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História Amor proibido - O que devo sentir?


Escrita por: Anjo2211

Capítulo 6 - O que devo sentir?


Uriel On
Assim que saio do quarto, me encaminho até a cozinha, abro a geladeira e pego a jarra de água, despejo o conteúdo em um copo e o levo até a boca, bebendo um gole. Respiro fundo e tento entender o que aconteceu na noite de hoje. 

Nesse momento percebo que sequestrei a Laylla. Levo uma das minhas mãos ao rosto e o esfrego em seguida. O que estava acontecendo comigo? Fiquei definitivamente louco. Como posso socar um cara e em seguida sequestrar uma garota?
- Deixa ver se eu entendi aquela mensagem, Uriel. Você fez o que? Será que pode me explicar?
Suspiro e olho com impaciência para Daniel.
- Agora não. Não estou com ânimo pra discutir com você.
Daniel abre a boca pra dizer mais alguma coisa, mas logo a fecha e me encara com fúria.
- Você a trouxe pra cá, não é mesmo?
Sem querer responder aquela pergunta, coloco o copo d’água na pia dou a volta na mesa e saio da cozinha, indo em direção à sala. Sinto que Daniel me segue.
- Você sabe o que eles irão fazer se descobrem que ela está aqui?
Quanto mais ele fala, mas minha ira aumenta.
- Não preciso que você fique me lembrando disso a cada cinco minutos. Não estou me envolvendo com Laylla.
- Não está se envolvendo fisicamente, é isso o que você quer dizer?
Ao chegar à sala, me viro e o encaro.
- Sim, isso não é o suficiente?
Daniel solta uma risada amarga.
- Não, não é. E você sabe muito bem disso.
Já no meu limite e com o sangue fervendo de ódio, cuspo as seguintes palavras com escárnio.
- Só porque Eliza morreu não quer dizer que Laylla terá o mesmo destino.
Essas palavras afetam Daniel, mas do que imaginei. Ele fica pálido e sem palavras, consigo ver dor em seus olhos. Eu toquei na ferida. Ele respira fundo.
- Espero que você esteja certo. Tenha uma boa noite. – e dizendo isso, ele dá as costas e sai da sala.
No dia seguinte acontece exatamente o que eu esperava. Laylla surta ao descobrir que dormiu em minha casa, e pior, em minha cama.
Eu estava na sala assistindo a um documentário sobre a vida animal quando ela irrompe como um furacão e para em frente a TV.
- Então há um mês você me salva e em seguida soca um dos meus amigos? – ela cruza os braços sobre o peito e me olha com raiva.
- A escolha foi sua quando tentou me provocar com aquele garoto. Agora você pode fazer a gentileza de sair da frente da TV? Preciso saber como os suricates fazem para se acasalar com a fêmea.
Isso a deixa ainda mais irritada, ela olha ao redor e pega a primeira coisa que vê um vaso egípcio e o ergue, se preparando para jogá-lo em mim. Ergo ambas as mãos.
- Opa, opa, opa. Não faça isso. Esse vaso é um dos favoritos do Daniel. Ele vai ficar muito irritado se o quebrar. Ainda mais o jogando em mim.
- Só porque você é irmão dele?
- Não, porque seria desperdício de dinheiro e arte.
Isso faz com que ela abaixe o vaso e fique mais calma.
- Porque me salvou e logo depois agiu como se não me conhecesse? – ela sussurra.
Suspiro, me levando do sofá e dou de ombros.
- Sinceramente? Não sei. Mas agora. – Olho pro relógio e sorrio de leve. – Precisamos ir. Você vai se atrasar pra escola. Ou prefere ir vestida assim?
Ela se olha, pensa por um momento e deixa o vaso no lugar que o pegou.
- Certo, vamos. Mas você ainda me deve explicações.
Pego as chaves do carro e faço um gesto com a cabeça em direção a garagem.
- Se eu fosse você Laylla, dispensava as explicações. – murmuro quando ela passa por mim.

Laylla On
 
Eu estava inconsciente desde ontem, nunca bebi tanto em toda minha vida. Tirando a festa da Christie que foi o único dia em que fiquei bêbada e quase parei no hospital.

