Marinette
Marinette estava trabalhando na cafeteria, quando que uma vitrine de uma loja em frente à cafeteria chamou a atenção de Marinette. Na vitrine daquela loja, estava uma roupa de gato, masculina, com orelhas de gato, e um sino, com o macacão preto, e luvas. Ela se lembrou imediatamente de “seu gatinho”.
Marinette tirou seu avental, e avisou ao seu chefe, que iria na loja da frente rapidamente. Ela saiu da cafeteria, foi até a loja, e comprou a roupa. Ela não achava de Chat Noir vestiria mesmo a roupa, mas ela quis comprar porque seria divertido vê-lo daquele jeito.
Ela voltou para a cafeteria, colocou aquela roupa numa sacola, e guardou em seu armário de funcionária. E voltou para dentro atrás do balcão, para continuar com aquele trabalho, até entediante.
Adrian
Ele acordou, em seu sofá, sentindo um cheiro de comida... Ele abriu os olhos e se lembrou do que havia feito com a “sua princesa” no dia anterior. Ele se sentou no sofá, e tentou identificar o cheiro da comida.
Panquecas... E mel...
Pensou ele. Adrian se levantou, e foi até a cozinha, encontrando Brynn na cozinha.
- Brynn?! – Perguntou Adrian, pasmo.
- Adrian! – Brynn o abraçou, sorrindo. – Eu fiquei com tanta saudade de você.
- Eu também... – Disse ele, apertando o abraço.
- Eu fiz seu café, como normalmente. – Disse Brynn.
- Não, espera. – Disse ele, segurando a cintura de Brynn. – Temos que conversar sobre você ter sido sequestrada.
- Eu não quero falar disso, Adrian... – Disse Brynn, abaixando a cabeça.
- Por quê? – Perguntou Adrian. – Fizeram algo com você, Brynn?
- Aquele tal de Jack... – Disse ela, tentando se lembrar do nome dele. – Me bateu uma vez... porque eu não queria contar a ele sobre os espiões do governo inglês.
- Ele fez o quê?! É isso mesmo que eu estou pensando... Jack está virando um criminoso, e deixando de ser um espião. – Disse Adrian. – Brynn, quero que me leve até a sede deles. Se prendermos Jack, você está livre. – Disse Adrian.
- Adrian, eu não quero voltar lá. – Disse ela, olhando para baixo. – Eles injetaram uma coisa em mim... Eu não sei o que era, mas sei que desde então fiquei estranha...
- Injetaram? Puts... – Disse ele, colocando as mãos na cabeça. – Brynn, me leve lá, agora. Brynn ficou calada, olhando para o chão, com os olhos arregalados.
- NÃO! NÃO! – Ela saiu correndo, e gritando pela casa, como se fosse uma louca. Adrian se assustou com o ato de Brynn. Ela saiu correndo em direção a janela, e quase a quebrou, mas Adrian a agarrou pela cintura.
- Brynn! Para com isso! O que aconteceu?! – Disse ele, a segurando, enquanto ela se debatia.
- ME SOLTA! SOCORRO! – Brynn começou a gritar, ela estava tendo uma alucinação maior que o normal...
- Brynn, calma! – Adrian gritou, tentando fazê-la se acalmar, enquanto a segurava pela cintura. Brynn desmaiou.
Marinette
O seu turno havia acabado, ela saiu da loja, e voltou para casa. Como ainda estava de tarde, ela estava super ansiosa para ver Chat Noir de noite. Ela pegou seu macacão, e a máscara de costura, e foi dar alguns... Retoques, deixando algumas partes a mostra, e outras mais revestidas... E etc.
De repente a campainha tocou. Marinette se levantou correndo, e guardou a roupa, e foi atender a porta. Quando a abriu, viu Vinícius ali.
- Oi... – Disse ele, meio desanimado.
- Oi, você parece meio triste. – Disse ela, cruzando os braços.
- Eu preciso te dar uma notícia... – Disse ele, tentando falar o mais rápido que ele conseguia, para poder aliviar daquilo.
- Que notícia? Pela sua cara, não parece ser boa. – Disse Marinette, deixando Vinícius entrar em seu quarto.
