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História Amor ou Poder? - Capítulo 6


Escrita por: GabiSwiftieS2

Notas do Autor


Oi amores!! Me desculpem a demora!
Nossa, já estamos com 50 favoritos. Muito obrigada a todos!! E obrigada a quem comentou no capítulo passado, é muito bom saber que estão gostando da fanfic. Leitoras novas, sejam bem vindas.
Bom, espero que gostem do capítulo. E não esqueçam de comentar.
Boa Leitura!!

Capítulo 6 - Capítulo 6


Tentei tanto fazer você me querer
Mas não fomos destinados a estar juntos
E a verdade sempre irá me assombrar(me assombrar)
Mesmo que me liberte
E minhas lágrimas caem como o oceano
À medida que flutuava na brisa
Elas estavam caindo em câmera lenta
E elas me deixaram de joelhos
Você está me segurando, brincando comigo em todo meu cérebro
Desligue a luz e agora tudo o que resta
Me enche de dúvidas
E eu estou gritando seu nome em voz alta
Por que você quer me fazer passar por essa dor?
Tenho a sensação de que eu nunca vou escapar
Eu não posso esconder a vergonha de você
Lágrimas no chão, lágrimas no meu travesseiro
Você não vai me derrubar
E eu vou esquecer você
Estas lágrimas vão passar
E eu vou esquecer você


Tears - Clean Bandit

P.O.V América

Assim que o avião pousou, peguei minhas malas e sair rapidamente do mesmo. O aeroporto tinha algumas pessoas esperando por outras pessoas que estavam desembarcando. Procurei meu pai com os olhos, em meio aquelas pessoas, mas não consegui encontra-lo. Comecei a andar pelo aeroporto, procurando meu pai. Acabei esbarrando em alguém.

– Ah, me desculpe. – disse erguendo meu olhar. Arregalei meus olhos ao ver quem era. Ele também ficou visivelmente surpreso.

– América? – exclama. Passa a mão em seus cabelos pretos, e vejo algo reluzir em seu anelar. Uma aliança. Ele estava casado. Era ele. Meu ex-namorado. O que abandonou depois de ir para cama comigo. Fui seca o suficiente ao pronunciar seu nome.

– Aspen. – digo seu nome, com certa surpresa. Não esperava vê-lo nunca mais. O que estaria fazendo ali? Abaixo a cabeça, tentando esconder o meu desconforto. – Bom, eu tenho que ir. – digo e passo rapidamente por ele. Não queria mais ter nenhum tipo de contato com Aspen. Mas o mesmo me segurou pelo braço, me virando para ele.

– Espere América – diz. Olho para ele, depois para a mão que ainda segura o meu braço, e ele rapidamente me solta. – Como você está?

– Estou ótima – digo friamente. Ele abaixa a cabeça, ao sentir a frieza. Engulo em seco, sentindo a culpa me dominar. Droga! – E você? – ele rapidamente ergue o olhar e sorri.

– Estou bem. – ele passa a mão pelo cabelo, e mais uma vez a aliança reluz em seu anelar.

– Vejo que está casado. – seu sorriso rapidamente some. Ele olha para a sua aliança como se não a reconhecesse.

– Estou sim. – ele fala isso com pesar, como se o seu casamento não lhe agradasse. – Eu nunca te esqueci, América. – diz se aproximando de mim. olho para ele completamente incrédula. Como ele era capaz de dizer isso? Mesmo estando casado.

– Bom, você me deixou. Então com certeza você não se lembrou de mim. – digo. Aspen abaixa o olhar.

 – Eu sei. Me desculpe, eu só... – ele começa a falar, mas eu não suportava mais ouvi-lo. Precisava sair dali.

– Esquece, Aspen. É passado. Então não toque mais nesse assunto. Pois apesar de tudo está casado, e com certeza sua esposa merece respeito. – disse. – Agora eu tenho que ir. – disse e rapidamente me retirei dali respirando aliviada, pois ele não foi atrás de mim.

Queria que ele ficasse bem longe de mim. Suspirei, sentindo algumas lágrimas se acumularem em meus olhos. Lembrar-me disso, era extremamente doloroso e além de reencontrá-lo depois de tanto tempo sem vê-lo. Ao longe, pude avistar meu pai. Ele esperava por mim. Enxuguei as lágrimas, e me recompus. Coloquei um sorriso sincero em meu rosto, e fui até ele.

– Pai. – disse, ao me aproximar. Ele virou para mim e sorriu, logo me puxando para um abraço de urso. Logo mais lágrimas de acumularam em meus olhos, só que dessa vez era de emoção por ver meu pai depois de tanto tempo.

– Que saudade! – exclama me beijando na testa.

– Também sentir saudade. – disse me afastando. Olhei ao redor e vi Aspen me observando de longe. Olhei para o outro lado, Maxon estava desembarcando. Ótimo! Os dois homens que eu não quero ver, estão justamente na minha linha de visão. – Vamos logo para casa, pai! – exclamo apressada, tentando sair dali o mais rápido possível. Meu pai apenas sorri e assenti, e rapidamente saímos do aeroporto, deixando Aspen e Maxon para trás.

[...]

Passei pela porta, e olhei ao redor. A casa do meu pai, não tinha mudado quase nada, desde que fui embora. Continuava a mesma. Vi um de seus empregados carregarem minha mala até o andar de cima, onde provavelmente ficaria no mesmo quarto de sempre. Meu pai saiu assim que trouxe, dizendo que tinha algo importante para fazer, mas que durante a tarde ficaria comigo.

