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História Amor por acaso - Se for sonho, não me acorde.


Escrita por: Dalis

Notas do Autor


Um dos capítulos mais fofos que já escrevi, porque somos todas apaixonadas por esse casal <33333

Capítulo 15 - Se for sonho, não me acorde.


Fanfic / Fanfiction Amor por acaso - Se for sonho, não me acorde.

Cinco meses depois.

Ana.

Estava frio hoje, aliás, hoje era meu aniversário. Eu sabia que Bruna e tia Mari provavelmente diriam para o Luan, já que eu não gostava dessa data e nem lembro quando comemorei meu aniversário, acho que devia ter uns sete anos. A cama de Luan estava quentinha, nós estávamos praticamente morando juntos, nenhum conseguia ficar mais que uma noite longe do outro. Ele tinha trocado de casa, um alívio para mim, porque sabia que tudo naquela antiga casa lembrava a Jade, que estava com quase seis meses de gravidez, esperando um menino. Eu vi que Luan tinha ficado balançado, porém preferi não comentar nada. Henrique achou a decisão de morar com ele precipitada, afinal são só cinco meses de namoro.

Porém a cada dia que se passa, ele me mostra que é o homem da minha vida. Eu tinha começado minha carreira de modelo, já havia feito fotos e ganhado um pouco de dinheiro com elas, Frank está me preparando para um desfile e cada vez que lembro disso, me sinto nervosa.

- Amor? – ele me chamou calmamente e rolei na cama, abrindo os olhos para vê-lo. – Tenho uma conferência, já estou meio atrasado. Se precisar de qualquer coisa, me liga. – ele beijou meu pescoço, meu rosto, o suficiente pra me fazer acordar totalmente.

- Sei que é errado pedir isso, mas não dá pra ficar comigo hoje? – fiz biquinho.

- Acho que não, os assuntos que vou resolver hoje estão marcados há meses. Mas, por quê? Hoje é algum dia especial? – ele questionou.

- Não, só tô carente, tá chovendo... – não foi uma mentira completa, hoje não era um dia com importância pra mim e eu queria ele aqui.

- Sério? Carente? Vou fazer de tudo pra chegar cedo e matar essa carência então. – ele sorriu.

- Promete? – mordi o lábio e acabei passando minhas pernas ao redor de sua cintura, coisa que eu nunca tinha feito antes e ele estremeceu embaixo de mim.

- Pelo amor de Deus, não provoca assim. – sua voz saiu rouca. – Eu nem sei como tenho aguentado ficar assim com você, Ana.

- Ei, não precisa mais aguentar. – olhei no fundo dos seus olhos. – Já me sinto pronta.

- Tem certeza? – um brilho percorreu seu rosto e eu assenti. – Vou cuidar pra que isso seja maravilhoso pra nós dois. Só que não agora.

- Confio em você. – lhe dei um selinho. – Deixa eu te acompanhar até a sala, pelo menos.

 

Luan.

Não demonstrar o quanto eu estava nervoso foi extremamente difícil, eu já sabia que hoje era aniversário da Ana, e eu tinha grandes planos pra tornar esse dia especial pra ela, porque sei que ela não é muito fã de seu aniversário.  

- Mal posso esperar pra voltar pra você. – disse e ela me abraçou. Abri a porta, pronto para sair e dei de cara com o seu amigo, Henrique e um presente nas mãos.

- Aninha! – ele falou alto e pegou Ana nos braços, a rodopiando nos braços. Ok, a cena não foi muito agradável, principalmente por ela estar com roupas curtas, mas eu sabia que eles se tratavam que nem irmãos e tinha que agradecer a ele por ter cuidado dela. Ana fez um gesto com as mãos, para que ele não falasse nada, provavelmente porque não quer que eu fique sabendo.

- Henrique! Como achou a casa do Luan? – ela parecia animada.

- Ahn, eu conversei com a Bruna. Ela é bem legal.

- Com a Bruna? – arqueei uma sobrancelha. – Ah, bem, preciso ir trabalhar, fique à vontade, cara. – disse, me despedi de Ana e saí.

 

 

Ana.

- Você e a Bruna? Que história é essa? – questionei Henrique.

- Não tem história nenhuma, e esse não é o ponto. Hoje é o aniversário da modelo mais cobiçada do momento. – ele ironizou.