- Eu queria te falar que... Eu quero terminar... – Disse ele, sem entrar no quarto. – Mas eu ainda quero ser seu amigo.
- Entendi... Bom... Eu ia dizer o mesmo... – Disse Marinette, coçando a nuca.
- Sério? Que coincidência. – Disse ele, rindo sem graça.
- Bom... é isso? – Perguntou Marinette.
- Sim... Até amanhã... – Ele saiu da porta, e Marinette a fechou. E logo depois se apoiou na porta, e suspirou. Aquele foi o término mais frio e sem graça que Marinette já viu. Mas, pensando por um lado, ela já era livre para ficar com aquele gato preto. Marinette foi até sua escrivaninha, e continuou arrumando seu macacão.
Adrian
Ele chamou um médico, logo depois que Brynn desmaiou. O médico estava a examinando, ele olhou para Adrian, e disse:
- Bom, senhor Agreste. Pelo que tudo indica, ela estava com ilusões, alucinações, e... É a sanidade mental dela que está em risco.
- Sério? – Perguntou Adrian, sem acreditar no que o médico dizia.
- Sim, quando a viu, ela estava meio estranha, diferente? – Perguntou o médico.
- Mais ou menos... – Disse Adrian, tentando se lembrar.
- Pois bem... Recomendo interná-la em um manicômio. – Disse o médico. – Antes que a coisa piore.
- Ok... – Mentiu Adrian, ele não internaria Brynn lá de jeito nenhum.
- Tenha uma boa tarde, senhor. – Disse o médico, se retirando da casa. Adrian sentiu o cheiro novamente, aquele cheiro de comida. Só que agora, estava meio... estranho.
Adrian foi até a cozinha, onde Brynn estava cozinhando. Mas não havia comida nenhuma ali... havia outras coisas, coisas estranhas... Como fotos, dos dois, lembranças de lugares que os dois trouxeram. Adrian horrorizou, o que aquelas coisas todas estavam fazendo numa panela?
- Amor? – Cantarolou uma voz doce, vinda da sala. Adrian olhou por cima do balcão e viu Brynn em pé.
- Brynn, o que tá acontecendo com você? – Perguntou Adrian.
- Nada, amorzinho... – Disse ela, sorrindo como uma maluca.
- Brynn... – Disse ele, desconfiado, dando alguns passos para trás.
- Por que está fugindo de mim? – Perguntou ela, com uma falsa tristeza. Brynn chegou na frente do balcão e disse: - POR QUE ESTÁ FUGINDO DE MIM?! – Gritou ela, batendo no balcão.
- Não estou fugindo... – Disse Adrian, Brynn estava completamente diferente.
- Ah, sim. Você está... – Disse Brynn, cantarolando. Brynn colocou a mão na primeira gaveta do balcão e pegou a pistola que estava ali.
- Brynn, solte isso. Você não sabe com o que está mexendo. – Disse Adrian, enquanto Brynn andava de volta a sala.
- Adrianzinho, qualé. – Disse Brynn, rindo. Segurando aquela arma, Brynn poderia ser capaz de fazer qualquer coisa.
- Brynn, você vai se machucar... – Disse Adrian, tentando se aproximar dela. Quando ele estava bem perto, Brynn apontou a arma para a cabeça de Adrian, e riu da reação dele.
- Ah, por favor, Adrian. Não tenha medo de mim. Ficaremos juntos, e ninguém vai estragar nossas noites de encontro! – Disse ela, quase gritando na parte do “noites de encontro”.
- Não vai me machucar? – Perguntou Adrian, abaixando as mãos.
- Você sabe que não... – Disse ela, sorrindo como maluca novamente.
- Se é assim... – Disse Adrian, ele pegou as chaves do carro, e saiu correndo.
- Como assim? – Perguntou Brynn, para si mesma. Nem ela entendeu o porque de Adrian ter saído correndo. Ela começou a correr atrás de Adrian. Ele pegou o carro, e ela a moto dela.
Adrian começou a ficar com o coração acelerado, suando.