Resolvi da uma volta pela propriedade. Meu pai tinha um enorme jardim, e quando eu era criança adorava brincar nele. Dei a volta e fui para parte de trás da casa, que parecia uma floresta. Tinha árvores para todo lado. Fui me aproximando e comecei a ouvir barulhos. Coisas como...

“ Ah Carter, espera aí...” , “ Você é uma pervertida” , seguidas de risadas, e confesso, alguns gemidos. Coloquei a mão na boca para abafar a risada. “E se alguém nos pegar no flagra?”. Continuou uma voz feminina.  “Ninguém vai nos encontrar, Shalom saiu para buscar a filha no aeroporto”. Andei um pouco mais, seguindo o som da voz. E encostados em uma árvore, avistei um casal.

Ele, graça a Deus, já estava abotoando a camisa. Ele tinha cabelos castanhos, era alto e estavas de costas. Enquanto ela era loira, um pouco mais baixa que ele e, confesso, me parecia familiar. A moça loira foi a primeira a me ver e ela arregalou os olhos.

 – Carter. – disse, sem desviar o olhar de mim. O homem olhou para trás e se deparou comigo. Sua expressão era de surpresa.

– Me desculpem atrapalhar. – me pronunciei. – É que eu vou alguns barulhos e vim ver o que era. – a menina rapidamente se aproximou e não pude deixar de sentir aquela sensação de que ela me lembrava  alguém.

– Tudo bem. – disse sorrindo.

– Perdoe-nos. – disse o homem. – Sou Carter Woodwork, vice de Shalom Singer. Você é a senhorita América, né? – assenti. A menina olhou para Carter, confusa, como se perguntasse quem eu era. – Ela é a filha de Shalom Singer. – disse, respondendo a pergunta estampada nos olhos da menina.

– Ah meu Deus. – a menina colocou a mão na boca. – E se ela contar? – perguntou para Carter.

 – Ela não vai. – Carter disse, receoso.

– Eu não conterei nada. – os dois suspiram aliviados. – Mas vocês tem que me dizer por que meu pai não pode saber. – disse. Eles trocaram um olhar. Eu conhecia aquele tipo de olhar, era um olhar cúmplice de duas pessoas que sabiam de algo, que mais ninguém sabia.

– Eu sou Marlee Schreave. – a menina se pronunciou. Schreave. Conhecia esse sobrenome de algum lugar. Arregalei os olhos, ela era filha de Clarkson Schreave, principal rival politico do meu pai. E também era irmã de Maxon. Agora eu sabia por que ela parecia familiar.

– Então o vice do meu pai, está envolvido com a filha do seu rival na politica? – perguntei retoricamente. Carter me olhou com uma expressão de tristeza.

– Nos amamos, América. – afirmou.

– Eu já disse que não irei contar. Mas aqui é perigoso para vocês se encontrarem. Do mesmo jeito que eu peguei vocês no flagra, qualquer outra pessoa poderia ter visto. – eles abaixaram a cabeça sabendo que eu tinha razão.

– Bom, acho melhor eu ir, antes que alguém chegue. – Marlee dá um último beijo em Carter. Depois vem até mim, e me abraça sussurrando um obrigado. E logo vai embora.

– Obrigada, América. – Carter diz, observando sua amada ir embora. Depois se vira para mim. – Posso fazer alguma coisa para te agradecer? – pergunta.

– Na verdade, pode sim. – afirmo. – Pode me levar para dar um volta em Angeles. – falo me referindo a nossa cidade. Carter sorri e afirma com a cabeça.

– Vou pegar o carro. – iria ser bom ter a companhia de alguém que conhecia a cidade. Afinal passei muito tempo fora, não lembro quase nada de Angeles.

P.O.V Maxon

Ouço uma voz feminina me chamando. Abro os olhos e vejo uma aeromoça. Ela disse que já tínhamos pousada. Assenti sorrindo sem graça. Quase todos já tinham desembarcado, inclusive América. Suspiro e pego minha mala, para sair desse avião. De longe avisto Aspen, ele estava parado e parecia observar algo. Me aproximei dele, e toquei suas costa com a mão. Ele virou.

– Aspen tudo bem? – perguntei ao ver a sua expressão. Ele parecia imensamente perturbado.

– Estou. – então suspirou. – Nossos pais não puderam vir, então pediram para eu vi te buscar. – explicou calmamente. Franzi o cenho. Aspen estava muito estranho, normalmente ele ficaria revoltado por ter que vim me buscar, mas ele parecia calmo. Assenti e seguimos para fora do aeroporto.

[...]

Aspen estacionou o carro em frente a nossa casa. Ia sair do carro, mas Aspen me segurou pelo braço. Virei para ele, confuso.

– Nossos pais não puderam ir te buscar, pois estavam com visita. – disse, me olhando com um ar cúmplice. – E algo me diz que você não vai gostar nada da visita. – disse saindo do carro. Sair do carro, curioso para saber quem era essa tal visita. Entrei em casa e percebi que todos estavam reunidos na sala.

Engoli em seco ao avistar a visita. Eu não acreditava que ela estava aqui. Não mesmo. Minha querida ex-noiva: Kriss Ambers.

 

 

 


 


Notas Finais


Gostaram?
Quem aqui odeia a Kriss com todas as forças? Por que?
Comentem e digam a respostas de vocês.
Bjss


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