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História Amor pra toda vida! T:3 - Coincidência em Angra


Escrita por: pamangata

Capítulo 122 - Coincidência em Angra


Fanfic / Fanfiction Amor pra toda vida! T:3 - Coincidência em Angra

-Amor, você não está achando estranho essa reaproximação da Sofia? Eu sei que ela também é nossa filha, mas tem algumas coisas sem sentido, sabe? Eu até toparia ajudar ela no que fosse preciso…-Comentou o marido. 

-Gegê, ela está querendo algo. E está aproveitando esse momento de fragilidade dela para conseguir o que quer. Acho até que devemos deixar as coisas como estão e fingir que ela nem se quer estar no país. Se ela é nossa filha ou não, faz anos que a gente não conhece mais essa pessoa. Estamos tendo uma vidinha maravilhosa por aqui e não devemos nos abalar com a volta misteriosa dela- beijou-o- está na hora dela se virar, como sempre fez. 

-Verdade, meu amor. Enfim, sabe que eu te amo muito, né? 

-Eu também te amo muito, mozão. 

Ambos partiram para o shopping próximo dali com a intenção de comprar o primeiro presente para o neto, que chegaria muito em breve ao mundo. E para a surpresa deles, alguém estava por lá também. A primogênita do casal, parecia saber de todos os passos dos pais e insistia em estar por perto de qualquer maneira. 

[Germano] Ao sair de uma loja para outra, eu e Lili decidimos que continuaríamos fazendo as nossas coisas sem dar muita importância para a Sofia, mas a mulher de todo jeito parecia não desgrudar de nós. 

-Parece que o dia hoje está destinado aos nossos encontros, já perceberam? 

 -É! -Concordou Lili- o que você quer mesmo? Sumiu por anos e agora...

-Eu preciso de vocês! 

-Precisa mesmo? -Questionei. 

-Sim, vocês são as únicas pessoas que realmente são algo para mim. E que podem me ajudar, consolar…

-Sério? Bom, eu acho que você está enganada, sabe? A partir do momento em que você virou as costas para nós da sua família que te tratava com o maior amor, você já se tornou uma pessoa qualquer que passou pelas nossas vidas. Sofia, tem coisas na vida que a gente aprende a superar sozinho. E você é capaz disso, não é atoa que você deixou de falar com todos há mais ou menos cinco anos né? -Confrontou a. 

-Poxa mãe, logo a senhora está me dando essa moral? Cadê aquela pessoa doce, que me alegrava, me ajudava? 

-Essa pessoa morreu, Sofia. 

-Sofia, acho que agora você percebeu que a gente não tá disposto a ajudar você, então...por favor, esquece que existimos. Quer dizer, continue fingindo que desconhece a gente- pedi. 

-Ah, obrigada então...tchau! 

 Após aquele papo, ela simplesmente desapareceu da nossa vista. E a Lili simplesmente desabou nos meus braços. 

-Eu não devia ter feito isso, a gente não devia. 

-Lili, ela não teve dó em fazer o mesmo com a gente. 

-Mais Germano, somos os pais dela. Fomos nós que colocamos ela no mundo. 

-Meu amor, eu sei disso. Mas, vamos deixar ela aprender com os erros dela sozinha. 

-E se ela não procurar a gente mais? 

-Ela não fará isso, um dia ela voltará e agradecerá por isso. Agora vê se pare de se lamentar, não foi você mesma que disse para fingir que ela ainda tá longe? Então, vamos pensar dessa maneira. Vamos comprar logo o que queremos e depois vamos para casa, cuidar do nosso menino. 

-Sim! 

Em seguida fomos fazer uma mini compras e eu via nos olhos da minha mulher uma tristeza sem fim. Logo peguei em sua mão... 

-Você quer procurar a Sofia? Falar com ela, saber o que está acontecendo de verdade? 

-Acho melhor não, amor. 

-Tem certeza? Estou vendo em seu olhar que você está sofrendo com isso. Não quero que você fique assim, confesso que eu também estou querendo saber da história toda. Mas, teremos que ficar com um pé atrás...

-Tenho medo de que ela pode está armando algo, sabe? Tá tudo muito estranho, sem sentido, como você disse hoje mais cedo.

-Bom, a gente pode marcar de nos encontramos aqui no shopping mesmo. É um lugar público, certo? Então ela não poderá fazer nada e assim descobriremos tudo. 

-Você é quem sabe, por mim…

-Vou ver se eu consigo ligar para ela agora, pedir para voltar né? Já volto! 

-Bom, ela disse que está hospedada aqui perto e estará aqui em dez minutos. Pretende fazer algo enquanto isso? -Perguntei.

