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História Amor por acaso - É por ele que eu sou apaixonada


Escrita por: Dalis

Notas do Autor


Genteeee, ainda tem alguém aí? Sei que prometi de postar, mas venho explicar o que aconteceu. Estou fazendo um tratamento contra a ansiedade e uma depressão que me deixa sem coragem pra nada. Hoje, mesmo com os braços doloridos devido a injeções que tomei, consegui fazer um esforço pra postar. Peço que não me abandonem, e agradeço quem continuar lendo. ♥

Capítulo 27 - É por ele que eu sou apaixonada


Fanfic / Fanfiction Amor por acaso - É por ele que eu sou apaixonada

Ana.

Levantei tarde e desci as escadas, Luan jogava vídeo game no sofá e não havia notado minha presença. Inclinei meu corpo para dar um beijo em seu rosto, e foi ele quem me pegou de surpresa, me sentando em seu colo.

- Bom dia, amor da minha vida. – ele pronunciou com sua boca colada a minha e eu não conseguia parar de sorrir. – Quero dizer, amores da minha vida. – ele fez um carinho gostoso em minha barriga.

- Oi papai. – falei boba e lhe dei um selinho. – Tô com desejo.

- Sério? O que você quer? – ele ficou tenso. – Rodo essa cidade inteira em busca do que você quiser.

- Calma, Luan. – eu ri. – Só quero sorvete. – o tranquilizei. Saí de seu colo e caminhei até a geladeira para pegar um pote de sorvete de creme e voltei para o sofá.

Luan se aproveitava de minha fome para me sujar inteira de sorvete, e sair me mordendo e me beijando.

- Para! É sério. – eu estava com cócegas, mas fingi uma cara brava. A campainha tocou. – Tá esperando alguém, amor? Hoje é feriado de natal, que estranho. – murmurei.

- Não, deixa eu atender. – ele saiu de cima de mim e abriu a porta. – Você? – Luan disse com uma voz ríspida e saí para ver quem era.

- Quero ver a Ana, se ela estiver bem. – Henrique respondeu e os dois se encaravam como se fossem se matar a qualquer segundo.

- Henrique? – disse e ele atravessou a sala, vindo ao meu encontro e ignorando a cara feia de Luan na porta. Ele me colocou nos braços e me girou num abraço.

- Como você tá? Por Deus Ana, quase me matou de preocupação! – meu amigo me observava como se quisesse ter a certeza de que eu estava inteira.

- Ahn, eu e o bebê estamos bem. Sei que agi errado, preciso pedir desculpas, eu só fiquei confusa demais. – me expliquei.

- Tem certeza que está bem mesmo? Ana, você sumiu durante semanas, ficou abandonada em Paris por esse... – ele procurou a palavra certa ao lançar um olhar para Luan. – por esse cara.

- Ei Henrique, eu não poderia estar melhor. – assegurei. – Luan e eu estamos noivos. – ergui a mão para mostrar minha aliança e ele estreitou os olhos.

- Sério que você vai casar com esse cara? O cara que te humilhou, duvidou da sua fidelidade e te deixou largada na porta de um hotel na França? Ana, vem comigo. Tem espaço no meu apartamento, você e o bebê ficarão bem acomodados.

- Espera aí. – Luan deu uma risada nervosa e chegou mais perto. – Quem você pensa que é pra entrar na minha casa e querer levar a minha mulher embora?

- Eu sou a pessoa que cuida dela desde os dez anos! Sei que você vai machucá-la. Ana ficará bem comigo, ela sabe que só quero o bem dela.

- Ótimo, você cuidou dela. Mas agora esse papel é meu! Tenho certeza que Ana já tem idade suficiente para decidir o que é melhor pra ela.

Eu acompanhava a discussão em silêncio, prestando atenção em cada palavra. Resolvi interferir antes que a situação saísse do controle.

- Parem, por favor! – alterei o tom de voz e os dois se calaram, esperando minha resposta. – Henrique, você sabe que é o irmão que eu não tive, sabe o quanto devo a você... Mas é Luan quem eu amo, nós vamos ter uma família, é por ele que eu sou apaixonada.

- Espero que você esteja tomando a decisão certa. – Henrique tinha uma voz carregada de... dor? – Eu só vim te entregar isso, desejar feliz natal, desculpe se estraguei sua manhã. – ele tirou um saquinho do bolso e me entregou. Saiu tão rápido que não me deu tempo de ir atrás dele.

Eram luvinhas brancas para bebês. Meus olhos se encheram de água e Luan veio me abraçar.

- Acha que ele vai me perdoar? – questionei.

- Amor, ele está zangado. Dê um tempo para que a poeira abaixe. Está se sentindo confusa em relação a sua escolha?

- O que? Não, Luan! Sabe que eu escolheria ficar com você nessa vida e em todas as outras que eu tivesse, sabe que eu escolheria nossa família sempre. Só acho que perdi meu amigo.

Ele me apertou mais ainda e beijou minha testa.

- Prometo que ele vai entender e as coisas vão voltar a ser do jeito que eram antes.

 

 

{...}

Três meses depois.​

Luan.

Ana estava com cinco meses e tínhamos acabado de chegar de uma consulta onde o sexo do nosso filho seria revelado. Porém Bruna tinha outros planos e roubou o envelope com o resultado de nós.

- Não acredito que você vai fazer isso, Bruna! – Ana corria desengonçada atrás de Bruna e eu só conseguia rir, Bruna fazia o mesmo. – Qual é a graça? – ela se irritou.

- Você fica engraçada correndo, princesa. – a expliquei.

- Parece até uma patinha. – Bruna provocou.

- Eu tenho o direito de saber o sexo do meu filho! Luan, não vai dizer nada? – ela se virou para mim.

- Me deixa fazer uma surpresa, cunhadinha. Vocês se casam em dois dias, prometo que ficarão sabendo no dia do casamento.

- Não sei se a Ana vai aguentar até lá, Bruna. Também estou muito curioso.

- Só dois dias, por favor! – ela fez uma cara pidona que acabou nos convencendo.

O nosso casamento realmente seria em dois dias, numa capela simples aqui da cidade que Ana costumava ir quando era criança com sua mãe. Ela não quis nada grande, pelo contrário, seria uma cerimônia reservada para nossa família e algumas pessoas próximas. Respeitei sua vontade, afinal Ana tinha me ensinado a ver beleza nas coisas simples



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