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História Amor proibido - Eu faço o que eu quero!


Escrita por: Anjo2211

Capítulo 5 - Eu faço o que eu quero!


Laylla On
Passei metade do meu dia estudando e sendo paquerada, definitivamente odeio ano letivo é sempre a mesma coisa, estudar, ser paquerada, amigas novas, ser a rainha do baile. Se ao menos as pessoas soubessem como é difícil ser eu.
Bem, não é difícil ser eu, afinal, tenho certos privilégios...
Andei metade da escola para encontrar Melody se agarrando com um garoto perto da quadra, ver aqueles dois me deu enjoos.
-Sério Melody?! 

-Laylla... –ela se assustava e então se separava dos braços dele - este é...
-Poupe-me de apresentações! –falava em tom rude- venha comigo...
Comecei a andar em direção ao banheiro feminino e logo após que eu entrei Melody entrou atrás de mim. Coloquei minha bolsa na bancada perto da pia e tirei minhas roupas de corrida. Sempre eram uteis quando eu estava com raiva.
-Vai correr?
-Sim e você vai comigo.
-Tá bem...
Trocamos-nos e então saí do banheiro e Melody estava do meu lado, eu estava com meu típico short vermelho que mostrava mais do que o suficiente das minhas coxas, estava vestindo um top lilás e uma camiseta branca transparente demais, Melody estava com a roupa igual a minha, porém mudava a cor, short azul, top verde e camiseta branca transparente também.
Andamos pelos corredores atraindo os olharem de todo mundo, sim, não é novidade eu fazer isso, nossos cabelos estavam presos em um rabo de cavalo apertado, sim se pode dizer que estamos sexy. 

Enquanto eu passava pelo portão, encontrei com o garoto misterioso no portão da escola, sorri para Melody que logo entendeu meu plano. Deixamos nossas coisas com uma amiga e saímos para correr passando por ele, fiz com que meu cabelo batesse nele assim que passei por ele...
Corremos o suficiente para uma maratona, estávamos cansadas mais não totalmente, decidimos sair para dançar a noite achei a ideia ótima, assim eu poderia tirar o “garoto misterioso” da cabeça...
 
Horas depois... 

Eu já estava pronta para sair, quando meu celular vibrou.
 
“Já estou na frente da sua casa – M.”
 

Perfeito!

Sai de casa e caminhei até o carro da Melody, ela estava belíssima em sua calça jeans e sua blusa vermelha decotada.
Eu estava vestindo calças pretas apertadas e blusa preta com decote cavado, sim eu em sentia sexy o suficiente para arrasar corações.
O pensamento me fez sorrir, seguimos para a balada e o som emanava para fora tocando alguma música eletrônica.
Saímos do carro e seguimos para dentro da balada, o som era alto demais, porém contagiante, encontramos alguns amigos e ficamos ali com eles.
Uma música começou a tocar e não me aguentei, puxei um amigo e fui até a pista de dança, começamos a dançar loucamente seguindo o som da batida de remix de Work bitch da Britney Spears, dançamos até o final da música e então voltamos a nos sentar, bebemos um pouco e assim que passei os olhos pela pista de dança encontrei o “garoto misterioso” inferno! Ele deve tá me seguindo.
Virei o copo com um liquido de cor âmbar e puxei o Jake para dançar comigo ao som de Toxic.
Jake estava atrás de mim e agarrou meus quadris, joguei os braços para trás ao redor do pescoço dele e ficamos dançando. Bom, ele dançando e eu provocando, me virei de frente para Jake e fiz uma espécie de paço de cobra encostando meu corpo no dele. Jake sorrio com um sorriso de lobo mal e continuamos a dançar assim, até que vi o garoto misterioso andar até nós.

Uriel On 

Chego em casa acabado, minha cabeça girava e girava com a voz da Ruby em minha mente. Mesmo que eu a tenha dispensando, ela não me largou um segundo sequer. Aquela garota definitivamente grudou em mim. Ao estacionar minha Ferrari na garagem, desço do carro batendo a porta com força. Entro na sala e me sirvo de um copo de uísque, fecho os olhos ao sentir o líquido descer queimando. Um momento de paz! Finalmente!  E é quando a imagem dela me vem à cabeça. Laylla com aquela roupa de ginástica. Céus! Quase a agarro quando ela passou por mim! Tão linda e perfeita!
- Já sei! Um dia de cão, meu irmão?
Abro os olhos e me deparo com Daniel esparramado no sofá. Suspiro e giro o copo em minha mão.
- Digamos que a escola não é bem o que eu esperava.
- Claro que não é você não é um adolescente com hormônios. – ele abre um largo sorriso – Então surgiu uma mulher indesejada? O que aconteceu com você, Uriel? Deixou de agir feito cretino?
Reviro os olhos e bufo, bebo o restante do meu uísque e coloco o copo na mesinha de centro.
- Vai se ferrar, Daniel.
- Na verdade, quero que você venha comigo em um lugar.
Estreito os olhos um tanto desconfiado com aquele convite, o observo. Ele está aprontando alguma.
- Que lugar?
Daniel se remexe, um tanto desconfortável com a minha pergunta.
- Uma boate.
Ergo uma das sobrancelhas e não resisto em tirar sarro com a cara dele.
- Finalmente decidiu não ser mais virgem, Daniel? Nossa, por essa eu não esperava!
Ele faz uma careta e me olha de cara amarrada.
- Você vai comigo ou não?
Pisco o olho pra ele e faço um gesto com a cabeça em direção a garagem.
- Não vou perde essa por nada!
 