-Só me abraça! 

 -Ei, vai dar tudo certo! 

~**~ 

No Rio, o casal jovem estava vivendo a vida que nem os pais de um deles. Ambos iriam viajar em um dia para Angra junto com as suas filhas, para comentar a respeito da vida deles. Mas, eles não sabiam o que estava acontecendo longe dali. 

-Acho que vou ligar para a minha mãe para saber se ela precisa que leve algo daqui. 

-Sim. Eu vou aproveitar para buscar as meninas na escola e levar na casa dos meus pais, fique bem. 

-Ok amor, tome cuidado -se despediu. 

-Oi mãe!!

-Oi filhota, como vocês estão? 

-Bem e vocês aí? 

-Estamos bem…

-Ah, que bom! Então, liguei para saber se vão querer que eu leve algo amanhã. 

-Bom, acredito que já estamos com tudo aqui...seu pai pediu para que trouxesse o notebook dele que está na primeira gaveta do escritório. 

-Ok! 

-Filha?

-Eu! 

-A Sofia esteve aqui. 

-Ué!

-Nós discutimos, mas eu marquei um encontro aqui para sabermos o que ela quer realmente. 

-Hum...sabe que eu acabei de achar tudo isso muito estranho, né? Ela por esses dias estava por aqui, agora apareceu ai. Mera coincidência, hein.

-Eu sei. 

-Bom, tome cuidado então.

-Sim, filha. Vou ter que desligar porque ela chegou aqui. Qualquer coisa eu te ligo, tá? Fique bem, beijos. 

-Vocês também, beijos ~off. 

~**~

~ Angra dos Reis, RJ ~ 

-Aqui estou eu! Obrigada por terem voltado atrás. 

-É, estamos vendo. Vamos nos sentar por aqui mesmo. 

-Sim! -Respondeu ela- antes de qualquer coisa, não quero que vocês não briguem comigo novamente. Eu realmente estou passando por uma fase ruim, desde que eu viajei até hoje. Não está fácil ficar longe da minha filha, de vocês…

-Pensasse bem antes de tomar qualquer decisão, né? Tudo bem que você pensou que seria a solução, mas fazer o que faz não justifica nada. Mais o que você fez realmente para o Rafa ter te deixado, pego a Karina? - Mostrou- se curiosa, Lili.

-Bom, tudo começou quando eu recebi umas mensagens daqui do Brasil, de uma pessoa que eu nunca mais tinha visto na minha vida quando eu concluí a faculdade. E como eu não respondia, não dava muita bola esse sujeito simplesmente procurou o Rafael, dizendo que a filha não era dele, que eu o traí quando ele teve que viajar para Austrália com a Eliza e que eu só estava com ele por ser um cara correto e não um marginal…- Respirou profundamente- e eu nem estava sabendo dessas mensagens. Só uns meses depois quando eu sem querer peguei o celular dele e li tudo. Porém, as coisas desde então começaram a ir para o espaço. Começamos a discutir diariamente e ele disse que éramos para voltar ao Brasil, mas, a Karina ficaria com ele e não comigo enquanto o resultado do DNA não saísse. Concluindo, eu nem posso chegar perto dela porque ele já ameaçou em que irá me processar, o que não tem sentido. 

-Que situação! 

-O pior é que o Rafa acreditou nesse idiota, sendo que não tem como a Karina ser a filha dele. Eu não vejo esse homem já faz anos, acho que uns dez anos. 

-Bom, eu sinceramente estou chocada com essa história...mas, não entendi onde entramos nisso? Porque até onde eu sei, você não queria saber da gente quando simplesmente desapareceu do mapa- completou.

-Poxa mãe, eu só preciso da ajuda de vocês. O papai conhece os melhores advogados do mundo, isso pode me ajudar a achar uma boa solução para resolver tudo. 

-Até você conhece, não precisa da gente -enfatizou. 

-Nossa, pai. Eu só quero que vocês estejam ao meu lado para me ajudar. 

-Sofia, você vai sair dessa. Só acho que você deveria voltar para o Rio o quanto antes e conversar com um advogado, só assim você verá a sua filha o mais rápido possível. Se realmente necessita disso- sugeriu. 

-É, eu tenho que concordar com a sua mãe. Por que você não conversa com o Zé Pedro? Ele é muito bom nesse caso. 

-Será que você poderia me passar o contato dele? Amanhã eu procuro por ele. Ainda tenho umas coisas para resolver aqui. 

-Claro! Isso que eu ainda não entendi, o que você veio fazer em Angra?

-Eu fui transferida para cá. Daí tenho que pegar umas papeladas para me deslocar para o Rio de novo. 

-Hum

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