História Amor Proibido Revisão - Capítulo 24

O automóvel em que estávamos voava pelas ruas de Seoul. Meu medo de que o carro acabasse se acidentando era totalmente reprimido quando olhava o homem que ocupava o banco do motorista. Estávamos tão necessitados um do outro, eu estava com tantas saudades de Hoseok que nada mais me importava nem mesmo um possível acidente que me levasse a óbito. Porém, morrer não estava em meus planos hoje, não agora que tinha o homem que amo só para mim.

Hoseok apertando continuamente o acelerador e sua mão que apertava minha coxa clareavam qualquer dúvida com relação aos sentimentos que ele sentia naquele momento por mim.

E eu não deixava barato: levava minha própria mão a sua coxa, mas diferente de Hoseok não a deixava somente ali, percorria minha mão por toda aquela área indo do joelho até o ápice de suas coxas sempre roçando meus dedos em seu membro coberto por " acidente ". Queria ver Hoseok tão desesperado quanto eu. Porém minhas carícias não duram muito pois logo sinto minha mão ser agarrada pela sua que antes estava em minha coxa.

- Não me obrigue a parar o carro e te foder aqui mesmo S/n. - Sua voz sai baixa e mais grave que o normal, minha intimidade pulsa instantaneamente em resposta ao seu tom cheio de excitação. Ignorando suas ameaças volto a acariciar seu membro que crescia com uma nova ereção. - S/n... - Diz em tom de repreensão mas o que mais me chama a atenção é sua respiração desregular. Hoseok pareceu tão excitado só com esse pequeno ato meu. Não pude deixar de sentir meu ego inflar.

Hoseok me desejava tanto quanto eu o desejava. Isso fez meu coração explodir em felicidade e um sorriso grandioso nascer em meu rosto.

Pelo resto do trajeto até meu apartamento eu provoquei Hoseok com minhas carícias ousadas. O coitado não sabia se dirigia , reprimia meus toques ou se entregava de vez ao pequeno prazer que lhe proporcionava. Cheguei a sentir pena dele, mas me convenci de que ele merecia aquilo, por tudo o que já me fez sofrer. Vingativa? Claro.

Ouço um suspiro audível de Hoseok assim que avista o meu prédio. Seu carro invade o estacionamento e para na primeira vaga que encontra. Minha mão que ainda acariciava o membro de Hoseok que se encontrava duro como rocha é agarrada de um modo brusco.

- Você vai se arrepender de ter me desobedecido baby... - Sorri de modo sombrio.

- E o que você pretende fazer? - Mordo o lábio inferior.

- Eu irei brincar com você baby, irei te excitar e fazer você implorar por mim.

- Você acha mesmo que eu imploraria por você... - Sorrio com escárneo.

- Está duvidando de minha capacidade _______? - Finge estar bravo enquanto acaricia meu maxilar.

- Não estou duvidando de sua capacidade. Só estou confiando nas minhas e eu aposto que eu... - Volto a tocar sua ereção. - irei te fazer implorar primeiro...

- Isso é um desafio? - Sorri de lado.

- Sim. É um desafio. - Aperto sua ereção e um gemido quase escapa de seus lábios.

- Você não devia ter feito isso... - Retira minha mão violentamente de sua ereção e em seguida me puxa para um beijo afoito. Eu estava completamente entregue. Só bastou um beijo para Hoseok me destabilizar completamente. Onde estava com a cabeça para apostar aquilo com Hoseok? Eu perderia sem ele fazer o mínimo esforço. Depois de findar o beijo Hoseok desce seus lábios por meu pescoço deixando um chupão que com certeza deixaria marca. Sua mão esquerda vai até meu seio mas ele não chega a fazer nada além de toca-lo por cima do tecido do vestido. Um gemido sôfrego escapa de meus lábios ao sentir o tecido se esfregando contra meu mamilo eriçado. Hoseok se afasta e sorri triunfante.

- Parece que temos uma perdedora aqui...

