Abri meus olhos lentamente tentando me acostumar com a claridade que batia em meu rosto e assim que senti os braços fortes de Marco em minha cintura, abri um sorriso bobo. Senti a sua respiração quente bater em minha nuca me causando uma sensação boa.
Virei - me devagar de frente para ele, podendo ver um pequeno sorriso em seu lábios. Levei minha mão direita até seu rosto fazendo um leve carinho em sua bochecha, contornando seus lábios com o indicador.
- Bom dia, amor da minha vida — ele sussurrou baixo, com a voz rouca.
- Bom dia, meu amor — depositei um selinho em seus lábios, encostando minha testa na sua logo em seguida.
- Hoje é domingo e você chamou nossas famílias e amigos para um almoço aqui e não quis me falar o porquê — ele fez um bico fofo e eu tive que me controlar para não soltar a surpresa.
A mais ou menos uma semana atrás andei passando muito mal e com uns desejos estranhos, meu ciclo menstrual atrasou e com a ajuda da Emilyn fiz alguns exames de gravidez.
Todos, exatamente todos deram positivo. Eu estava grávida, gerando um bebê que era fruto do meu amor com Marco.
Como eu conheci o Marco? Ah, isso era uma história bem louca mas ao mesmo tempo tão linda.
Eu era uma menina com raízes simples, vinda de uma pequena cidade do Sul do Brasil. Com meus 18 anos juntei todas as minhas economias e dei um jeito de viajar para Madrid, a minha paixão desde pequena.
Quando cheguei a cidade o meu plano era ficar apenas uma semana, mas as coisas mudaram quando consegui a bolsa de estudos para a melhor faculdade daqui, eu iria realizar meu sonho que era ser fisioterapeuta.
Eu teria que pagar apenas uma parte da bolsa, então comecei a trabalhar em uma lanchonete que havia perto de casa.
Num certo dia, quando eu estava terminando meu expediente, Marco apareceu na lanchonete, em um dia de chuva e todo molhado.
Eu sabia muito bem que ele era, até porque eu era fissurada em futebol e meu time de coração sempre foi o Real Madrid.
No início tivemos uma relação difícil, ele era um grosso comigo e sempre me dava respostas frias. Mas isso começou a mudar assim que conheci Emilyn, a mulher de Marcelo colega de clube de Marco.
Com o tempo comecei a frequentar alguns treinos e festas dos rapazes, mas Marco sempre me humilhava.
Eu não poderia negar que eu tinha uma certa paixão por ele, uma admiração, mas eu nunca iria admitir isso, ainda mais sabendo que ele não gostava de mim.
Mas com o tempo as coisas foram mudando. Marco foi deixando a sua marra de lado e começou a me tratar bem e com carinho, me chamando para alguns encontros.
Não demorou muito até que ele confessasse que era apaixonado por mim e que toda aquela implicância era porque ele estava tentando negar isso para sí mesmo.
Demorou um mês para ele me pedir em namoro e hoje se completam três anos de namoro, três anos que eu sou a mulher mais feliz do mundo.
- Amor? — Marco passou os dedos por meu rosto, chamando a minha atenção - Está tudo bem?
- Está sim, amor. Agora vamos nos levantar se não iremos perder a hora e você sabe como sua mãe odeia atrasos — selei nossos lábios e levantei da cama puxando o lençol para cobrir meu corpo nu.
Senti um tapa estalado em minha bunda e soltei um gritinho baixo, olhando para trás vendo Marco com um sorriso sacana nos lábios.
- Você não tem jeito mesmo, né? — ri baixo e ele deu de ombros.
- Fazer o que se a minha mulher é muito gostosa — ele mordeu o lábio inferior e atirei um beijo para ele.
Entrei no banheiro e fechei a porta, tirando o lençol do meu corpo.
Parei em frente ao espelho do banheiro e alisei minha barriga ainda pequena, abri um sorriso bobo só de imaginar Marco cuidando do nosso filho.
- Trancou a porta por que, Júlia?
Abri a porta para Marco e senti minha intimidade se encharcar só de vê - lo completamente nú.
O olhei de cima a baixo e ele riu baixo, aproximando o seu corpo do meu lentamente.
- Gosta do que vê? Pode tocar, é todo seu — ele segurou uma das minhas mãos e levou até seu pau duro, fechei meus dedos em volta do mesmo e comecei a acariciar lentamente, fazendo movimentos de vai e vem.
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