1. Spirit Fanfics >
  2. Amor ou Poder? >
  3. Capítulo 9

História Amor ou Poder? - Capítulo 9


Escrita por: GabiSwiftieS2

Notas do Autor


Oi, amores!! Perdoem a demora, iria postar ontem, mas infelizmente não deu.
Bom, espero que gostem do capítulo, ele ficou um pouco grande.
Não esqueçam de cometar e leiam as notas finais.
Boa Leitura!!

Capítulo 9 - Capítulo 9


Terminou em uma encruzilhada
Tentou descobrir qual caminho iria seguir
É como se você estivesse preso em uma escada rolante
Correndo no mesmo lugar
Você está com as suas luzes de perigo acesas agora
Torcendo pra que alguém pare
Rezando por um milagre
Quem vai te mostrar a graça?
Tinha alguns dólares e um pouco de gasolina no tanque
Com uma longa jornada pela frente
Viu um caminhão te puxar
Deus enviou um anjo para te ajudar
Ele te deu a direção
Te mostrou como ler o mapa
Com uma longa jornada pela frente
Disse que ainda não acabou
Oh, mesmo no meio da dúvida
Vale a pena viver a vida
Vale a pena viver a vida, por isso, viva mais um dia
O significado do perdão
As pessoas cometem erros, isso não significa que você tem que desistir
Vale a pena viver a vida novamente

Life Is Worth Living - Justin Bieber

P.O.V América

– Bom, senhorita América. – disse, quando entrei na sala, acompanhada pelo meu pai. – A senhorita é casada? – balancei a cabeça negativamente. – Tem noivo ou namorado? – balancei a cabeça novamente. – Bom, a senhorita está grávida.

– O que? – exclamei assustada. – Estou grávida? – pergunto incrédula. O médico assentiu. – Me deixe ver o exame. – pedi, e o médico me entregou. Eu realmente estava grávida. Meu Deus, estava grávida do Maxon. Como eu fui deixar isso acontecer? Olho para o meu pai, que estava ao meu lado, mas o mesmo estava sem expressão.

Suspirei, já pensando no que diria ao meu pai. O médico avisou que eu teria que voltar dali a duas semanas, para fazer exames de rotina. Eu assenti, e saí do hospital, acompanhada do meu pai, que ainda estava em silêncio. Não iria ter outro jeito, eu teria que dizer a verdade. Com certeza meu pai iria pirar. Chegamos em casa, e meu saiu do carro rapidamente me deixando para trás. Respirei fundo, fui atrás dele. Entrei em casa, e o vi sentando no sofá. Fui até ele e sentei ao seu lado.

– Tudo bem! – disse, quando sentei ao seu lado. – Agora que estamos em casa, você vai me explicar essa história. Quem é o pai dessa criança? – engoli em seco, sabendo que essa seria a sua pergunta.

– Pai... – fui interrompida bruscamente por ele.

– Me diga, América. – ordenou, parecendo irritado. – E eu quero a verdade. – acrescentou. Eu sabia que essa era a hora da verdade, mas tinha que contar com calma.

– Tudo bem. – disse, e respirei fundo. – O pai dessa criança é um cara que eu conheci em Madrid. – disse, preparando o meu pai, para saber da notícia.

– Ah, ótimo! – disse meu pai, com sarcasmo. – O pai está em outro país. Minha filha vai ser mão solteira. – ele levantou rapidamente e começou a dar voltas na sala. Eu revirei os olhos discretamente, meu pai sabia ser dramático quando queria, e ele ainda nem sabe quem é o pai.

– Pai! – disse, chamando sua atenção. – Eu o conheci em Madrid, mas ele mora aqui, em Angeles. Na verdade ele está no país agora. – disse, e fiz uma pausa. – E eu acho que o senhor não vai ficar feliz quando souber quem é. – meu pai franziu o cenho, parecendo confuso.

– Agora você está me preocupando. – disse. Eu estava me preparando psicologicamente para falar. – Quero o nome.

– Maxon Schreave. – disse rapidamente, e abaixei o olhar. Não queria ver o rosto do meu pai, nesse momento.

– O que? – exclama meu pai, surpreso e assustado. – O filho de Clarkson Schreave? Aquele que está concorrendo à presidência contra mim? – respirei fundo, controlando a vontade de responder com ironia. Que outro Maxon Schreave ele conhecia?

– Sim, mas eu posso explicar. – disse, erguendo o olhar.

– É bom que tenha uma boa explicação, para justificar o fato de está grávida do filho de Clarkson Schreave.

