Não sei como ou quando isso aconteceu, mais sei que estou apaixonada por um homem que aos olhos de todos é sagrado. Imersa a pensamentos ouço meu irmão Thomas me chamar, estavamos em um campo de flores colhendo algumas rosas para vender.
- Catarina vamos.- Thomas se aproxima de mim me fazendo despertar de meus pensamentos pecaminosos.
- Calma, ainda falta colher algumas rosas brancas.- me levanto a procura delas.
- Eu sei, mais a nossa mãe quer que cheguemos cedo em casa, hoje será a segunda missa do novo padre. Mais uma vez terei que me torturar em ir ver o homem que eu amo celebrar uma missa. Sei que isso é um pecado muito sério, mais não mandamos em nosso coração.
Termino de colher algumas rosas e subo no cavalo junto com meu irmão e seguimos para nossa casa. Quando chegamos vejo minha mãe fazendo massa de pão, desço do cavalo e corro em sua direção lhe entregando uma rosa vermelha
- Pegue.- sorrio para ela entregando a bela rosa.
- Obrigada meu amor!.- ela me dá um beijo na testa. Thomas saiu para cavalgar e eu fui ajudar minha mãe a fazer os pães. Depois de algum tempo meu pai chegou de seu trabalho, assim que ele nos viu , deu um beijo na minha testa e na de minha mãe.
Algumas horas se passaram e ja estava quase na hora da missa começar, vou para o meu quarto e pego agua para encher a Tina e entro dentro me banhando, saio a procura de um pano lara enxugar e pego meu vestido, Faço um penteado em meus cabelos e pego meu terço.
Eu e minha mãe seguimos para a igreja, sentamos em um banco da frente esperando a missa começar, a igreja aos poucos vai ficando cheia de pessoas e alguns minutos depois ele aparece vestido com sua batina preta.
A missa acaba e vejo ele cumprimentar algumas pessoas, minha mãe me puxa para irmos cumprimentar ele.
- Olá padre!.- minha mãe o cumprimenta e me apresenta a ele.
-Essa é minha filha Catarina.
- Oi padre.- abaixo a cabeça um pouco envergonhada e faço uma reverência.
- Ola! Muito bela a sua filha senhora Amélia.
- Sim, ela é uma boa menina! Percebo o padre me olhando de um jeito extremamente doce e fico um pouco corada, fico um pouco incomodada e chamo minha mãe para irmos embora.
- Vamos mãe!?.- Toco em seu ombro chamando sua atenção.
- Oh, sim querida vamos. Nos despedimos do padre e de alguns conhecidos e seguimos para nossa cabana.
Como ja é noite, mamãe ja tinha deixado a janta pronta, ajudo ela a colocar os pratos e os talheres na mesa e servimos o jantar. Depois que terminamos o jantar fui para meu quarto colocar minha camisola e me deitar para dormir.
" - Você é realmente bela, Catarina.- Ele alisa meus cabelos e para a mão em minha bochecha acariciando.
- Eu tenho medo que descubram o nosso romance.- acaricio sua mão que está pousada em minha bochecha.
- Tudo ficará bem, meu amor!.- ele se aproxima de mim e me beija. "
Acordo um pouco agitada e toda suada, meu Deus, um sonho com ele. Me levanto da cama um pouco atordoada e vou a cozinha beber um copo d'água, percebo que ja está amanhecendo e decido ir dar uma volta no campo de flores.
Sento em uma pedra para ver o sol nascer, ate que ouço o som de uma cavalgada, Me levanto rapidamente e começo a correr, olho para trás e percebo que o cavalo está me seguindo mais eu acabo tropeçando e caio, ate que o cavalo para e desce um homem com um capuz na cabeça.
- Você está bem?.- ele tira o capuz e quando eu olho para o homem vejo que é o Padre Marcos.
- Sim, só fiquei assustada.- ele me ajuda a levantar.
- Oh, você é a filha de dona Amélia, me perdoe se a assustei!
- N-não tem problema, Padre.- fico um pouco envergonhada e começo a andar sem rumo ate que ele me segue.
- Uma bela moça não deveria andar sozinha a essa hora da manhã, ainda está um pouco escuro.
- Eu só queria ver o sol nascer no horizonte.-sorrio.
- É meio que um hábito.
- Você sempre vem ver o sol nascer?.- ele me olha um pouco surpreso.
- Sim.- Sinto minhas bochechas corar, meu coraçã ate parece que vai sair pela boca.
- Toda manhã nos encontraremos aqui então.- ele pega uma rosa vermelha e me entrega
- Oh! Claro.- sorrio um pouco envergonhada.
- Foi um prazer conversar com a senhorita.- ele sobe em seu cavalo.
- Digo o mesmo, Padre! Ele acena pra mim e eu lhe aceno de volta.
Corro pelo campo de flores alegre e me deito na grama cheirando a rosa que ele me deu , sorrio igual uma boba, ate que penso e chego uma conclusão. - Estou perdidamente apaixonada pelo Padre Marcos.
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