Daniel decidiu ir dirigindo, então pegamos a BMW dele, desse modo ele pisou fundo no acelerador arrastando pneu. Ao chegarmos o segurança nos liberou a entrada assim que nos avistou, fazendo com que quem estivesse na fila reclamasse do tratamento VIP.
Aquela era minha boate preferida, a que eu usava pra esquecer a Laylla. Balanço a cabeça me desfazendo desse pensamento. Agora não, só depois me darei ao luxo de pensar nela.
Marta a barwoman faz um sinal com a mão, indicando que preparou uma bebida pra mim. Olho pro lado na tentativa de avisar ao Daniel, mas ele sumiu. Franzo a testa e olho ao redor o procurando através do mar de pessoas, fico paralisado com o que vejo.
Laylla está se esfregando e remexendo o quadril enquanto dança com um cara. Aquilo me deixa puto, meu sangue ferve e tenho vontade de matar o filho da mãe. Viro o rosto daquela cena e respiro fundo, na tentativa inútil de me acalmar.
Encaminho-me até o bar e pego a bebida que a Marta me oferece, a bebo em um só gole e faço um sinal pedindo outra. Mesmo contra a minha vontade, meus olhos são atraídos para eles. Laylla continua dançando, e é quando ele coloca as mãos em sua cintura que não me aguento. Atravesso o mar de pessoas, as afastando do caminho com cotoveladas.
Quando estou próximo o suficiente, pego o cara pelo colarinho da camisa e desfiro um soco de direita, acertando o seu nariz. Não dou tempo das pessoas perceberem o que aconteceu ou do sujeito revidar. Pego a Laylla pelo braço e a arrasto para fora da boate. Ela se debate, dando vários tapas em meu ombro.
- Me larga! Me solta! Quem você pensa que é pra fazer o que fez? Está louco?!
Ao chegar ao carro, pego seus dois braços com ambas as mãos e a encaro, falo lentamente.
- Entra no carro. 
Ela me fuzila com o olhar e esmurra meu tórax com as mãos serradas em punho, gritando.
- Me larga! Deixa-me em paz!
A seguro com mais firmeza, fazendo com que seu corpo se cole ao meu até que ela para de se debater e gritar sinto seu coração bater mais rápido e sua respiração ficar ofegante. Aproveito esse momento e aproximo meu rosto, até ficar a centímetros do dela.
- Entra no carro, Laylla. – sussurro, com a voz rouca.
-Você não manda em mim! –ela cruzava os braços e virava o rosto pro lado.
-Laylla, por favor, entra na merda desse carro!
-Como sabe meu nome?
-Sabendo, agora entra merda!
-Não! –gritava ela- afinal, nem sei seu nome!
-É Uriel, agora entra ou eu mesmo a coloco ai dentro! –grunhi para ela.
-Você não ousaria fazer isso...
Céus! Como ela é teimosa, abri a porta do carro fazendo com que ela fosse jogada para meus braços coloquei Laylla La dentro e fechei a porta, dei a volta no carro e entro no carro ao lado dela com um sorriso no rosto. Ela me encarou de cara feia e bufou de raiva, pelo menos pareceu.
-Vai me sequestrar agora?
-É uma ideia irresistível Laylla, mas não eu vou levar você pra sua casa.
-Não vai não! –dispara ela.
-E porque não?
-Não é óbvio?!
-Não para mim...
-Eu não conheço você, o que vão pensar de mim se souberem?
Eu ri, e ela me olha furiosa.
-Você deveria ter pensado nisso quando estava se esfregando naquele garoto!
-Eu não estava me esfregando nele, estávamos dançando... Eu quis... –ela para.
-Você quis o que? –a encaro
-Provocar você... –dizendo isso ela morde o lábio inferior.
Céus como eu quero morde-los!
-Porque quis me provocar?
-Bom você tinha me irritado mais cedo
Fiquei olhando para ela por longos minutos, ela era completamente linda, olhos cor de mel, lábios finos cheios e delicado, sua pele aparentava ter um cuidado muito especial e redobrado. E sua blusa mostrava uma marca clareada, ela estava bronzeada, inferno! Como ela era linda.
De repente a vejo abri a porta do carro e sair e então ela se curva para baixo.
Merda!
Quando saio do carro e vou até ela, ela está vomitando seguro imediatamente os seus cabelos enquanto ela vomita com a mão na barriga e a bunda encostada no carro, depois de um tempo não muito longo ela para de vomitar.
-Você está bem Laylla? –deixo a preocupação transparecer em minha voz.
-Não... Mas vou ficar.
-Você bebeu?
-Sim, bebi por quê?
-Comeu alguma coisa antes?
Ela fica em silencio então olha pra qualquer lado menos para mim.
-Laylla!
-Não! Eu não comi.
-Céus Laylla! Sempre tem que comer quando for beber.
Ela assentiu e então me deu um sorriso, um sorriso torto e bêbado, e quando se menos espera ela desmaia.
-Merda Laylla!
Pego-a no braço e a coloco no carro, mando uma mensagem pro meu irmão avisando que estou levando Laylla pra casa, entro no carro e dirijo até a minha casa. Ela irá surtar de manhã, mas será melhor ela está na minha casa do que eu leva-la para a dela e a mãe dela achar estranho, chegando na garagem da minha casa, saio do carro e dou a volta abro a porta do lado do passageiro e a pego no colo, ela fala algo inaudível e encosta a cabeça no meu peito, a levo para meu quarto e a deito na cama, saio do quarto e a deixo dormindo...



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