- Caralho, a Brynn ficou louca... – Disse ele, para si mesmo. Ele olhou para o retrovisor, e viu Brynn na moto dela, vindo na direção dele. Ela o ultrapassou com a moto, ficou na frente de seu carro, e jogou a moto no chão, parando em cima dela, enquanto a moto arrastava pelo chão por conta da velocidade. Quando a moto finalmente parou de se arrastar, Brynn desceu da moto, e parou em frente aonde Adrian passaria com o carro. Ele freou o carro bem na hora.
- Você não vai me deixar. VOCÊ NÃO VAI ME DEIXAR! – Gritou Brynn, batendo no carro.
- Ai, Deus... – Disse Adrian, saindo do carro.
- Eu fiz tudo o que você queria durante anos, testes, iniciações, tudo! – Disse ela. – Eu provei que te amo! Aceite isso, e fique comigo! – Disse Brynn. Por mais que ela estivesse atraente daquele jeito; com cabelos soltos, de óculos, uma blusa azul, amarrada na cintura, uma calça jeans e bota; não chamava tanta atenção em Adrian, quanto chamava antes.
- Brynn, você precisa de ajuda. Deixe-me te ajudar. – Disse ele, indo até ela. Brynn apontou a arma novamente para a cabeça de Adrian.
- Você vai me mandar para um manicômio, não é? – Perguntou ela, com os olhos cheios de lágrimas. Adrian, rapidamente, colocou uma mão sobre a que ela segurava a arma, e com a outra, puxou a arma para cima, tirando das mãos de Brynn.
- Brynn, por favor. – Disse ele, guardando a arma na roupa. Brynn não disse mais nada, ela deu as costas para Adrian, subiu em sua moto, e foi embora. Adrian olhou no relógio...
16:00, ainda tenho tempo...
Adrian pegou o carro, se Brynn não fizesse nada de errado não teria problema nenhum. Ele passou em sua casa, pegou algumas coisas, incluindo sua roupa de Chat Noir, e foi para o hotel Le Grand Paris. Quando chegou, deu oi para sua prima, e subiu até a cobertura, e começou a arrumar a sua surpresinha.
Pronto. Já eram 22:50, Marinette já estava se arrumando para encontrar seu gatinho. O macacão dela ficou muito mais chique, agora, ele era um estilo tomara-que-caia, com o zíper na frente, e não havia mangas. Marinette usou as mangas cortadas, e ajeitou como se fossem luvas que iam até um pouco abaixo do ombro; e colocou suas botas pretas. Ela deixou seus cabelos soltos, colocou a máscara, pegou o seu presente para Chat, e saiu de casa. Quando ela chegou no hotel, ela entrou disfarçadamente, e entrou no elevador. Quando as portas se abriram, o terraço estava escuro, ela não viu nada, além de duas pilastras, que não eram bem pilastras, que nunca estiveram ali antes.
Ela continuou andando, até que começou a sentir alguém passando suas mãos pelos braços dela, por trás, relaxando-a.
- Chat... – Disse ela, ficando um pouco ofegante.
- Eu mesmo, my princess... – Disse ele, sussurrando no ouvido de Marinette.
- O que quer fazer primeiro? – Perguntou Marinette, sentindo as mãos de Chat subirem e descerem pela sua barriga.
- Hummm, você não vai gostar de saber... – Disse ele, Chat começou a dar beijos no pescoço de Marinette, enquanto começava a massagear os seios de Marinette, por cima da roupa, e ela começava a gemer. Marinette inclinou sua cabeça para trás, deixando-se levar, sem perceber o que Chat estava fazendo. Chat, com muita cautela, colocou algemas nos pulsos de Marinette, e puxou duas cordas, que fizeram os braços de Marinette se abrirem completamente, um para cada lado. Marinette abriu seus olhos, e viu Chat em sua frente.
- Então... Você é sadomasoquista? – Perguntou Marinette, ofegante.
- Se você quiser, eu sou qualquer coisa... – Disse ele. Chat, avançou em Marinette, ele colocou sua mão no pescoço dela, sem apertar, só por cima mesmo. – Espero que a minha princesa seja forte, porque isso aqui... Vai doer...
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.