História Amor proibido - Eu te contarei tudo agora.

Cheguei em casa e o Damon desceu a escada correndo e me abraçou forte.

-Eu estava preocupado!- ele está tremendo de nervoso.

-O que ouve com o cara mais corajoso do mundo?

-Ele foi embora com você.

Eu beijo ele e ele sorri.

-Damon, eu te contarei tudo agora.- ele me olha curioso e assustado.

-Tá, vamos subir.

Subimos as escadas, entramos no quarto, sentei na cama e ele ficou ao meu lado nervoso.

-Eu nasci na França, vim para cá com 4 anos de idade, minha mãe morreu quando eu tinha 8 e meu pai ficou comigo até os 15 depois se mudou pro Egito e me chama de prima,  agora tenho meu pai adotivo, depois disso me meti com uma galera que não era muito legal, eu entrei fácil na turma e fiz o ibope subir fazendo tráficos, comprando armas e drogas, fiquei com muitos caras que nem lembro mais, fumava o tempo todo e quando me descobriram eu fui presa por 3 anos por tráfico e fui para um reformatório por causa do uso de drogas.

-Nossa! Eu sinto muito, não fazia ideia.

-Você não tinha como saber.- ele me abraça e eu me afasto um pouco.

-O que ouve?

-Preciso te contar outra coisa.- ele arqueia a sobrancelha- eu fiquei com outro cara, mas não foi por que eu quis ele me beijou sem eu deixar.

-Mas você disse que me amava.- Uma lágrima escorre 

-Eu amo Damon mais que tudo.

-Acho melhor darmos um tempo

-Não, por favor, eu não consigo ficar longe de você- começo a chorar e soluçar, ele vem até mim me dá um beijo demorado.

-Eu preciso pensar.- ele abre a porta do quarto- Vai embora e conversamos depois.

Saí chorando e fui para casa. No caminho coloquei os fones e começou a chover.  

"Felling used but i'm still missing you and i can't see the end of this Just wanna feel your kiss Against my lips"

Cheguei em casa toda molhada, subi correndo, ainda bem que meu padrasto não está aqui. Tirei as roupas da mochila, os fones da orelha coloquei na cama e fui tomar banho de banheira.

Começei a chorar na banheira.

-Porque você me deixou- eu soluçava e quanto mais eu chorava mais doía. 

Saí do banho, coloquei um pijama, fiz panquecas e meu padrasto chegou.

-Você voltou para casa!

-É- ele me abraça.

-Você não está usando drogas de novo né?

-Não Charlie.

-Então porque seus olhos estão fundos?- eu fico envergonhada.

-O Damon deu um tempo porque eu beijei o Sam.

-Esse garoto só podia ser encrenca, vá dormir amanhã conversamos.- balanço a cabeça positivamente e sorrio sem mostrar os dentes.

Quando eu deito uma dor vem na minha cabeça e começo a gritar. O Charlie liga para a ambulância e vou para o hospital.