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História Amor proibido - Doces sonhos


Escrita por: Anjo2211

Capítulo 10 - Doces sonhos


Fanfic / Fanfiction Amor proibido - Doces sonhos

Uriel
Estar com Laylla aqui é algo diferente do que se poderia imaginar. Minha Laylla estará em meus braços em pouco tempo, se assim ela quiser, mas se ela não quiser terei de dormir no sofá e deixa-la dormir no quarto sozinha.
Depois de convencer Laylla de que não me encostei a nenhum fio de cabelo dela enquanto ela dormia em minha cama, caminhamos de mãos dadas até o único quarto da casa, assim que entramos reparei na cama com dossel e lençóis brancos, uma grande janela com cortinas lilás, uma porta na outra extremidade do quarto. Bem, estava tudo mobilhado com certeza isto aqui é de Daniel.
Após pensar em meu irmão, lembro-me de que ele estava preparando uma casa para morar com Eliza, e então tudo fica claro. Estamos na tal casa dos dois! 

Laylla foi até a cama com dossel e passou os dedos levemente, seus olhos circulando todo o quarto até olhar pra mim e então a vejo levantar uma sobrancelha com um sorriso no rosto.
-Porque está sorrindo? –Pergunto a olhando
-Por nada... –Ela dá de ombros
-Não vou encostar-me a você se não for a sua vontade.
-Você já disse isso.
-Só quero que saiba disso, quero que saiba que isso não é um plano pra eu ter você na cama.
A vejo ficar vermelha de vergonha e então ela olha para baixo pensando em alguma coisa.
Eu fico incomodado sem ter a atenção dos seus doces olhos, até que finalmente ela olha para mim.
-Devemos dormir... –Ela diz finalmente.
Aceno com a cabeça assentindo, e ela se senta na cama. Eu caminho até a outra extremidade da cama e me deito, fico encarando as costas dela, completamente reta, uma postura excelente e seus cabelos avermelhados decorando suas costas e as pontas dos cabelos encostando-se a sua cintura perfeita.
 Finalmente ela se deita ao meu lado encostando a cabeça no meu peito, eu fico encarando ela por poucos segundos até relaxar.
-Tudo bem se eu dormir assim? –Pergunta ela levantando os olhos para me olhar.
-Fique a vontade Laylla
Ela sorri e então e acomoda mais ainda, e eu definitivamente não paro de sorrir. Estou finalmente ao lado da minha Laylla, sentindo o breve calor que ela me faz sentir, mesmo estando completamente vestida...
 Abro os olhos e tento enxergar o lugar onde estou. Pisco algumas vezes na tentativa de clarear a minha visão. Laylla está deitada ao meu lado na cama, seus cabelos avermelhados estão espalhados pelo travesseiro. Sento-me e faço uma careta de dor. Miguel quebrou minhas costelas, sorrio ao me recordar da briga. Ele está fora de forma. Isso era óbvio, costela quebrada não é grande coisa.
 - Você deveria dormi mais um pouco. -Laylla diz, me olhando com expressão séria.
- Bom dia, flor do dia. Dormiu bem?
Ela se senta na cama e me observa com olhos atentos.
- Você está bem? Dói alguma parte do seu corpo?
- Vai ser minha enfermeira particular, Laylla?
Ela me olha de cara feia, ergue uma das mãos e me desfere um tapa no ombro.
- Não seja idiota!
Solto um gemido de dor.
- Aí, isso doeu!
Ela suaviza a expressão e acaricia meu ombro murmurando vários pedidos de desculpas. Laylla está tão próxima a mim, que desse modo não consigo resisti.
A pego pela cintura e a sento em meu colo roço meu nariz levemente em seu pescoço sentindo o aroma de seu perfume, Laylla tem uma pele tão macia, tão delicada que é impossível resistir, eu sei que não deveria fazer isso, eu prometi a ela que não o faria se ela não quiser, e se ela não quiser isso ela deverá falar para eu parar.
Enquanto planto beijos e seu pescoço a vejo se derreter em meus braços e a sinto passando seus dedos em meu cabelo e o puxando suavemente, continuo a beijar o pescoço dela enquanto a escuto soltar um gemido baixo, não posso deixar de sorrir ao saber que isso está afetando ela.
Mas de repente eu paro, lembro-me da tal promessa que fiz a ela.
Ela me encara com seus belos olhos cor de mel que se olhar bem direito podem-se ver pequenas tonalidades de um verde claro.
-Porque parou? –Pergunta ela com um beicinho.
-Achei que você não queria.
-Se eu não quisesse eu já teria te dado um tapa na cara Uriel... –Diz ela com a voz tão baixa que sai feito um sussurro.
Não posso deixar de sorrir, eu a puxo para um beijo, um beijo completamente apaixonado a sensação dos lábios dela no meu era diferente de qualquer uma que eu já tivesse beijado. Seu beijo era doce e ao mesmo tempo viciante eu não queria desgrudar minha boca da dela até ela puxar minha camisa para cima apenas ficando nu da cintura pra cima.
Eu retiro sua blusa e planto beijos em sua barriga e vou subindo lentamente e encarando seus belos olhos e a vendo fecha-los e absorver e sensação, mas quando finalmente não havia nenhum tecido no caminho para que nós pudéssemos ir adiante, eu coloco a camisa, por que eu não quero engravida-la de primeira, mas ela me para quando já estou pronto para ir mais além.
-Vai com calma tá bom.
Eu a encarei tentando saber o que ela quis dizer, então me lembro do que falei ontem quando disse que não era um plano para eu tê-la na cama e a reação envergonhada dela. Então finalmente entendi o que ela quis dizer. Ela nunca tinha feito isso.
-Primeira vez? –Pergunto
-Sim... –Diz ela envergonhada
-Não tenha vergonha disso Laylla. É normal as pessoas serem virg...
Ela me interrompe no meio da frase quando me puxa e me beija, seu lábios nunca querendo sair do meu.
Quando me enterro dentro da Laylla sinto o quanto ela me desejava naquele momento.
O mundo parou e somente nós dois nos mexíamos naquele momento, somente eu e Laylla os únicos barulhos eram as nossas respirações entrecortadas.
Laylla demorou, mas logo se entregou a sensação enquanto eu me movia para dentro e para fora dela, suas unhas em minhas costas arranhando e me marcando.
E quando chegamos ao perfeito orgasmo ela encrava as unhas fazendo com que eu soltasse um suspiro de dor e prazer...
Enquanto eu caía ao lado dela e a envolvia em meus braços, esperando nossas respirações se normalizarem, até que caímos no sono.
 
