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História Amor Paralelo - Inverno, sentimentos congelados - Capitulo extra - Bryan Grey


Escrita por: LadyLaine

Notas do Autor


Esse capitulo EXTRA está fora da história, ele conta um pouca da historia do Bryan e de como se tornou os "Brother Of Death"

Como são personagens de autoria minha, resolvi fazer esse breve relato.
Espero que gostem.

OBS: Aos novos leitores / se esta iniciando a historia desse capitulo, recomendo que volte e leia uns 2 a 3 apitulos antes para pegar o fio da história.

Boa leitura!

Capítulo 20 - Capitulo extra - Bryan Grey


Fanfic / Fanfiction Amor Paralelo - Inverno, sentimentos congelados - Capitulo extra - Bryan Grey

Bryan Mc Gregory, ( Bryan Grey)

 

34anos /Branco/ Olhos Verdes / 1,70 de altura /Atualmente Solteiro

 

Farei um pequeno resumo da minha história, tentarei ser o mais brevepossível, meu tempo custa dinheiro!

O meu pai era americano, Ben Mc Gregory, tinha 37 anos, depois de ter quase sido preso quando morava na Geórgia-EUA, mudou-se para Mayo-Irlanda, onde tinha uma pequena propriedade. Ele trabalhava de mecânico na cidade, onde conheceu minha mãe.

Quando iniciava a semanas ele ia pra cidade e só voltava nos finais de semana. Dizia que tinha muito trabalho e que não podia perder os clientes, mas ele sempre voltava bêbado e acabava discutindo com a minha mãe e a cada semana que passava ele voltava cada vez pior.

Nessa época eu tinha acabado de fazer 4 anos, o período de escola estava pra começar e eu sabia que uma hora ou outra teria que sair de casa para conviver com outras crianças.

Meu primeiro dia de aula já arranjei encrenca, apanhei de três meninos de outra sala, tudo porque não reagi aos insultos deles, além de descobrir que eu era muito fraco e covarde, descobri qual era a fama do meu pai pela vizinhança.

Nesse dia o meu pai tinha acabado de chegar da cidade, e quando eu cheguei em casa que ele me viu naquela situação, nem me deixou dizer nada, segurou no meu braço e me arrastou até a pequena oficina que tinha atrás de casa. No caminho ele dizia que iria fazer isso pra mim aprender que na vida temos que lutar e ser corajosos sempre, que ou somos aqueles que batem ou somos aqueles que apanham e isso seria pra vida toda.

Certamente não queria passa o resto da minha vida apanhando, mas eu não queria ter aprendido daquela forma...

Ele me fez tirar a calça e amarrou as minhas mãos junto com os meus peis, como se fosse um leitão preparado para o abate, pegou um pedaço de fio da maleta e disse que enquanto ele estivesse batendo era pra mim dizer que era corajoso que nunca mais iria deixar os outros me baterem. Mas estava com tanto medo que invés disso eu só gritava, e dizia que não queria apanhar. Quando a surra começou eu só chorava e não conseguia pensar em mais nada.

A minha sorte foi que minha mãe chegou e o fez ele parar, mas havia sido tarde demais, a lição daquele dia ficou marcada em mim mais que os cortes do fio na minha pele... Por consequência me tornei destemido na escola,  em menos de um mês minha mãe foi chamada na secretaria 4 vez, por ter batido em outros alunos... eu acho que aprendi a lição...

Antes de completar 5 anos, minha mãe anunciou que estava gravida de 3 mêses, fiquei feliz que iria ter um irmão ou uma irmã, não via a hora dele chegar, mas aqueles cinco meses parecia uma eternidade.

Nesse período minha mãe descobriu que estava sendo traída e as brigas amentaram cada vez mais, minha mãe foi várias vezes socorrida pelos vizinhos e leva as presas para o hospital, e a qualquer hora ela poderia chegar com a notícia que perdeu o bebê. Meu pai deixou minha mãe e foi morar na cidade, apesar da necessidade que passamos, foi um período tranquilo sem o meu pai.