Comecei a contar tudo para o meu pai. Como Maxon me salvou do atropelamento e eu rapidamente me encantei por ele. Contei também que quando me envolvi com Maxon, não sabia que ele era filho do rival politico de meu pai. Que só fui descobri quando ele próprio me ligou e me falou o nome. Contei que quando descobrir, me afastei do Maxon, e que também imaginei que ele só estava envolvido comigo por causa do meu pai.

Meu pai fazia cara de confuso a todo instante, e não pude deixar de imaginar o que se passava em sua mente. Terminei de contar tudo e limpei a garganta, sentindo uma enorme vontade de beber água. Meu pai estava em silêncio como se tivesse avaliando tudo o que eu disse, então se levantou, mais calmamente, e virou para mim, passando as mãos em seus cabelos.

– Tudo bem. Eu entendi que você não sabia de quem ele era filho. – suspirei aliviada. Mas por mais que meu pai demonstrasse estar calma, algo ainda o incomodava. – Mas eu não posso permitir que assuma a responsabilidade por essa criança sozinha. – fiz cara de confusa.

– Como assim? – perguntei, temendo a sua resposta. Eu já sabia o que ele queria dizer, e era isso que me preocupava.

– Estou dizendo que deve falar com esse rapaz, e dizer que está grávida dele. – disse meu pai. Levantei do sofá rapidamente e engoli em seco. Isso era o que eu mais temia, que Maxon soubesse da existência dessa criança.

– Não posso. Maxon jamais deverá saber dessa criança. – afirmei virando de costas, para que meu pai não visse meu rosto. Eu sabia que esta sendo, de certa forma, egoísta. Mas não podia arriscar que Maxon soubesse dessa criança. Nem eu sabia o motivo, mas essa criança seria apenas minha. Eu seria mãe e pai dela. 

– E por que não? – perguntou meu pai, parecendo exasperado. Não respondi me limitei a ficar calada. – América, ele também tem direito sobre essa criança. Não estou pedindo que se case com ele, apenas que conte que ele vai ser pai. Quer que essa criança cresça e descubra que não tem pai, por que você não quis? Quer que ela se volte contra você? – balancei a cabeça, sentindo meus olhos marejarem. – Minha filha, conte pelo menos. Se ele não se importar, pelo menos você vai está com a consciência tranquila, sabendo que contou para ele. – assenti. Meu pai veio até mim, e me deu um beijo na testa.

– Vou amanhã na casa dele, para conversar com ele. – disse, mas meu pai balançou a cabeça negativamente.

– Nada disso. Você agora mesmo. – disse.

– Mas pai... – meu pai me deu uma olhava severa, interrompendo meu protesto. Suspirei, derrotada. – Tudo bem. – peguei a minha bolsa, que estava no sofá, e saí. Esperava que o caminho até a casa de Maxon fosse suficientemente longo, para me preparar. Iria ser difícil contar, mas eu tinha que ser forte.

P.O.V Maxon

Tédio. Essa era a palavra que me resumia nesse instante. Além de tédio, uma extrema irritação, mal contida. Eu me perguntava como uma pessoa podia ser tão insuportável. Kriss Ambers. Meu pai disse que era para sermos vistos juntos, então pediu – ordenou – que eu chamasse a Kriss para almoçar.

Posso dizer que foi a pior erro que já cometi. Primeiro, ela não parava de falar. Segundo, a voz dela era insuportável. Terceiro, eu não conseguia parar de pensar em América, no que ela estaria fazendo, se estava pensando em mim. Balancei a cabeça, espantando o pensamento. Foi ela mesma que disse que não queria me ver nunca mais, então obviamente não está pensando em mim, e eu também não devo pensar nela.

Concentrei a atenção em Kriss, que estava falando algo que não era do meu interesse.

– Ah, Maxonzinho estou tão feliz, por ter me chamado para almoçar. – falou com a voz entojada que ela tem. Franzi o cenho; Maxonzinho. Dá onde ela tirou isso? Coloquei os dedos na têmpora, a massageando. Ela estava começando a me dar dor de cabeça. – E fico mais feliz ainda que tenhamos reatado o noivado. – continuou. Eu apenas balançava a cabeça, como se estivesse prestando atenção no que ela falava. E sabe o que era mais estranho, ela não parecia perceber que eu não estava prestando atenção. – Você também está feliz? – perguntou. Eu ergui as sobrancelhas.

– Claro que estou. – disse, usando o máximo de sarcasmo possível na frase, e torcendo para que ela não percebesse. – Como não ficar feliz em reatar o noivado com você? – frisei a última palavra, ela franziu o cenho.

– Está sendo sarcástico? – perguntou, parecendo surpresa e confusa.

– Não. – respondi, sorrindo com ironia. – Por que seria sarcástico? – devo dizer que a Kriss ficou incrivelmente desconcertada, e isso foi a primeira coisa divertida nesse almoço.