- Para com isso. – revirei os olhos. – Sabe que não gosto dessa data.

- Garanto que vai aprender a gostar, eu trouxe isso pra você. – ele me entregou uma caixinha e o abracei.

- Não precisava, de verdade.

- Sei que você é feliz agora, graças ao Luan, mas não quero que esqueça de mim, maninha. – ele bagunçou meu cabelo. – Abre. – ele mandou. Era uma câmera fotográfica de última geração e fiquei pasma. – Isso é pra você registrar todos os seus sorrisos daqui pra frente.

- Que coisa linda, Henrique! – meus olhos estavam cheios de água.

- Sabe como é, coisa de fotográfo...

- Amo você, maninho. A primeira foto tem que ser nossa. – disse convicta e o abracei. Não importava minha cara de sono, meu cabelo desgrenhado, Henrique era uma das melhores pessoas da minha vida.

- Tem certeza? Seu namorado não vai se importar? – ele estava receoso.

- O Luan não é assim. – respondi. – Vem!

Conversamos durante horas, eu arrisquei cozinhar algo. Meu amigo estava diferente, hesitei perguntar por sua ex, ele parecia bem e não queria tocar no assunto. Bruna apareceu na metade da tarde, e eu vi o jeito como eles se olharam, tinha algo acontecendo entre os dois. Eu fui sequestrada por ela até um shopping, onde ela me fez comprar quase todas as roupas de uma loja, e mudar meu visual. Eu já usava meu cabelo imenso há anos, e cortei, o deixando na metade das costas.

Depois ela fez um coque alto, e pediu que eu escolhesse uma roupa para vestir. Optei por um conjuntinho vermelho, e saltos pretos. Por que toda essa produção? Eu estava perdida, queria pedir ajuda a Luan, só que iria atrapalhar seu trabalho. Bruna caprichou na minha maquiagem, eu mal me reconhecia.

- Pra que isso tudo?

- Hoje é seu aniversário, você tem que estar linda, além do mais... – ela ia falar algo,  porém não disse, e sorriu de canto.

- Além do mais, o que?

- Você agora é uma modelo, tem que andar arrumada. – reconheci o tom de mentira na sua voz e bufei. – Vou te deixar em casa.

Estava escurecendo já, o tempo estava mais frio ainda e eu com uma roupa dessas. Tinha que ser coisa da minha amiga! Ela me deixou na casa de Luan, quase não consigo abrir a porta com tantas sacolas nos braços. Eu tive que checar se tinha entrado na casa certa, porque tudo estava apagado e uma trilha de pétalas de rosas cobriam o chão, me guiando até a varanda. Avistei uma decoração linda, Luan de costas com as mãos no bolso, mais lindo ainda, e uma mesa posta para duas pessoas.

 

Luan.

Eu senti o cheiro de seu perfume, sabia que ela tinha chegado e virei para vê-la.

- Quando a mocinha ia me contar que seu aniversário era hoje? – caminhei até ela e Ana estava em estado de choque ainda. – Eu quero fazer dessa noite, a noite mais inesquecível da sua vida.

- Luan, eu... Não tô entendendo. Está querendo me matar do coração? – ela estava trêmula.

- Foi tudo armado, tudo isso é pra você. Vamos comemorar seu aniversário.

- Isso é um sonho? Quer dizer, você é real, Luan? Eu nem sei o que dizer. – ela se jogou em meus braços.

- Ana, eu te amo. – me declarei pela primeira vez e ela chorou.

- Eu que amo você. Tem noção de que se tornou a minha vida? Acho que não sei mais respirar sem você.

- Não tem um segundo que eu não pense em te fazer feliz, Ana. É um amor tão grande que dói aqui dentro.

Eu segurei seu rosto com as mãos e a beijei, explorando cada centímetro da sua boca. Nossas línguas faziam uma perfeita sincronia, a conexão entre nós dois era algo inexplicável. Eu parei o beijo e a sentei na cadeira. Estourei uma garrafa de champanhe, enchi duas taças e a entreguei uma.

- Ao aniversário do amor da minha vida. – ergui a taça.

- Ao melhor namorado do mundo. – ela sorria e brindamos. 


Notas Finais


Preparem os forninhos que o próximo capítulo vai prometer!!


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