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História Amor por acaso - Cometi o pior erro da minha vida.


Escrita por: Dalis

Notas do Autor


Olha eu aqui! Agora irei atualizar sempre, prometo <3

Capítulo 24 - Cometi o pior erro da minha vida.


Uma semana depois.

Luan.

Ana estava grávida e eu havia lhe deixado para trás. Como pude fazer isso? Burro, Luan, você é um burro! Era isso que minha consciência gritava.

- Eu cometi o maior erro da minha vida, mãe. – solucei. Ela era a única que estava do meu lado nesse momento. – Se eu soubesse que ela estava grávida, jamais teria feito à besteira que fiz!

- Você errou sim, meu filho. Tenho certeza que quando encontrarmos a Ana, vocês vão conversar e se acertar.

- Se a encontrarmos, mãe. Ela pode estar em qualquer lugar do mundo! Já coloquei a polícia atrás dela, detetives, e não conseguimos um sinal.

- Pelo menos nós já temos a informação que ela desembarcou no Brasil. – minha mãe tentou me confortar. – Vai ser só uma questão de tempo até encontrá-la.

 

 

 

Ana.

O tempo estava passando rápido, eu precisava me cuidar e cuidar do meu bebê. Minha primeira consulta seria hoje, o quanto eu queria ele do meu lado agora, por que ele fez isso? Duvidou do meu amor por ele, não deixou eu me explicar? Meu coração parecia quebrado em mil pedacinhos, era uma dor que me dilacerava ao ponto de eu passar dias deitada no quarto, quando eu melhorava, ia até o berçário e dava um pouco de atenção para aquelas crianças.

- Está pronta? – o médico me questionou e assenti com a cabeça. – Deite-se naquela cama, vamos ver como anda esse garotão ou garotinha.

- Tenho certeza que é menino. – abri um sorriso. Não sei porque, mas algo em meu coração dizia que era um menino.

- Não dá pra saber, afinal, agora que você está terminando o primeiro mês e indo para o segundo. O pai insiste por um garoto? – ele brincou e fiquei séria.

- Ahn, não. Eu sou mãe solteira. – tomei coragem para explicar.

- Entendo. – ele pareceu sem jeito. – Parabéns pela coragem de assumir.

Um gel frio foi espalhado pela minha barriga que estava maior e fui tomada por uma onda de ansiedade. Não entendia nada que aparecia na tela de led ao meu lado, até que um som tomou conta do ambiente. Eram batidas, batidas do coração do neném e eu desatei a chorar.

- O bebê está saudável, você também. – o doutor me tranquilizou.

- Será que eu poderia gravar esse som? – perguntei.

- Claro que sim.

Liguei o telefone pela primeira vez em dias, inúmeras mensagens, ligações... Ignorei todas e apertei para gravar, esse era o meu novo motivo de viver.

 

{...}

Pra variar, cheguei cansada da consulta. Passei um tempo com as crianças, jantei e fui para meu quarto. Tudo era tão estranho sem o Luan. Despi-me em frente ao espelho para tomar um banho, eu não poderia deixar a tristeza me invadir de novo.

- Acho que seremos só nós dois por um tempo, bebê. – deixei algumas lágrimas rolarem e acariciei minha barriga.

Peguei novamente o meu celular para escutar o som das batidas do coraçãozinho dele e me senti culpada. Tia Mari devia estar preocupada comigo, e Henrique também. Digitei uma mensagem curta avisando que eu estava bem, e avisei para Henrique que meu filho também estava, apenas para tranquilizar a todos e enviei.

 

 

Luan.

Dormir pra que? Ana poderia aparecer a qualquer momento, eu precisava estar presente. Como de costume, andava de um lado para outro na casa, olhava nossas fotos, relia nossas mensagens. Como eu poderia ter estragado tudo? A campainha tocou, me surpreendeu. Será que era ela? Minha Ana teria voltado? Corri para atender e me decepcionei quando vi que era Henrique.

- O que você quer aqui, cara? Aquele olho roxo que eu te dei não foi o suficiente? – o provoquei.

- Você é realmente um babaca, mas só vim até aqui para avisar que Ana está bem.

- Ana? Você a encontrou? – meu coração disparou no peito.

- Não. Não faço a menor ideia de onde ela esteja, mas ela mandou uma mensagem avisando que ela e o bebê estão bem.

- Me dá o seu celular, vou rastrear a mensagem. – disse.

- E você entende dessas coisas?

- Não, conheço uma pessoa que pode fazer isso. Só me dá o seu celular. – pedi.

- Não sei não, hein. – Henrique hesitou.

- Pelo amor de Deus, Henrique! Deixe nossa briga de lado. Quer achar a Ana ou não?

- Estou lhe dando o telefone porque estou preocupado com a Ana. Sabe muito bem o que eu penso a respeito da relação de vocês.

Peguei o aparelho em minhas mãos e finalizei:

- Você gostando ou não, é a mim que a Ana ama, sou eu o pai do filho que ela está esperando. – fui duro.

- Dane-se, Luan. Ana me amou primeiro, eu tive seu respeito primeiro. Vamos ver no que isso vai dar.

 

 

Ana.

Hoje era véspera de natal e eu tinha amanhecido chorando. Saudades da minha mãe, do Luan, da tia Mari, daquela família toda! Estava apreensiva a relação ao meu futuro. Eu ainda não havia pensado no que faria, mas tinha consciencia que não poderia ficar aqui no convento pra sempre. Por ora, eu ajudaria na festinha que faríamos aqui. Mais um natal sozinha, Ana...

Ignorei esse pensamento e me concentrei na decoração do nosso natal.

 

Luan.

O dia estava amanhecendo, pedi ao Carlos, meu funcionário que rastreasse a mensagem, e para minha surpresa minha mãe tambem havia recebido uma. Ana estava me evitando mesmo de longe. O processo demorou quase a noite inteira, e mesmo estando virado, iria atrás dela. Ela estava numa espécie de convento, mas pelo que minha mãe falou e eu entendi, era o antigo colégio que ela havia estudado. Estávamos a uma hora de distância, e eu faria com que ela voltasse pra mim.


Notas Finais


Segurem os forninhos, vem coisa boa no próximo capítulo!!


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