– Eu vou ao banheiro. – disse, voltando rapidamente ao normal, me fazendo suspirar internamente. – Mas volto logo. – ela se levantou e começou a ir em direção ao banheiro.

– Sem pressa. – respondi, alto o suficiente, para ela ouvir. Ela virou e me soprou um beijo. Acenei para ela com um sorrisinho, depois que ela virou de novo, fiz cara de nojo.

Já percebi que casar com a Kriss, irá ser mais difícil do que eu imaginava. Só de pensar que vou ter que suportá-la por meses. Pela primeira vez, torcia para que a minha campanha fosse bem trabalhosa, e não me deixasse com tempo para ter que suportá-la. Suspirei alto e olhei para o lado. Me arrependi no instante em que fiz, na porta do restaurante tinham vários paparazzi com as suas câmeras em mãos, esperando a oportunidade certa, para tirar uma foto minha e da Kriss. E eu estava com um pressentimento de que foi tudo armado pelo meu querido pai.

Kriss voltou do banheiro, mas rápido do que deveria, e se sentou em seu lugar. Mordi o lábio inferior, sem saber o que fazer. Então fui pego de surpresa quando ela pegou a minha mão.

– O que está fazendo? – perguntei, quando vi ela arrastar a sua cadeira para perto da minha.

– Ainda não viu? Lá fora está cheio de paparazzi. – disse, sorrindo para mim. Assenti. – Vamos dá a eles exatamente o que eles querem.

Então, me pegando totalmente de surpresa, me beijou. Resistir a o impulso de empurrá-la, pois estava sentindo os flashes em cima de nós. Eu não tive outra alternativa, se não retribuir o seu beijo. Foi pior do que imaginava, tudo o que eu pensava era que os lábios dela, não era os de América. Não tinham a mesma textura macia, e doce sabor dos lábios de América. Depois de um tempo, a afastei delicadamente, pois percebi que ela estava se aproveitando da situação.  

– Eu sei que você gostou, tanto quanto eu. – disse, sorrindo convencida. Ela pegou sua cadeira e voltou para seu lugar, dei graças a Deus por isso.

– Claro. – respondi. Passei a mão pelos meus lábios discretamente, limpando qualquer vestígio do beijo. Ah, América. Como sinto sua falta!

P.O.V América

O caminho todo fiquei pensando nas possíveis reações de Maxon. Se ele iria ficar feliz, ou se iria ficar irritado. Se iria se importar com essa criança, ou se ao menos iria acreditar que era realmente filho dele. Suspirei, eu não deveria ficar pensando nisso. Não poderia tentar adivinhar qual seria a reação de Maxon. Eu iria ver agora mesmo.

Agradeci ao motorista, e saí do carro. Olhei para a casa a minha frente. Realmente era um belo lugar, mas algo nele me dava arrepios. Talvez fosse o clima tenso que pairava no ar. Me aproximei e toquei a campainha, sentindo meu coração ficar mais acelerado do que já estava. A porta foi aberta por uma senhora. Ela estava vestida elegantemente, e se parecia com Maxon. Rapidamente deduzi que se tratava de sua mãe. Ela sorriu gentilmente para mim.

– Entre. – fez um gesto para entrar e eu agradeci retribuindo o seu sorriso. No sofá tinha um senhor sentado, ele parecia ter a idade do meu pai, e algo nele me deixou extremamente desconfortável. Aquele só poderia ser Clarkson. – O que a senhorita deseja? – a voz doce da senhora, me obrigou a parar de encarar Clarkson e eu me virei para ela.

– Eu gostaria de falar com Maxon. – Clarkson que parecia está vendo algo muito interessante em uns papeis, levantou o olhar assim que terminei de falar. Ele levantou do sofá e veio até mim, ficando ao lado da esposa.

– E quem deseja falar com Maxon? – perguntou olhando desconfiado para mim.

– América Singer, filha de Shalom Singer. – respondi, deixando os dois de boca aberta. A expressão de Clarkson mudou e se tornou irritada. Obviamente, não iria ser tão fácil falar com Maxon.

 


Notas Finais


Gostaram? Comentem.
Tenho outras fanfics, deem uma olhadinha nelas.
https://spiritfanfics.com/historia/fanfiction-a-selecao-remember-me-5930939 - a seleção
https://spiritfanfics.com/historia/edom-reino-infernal-5498351 - Os instrumentos mortais
https://spiritfanfics.com/historia/love-by-chance-5321868 - Os Instrumentos Mortais
https://spiritfanfics.com/historia/my-sin-of-love-7004796 - Zayn Malik

Deem a opinião de vocês: O que acham que vai acontecer?
Coloquem nos comentários.
Bjss


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...