História Amor Proibido - Correndo perigo.

Dois anos depois.

Passaram-se exatamente dois anos, e eu não ouvi mais falar da Verônica, também não soube se os pais dela saíram da cidade. Como resolvi fazer o que meu pai disse, fiquei realmente afastado daquela garota que, para ele, poderia fazer-me mal.

Mas, a vontade de vê-la era imensa, no entanto, por conta dessa distância toda, talvez ela não quisesse ver-me novamente, ou... Eu poderia estar enganado nesse caso.

Sair escondido de casa poderia não ser uma boa ideia, mas também, meu pai não poderia ver, já que ele nunca me viu saindo do castelo para alguma coisa, mas iria tentar fazer isso, e hoje seria o dia.

Fazia tempo que não via minha mãe, meu pai sempre me dizia que ela estava viajando, mas duvido muito que uma rainha, deixaria seu palácio por muito tempo, fazendo com que seu cargo de "mulher do rei" ficasse livre. Eu realmente queria saber o que havia acontecido, mas sempre que tocava no assunto, ele o mudava, parecia que minha mãe havia cometido algum crime ou morrido, mas não, a morte seria o último caso que pensaria nesse momento.

Afastei-me da janela, estava observando a paisagem lá fora, meu pai continuava fazendo suas coisas na cozinha, dei uma olhada em direção à porta do local, mas depois saí do castelo sem fazer barulho, caminhei pela rua, olhando uns papéis colados nos muros, me aproximei de um deles e o vi, estava escrito "Procurado", não consegui saber quem era, pois a pessoa tinha um tipo de máscara cobrindo seu rosto, então apenas ignorei, voltando a caminhar.

Percebi que tinha alguém me observando, mas faço a mesma coisa de antes, continuando a andar, procurando por Verônica.

Ouvi um grito vindo dali perto, vou correndo até lá, com uma grande movimentação no local, mas consegui chegar um pouco perto, vendo que era um camponês caído no chão, com um furo na garganta, talvez feito por um tipo de lâmina.

Olhei em volta tentando achar quem havia feito aquilo, mas logo sinto alguém chegando por trás de mim, me pegando pelo pescoço, encostando um objeto pontudo em minha pele, tento aguentar todo o desespero que sentia naquele momento, mas ao ouvir o que a pessoa dizia, fiquei um pouco surpreendido, por conta da voz, sabia que era uma mulher.

— Quem ousar aproximar-se, matarei este príncipe! — a mulher dizia num tom de voz alto, afastando um pouquinho a lâmina do meu pescoço.

Já haviam vários guardas ali no meio dos camponeses e servos, um passo poderia ser fatal para mim, eu estava sendo feito de refém.