Quando eu acordei, eu não estava no meu quarto eu estava em um quarto diferente, levantei da cama e fui procurar pistas de quem era o quarto, encontro um porta retrado e lá eu o vejo. Uriel.
Mas que merda! Ele me trouxe pra casa dele, este é o quarto dele, eu dormi na cama dele. Será que... Não ele não faria isso!
Sai do quarto dele e fui até a sala com raiva, o vi sentado no sofá assistindo TV, passo igual um raio e fico na frente da TV empatando que ele continua a assistir.
- Então há um mês você me salva e em seguida soca um dos meus amigos? -cruzo os braços sobre o peito e olho para ele com raiva.
- A escolha foi sua quando tentou me provocar com aquele garoto. Agora você pode fazer a gentileza de sair da frente da TV? Preciso saber como os suricates fazem para se acasalar com a fêmea.
Isso me deixa ainda mais irritada, olho em volta e pego a primeira coisa que vejo, é um vaso egípcio o ergo, e me preparo para jogar nele, mas ele me impede levantando as mãos em defesa.
- Opa, opa, opa. Não faça isso. Esse vaso é um dos favoritos do Daniel. Ele vai ficar muito irritado se o quebrar. Ainda mais o jogando em mim.
- Só porque você é irmão dele?
- Não, porque seria desperdício de dinheiro e arte.
Relaxo o braço e fico o encarando.
- Porque me salvou e logo depois agiu como se não me conhecesse? –sussurro, minha voz saindo entrecortada.
O vejo levantar e dar de ombros.
- Sinceramente? Não sei. Mas agora... – ele olha para o relógio e sorri – Precisamos ir. Você vai se atrasar pra escola. Ou prefere ir vestida assim?
Olho para mim mesma. Tenho que trocar de roupa, tenho roupas limpas no meu armário na Dragon. Deixo o vaso no lugar que eu peguei e o encaro.
- Certo, vamos. Mas você ainda me deve explicações.
Ele pega alguma coisa e faz um gesto com a cabeça em direção a garagem.
- Se eu fosse você Laylla, dispensava as explicações. – murmura ele.
Passo por ele e vou direto para a garagem.
Ele foi tão grosseiro comigo, e depois foi tão educado ao segurar meu cabelo enquanto eu vomitava e depois me trouxe para sua casa para que eu não fosse vista bêbada. Sorrio com o pensamento e fico olhando ele quando ele abre a porta do passageiro pra mim.
-O que foi? –diz ele me olhando
-Nada... –sorrio e beijo a bochecha dele o pegando de surpresa. Entro no carro e pego meu celular.
Quatro ligações da Melody, uma da minha mãe e duas do Jake.
Ligo pra Melody que atende no quarto toque.
-Laylla! Pelo amor de Deus cadê você?
-Estou indo pra escola por quê?
-Sua mãe me ligou ontem, perguntou se você estava comigo e eu disse sim pra limpar sua barra!
-Te devo essa...
Vejo Uriel entrar no carro e sair dirigindo, alheio sobre com quem eu devo estar falando.
-Vai demorar a chegar na escola?
-Não monamour, logo, logo chego... Beijos...
Desligo e olho pela janela o caminho, imagino mil e uma coisa que poderia ter acontecido ontem à noite enquanto eu estava dormindo...
-Você fez alguma coisa comigo enquanto eu dormia?! –Digo em voz alta antes de formular a maneira certa de falar.
-Não... Se fosse outra pessoa faria isso. Mas eu não faço esse tipo de coisas com garotas bêbadas... Prefiro-as sóbrias para fazer o que quero. –Diz ele com um sorriso cafajeste nos lábios.
-Acho que vou vomitar... –Digo fingindo voz de enjoo e ele olha para mim.
-Sério? Quer que eu pare?
-Não... Eu estava brincando - Olho para ele, seus belos olhos azuis me encarando com algum tipo de segredo.
-Ufa... –Dizendo isso ele relaxa.
-Eu quero explicações...
-Sobre o que Laylla?
-Tudo!
Quando eu disse isso o vi ficar tenso, o que será que ele esconde?
-O que quer saber?
-Por que você atacou meu amigo daquele jeito?
-Ele estava se aproveitando de você! –ele chia.
-Estávamos dançando Uriel!
-Não parecia...
O encarei com raiva.
-Por que me salvou no mês passado?
-Te salvei?
A tensão estava irradiando dele, algo o atormenta, mais o que será?
-Sim, me salvou... E de repende voo
Ele ri.
-Anda sonhando acordada?
-Não!
-Parece, ninguém pode voar...
-Se você diz... Por que me levou para a sua casa?
-Por que você estava bêbada e não seria legal deixa-la em casa naquele estado...
Ficamos em silencio por longo tempo, assim que o carro se aproximou da escola, lembrei que eu teria de trocar de roupa.
-Vai até os fundos da escola, por favor...
-Tá, mais por quê?
-Tenho que trocar de roupa! Tenho roupas limpas no meu armário...
-Você deixa roupas no seu armário? –diz ele em ironia
-Sim! –reviro os olhos- eu era Líder de torcida da escola, eu ficava na escola o dia inteiro só voltava para casa à noite.
-Interessante... –ele olha para mim, de cima para baixo imaginando algo.
-Pare de me imaginar com roupa de líder de torcida! –o repreendo
Ele ri, então vai até os fundos da escola, não chegou quase ninguém ainda. Caminhei pelos corredores e Uriel estava ao meu lado, com óculos escuros, cheguei a meu armário e o abri, peguei uma bolsa de dentro do armário e caminhei para o banheiro, Uriel ficou do lado de fora do banheiro feminino me esperando, quando saio do banheiro eu já estava vestindo uma calça jeans apertada, uma blusa vermelha um pouco decotada e uma jaqueta preta, eu estava com meus saltos Scarpin pretos.
-Uau! –Diz ele em surpresa.
-O que foi? –Sorrio
-Parece que você saiu de uma revista de moda. Você sempre usa saltos na escola?
Até parece que ele vê revistas de moda!
-Geralmente sim...
O vejo se aproximar de mim e minhas costas ficam presas na parede.
-Você tá irresistível Laylla... –Diz ele com a voz rouca.
-Estou?... –Minhas palavras saem mais em um sussurro do que algo bem audível.
-Muito... –Dizendo isso ele aproxima os lábios dos meus e eu o puxo para beija-lo.
Ele segura minha cintura enquanto estou presa na parede, seus lábios nos meus em um beijo quente e suave e um pouco áspero.
Mas nosso beijo é interrompido por um pigarreado.
Quando nos separamos e viramos para ver quem era, Uriel ficou paralisado e toda a cor do seu rosto sumiu...

Quem é? Será o irmão dele?



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