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História Amor proibido - Emoções a flor da pele


Escrita por: EmmaGreen

Notas do Autor


Desculpem pela demora , mas esse capítulo foi um pouco difícil de escrever, eu tive que revisa-lo várias e várias vezes até ficar do jeito que eu queria.Enfim, espero que gostem.

Capítulo 3 - Emoções a flor da pele


Fanfic / Fanfiction Amor proibido - Emoções a flor da pele


Em algum lugar no norte dos EUA - 2:09 da madrugada 


Vampira o chamou desesperada, o chacoalhou com força, mas Remy continuou inerte.Por um momento ela esqueceu da perca de seus poderes e temeu toca-lo, mas logo se lembrou do ocorrido. 

-Remy.. Chamou ela dando um leve tapinha em seu rosto. -Remy.. Agora com mais força. -Remy acorda, por favor. Implorou Vampira. 

Ele levantou sobressaltado.Seus olhos percorreram todo o ambiente antes de pousarem na garota pálida a sua frente. 

-Ah! Graças a Deus. Vampira respirou aliviada. Remy a fitou de olhos arregalados. -Eu pensei que você estivesse morto seu idiota. Esbravejou ela dando um soco no braço dele. 

-Ai! Ele gemeu fazendo uma careta de dor. -Non.. Pra sua felicidade eu ainda estou vivo, chèrie. Vampira caiu sentada ao seu lado. Houve um breve silêncio e o único barulho que escultaram era o das folhas das árvores balançando.Mil coisas estavam passando pela cabeça dos dois naquele momento.Tudo aconteceu tão de repente e tão rápido e agora estava tudo tão quieto.Eles se entreolharam e riram como duas crianças que acabaram de aprontar. -Que bela dupla nós formamos, heim? Disse Remy com um sorrisinho de canto.

-Uma dupla de malucos, né? O riso cessou e o silêncio constrangedor se instalou novamente. -Como é que eu fui me meter nessa confusão? Indagou Vampira a si mesma.

Remy pegou um cigarro no bolso do casaco e o levou a boca.Ofereceu um ela que para sua surpresa aceitou.Ele a ajudou a acende-lo. Vampira segurou o cigarro desajeitadamente e deu a primeira tragada de sua vida, nunca havia fumado antes e isso ficou claro quando ela quase se asfixiou com a fumaça.Remy não conseguiu não rir ao vê-la fazendo uma careta e jogar o cigarro pela janela. 

-Como eu non sei chèrie.. Mas sorte sua estar comigo. Vampira deu uma gargalhada alta. 

-Você tem muita modéstia francês. 

-Eu non sou francês. Disse Remy.Vampira o fitou enquanto ele dava outra tragada. 

-E esse seu sotaque cafona é o que então? Perguntou ela com deboche. 

-Meu sotaque não é cafona. Reagiu ele indignado. -E fique sabendo que as femmes adorram. Disse Remy com arrastando o sotaque. -Mas bien.. Eu fui criado em um bairro francês de Nova Orleans. Completou ele logo após deu outra tragada.

-Um cajun? Disse Vampira com um sorriso debochado.

-Oui, porque? Ele a fitou sério. -Alguma coisa contra? Vampira retribuiu com um olhar indiferente. 

-Nada. Ela deu de ombros como quem não se importava. -Eu também sou do sul. Remy a secou com um olhar um tanto indiscreto.
 
-Você.. non.. se parece com as filles do sul. Disse ele pausando bem as palavras. 

-Porque? Vampira deu um sorriso afetado. -Por acaso acha que não sou bonita o suficiente pra ser uma sulista? Perguntou ela tentando disfarçar a cara de ofendida. 


-Eu non disse isso. Respondeu ele rapidamente. -O que eu disse foi que.. Você é um pouco diferente das garotas de lá.. se é que me entende. Vampira estava entendendo muito bem o que ele estava querendo dizer.Ela não tinha um corpo escultural como as garotas do sul, sua pele não era bronzeada e  nem tinha o sotaque típico da região. 

-E você não tem nada de francês.. Os franceses são bonitos e cavalheiros, coisa que você meu caro, não é. Disse ela com desdém.

Remy mordeu a língua de vontade de responder a provocação da garota.

