História Amor Platônico - Ichihime - Festividades

   Meses depois ....

Eu e a ruiva estávamos indo muito bem em nosso relacionamento, eu estava deixando meu ciúmes mais de lado.

Ela continuava a mesma com seus sorrisos e gestos gentis, a mesma por quem me apaixonei, não apenas por ser linda mas por sua bondade e integridade, por sua força de vontade e companheirismo.

Hoje já era véspera de natal, Orihime passaria o dia de hoje com minha família, os mesmo a adorava, meu velho dizendo que ela é areia de mais para meu caminhaozinho, minhas irmãs não falavam mas eu sei que também achava o mesmo, principalmente Karin.

Yuzo como sempre preparou a ceia, fazendo desde nossos pratos favoritos até algumas comidas loucas como a ruiva gosta, sinceramente eu a amo de mais para pensar em casar com a mesma e comer sua comida até o fim da vida.

Todos estavam sentado na mesa compartilhando da mesa farta depois de agradecer, comemos e conversamos muito afinal é véspera de natal.

Sorrimos e após ceiar Yuzu colocou o kurisumasu keeki na mesa o que agradou todos, apesar de parecermos e sermos um pouco loucos, uma familia um pouco incomum com métodos duvidosos mas completamente unidos e felizes.

Satisfeitos fomos para sala após levar os pratos para a pia, olhei para a enorme árvore, um tanto absurda que meu pai fez questão de comprar com o total apoio de Yuzo que ficou feliz e o ajudou a enfeitar a árvore, claro, que a ruiva que veio me fazer companhia se empolgou e sorrindo também ajudou.

Agora estávamos todos sentados segurando os embrulhos que compramos um para o outro, todo ano sempre a mesma coisa mas .. É perfeito.

Após muito tempo curtindo aquele clima fomos nos deitar, obviamente Orihime dormiu no quarto da minha irmã.

Dias depois...

31/12

Coloquei minha roupa nova e deixei meu cabelo rebelde como sempre e fui para a casa da ruiva, ela estava como sempre linda com um vestido delicado como a mesma e uma sapatilha, seus cabelos cumpridos estavam soltos e seu rosto ao natural.

Ela trancou a porta e veio até mim que aproveitei o momento e selei nossos lábios rapidamente sabendo que não teria esse momento quando chegássemos em casa... Dito e feito – Filhinha – meu velho falou emocionado abrindo a porta pra mesma assim que chegamos – entre, só faltava você – claro até porque eu não conto – hora de você espantar os espíritos malignos junto conosco.

E foi assim que começamos nossa véspera de ano novo, andando para cada comodo – Você quer ir ao templo ouvir as 108 badaladas ou ver os fogos no parque de diversões depois do jantar? – ela sorriu.

- Esse ano eu quero algo diferente e como sempre vou ao templo queria ver os fogos.

- Então veremos os fogos.

- Você se importaria se todos fôssemos?

- Todos? – arqueei minha sombrancelha.

- Sim, sua familia e nossos amigos. Gosto de passar o ano com todos isso ser eles concordarem.

Eu duvido muito discordarem, eu assenti e mesma sorriu.

Após terminarmos fomos para a mesa e comermos com todos nós juntos, união em família. Acabamos e a ruiva já havia falado com todos que prontamente aceitaram em ir.

Chegamos no parque e encontramos todos nossos amigos ali sorrindo, começamos a andar pelo parque e ir nos brinquedos.

Não sei se felizmente ou infelizmente um pouco antes da roda gigante parou no alto, mesmo com todos lá embaixo eu estava bem por tê la ali comigo vendo ali de com os fogos estourando no céu. E nosso ano começou com o céu brilhando ainda mais e eu com os lábios colados no dela.

Infelizmente a roda gigante voltou a andar, tendo tido apenas um pequeno problema de funcionamento que já foi resolvido.

Descemos e desejamos feliz ano novo a todos, felizmente consegui levá-la a primeira visita ao templo apenas nós dois Hatsumode.

Estava tudo muito cheio mas depois de muito tempo, horas, conseguimos acender os incensos, comprei um amuleto para ela que sorriu feliz.

- O que acha de me fazer companhia a noites toda? – perguntei a mesma que ficou extremamente vermelha.

- E-eu..

Acabei sorrindo – Quero que veja o nascer do sol comigo.

Ela fez sim com a cabeça e eu entrelacei nossos dedos – Eu aceito.

Andamos bastante ate chegarmos perto do rio, estava escuro ainda não por muito tempo, afinal ficamos horas naquela fila. Hatsuhinode.

Nos sentamos na grama, ela recostou a cabeça em meu peito, observando a paisagem que começou a mudar, a luz no fim do horizonte, colorindo o céu num tom laranja avermelhado como o cabelo dela porém se tornando mais escuro.

Acariciei seu cabelo e beijei o topo de sua cabeça – Feliz ano novo.

***

Voltamos para o templo compramos algumas coisas para comer nas barracas e enfim fomos comprar o Omikuji.

Uma jornada de mil milhas começa com o primeiro passo.

E finamente entendi que eu já havia dado o primeiro passo, bastava continuar adiante, com ela ao meu lado.

  Apertei um pouco nossas mãos entrelaçadas e ela me olhou sorrindo radiante ... Eu não poderia desejar nada mais para esse ano.