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História Amor por acaso - Talvez não seja um erro.


Escrita por: Dalis

Notas do Autor


Capítulo bombásticoooooo!

Capítulo 20 - Talvez não seja um erro.


Fanfic / Fanfiction Amor por acaso - Talvez não seja um erro.

Semanas depois.

Ana.

Estou envolvida nos braços de Luan, ele dorme serenamente do meu lado e estreito os olhos para ver a hora no celular, já passa das oito da manhã e eu preciso estar na agência às nove horas.

- Preciso levantar, amor. – sussurro próximo ao seu ouvido.

- Só mais cinco minutos. – ele diz com aquela voz fofa e realmente me sinto tentada a ficar ali com ele.

- Preciso me vestir, vou acabar chegando atrasada na agência. – falo decidida e ele desperta totalmente.

 - Ah, não gostei dessa parte de se vestir não, fica assim. – Luan se refere ao fato de eu estar coberta apenas com o lençol e faço careta pra ele.

Caminho até o banheiro para tomar um banho. Basta eu ligar o chuveiro para que sinta ele me envolvendo por minha cintura, repouso a cabeça em seu peito e deixo a água cair sobre nós.

- Não acredito que vou viajar pela primeira vez e sem você. – murmurei.

- Essa viagem será a trabalho, garanto que ainda vou levá-la pra conhecer esse planeta inteiro. Eu e você – ele dá ênfase nas palavras e mordisca minha orelha.

- Vou cobrar essa promessa, Luan Rafael.

Eu havia realizado um desfile e cada vez mais pegava o jeito com as fotos, Frank enviaria uma turma de meninas para a França, para fotografar para uma marca e me colocou no meio delas. Eu havia sido pega de surpresa, não esperava viajar tão cedo, e ainda mais para trabalhar. Precisava ir na agência para tirar umas medidas e sabia que levaria bronca por ter engordado, que culpa tinha eu se o Luan me mimava tanto? E como iriamos viajar para fora do país, cada uma de nós realizariamos exames e tomariamos algumas injeções para garantir nossa saúde, afinal, nunca se sabe o que se passa nesses lugares.

- Estou chateado. – Luan reclamou enquanto nos vestíamos. – Sabe que eu daria tudo pra ir com você, malditas reuniões impossíveis de desmarcar...

- Eu queria você do meu lado mais que qualquer coisa, porém vai ser bom, eu vou aprender a me virar sozinha. Não é sempre que eu vou ter você.

- Ei, não fala isso. – ele me repreendeu. – Você vai me ter pro resto da sua vida. – seu olhar era sério, pensei que estivesse brincando, mas não estava.

- Calma, bobinho. – franzi o cenho e ri nervosa. – Amo você, sei que vamos ficar juntos. Só quis dizer que em algumas situações, eu vou ter que ser independente.

- Também amo você. – ele assentiu e colou nossas bocas num beijo lento, cheio de carícias e que já exalava saudade. Meu vôo saíria de tarde, e eu provavelmente passaria boa parte do dia na agência.

- Vou te deixar na agência, pelo menos. – ele finalizou beijando minha testa.

 

{...}

- Não quero te deixar ir... – ele murmurou contra meu pescoço e me arrepiei. Estavamos no estacionamento da agência havia varios minutos e não conseguíamos nos separar.

- Vou voltar logo pra você. – disse.

- Não posso mais te deixar perder tempo. – Luan respirou fundo. – Vai, amor. Paris é sua e eu quero que me conte todos os detalhes da viagem.

- Eu já tô com saudade. – senti meus olhos molhados. Droga, eu andava emotiva demais. A verdade é que detestava ficar longe dele.

- Odeio te ver chorar. – ele me abraça forte. – Prometo que esses três dias vão passar voando.

 

 

 

Luan.