Meu irmão nasceu bem, o mais novo integrante da família, Bob Mc Gregory, mas minha mãe acabou tendo depressão pós-parto, ficou internada no hospital para terminar dar de mamar ao meu irmão e meu pai parecia mais sóbrio  acabou voltando  pra ficar comigo nesse período

Ele começou a agir diferente... me abraçava, me apertava, ficava me olhando, dava a impressão de que, alguma hora ele ia me pegar e me bater, mas o que aconteceu foi pior, desejaria mil vezes uma surra de fio do que passar o que passei.

Um dia cheguei da escola ele estava sentado no sofá com uma garrafa de uísque, passei direto para não chamar a atenção, mas não adiantou, parecia até que estava me esperando. Quando eu passei ele pediu pra mim voltar e trancar a porta e entregar a chave para ele, como estava com medo de apanhar obedeci rapidamente.

Quando encostei nele para entregar a chave, ele me segurou no meu braço e disse que não era pra mim ter medo que ele só queria brincar comigo, mal ele sabia que essa brincadeira no futuro lhe custaria a vida...

Ele me tirou as calças e pediu pra mim deitar no colo dele de bunda pra cima, ele começou alisando e abrindo, eu sem entender o que estava acontecendo achava estranho e bom, pois era melhor do que estar apanhando, mal eu sabia que isso seria um dos piores castigos,  disse que essa brincadeira era por etapas e que tinha que guardar segredo, se não ele iria me bater.

A cada dia que passava as coisas ia ficando cada vez mais estranhas, a primeira coisa a fazer depois de trancar a porta era chupa-lo, depois de tudo ele enfiava o dedo indicador no meu ânus, mas nesse dia ele fez diferente... doía muito, mas o medo me calava e só as lagrimas caiam. Depois ele me disse pra não me preocupar que ele e a mamãe brincavam desse jeito que era comum de acontecer entre  pessas que se  amam...

Tentava enrolar  no caminho da escola pra casa, mas não adiantava ele sempre estava lá, me esperando... depois de quase um ano nessa rotina minha mãe voltou pra casa com o meu irmão. Depois disso ele passo bastante tempo se “brincar" comigo, parece que a vinda do meu irmão pacificou o ambiente em casa parecíamos uma família normal.

Conforme fomos crescendo, sempre tive o máximo de cuidado com meu irmão, ensinei tudo que pude para que ele não passe pelo o que eu passei, parece que ele aprende rápido. Uma das minhas maiores felicidades era o meu irmão...

Quando eu deixava o cabelo crescer ele dizia que eu parecia muito com o papai, isso me deixava muito furioso  e logo ia no banheiro e raspava todo o cabelo, minha mãe não entendia, dizia que eu estava endemoninhado e pedia para uma benzedeira me benzesse, meu irmão sabia como me irritar.

Aos 13 anos, eu e mais dois colegas da escola, colocamos uma droga na bebida de uma das meninas da escola na hora do intervalo, como ela tinha costume de sempre sentar sozinha ninguém deu falta dela, disse a ela que só íamos brincar; afinal, o meu pai havia me ensinado como se faz...

Os meus amigos ficaram com medo de serem pegos por alguém da diretoria caíram fora, eu, fui até o fim... agora eu sei como o meu pai se sentia... como ela estava sob o efeito da droga foi fácil brincar com ela, mas o prazer não estava completo eu tinha que ver, que sentir do outro o medo que eu senti quando o meu pai "brincava" comigo...

Não demorou muito, descobriram o que eu estava fazendo, já havia pego varias meninas ameaçando a soltar o vídeo delas para toda a escola, pelo visto aguem tomou coragem e mé de durou... coisa que não tive e não  fiz alguns anos atrás...me expulsaram da escola. Junto com a notícia da expulsão veio a notícia que minha mãe estava com câncer e que não iria durar muito.

Depois de dois meses minha mãe faleceu, meu tio que era médico se ofereceu para cuidar de nós, dizia que dariamos ótimos aprendizes, iria nos levar para a sua casa no Canada e nos ensinar medicina, meu pai não pensou duas vezes, viúvo, queria vender a propriedade e cair no mundo, mas como faltava quatro meses para acabar as aulas do Bob, meu tio ficou de busca-lo no final do período, algo me dizia que isso não era uma boa ideia deixar meu irmão sozinho com meu pai.