- Não cante vitória tão cedo... - Digo respirando de modo ofegante. Em seguida me afasto de Hoseok e saio do carro. Ouço ele saindo logo em seguida mas eu o ignoro. Vou até o elevador apertando o botão para que ele desça ao estacionamento.

- Onde você está indo? - Ouço a voz de Hoseok soando ainda um pouco longe de mim. O elevador logo abre as portas e eu entro prontamente no local apertando de forma insistente o número do andar de meu apartamento. - ________? - Ele se aproxima mas não em tempo de entrar no elevador.

- Estarei te esperando. Não demore. - Sopro um beijo antes que as portas se fechem e deixem um Hoseok muito confuso do outro lado. Eu precisava de ar. Precisava de um tempinho longe de Hoseok para tentar me recompor. Eu não queria , nem podia me render tão fácil ao Hoseok. Meu orgulho simplesmente não permitia isso. Eu precisava provar para ele e para mim mesma que conseguia tirar a sanidade dele assim como ele tirava a minha. Precisava mostrar que ele necessitava de mim. E isso eu só conseguiria provar o fazendo implorar.

Eu ganharia essa aposta. Nunca estive tão certa de algo em minha vida. E é claro, me divertiria muito no processo.

Mal percebo quando o elevador chega em meu andar. Saio apressada pelo corredor sentindo meu coração palpitando pela ansiedade. Chegando ao meu apartamento, eu abri a porta com uma certa dificuldade, eu estava muito nervosa então era justificável a minha perca de pose naquele momento. Quando finalmente destranquei a bendita porta, eu sem querer empurrei-a com tudo, fazendo com que a madeira batesse pelo lado interior. 

Empurro a porta fazendo com que ela se feche e corro até o espelho mais próximo. Minha maquiagem estava levemente borrada então não foi tão difícil parecer apresentável novamente em um curtíssimo espaço de tempo. Preferi por tirar o vestido e ficar somente de roupas íntimas. Ainda de salto alto caminho até em frente à porta de entrada do apartamento. Quando Hoseok entrasse teria imediatamente a visão de mim, semi-nua, tenho certeza que isso ajudaria , e muito, a minha pessoa ganhar a aposta.

Os segundos a seguir mais pareceram horas. Eu mudava constantemente de posição e chego a conclusão de que ter ficado de salto alto não foi uma boa escolha. Meus pés começavam a doer porém a ansiedade de que Hoseok chegasse logo encobriu completamente esse fato.

Hoseok chegou completamente silencioso e era evidente que estava ressabiado, provavelmente por conta de minha fuga. Porém quando seus olhos pousam em mim um sorriso malicioso surge em seu rosto e seus ombros que antes pareciam tensos se relaxam.

- Você demorou.. Achei que havia desistido. - Comento me aproximando do modo mais sensual que consigo.

- E porque desistiria? - Hoseok coloca suas mãos sobre a minha cintura assim que estou próxima a suficiente de seu corpo.

- Sabe como é... Achei que finalmente tivesse aceitado sua derrota iminente. - Faço uma expressão convencida.

- Eu tenho certeza de que essa derrota pertence a você baby... - Cola seu corpo no meu e eu seguro o suspiro satisfeito que ameaça sair por meus lábios. Somente o calor do corpo de Hoseok era o suficiente para fazer minha intimidade pulsar em desejo.

- É o que veremos. - Roço meu corpo no seu e sinto um tremor correr pelo corpo de Hoseok. O sorriso convencido só cresce em meu rosto.

- Acho que já podemos parar com a enrolação.

- Concordo plenamente. - Sussurro roçando meus lábios nos seus.

Hoseok então se aproxima e toma meus lábios em um beijo repleto de desejo e tudo o que fiz foi deixar ele me levar com seus toques e beijos sedentos rumo ao meu quarto, comigo afastando nossos lábios minimamemte apenas para soltar um risinho impulsivo - Céus, como Hoseok me parecia altamente desperado.