-E você má chèrie non é nenhuma dama. Rebateu ele com um sorriso sarcástico. Vampira rodou os olhos e bufou.Virou a cara quando percebeu ele se achegando -Mas que tal vermos as coisas pelo lado bom, só pra variar? Disse agora com uma voz melosa. Vampira ao perceber que ele estava próximo demais tentou se afastar, mas Remy continuou a se aproximar até prende-la contra uma das portas do carro a deixando sem escapatória. 

-Do que você está falando? Perguntou ela fechando a cara. 

-Você sabe. Remy deu um sorriso malicioso. -Nós estamos sozinhos em um lugar deserto, até que é bem romântico, non? Seus corpos estavam tão próximos que Remy podia ouvir o coração dela bater acelerado. 


-Por Deus cajun! Eu não sei aonde você está vendo romantismo nisso. Disse ela com a voz vacilante.

A irritação de Vampira estava se confundindo com nervosismo.Saber que Remy podia se aproximar dela sem se machucar a amedrontava.Não que ela não achasse que não seria capaz de se defender, a última vez que tentou foi um fracasso, mas havia sido pega de surpresa e não ia cometer o mesmo erro de novamente. 

-Sai de cima de mim. Disse tentando esconder o nervosismo.

-Ou o que? Provocou ele. 

Remy estava adorando, como um bom sedutor que era, sempre se excitava com uma nova conquista.Vampira tentou empurra-lo mais Remy era pesado e não estava disposto a facilitar.Então ela tentou passar por debaixo dos braços dele, mas ele a impediu. 

-Responde chèrie, vai fazer o que? Perguntou ele em um tom ainda mais provocador.

Vampira o fitou sem reação.Sabia que não podia fazer muito, estava em desvantagem e sem seus poderes.Nunca os desejou tanto quanto naquele momento. Pensou em gritar, mas ninguém a ouviria.O lugar que estavam era afastado e não havia nada por perto além de vegetação. 


-Eu estou avisando cajun, sai de perto de mim ou vai se arrepender. Remy se afastou quando percebeu a gravidade na voz dela. 

-Très bien, très bien. Disse ele forçando um sorriso. -Mas a perda é toda sua, chèrie. 


-Até parece. Rebateu Vampira, tentando se recuperar do embaraço. 

Remy riu baixo balançando a cabeça negativamente.Era inacreditável como as emoções dela oscilavam tão rapidamente da água para o vinho em segundos.Ele saiu do carro e foi ver o tamanho do estrago.A frente do veiculo estava toda detonada depois da batida em uma arvore. 

-VAMPIRA. Gritou ele. -Tenta ligar o carro. 

Ela foi até o banco da frente e fez o que Remy pediu.Assim que girou a chave o carro roncou e uma nuvem de fumaça saiu do motor. Vampira o desligou imediatamente com medo de uma explosão.Remy chutou a árvore e resmungou alguma coisa em francês.Agora estavam perdidos no meio do nada, sem ter como se locomover.Vampira suspirou desanimada quando viu ele se aproximando com cara de poucos amigos.

 -Eu vou tentar concertar, Não deve ser difícil. 


-Não seria melhor tentarmos uma carona na estrada? Perguntou Vampira com boa vontade.


-Bien, eu disse que vou concertar.Mas se quiser ir tentar a sorte na estrada a decisão é sua. Disse com ríspides. 

Vampira se segurou para não responder no mesmo tom.Estava cansada demais pra entrar em uma discussão e por mais cabeça dura que fosse, sabia que sair sozinha por uma estrada escura só de camisola não era uma boa idéia.


-Eu vou esperar. Falou ela com indiferença. -Mais não demore muito com isso, está fazendo frio aqui. 

Remy revirou os olhos e tirou o casaco.O embolou e arremessou pela janela em direção a Vampira que conseguiu apanha-lo antes que o mesmo atingisse seu rosto. 

-Grosso. Resmungou ela enquanto o observava se afastar de novo.