Próximo do fim do ano chegou a notícia que meu pai havia sido morto por meu irmão por tentar molesta-lo e que mesmo sendo por legitima defesa, meu irmão teria que ir para um reformatório. É... ele teve mais coragem do que eu, quantas vezes planejei fazer isso, mas não tive coragem de executar...

Anos se passaram e eu perdi o contato do meu irmão, mas aprendi muitas coisas com o meu tio, ele trabalhava como cirurgião no hospital central da cidade e nas horas vagas trabalhava em sua clínica clandestina, onde conheci muita gente importante com eles aprendi quase tudo que sei hoje.

Depois do meu curso de enfermagem comecei a atuar no mesmo hospital que o meu tio, como auxiliar, mas na clínica dele eu fazia de tudo, desde abortos a cirurgias de mulas (cirurgia feita para esconder pacotes de droga dentro do corpo)

Nesse meio tempo comecei a fazer alguns bicos para os clientes do meu tio, eles me forneciam armas, carro e documentos  falsificados, fora a grana que me davam quando completava o serviço.

Passei alguns anos na correria e cresci muito nos negócios, me olhando agra vejo que o Bob tinha razão eu lembro muito o meu pai de cabelo grande, esse castanho é horrível, resolvi mudar a cor e assumi um novo sobre nome, agora me chamo Bryan Grey.

Quando completei meus 21 anos as coisas apertaram, a polícia já estava no meu rastro ha um tempo, mas eu sempre dava um jeito de escapar, bom, até meu tio ser pego. Através dele me localizaram e armaram pra mim.

Fui preso em flagrante, e como já estava sendo investigado estourou tudo de uma vez, eu acho que vou ficar preso por um bom tempo, pelo menos foi isso que eu pensei, até ser transferido para o presidio de segurança máxima. Por um pouco não peguei prisão perpetua, mas para um cara na minha idade pegar 48 anos de prisão parece eterno.

Depois de 5 anos em cana, lá estava eu, com a cara do meu pai mais uma vez, isso me fazia lembrar de quanto eu  o odiava. Essa que é a parte ruim de não ter ninguém pra vir nos visitar, você não tem algo diferente pra comer, um cigarro decente pra fumar e muito menos uma tinta pra cabelos.

Foi aí que um cara grande, forte, cheio de cicatriz me encarou na hora do banho de sol, até então não havia notado sua presença no meio dos demais, pensei que iria aumentar a minha pena por má conduta; não era do tipo de levar desaforo pra cela, mas naquele dia por uma simples pergunta os meus dias naquele lugar estavam contado.

“Sabia que você lembra muito o meu pai, quando eu o matei esfaqueado? ” A quela pergunta foi o suficiente para reconhece-lo...

Bob Mc Gregory, o Bob, Meu irmão Bob, eu não acreditei quando o vi, mais de 3anos presos no mesmo presidio e não o reconheci. Senti tanto orgulho quando me contou dos seus feitos antes de parar na cadeia, disse me que agora ia se unir a mim, que nada nesse mundo iria nos separar.

Ele tinha uns contatos que iria facilitar a nossa fuga, mas que o preço da nossa liberdade seria um serviço que só os irmãos Mc Gregory poderiam fazer. Topamos, o que poderia ser tão difícil ou impossível para nós?

Em menos de um mês, estávamos na rua e para o governo estávamos mortos, assim nasceu o nosso nome “Brother of Death”, como os fantasmas, sumíamos das cenas do crime. Em questão de mêses éramos muito solicitados, mas só aceitávamos contrato com quem quiséssemos, afinal estávamos livres pra viver todo dos os prazeres que o mundo tinha para oferecer... ficamos conhecidos mundialmente...

Pensei em dar um tempo depois do último contrato que aceitamos de um cara de Paris, que foi abortado por que descobriram quem havia nos contratado e para não correr o risco de sermos pegos fugimos, meu irmão disse que esse contrato não havia sido valido, mas que assim que completássemos mais um iriamos nos aposentar.

Como recusar o pedido do meu irmão... Steven Black, cara meio esnobe, mas muito inteligente sua proposta me pareceu bem interessante, muita adrenalina... Sequestrar a filha do Prefeito de Paris... É Bob, parece que vamos fechar com chave de ouro...


Notas Finais


Conforme for, vou colocar a história dos outros dois.

Até a Proxima


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