Eu não estava de uma forma diferente, fato, mas sentir a necessidade de Hoseok me dava a certeza de que ele sabia o que estava fazendo. De que não haveria espaço para arrepedimentos futuros por sua parte. 

O momento não pedia, mas naquele curto espaço de segundos, a imagem de sua ex-noiva apareceu na minha cabeça e eu ri; e acabando com o beijo que trocávamos, devo ressaltar. Soltei a melhor risada triunfante, mesmo que não fosse gargalhada.

Hoseok olhou para o meu rosto curioso e, aparentemente, frustrado.

- É ainda muito cedo para rir baby? ...Tudo bem, ri enquanto pode. Daqui a pouco, eu te faço gritar. - ele disse aquilo tudo em forma de sussurro, pegando-me de suspresa.

- Cala a boca, me leva pro quarto. - retruquei de volta. As palavras de Hoseok e o tom usado por ele me deixou ainda mais excitada, não sobrou espaço nem para tentar justificar o porquê de eu ter rido.

Ri de novo, agora mais ansiosa, e puxei Hoseok pelo terno; apertando os panos como se ele fosse me escapar pelas mãos a qualquer momento.

Hoseok retomou o rumo do quarto e passou a me conduzir, empurrando-me até com uma certa brutalidade - adorei.

Chegando lá, tivemos que lidar com um obstáculo, que seria a porta. Felizmente, ela não estava trancada. Pelas costas, abri-a. Não demorou muito e eu já estava em cima de minha cama.

Hoseok havia deitado por cima de mim, mas ajoelhou-se logo mais para começar a retirar o paletó. Ele trancava as minhas pernas naquela posição, e eu desejava poder inverter a posição e tomar o controle mas não podia - e talvez não quisesse - fazer nada a não ser esperá-lo deitada enquanto fechava os meus olhos - por um momento, aquilo poderia ser um sonho.

Hoseok voltou a deitar-se sobre mim, mostrando que não era. Como se houvesse lido a minha mente, ele parou o beijo que dávamos naquele momento e sorriu de forma simplesmente terna; arrastando a mão que repousava em minha cintura até a minha bochecha.

- Eu te amo. - disse enquanto começava a acariciar minha bochecha - Por um momento, eu pensei que você não iria.

Sorri para o seu lado também, mas logo engoli em seco, perguntando:

- E se eu não tivesse ido? Você ainda se casaria com ela, Hoseok?

"Boba, não inicie um diálogo desses logo nesse momento!", foi o que pensei logo após perguntá-lo. Mas, o que fazer? Perguntei a dúvida no impulso.

Não era como se eu estivesse sentindo medo: Hoseok, agora, lançava-me um olhar capaz de acabar com qualquer dúvida que eu ainda poderia ter. 

E o seu sorriso fechado permitiu-me sorrir também.

- Se você não viesse... - começou Hoseok, parecendo pensar. Acompanhei seus olhos em expectativa, e ele logo voltou-se a mim - Sabe, nunca pensei que andar pelo tapete vermelho me traria tanto medo e arrependimento. Lá em cima, eu me perguntava o que eu estava fazendo... - Suspirou - Não conseguiria, você pode ter certeza.

Sorri de novo e não esperei mais nada para puxá-lo. Começamos um novo beijo, este de menor velocidade e a mão de Hoseok ainda me acariciando na bochecha.

É claro que o beijo mais lento e carinhoso deixou de existir quando meu joelho tocou o seu pênis ereto coberto pela calça. Eu comecei a gemer vez ou outra, baixinho, apenas com o orgulho de tê-lo tão necessitado. Meu orgulho e necessidade de ter Hoseok implorando por mim voltaram a falar mais alto e eu volto a repetir essa ação que antes havia sido um mero acidente.

- Maldita aposta. Se não fosse ela eu não conseguiria esperar, eu preciso tanto me enterrar em você. Preciso me certificar de que não estou tendo o melhor sonho do mundo. - Hoseok grunhiu, ofegante, e eu ri.

