ótimo. Diz-me qual é o seu endereço, que daqui a meia hora eu passo para te buscar. – disse o meu endereço e então desliguei. Minha mãe me olhava com uma cara interrogativa. – Eu tenho um encontro. – minha mãe sorriu e começou a bater palmas, empolgada.

 – Querida, isso é maravilhoso. Faz tanto tempo que você não sai com ninguém. Venha. Você tem que ficar deslumbrante. – minha mãe me empurrou em direção ao quarto. Eu estava ansiosa, mal poderia esperar por esse encontro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 


Notas Finais


Gostaram? Comentem.
Deem uma olhadinha.
https://spiritfanfics.com/historia/remember-me-5930939 - a seleção.
Bjss


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