Vampira vestiu o casaco e esfregou as mãos no pano para tentar se esquentar mais rápido. Acabou dando um sorriso bobo ao se lembrar da cena que protagonizou a poucos minutos. Ninguém nunca havia mexido com ela de tal maneira, nem Bob.Não conseguiu explicar para si mesma a gama de sentimentos que sentiu quando ele se aproximou dela, raiva, medo, insegurança, desejo.Ela engoliu em seco, tentou afastar esses pensamento. Remy era um cafajeste metido a galanteador, o pior tipo de canalha que podia existir e aliás ela tinha coisas mais importantes para pensar agora, achar os X-men.


 As horas foram passando e Vampira acabou caindo no sono.

 

 

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Nova York - 7:31 da manhã

Suas pupilas se dilataram de uma só vez, Vampira levantou-se depressa como se estivesse despertado de um sonho ruim.Desnorteada demorou alguns segundos até identificar onde estava.Olhou para janela e viu que o dia já havia amanhecido, depois olhou para o lado e viu Remy sorrindo para ela. 

-Bonjour. Disse ele com a voz agridoce.Vampira encostou a cabeça no banco e umideceu os lábios.Sentia seu corpo todo doer. -Pesadelo? Perguntou Remy sem olha-la.

-Não.Lembranças.. eu acho

Vampira olhou para os arranha-céus e os táxis amarelos, soube na hora onde estavam.Nova York estava mais movimentada do que o normal.Já fazia algum tempo que o trânsito estava parado, os motoristas buzinavam e resmungavam com impaciência.Remy estava nervoso, batia os dedos no volante e olhava constantemente para os lados, parecia estar procurando ou se escondendo de alguém.

Conforme o trânsito andou eles se aproximaram cada vez mais de uma multidão de pessoas que estavam agrupadas na rua.Elas tinham placas e fachas na mão, gritavam algo em coro. Vampira que estava totalmente por fora do assunto, ficou curiosa em saber sobre o que era aquela manifestação. Ela abriu a o vidro e colocou a cabeça para fora, assim que viu Remy a puxou pra dentro de novo.

-Ficou maluca? Fecha esse vidro. Esbravejou. Vampira ainda não havia o visto agir com insegurança.Com toda a empáfia dele não achou que o grande Remy LeBeau pudesse temer algo como estava parecendo naquele exato momento.

-O que significa isso? O que é cura mutante? Perguntou. Remy fingiu não ouvir.Manobrou o carro pra fora da confusão e o estacionou em um beco. 

Vampira continuou insistentemente a lhe fazer perguntas e Remy continuou a se fazer de surdo e desconversar.Ele agarrou a mão de Vampira com força e a orientou a não olhar e nem falar com ninguém.Enquanto caminhavam pelas ruas turbulentas da cidade que nunca para, Vampira não conseguia tirar o que acabou de ver e ouvir da cabeça.Nada mais estava fazendo sentindo, a cada minuto as coisas pareciam ficar cada vez mais confusas para ela.

-Remy? Chamou Vampira o forçando parar.

-Agora non.. Primeiro vamos achar um lugar seguro pra descansar e esfriar a cabeça. Disse ele com a voz grave, a fazendo andar novamente.

Se já estava com um mal pressentimento, o comportamento de Remy só fez confirmar.Agora Vampira tinha certeza de que algo de muito ruim estava acontecendo e ele não estava querendo lhe contar, mas ela sabia que não ia adiantar pressiona-lo ali no meio da rua, então continuou sem falar mais nada.Eles pararam em um albergue em uma região não tão nobre da cidade. 

-Fique atrás de mim e não de um piu. Disse Remy antes de entrarem no estabelecimento.

A recepcionista, uma moça jovem de cabelos pretos e sardas no rosto que usava sombras escuras e roupas curtas, estava sentada no balcão lendo uma revista e mascando chiclete. 

-Olá, mon amour. Disse Remy com aquele sorriso cafajeste.A garota levantou a cabeça e deu de encontro com seus olhos rubros. -Você por acaso non teria um quarto disponível? 


-É claro gatinho. Ela sorriu, ainda mascando o chiclete. -Eu só preciso do seu nome e do seu.. 

-Non vai ser necessário. Disse Remy a cortando.Ele a fitou bem no fundo dos olhos, então a garota simplesmente entregou uma chave a ele. -Merci. Agradeceu ele Remy lhe dando uma piscadela.

