Marinette
As garotas saíram da casa de Marinette, e a deixaram ali. Marinette sentou em sua cama, e começou a pensar. Ela se levantou, foi até seu banheiro, e pegou sua roupa de joaninha que ela havia feito.
Marinette se vestiu, amarrou o cabelo numa maria-chiquinha, colocou uma máscara, e então saiu da casa. Ela havia buscado na elite de espiões, algo em que ela pudesse usar para se locomover mais facilmente. E então, ela teve a ideia de usar um ioiô com um fio super resistente; que ajudaria a ela se locomover.
Ela saiu de sua casa, jogando o ioiô pelos prédios, demoraria um pouco até que ela se acostumasse com aquilo. Mas... Marinette gostou mesmo de usar aquelas coisas.
- Eu preciso de um nome para o “eu mascarado”. – Pensou Marinette, em voz alta. – Vai ser difícil... Mas vou pensar...
Adrian
Entrei em casa. Minha vida ficou de cabeça para baixo. O que eu faço? Os pais de Brynn vão querer saber do porque ela sumiu. E eu quero encontrá-la, mas Paris é tão grande... Onde ela pode estar?
Me levantei do sofá, e fui até meu quarto. Tirei meu paletó, e a gravata, guardando tudo no guarda-roupa. Recebi uma mensagem no meu celular. Então, eu desci as escadas, peguei meu celular, e olhei a mensagem.
Ariana – Oi, Adrian. O pessoal tá querendo marcar de todo mundo sair? O que acha? Vamos?
Suspirei. Não tínhamos que estar nos divertindo, tínhamos que estar procurando por Jack, já que ele está vivo. Mas então eu respondi:
Adrian – Oi. Então, eu acho que não é uma boa ideia se irmos sair. Temos que encontrar Jack, não podemos ficar perdendo tempo.
Digitei, e enviei. Logo depois, eu deixei o celular na mesa e fui jantar, e subi para meu quarto novamente. Coloquei uma roupa para ficar em casa, e quando volto para a sala, encontro meu celular vibrando novamente.
Abri a mensagem, e ainda era Ariana. Ela é como uma irmã pra mim, e eu sou como um irmão pra ela. Crescemos juntos, brincamos juntos, trabalhamos juntos... Ariana é ruiva, com olhos verdes.
Ariana – Eu sei, nós iremos encontrá-lo. Mas... O Zack, o Elliot e a Amanda estão querendo ir no shopping, fazer algo divertido e diferente.
Quando eu ia responder, ouvi um barulho vindo do andar de cima. Era o barulhinho do sino que eu dei para a “minha princesa”. Subi as escadas correndo, entrei no meu quarto e peguei o sino. Ele estava brilhando e vibrando. Pelo visto, a “minha princesa” precisa de mim.
Peguei a roupa de gato preto, me vesti, e peguei o meu bastão. Eu havia procurado uma forma melhor de me locomover, pelos prédios de Paris. Eu havia ido para a sede, e peguei um bastão, que podia se esticar ao máximo 300 metros para cima e para baixo, ao todo, 600 metros.
Usei o bastão para sair de casa. O sino mostrava exatamente onde ela estaria, só precisava ir até lá. Cheguei num telhado vazio e escuro. Talvez ela quisesse fazer uma surpresa para mim, assim como eu fiz para ela... Andei alguns passos para frente, sem enxergar muita coisa. Quando de repente eu sinto algumas correntes prenderem meus dois braços.
Obviamente achei que era ela. Mas não era... Infelizmente, descobri isso um pouco tarde.
- Princess... Queria me ver? – Disse, olhando para o nada.
- Humm... – Ouvi uma voz feminina, mas não era a voz de quem eu queria que fosse. Não era da “minha princesa”. – Chat Noir...
- Quem é você? – Perguntei, ouvindo aquela voz passar por trás de mim, e depois parar em minha frente. Tudo estava muito escuro, eu não conseguia enxergar ali.
- Alguém cujo você não vai querer contrariar... – Disse ela, com uma voz sedutora, não posso negar, realmente era.
- E... Quem seria este “alguém”? – Perguntei, percebendo um vulto parar em minha frente.
- Você não precisa saber disto ainda... Deixe sua preciosa princesa chegar aqui primeiro... – Disse ela, rindo sarcástica. Ela parecia esperar, olhando para um tipo de celular. Pude ver que estava mascarada, mas não consegui enxergar direito, portanto, não consegui reconhecer a pessoa.
Ouvi um barulho, algo como um fio se esticando e parando em algum lugar por ali. E logo depois, ouvi a mesma voz feminina, da mascarada que me algemou.