Laylla

Acordei ao lado do Uriel, ele ainda estava dormindo então me desvencilhei dos braços dele e o olhei sorrindo.
Quem iria imaginar que este belo garoto estaria me amando, e que eu finalmente me entreguei a alguém. A alguém que eu amo e que me ama.
Enquanto eu observava Uriel dormindo, decidi preparar o café da manhã, peguei a camisa dele e vesti sentindo o cheiro dele, e sorrindo igual um gato Cheshire desci as escadas e fui até a cozinha, abrindo a geladeira e vendo-a abastecida o suficiente para um batalhão, resolvi fazer panquecas, bacon, ovos mexidos e um pouco de café.
Enquanto eu cozinhava tive a breve sensação de estar sendo vigiada, e quando me viro vejo Uriel me olhando com um sorriso no rosto, logo me senti envergonhada por ser pega usando sua camisa, ele se senta na banqueta e apoia os braços na ilha da cozinha.
Coloco as panquecas no prato, os bacons no outro e os ovos mexidos em outro prato, coloco o café em dois capôs e pego dois pratos para nós dois.
-Fome? –Pergunto sorrindo
-Até de mais... –Diz ele me olhando de cima a baixo.
-Não de mim!
Ele ri.
-Eu tava falando de comida Laylla
-Ah... –Fico vermelha de vergonha por pensar besteira.
Sentei-me ao lado dele, comemos e logo após tomamos um banho e voltamos para casa, o deixei na casa dele, e de tanto lutar contra ele me implorando para ficar consegui convencer ele de que eu realmente deveria voltar para casa.
Eu já estava prevendo minha mãe surtando, quando eu atravessasse a porta.
Mas diferente do que pensei ela não fez nada, somente sorriu ao me ver.
-Se divertiu na casa da Christie?
-Han?! –Pergunto sem entender.
-A Christie ligou dizendo que você estava demorando a chegar lá.
-Ah claro! Eu estava no caminho.
-Se divertiram? –Pergunta ela me encarando
-Muito - Sorri e segui pro meu quarto.
Essa foi por pouco. Talvez eu deva agradecer a minha irmã, com certeza foi ideia dela isso.
Andei até o quarto da Lucy e a vi deitada na cama mexendo em seu tablet.
-Lucy podemos conversar?
-Claro Laylla - Ela sorri para mim e eu entro em seu quarto.
-Você disse à mamãe que eu tava indo na casa da Christie?
-Sim. Eu e a mamãe vimos você saindo e não sabíamos pra onde você estava indo. Então eu falei que você estava indo pra casa da Christie e liguei pra ela pra dá uma forcinha.
Sorri para a minha pentelha. Sempre livrando a minha pele.
Eu a abracei e puxei as bochechas dela sabendo que ela odeia isso.
-Te devo essa!
-Quero toda a sua coleção dos desenhos da Barbie!
-Não! –Disparo- Pode esquecer, eles nunca serão seus maninha.
Saio do quarto dela e vou até o meu me deitando na cama, sorrindo ao fechar os olhos e lembrar da minha manhã perfeita.



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