- Não seja por isso... Implore e tudo estará acabado. Você poderá fazer o que bem entender de mim. - Rodeio minhas pernas envolta de sua cintura e o puxo para mais perto de mim fazendo nossas intimidades se chocaram.

Ele riu também e se levantou - em uma clara demonstração de domínio próprio -  sentando-se sobre as pernas. Em um rompante no qual nem tive tempo para reagir, Hoseok virou o meu corpo arrancando os saltos de meus pés e logo deitou-se sobre minhas costas. Eu ia dizer alguma coisa, mas resolvi gemer com os seus beijos em meu pescoço e seus movimentos despudorados sobre minha bunda, simulando uma penetração.

- Eu tenho um plano ainda melhor baby. Fazer você implorar e aí sim fazer o que bem entender de você. - Minha inimidade pulsa em resposta a sua voz grave , porém eu não demonstro que minha vontade era gritar em alto e bom som para que ele me fodesse logo.

- Desista. Isso nunca irá acontecer. - Rebolo minha bunda contra sua ereção e ouço ele arfar , o que me faz rebolar com ainda mais vigor. Hoseok crava suas mãos em minha cintura me mantendo imóvel. Mas consigo escapar de seus braços, eu precisava ganhar essa maldita aposta, necessitava sentir Hoseok dentro de mim de uma vez por todas, não conseguiria esperar por muito tempo. Me deito por cima de seu corpo com nossas intimidades se chocando. Rebolo sobre seu membro e mais uma vez ele me detém colocando suas mãos sobre a minha cintura. Eu era fraca demais para imobiliza-lo e fazer o que quisesse de seu lindo corpo. É em uma hora dessas que você lamenta por não ter uma algema em casa.

- Você está me subestimado ou está confiando excessivamente em suas habilidades... - Inverte nossas posições e no momento seguinte me encontro presa entre o colchão macio de minha cama e seu corpo. Eu até tento me soltar mas meus esforços são em vão pois Hoseok , como havia mencionado antes, é bem mais forte que eu. - Agora eu irei te ensinar como fazer alguém implorar para ser fodida. - Murmura roçando seus lábios nos meus e sou obrigada a fechar os olhos e respirar fundo tentando adquirir algum tipo de controle. - Não tente resistir _______. Só estará desperdiçando seu tempo. - Novamente ele me troca de posição. Hoseok se põem de joelhos sobre o colchão e me puxa de encontro ao seu corpo, suas mãos são ágeis em arrancar meu sutiã e eu nem ao menos consigo o impedir de expôe meus seios que já tinham os mamilos duros pela excitação a um bom tempo. Depois de arrancar aquela peça Hoseok usa suas mãos para prender meus braços em minhas costas deixando assim meus seios nus ainda mais expostos para ele, em seguida ele se inclina e passa a língua no vale entre meus seios deixando uma trilha de saliva ali.

Quase deixo um gemido escapar e faço o máximo de esforço para mascarar o prazer que sentia. Sua língua inquieta segue para meu mamilo eriçado circulando aquele pequeno músculo ali, não contente Hoseok cobre boa parte de meu seio esquerdo com a boca e o suga com vigor.

- H-Hoseok... - O gemido sôfrego escapa de meus lábios antes que eu possa detê-lo. O desgraçado se afasta mínimamente apenas para dar um sorriso convencido e volta a trabalhar com a boca em meu seio dessa vez porém sua boca cobre boa parte de meu peito o sugando com vigor, possivelmente aquilo deixaria marcas mas eu estava concentrada em impedir a frase : "me fode. " de escapar de meus lábios. Hoseok alternava entre meus seios, chupando, mordendo e lambendo cada pedacinho de carne, sua língua parecia extremamente experiente hoje e pronta para acabar com qualquer resistência minha. Com uma lambida final em meu seio direito Hoseok se afasta mas eu nem ao menos tenho tempo de aquietar meus hormônios , sou jogada bruscamente contra a cama e assim que minhas costas repousam contra o colchão macio tenho as pernas abertas. Ofegante pelo susto eu observo Hoseok e seu sorriso ladino me premune de que a pior parte - ou a melhor, dependendo do ponto de vista - vinha agora. Seus dedos invadem a única peça que ainda me resta, ou seja a minha calcinha , e tocam minha intimidade de modo leve mas é o suficiente para me ter contorcendo para longe de Hoseok.