- Ora, ora, ora... O que temos aqui? – Perguntou ela, pausadamente. Não consegui olhar direito para a direção de onde o barulho veio, só sei que reconheci outra voz na hora.
- Quem é você e o que está fazendo com Chat Noir? – Perguntou. Aquela voz... Com certeza era quem eu estava esperando... Sei que ela sabe lutar... Vamos ver como isso acaba.
- Ah, querida... Quem sou eu não importa... Importa quem você é. Isso importa, e muito, pelo menos para mim. – Disse ela... Não entendi direito esse tipo de “enigma”, mas eu entendi que my princess entendeu o que ela disse.
Vagarosamente, eu estava com um sentimento de que conhecia as duas vozes. Bom... A da minha mascarada eu sei que reconheço. Mas acho estranho a voz da outra mulher, eu tenho certeza que já ouvi em algum lugar, mas eu só não sei onde.
De repente, luzes acendem. Fechei os olhos com força, e tentando não ficar cego com aquela luz. Olhei para a mulher mascarada, e me veio a cabeça... Aquela mulher... Eu já havia a visto antes, mas eu não sei onde...
Voltei meu olhar para a mascarada que realmente me importa, e ela estava com um traje de... Joaninha? Joaninha? Sério? Uma joaninha vai vir me salvar?
- Joaninha? – Perguntei, esticando a palavra, ainda tentando entender do porque ela escolheu aquela roupa.
- Sim... Por quê? – Disse ela, olhando para seu traje.
- Nada não... Enfim... Me tira daqui! – Disse, tentando me livrar das correntes.
Não sei nem como vou chamar aquela mulher mascarada, mas vou chamá-la de... Deixa eu pensar... Aff, eu nem sei.
(Marinette)
Olhei para aquela mascarada, e então me preparei para lutar. Obviamente ela sabia quem eu era, mas... Eu não sei quem ela é...
Avancei. Foi muito mais difícil que eu imaginava, não consegui a derrotar, pelo contrário, ela era muito mais forte do que eu, e melhor na luta do que eu.
Ela me pegou pelo pescoço, e me arremessou no chão. Tentei dar um chute lateral por baixo, ela saltou por cima de minhas pernas, e então parou em pé, com as duas pernas entre a minha barriga. Ela colocou um pé no meu pescoço, e apertou. Eu peguei o pé dela, e o torci, a derrubando no chão. Me levantei e me recompus.
Pensei.
Pra que mais eu tenho este ioiô? Só para locomover? Não. Posso usá-lo para atacar também.
O peguei e joguei em direção à mulher mascarada, meu ioiô prendeu em seu braço. Ela passou sua perna por cima do fio, e então pisou em cima dele, me jogando para frente. Tentou me acertar com alguns socos, que eu tentei desviar. Acabei que levei um soco no rosto.
Argh! Que mulherzinha chata! Não consigo acertar ela! Por que ela é melhor do que eu? Aff... (Autora: Ou! Para! Vai narrar direito, senão eu mesma narro! Marinette: Oxi, ok, eu vou!)
Droga... Eu tinha que ser melhor do que isso... Tinha que usar alguns recursos que eu aprendi... Já sei... O ataque 677, somente Jack consegue fazê-lo, será que eu consigo? Corri em direção à mulher, prendi meu ioiô à um poste, dei a volta nela, e corri em sua direção novamente. Mas desta vez, com à minha frente, uma parede. Continuei correndo, ela com certeza não previu o que eu faria.
Passei correndo por ela direto, e fui em direção à parede, pisei nela, e consegui dar três passos, enquanto corria na parede. E então, eu dei uma cambalhota no ar, e chutei o rosto dela o mais forte que pude. Ela caiu no chão, sentindo dor, e surpresa de eu ter conseguido fazer o ataque.
Até eu fiquei surpresa. Mas deixei aquilo de lado no momento, e fui tirar Chat das correntes. Não conseguia quebrá-las na mão, óbvio. Não sabia como tirá-lo dali.
- Como eu solto isso?! – Disse, tentando puxar as correntes, mas sem sucesso.
- CUIDADO! – Ele gritou. Senti uma pancada forte em minha cabeça. Não sabia o que foi, mas sabia que doeu muito. Eu caí no chão, um pouco tonta. Não inconsciente, eu só estava meio tonta, tinha perdido os sentidos.
Senti ela me segurar pelos braços, e me levantar em sua altura. Ela me olhou nos olhos, e então eu me lembrei daquela mulher... Aquela mulher que esteve comigo por muito tempo... Mas não quis estar comigo. Reconheci aqueles olhos verdes, que estavam cheios de fúria.
Meghan.
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