História Amor pra toda vida! T:3 - Felicidade

Ainda no quarto, a Lili e o Vinícius se juntaram aos dois. 

-Oi, meu amor. Como você está? 

-Estou ótimo! Fiquei sabendo de uma notícia boa, sabe? Estou me sentindo completo. Parabéns, papai! -Concluiu ao olhar para o genro.

-Obrigado, vovô! -Brincou- fico feliz em saber que o senhor se sente ótimo. Ficamos aliviados! 

-Ainda bem que tudo terminou bem, filha. Aliás, como se sente a mais nova mamãe do pedaço? -Se aproximou da jovem. 

-Bom, confesso que eu não sei porque me deu aquela loucura de sumir sabendo que vocês são as melhores pessoas do mundo. Mas, parece que eu tirei um peso enorme das minhas costas e me sinto completa- sorriu- e eu agradeço a vocês por estarem ao meu lado, viu? 

-Nós te amamos, minha filha. 

-Gente, sei que o papo está bom...mas, meu bem, o que acha de irmos para casa? Seu pai precisa descansar e a senhorita também- sugeriu o amado. 

-Isso mesmo rapaz, faz ela descansar um pouco e se cuidar também. Filha, sua mãe cuidará de mim por aqui. 

-Tudo bem, prometo voltar amanhã, vovô! -Beijou em sua bochecha- fique bem! 

-Eu amo vocês, tá? 

-Nós também! 

 Ambos foram para casa e os pombinhos tiveram sorte de ficar sozinhos depois de muito tempo. 

[Germano] Serei vovô de novo, uhu! Fiquei surpreso com a notícia, mas extremamente feliz e ansioso pela chegada de mais um baby na família. Afinal, seria mais uma benção. Quando a minha filha entrou no quarto, senti uma tristeza no seu olhar que me lembrou a época em que a Lili descobria a segunda gravidez. Mas, depois que eu e a minha menina de ouro tivemos uma belíssima conversa, percebi que ela se sentiu aliviada e melhor. Depois que ela e o Vini foram para casa, a Lili ficou deitada ao meu lado na cama. 

-E aí, meu amor, pronta para ser vovó novamente? 

-No caso, ser mãe novamente, né? Porque dizem que os avós são pais pela segunda vez. Na nossa situação, vai ser pela…-contou nos dedos- décima vez. 

-Já faz isso tudo? Meu Deus, estamos ficando velhos.

-Sim! Estou até com medo de aparecer mais alguém grávida nesse exato momento. 

-Será que o Arthur vai querer ser pai também? Se não, vamos ter um time de futebol inteiro. 

-Oh, meu Deus! -Riu- ele só tem apenas cinco anos. 

-Daqui a pouco, quando a gente menos esperar ele já vai estar com vinte anos, bem sucedido. 

-Assim esperamos. Mais e aí, o que disse a nossa filha? Porque ela não estava aprovando essa ideia de ser mãe mais mais uma vez. 

-Bom, no começo quando ela entrou eu lembrei da vez que você me contou sobre a sua segunda gravidez, sabe? E eu esperava por isso já. Mas, eu fui sincero com ela. E você? 

-Comentei sobre isso com ela e eu fui sincera também. Mais vale ressaltar que ela está em um outro momento da vida e tudo se torna mais fácil para todos nós aceitar de uma forma normal. E o medo dela, era a nossa reação, o do Vini principalmente. Por um momento quando estávamos conversando, eu pensei que ela diria que iria abortar, ou algo do tipo...mas, eu percebi que era um susto mesmo. Eu já inclusive quando ela me chamou para falar sobre, eu me tremi toda. 

-Sim, eu percebi isso quando ela entrou aqui...ela estava totalmente sem saber onde enfiar a cara, sem saber o que dizer. Mas depois ela ficou de boa, até se animou.

-Verdade! E você está melhor? 

-Depois dessa notícia eu nem sei mais o que é sentir dor -brinquei- estou melhor, sim. E não vejo a hora de voltar para casa.

-E eu não vejo a hora de sairmos daqui logo. Inclusive vou perguntar para o doutor quando você receberá alta.

-Bom, duvido muito que eles me darão alta agora. Vou precisar de alguns dias a mais para ficar em observação.

-Ui, não sabia que você tinha se formado em medicina.

-Aprendi quando você era quem estava no meu lugar.

-Uau, pelo menos lhe ensinou algo. Já volto, ok? 

-Ok, meu amor.

~**~ 

No carro para casa…

-Amor, você acha que devemos contar para as meninas agora sobre a gravidez?

-Bom, você disse para esperarmos o terceiro mês, lembra?

-Sim, mas agora fiquei animada, sabe?

-Ihhhh!

-O que foi?

-Nem parece a mesma pessoa- riu.

-Ah!- Revirou os olhos pensando que fosse algo mais sério.

-Mais então, você quer contar agora? Podemos esperar, até porque as meninas vão ficar perguntando um monte de coisa.

-Isso elas vão fazer sempre.

-Então, que tal revelar para todos dando uma festinha simples, com chá de revelação quando tiver com mais de três meses? Tipo, no sexto mês...por aí.

-Boa ideia. Mais não vamos chamar muita gente, ok? Só os mais próximos mesmo.

-Vai ser desse jeito mesmo. Se depender de mim vai ter apenas meus pais, minha irmã, seus pais, sua avó, as meninas, alguns amigos em comum nossos, seus padrinhos, algumas primas sua, apenas.

-Vai ser assim então…

-Ah, esqueci dos seus irmãos.

-Esqueça eles, de verdade.

-Você nem vai chamar? Nem mencionar? 

-Olha, depois que eles fizeram com a minha mãe, nem tenho vontade de olhar na cara deles. E outra, eles estão numa fase da vida deles que só sabem deixar as pessoas mais importante distante. E eu acho que não há motivos para comemorar algo com eles. Até porque eu realmente não existo para eles, da mesma forma que eles não existem mais para mim.

-Está certa. Então só vai ter nós mesmos. Na verdade, quando seus pais souberem isso, vai ser difícil não encher aquela casa de gente. 

-Amor, esqueci da Eliza. Ela é a única irmã que eu tenho, de verdade. Ela não é filha da minha mãe, mas sempre perguntava por ela mesmo vivendo distante de nós. 

-Bom, vai ser difícil ela vir. Mas, podemos enviar o convite a ela. E eu estive pensando que ela pode ser a madrinha do nosso baby. 

-Hum... Precisamos pensar melhor, eu não acho uma má ideia.

-Poxa, amor. Imagina, o nosso baby vai viajar todo mês para o exterior- brincou. 

-Seu bobo! 

-Também amo tu. 

-Doido! -Riu- nós também te amamos, papai.