História Amor proibido - Não desista de nós

Sou Enzo Campbell, tenho 20 anos e moro atualmente na Califórnia. Estou no segundo ano da faculdade Golden Gate University, cursando Direito Civil. Moro com a minha mãe, meu padrasto Cristhian e sua filha que é também minha ex namorada...

        Conheci a Cloe a três anos atrás, fomos amigos, amigos coloridos e depois namorados... Foi assim que minha mãe e o pai de Cloe se conheceram e formaram um casal. E foi assim também que meu namoro terminou, a Cloe perdeu sua mãe muito nova e não aceita outra mulher na vida de seu pai... Nossos pais apoiavam o nosso namoro, mesmo quando acabamos virando meio irmãos, afinal nos conhecemos primeiro, mas para a Cloe não foi assim. Ela morou no Brasil durante oito meses, no tempo que minha mãe e seu pai decediram morar juntos e na Califórnia, foram oito meses fazendo de tudo para ela voltar... e Finalmente ela decidiu tentar..

       - Filho? – Escutei minha mãe me chamar.

       - Oi mãe – Respondi tirando a atenção dos livros.

       - Queria saber sobre você e a Cloe, vi que saíram hoje – Disse ela sentando na cama comigo.

       - Estamos na mesma mãe, ela tenta me evitar e nem sempre consegue. – Respondi baixinho.

        - Ela já sabe que o Cris registrou você como filho?

        - Ainda não, e tudo vai piorar quando ela souber.... Ficar com um meio irmão que carrega o mesmo sobrenome que ela.... – Respondi bufando no final.

         - Vocês não estão errados, vocês se conheceram primeiro e foi assim que me apaixonei pelo pai dela... Me desculpe filho. – Ela pediu com os olhos cheio de lagrimas.

       - Nem pense em chorar ou pedir desculpa mãe, eu sei o quanto está feliz com o Cris, e isso vale tudo pra mim, acredite. – Respondi beijando seu rosto.

      - Eu te amo filho, agora pode voltar a estudar – Ela disse me dando um beijo na testa e saindo do quarto.

         Estudei a tarde toda, quando olhei no relógio já eram 18h30. Resolvi tomar um banho de banheira demorado para relaxar..

                                             Cloe Campbell

     Passei o dia no escritório do meu pai, ele me contou animado sobre os estudos de Enzo, ele estava muito orgulhoso pela escolha sobre Direito Civil. Ele me perguntou sobre meu relacionamento com Enzo e foi difícil agüentar as indiretas dele.... Fomos pra casa por volta das 18hrs. Era sábado a noite, íamos jantar fora. Cheguei 18h40 e encontrei  Joana na cozinha.

     - Olá Cloe – Ela disse enquanto cortava a maçã.

     - Olá – Respondi pegando um copo de água gelada e indo pro quarto antes que ela falasse mais.

    Entrei no banho ao som de T. Mills – Loud. Sai do banho e fiz minha maquiagem, uma mistura de sombras marrons bem esfumadas, cílios postiço e um leve contorno no rosto, boca nude. Coloquei um vestido preto longo, com uma fenda em uma das pernas, um salto de boneca preto e uma jaqueta de couro preta. Deixei meu cabelo com cachos nas pontas e passei meu perfume preferido que o Enzo me deu, e por fim coloquei um colar grande com um coração.

   Quando cheguei na sala encontrei Enzo tomando uma taça de vinho branco. Ele estava lindo, calça jeans preta, sapato social e uma camisa social vinho... Aquela camisa colada mostrava cada curva de seu corpo.

      - Quer uma taça Cloe? – Ele perguntou assim que me viu.

      - Quero sim – Respondi me sentando com ele na varanda.

      - Você está usando o perfume que eu te dei? – Ele perguntou sorrindo

      - Você parece estar usando o que eu te dei também – Respondi cheirando seu pescoço.

      - Você vai mesmo no jantar em família de sabádo? – Ele perguntou enquanto terminava sua taça de vinho.

      - Vou sim, tive um dia ótimo com o meu pai e ele me pediu.. – Respondi deixando a taça na mesa e caminhando pra perto dos vidros, aquele cheiro e o barulho do mar eram a melhor coisa.

       - Você quer sair comigo depois? – Ele perguntou chegando perto.

       - Pode ser.

       - Vamos crianças? – Escutei meu pai chamar.

   Fomos em carros separados, pedi pra ir com Enzo e meu pai concordou. Eu escolhi um restaurante de comida Tailandesa e todos adoraram a idéia. Durante o jantar todos nós conversamos sobre cada um, meu pai queria saber como foi minha passada no Brasil depois de tantos anos longe, Joana contou sobre sua idéia de pegar um cachorro, foi bem divertido, confesso.

   Por volta das 23hrs chegamos em casa. Deixei a bolsa no sofá e fui com Enzo até a praia. Caminhamos até uma lancha que nos aguardava.

      - Eu te trouxe aqui porque preciso te contar uma coisa – Ele disse sentando no sofá.

      - Pode falar – Respondi sentando ao seu lado.

      - Enquanto esteve fora, seu pai teve o desejo de me registrar como filho.... Agora sou um Campbell também – Ele disse observando qual seria a minha reação.

      - O meu pai gosta muito de você, e eu fico muito feliz por vocês. – Respondi com um sorriso sincero;

     - Isso dificulta mais a nossa relação? – Ele perguntou baixinho e eu abaixei a cabeça.

     - Cloe, não tira essa chance de nós, eu sinto a sua falta, muito mesmo. – Ele pediu chegando perto.

    - Eu também sinto sua falta Enzo – Respondi contra sua boca, ele segurou meu cabelo e me beijou intensamente, era um beijo com amor, um beijo com saudade. Puxei se cabelo loiro escuro e coloquei as mãos por baixo de sua camisa social. Enzo começou a passar a mão e apertar minha coxa.

  - Vamos para o quarto – Ele disse ofegante e assim fizemos. O quarto tinha rosas pela cama, velas por todo o lado e uma garrafa de vinho no gelo, ele tinha preparado tudo.

  - Você pensou em tudo mesmo – Falei olhando cada detalhe.

  - Eu sabia que você não ia resistir – Ele susurrou em meu ouvido.

  - Você acha mesmo que eu não consigo meu amor? – Respondi rindo e fingindo ir embora, enzo me puxou e me jogou na cama, deitando sobre mim.

  - Resiste então – Ele sorriu enquanto eu arrancava sua blusa e abria sua calça.

  - Eu sabia Cloe... Você perdeu.. – Disse ele tirando minha jaqueta e meu vestido. Estávamos completamente nus, Enzo beijava meu pescoço enquanto encaixava sua mão na minha.

  - Eu te amo – Sussurei em seu ouvido enquanto sentia ele me preencher, os seus movimentos devagar me deixavam tonta, eu estava com saudade disso.

  - Eu te amo mais Cloe. – Ele sussurou apertando a minha mão.