Os olhos da garota estavam vidrados como se estivesse em um transe.Ela nem se quer percebeu a presença de Vampira que estava ao lado de Remy literalmente boquiaberta.O cajun a puxou pelo braço e os dois mutantes subiram pelas escadas estreitas.O prédio era antigo e não havia elevador.

-Vinte..Vinte e um..Vinte e dois, aqui, esse é o nosso. Vampira encostou-se na parede ao lado da porta, enquanto Remy tentava abri-la. 

-Como você faz aquilo? Indagou ela.

-Aquilo o que? Remy fez-se de desentendido. 

-Aquele negócio.. Com os olhos. Vampira apontou os dedos para os olhos dele. -Você hipnotizou aquela garota.. como um mágico. Remy soltou uma gargalhada, achou engraçada a comparação.

-Non é nada demais. Disse ele dando de ombros. -E eu não quero falar sobre isso.Por acaso fico perguntando sobre os seus poderes? Disse Remy mais de forma mais ríspida do que pretendia.Vampira se calou.Ele ainda não sabia sobre os poderes dela. -Merde!! Esbravejou chacoalhando a chave que havia ficado presa na fechadura 

-Você por acaso não usou isso em mim, usou? Perguntou Vampira. Remy deu um sorriso de canto, mas não respondeu. -Cajun? Reiterou ela.Ele lhe olhou de soslaio.

-Está com medo de cair nos meus encantos, chérie? Provocou ele com um sorriso e um tom de voz malicioso.


-É claro que não! Rebateu Vampira se emburrecendo. -Eu, cair nesse seu golpe barato, capaz mesmo. Ela virou o rosto para o outro lado, mas sentiu o olhar de Remy em cima dela.

-Honte à vous. Disse ele com irônia. 

Remy deu um tranco na porta que finalmente abriu, ele saiu do caminho e estendeu a mão num gesto cavalereisco para que ela passasse.O quarto era simples, tinha uma cama de casal, uma pouca decoração e um banheiro pequeno.Não tinha nem de perto o conforto da mansão, mas luxo era algo que com que Vampira menos se preocupava no momento. 

-E quando descobrirem que nós não temos dinheiro,o que vamos fazer heim? Perguntou ela enquanto analisava o lugar.

-Quem disse que não temos? Remy tirou uma carteira do bolso da calça  e lhe entregou.Vampira abriu a carteira e viu várias notas de cinquenta e cem dólares.Mais nenhum cartão ou documento, nada que comprovasse que a carteira era mesmo de Remy.

-Isso é seu? Indagou.

-Bien sûr.. Ta achando que eu roubei?  Disse Remy em um tom de voz que Vampira não conseguiu distinguir se era ofensa ou sarcasmo.

-Não to achando nada. Respondeu ela.O cajun pegou a carteira e a guardou novamente. -Será que agora você pode me explicar o que está acontecendo? Vampira cruzou os braços e franziu o cenho.Remy estava na janela espiando por uma fresta na cortina.Ele virou-se para ela com o semblante sério. -O que é essa tal cura mutante? Remy respirou fundo, parecia estar procurando as palavras certas.

-Desenvolveram uma vacina que é capaz de curar a mutação genética. Disse ele após um tempo. -O governo vigorou uma lei e agora todos os mutantes são obrigados a tomar essa vacina.Os que se recusarem são cassados e mandados para aquele lugar que nós estávamos.

Vampira sentiu um nó se formar em seu estômago.Tentou falar mas as palavras não saiam.Então era por isso que seus poderes não funcionaram.Ela sempre desejou se livrar deles, mas não assim, não sabendo que milhares de mutantes estavam correndo perigo e entre eles seus amigos. Remy viu a sua expressão desolada e se arrependeu por ter sido tão direto.
 
-Eu tenho que acha-los. Balbuciou Vampira. -Eles devem estar precisando de mim.. da minha ajuda. Remy disse algo mais Vampira estava transtornada demais para ouvi-lo.Seus ouvidos pulsavam.Remy tentou se aproximar dela, mas Vampira estava inquieta.


-Você tem que se acalmar, chèrie. 

-Eu tenho que ir á Westchester é isso que eu tenho que fazer. Vampira foi em direção a porta e Remy se enfiou em sua frente a impedindo de passar.Ela o fitou enfurecida.