Deixei Ana na agência e segui direto para a joalheria. Eu estava planejando pedi-la em casamento no último dia de sua viagem, simplesmente apareceria lá, estava tudo acertado com Frank. Tinha mandado fazer alianças com os nossos nomes e iria buscá-las, depois pegaria minha passagem no aeroporto. Ela jamais sonharia que eu iria fazer tudo isso, porém eu sei que é ela a mulher da minha vida, o fato de não conseguir agir direito quando ela está longe me prova isso. É um amor que chega a doer, apesar do pouco tempo que nos conhecemos, as coisas acontecem rápido com nós dois.

 

Ana.

Eu estava tão nervosa que já havia vomitado duas vezes. Minha vontade era desistir da viagem e voltar pra casa, mas eu sabia que precisava fazer isso, além do mais o dinheiro que iria receber me ajudaria, eu detestava depender do Luan, precisava do dinheiro, mesmo que meus planos tenham mudado quando eu o conheci.

- Srta. Ana, chegou a sua vez. – uma enfermeira simpática me chamou e entrei na salinha que Frank tinha organizado para o atendimento. – Está bem? Parece pálida.

- Só nervosa e ansiosa. – respondi.

Ela pediu que eu subisse na balança e fiz, vendo os números aumentando. Frank não iria gostar disso, mas quem é que consegue seguir alguma dieta tendo um namorado como o meu? A mulher anotou os dados num papel e pegou uma fita para tirar minhas medidas. Tudo era anotado. Por fim, ela pediu que eu deitasse numa poltrona e esticasse o braço. Fiz uma careta quando a agulha atravessou minha pele e começava a retirar meu sangue.

 

{...}

Todas as meninas que entravam na salinha, saíam logo. Eu estava ali há horas. Havia algo errado e isso aumentava o meu nervosismo. Daqui a pouco eu precisava ir pro aeroporto, não podia simplesmente perder o vôo.

- Srta. Ana? – fui chamada mais uma vez pela mesma mulher. Antes disso, houve um burburinho de conversas na sala. – Sente-se aqui, por favor. – ela apontou para a cadeira e sentei.

- Ahn, tá acontecendo alguma coisa? – estava perdida.

- Sinto muito, mas não poderá fazer essa viagem. Digo, tomar os medicamentos para evitar uma possível doença contagiosa na França.

- O que está errado? Eu realmente preciso viajar. – expliquei.

- Bem, talvez não seja um erro. Você está grávida.

Se eu não estivesse sentada, com certeza teria caído. Minha cabeça parecia não processar aquelas palavras. Grávida? Eu? Grávida do Luan... Como? Quer dizer, fizemos sem proteção algumas vezes, muitas vezes, na verdade.

- Perdão? – foi o que consegui dizer.

- Você será mamãe. Por acaso não sabia? – ela questionou.

- Não, eu... Meu Deus!

- Preciso comunicar ao Frank. – ela disse e fiquei nervosa.

- Por favor, não faça isso. Demorei pra conseguir esse emprego, não posso perdê-lo agora. – supliquei. – Essa viagem vai me ajudar muito.

- Moça, seu corpo já está mudando. Logo logo essa barriga vai crescer, não vai dar pra esconder.

- Eu não vou esconder... Só preciso que não conte. – minha respiração estava desregulada. – O que acontece se eu tomar as injeções?

- Pode prejudicar o bebê, ou até mesmo você.

- Tá, mas isso acontece com frequência ou não?

- Olha, eu não arriscaria...

- Vou tomar, vou viajar. – estava decidida.

O que Luan diria sobre esse filho? Claro que eu queria ser mãe, mas não tão cedo, com vinte e um anos. Estava apavorada. Não conseguia aceitar a ideia de que um bebê fruto do nosso amor crescia dentro de mim, que eu iria colocar uma criança no mundo. E se o Luan não reagisse bem? Ele perdeu um filho já, não sei se está pronto para outra notícia dessas tão cedo. E se Jade tentasse algo contra nós quando descobrisse? Ela estava quieta demais nos últimos tempos. Eu começava a me sentir angustiada. O que iria fazer agora? Estava completamente sem chão! Se eu ao menos tivesse como falar com o Henrique, mas ele está viajando... Eu não tenho tempo e nem escolha. 


Notas Finais


Quem aí esperava por essa? hahaha, um baby da Aninha e do Luan!


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