-Aquele lugar foi tomado, não tem mais nada lá. Disse Remy tentando a convencer. -Nós vamos dar um jeito nisso, trés bien? 

-Eu não quero a sua ajuda!! Disse bufando.Remy respirou fundo tentando não perder a paciência.

-Mas precisa dela, se você ainda não percebeu!! Ela o encarou com o semblante duro. -Você só tem a mim e vamos ter que aprender a confiar um no outro de agora em diante.

-Eu nunca vou confiar em você. Disse Vampira com a voz embargada. -Você é só um cajun arrogante e mentiroso

Remy fechou o rosto ao ouvir as palavras duras dela.Vampira começou bater as mãos contra Remy.Ele a segurou pelos braços e pedia para que ela se acalmasse, mas Vampira continuou a se debater. 

-MENTIROSO!!!  Gritou ela. 


Depois de muito lutar, Vampira não aguentou mais e começou a chorar.Da garota durona e inabalável, ela se transformou em nada mais que uma menininha assustada.Remy tentou abraça-la, mais ela o afastou.

-Trés bein, faça o que quiser então. Falou ele rispidamente lhe dando e a deixando sozinha no quarto.
 
Vampira odiava admitir que estava errada e o que era ainda pior que Remy estava certo.Ir até a mansão era perca de tempo, além de muito perigoso dadas as circunstâncias.Mas era o único ponto de referência que tinha e ela tinha que tentar, não podia ficar de braços cruzados.Quando tentou abrir a porta, viu que estava trancada.Chacoalhou com força a maçaneta, esmurrou a porta aos gritos.Sua raiva  só aumentou e em pensamentos ela xingou o cajun de todos os nomes possíveis. Vendo-se sem alternativas, Vampira teve que tentar a janela.Devia ter uns três a quatros metros de altura, mas ela engoliu o medo e desceu pelas cambaleantes escadas de incêndio.Assim que pisou no chão ela apertou o passo, caminhou rapidamente e tentou passar despercebida.

Quando virou a esquina Vampira deu de cara com uma multidão.Ela se enfiou no meio sem nem pensar e quando notou já estava perdida em meio a confusão de pessoas.De repente ela sentiu uma mão pousar em seu ombro e virou-se depressa, foi quando viu um rosto conhecido. 

-LOGAN!! Vampira o abraçou forte.Nunca havia ficado tão feliz por ver alguém.Ele a afastou e a segurou firme pelos ombros a fitando.


-Me esculta guria, eu não tenho muito tempo.Você precisa fugir, aqui não é seguro. Disse Logan. Vampira franziu o cenho confusa. 


-Não.. Nós temos que ficar juntos. Balbuciou ela. -Nós temos que achar os outros.Eles estão..

-Esculta. Disse Logan a dando um chacoalhão pra tentar acalma-la. -Não existe mais nós, agora é cada um por si.. Fuja. Os olhos de Vampira marejaram.Não podia acreditar no que acabou de ouvir, aquele não era o Logan, ele nunca diria isso, nunca viraria as costas e sumiria no meio da multidão como fez.


Vampira tentou segui-lo, mas o perdeu de vista.Ela estava transtornada, era empurrada de um lado para outro, tentava desesperadamente abrir caminho entre as pessoas, mas era como lutar contra uma correnteza, uma luta árdua e injusta.Quando já estava vencida pelo cansaço, Vampira ouviu a voz de Remy a chamando.Virou-se e o avistou caminhando dificultosamente em sua direção a ela.Vampira buscou forças para ir de encontro com ele e quando o encontrou não disse nada, apenas o abraçou. 

-Ei, calma. Disse ele com a voz terna, enquanto a acolhia em seus braços. -Está tudo bem.. Eu estou aqui, chèrie.

Vampira se esqueceu de tudo.Só queria sair dali, só queria acordar e ver que tudo não passou de um pesadelo.Remy envolveu o braço em torno da cintura dela e a guiou para fora da multidão. 

 


Continua...



GLOSSÁRIO:



Femmes - Mulheres
Filles - Garotas
Bonjour - Bom dia
Ma chèrie - Minha querida
Honte a vous - Azar o seu
Bien Sûr - É claro



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