- Isso não é justo... - Gemo em meio a frustração e excitação quando me sinto imobilizada pelo homem acima de mim.

- Isso é tudo culpa sua baby... Então agora aguente as consequências. - Aumenta a velocidade de sua mão e eu tento fechar as pernas mas sem nenhum sucesso. Seus dedos brincam com o meu clitóris, hora acelerando muito os movimentos, hora o estimulando em uma lentidão torturante. As vezes seus dedos circulavam minha entrada mas não chegavam de fato a penetra-la e isso era no mínimo frustante. Era impressionte como somente os dedos de Hoseok me estimulando eram suficientes para me fazer esquecer daquela maldita aposta.

Como eu queria Hoseok... Dentro de mim.... Neste exato momento...

Acho que meu orgulho entenderia completamente se eu desistisse agora e desse o troco depois. É, acho que ele estava de pleno acordo em essa ideia.

Depois de tantas provocações finalmente sinto os dedos de Hoseok me alargando e somente não grito por ter perdido completamente o ar com aquela ação inexperada. Ele não é gentil, dois dedos dele me alargam e me fodem implacavelmente, porém o homem que agora tinha um sorriso maligno no rosto não parece satisfeito e leva seu polegar até meu clitóris o roçando ali de forma bruta mas incrivelmente prazerosa.

- Hoseok! - Grito seu nome e eu nem sei se isso sai em forma de súplica , para que ele continue ou de repreensão , para que ele pare. E para ser honesta acho que a mais provável seja a primeira opção.

Não demora muito tempo para que eu sinta meu orgasmo se construindo em meu ventre, minha intimidade fica ainda mais molhada encharcando completamente minha peça íntima e minha sanidade some completamente. Ou seja, se antes tentava me controlar , a esse ponto já estava rebolando furiosamente contra os dedos de Hoseok. Só mais alguns movimentos e finalmente alcançaria a liberação, porém os estímulos cessam de uma só vez e eu sinto Hoseok afastando sua mão de minha intimidade. Abro os olhos atordoada e encontro um sorriso zombeteiro na face do homem que segundos antes quase me levou a um orgasmo arrebatador.

- Hoseok... - Minha voz sai falha, e em um tom notável de súplica.

- Você quer gozar baby? - Pergunta de modo sedutor enquanto lambe os dedos que estavam encharcados com minha excitação. Somente a visão me faz gemer e apertar minhas coxas juntas em busca de estímulo.

- Sim. - Digo ainda excitada demais para negar.

- Tudo o que você tem que fazer é pedir... - Se aproxima deitando seu corpo sobre o meu, sua excitação roçando minha coxa e deixando um pequeno rastro de pré-sêmen nela. Ele parecia tão excitado somente me estimulando. - Ou você prefere que eu te foda novamente com meus dedos, ou talvez com minha língua e me afaste segundos antes de você gozar... - Sua mão toca minha calcinha ensopada e seu quadril se move contra minha perna. Senti-lo tão duro foi o ápice para eu dizer: 

- Me fode logo.

- Isso quer dizer que eu ganhei a aposta e você perdeu... Está ciente disso? Como sou bonzinho deixarei você repensar em sua resp... - Calo Hoseok com um beijo. É óbvio que aquele falatório todo era outra forma de me tirar do sério, porém cheguei a um ponto em que eu precisava aliviar minha excitação e faria qualquer coisa para isso.

Hoseok não perde tempo com provocações desnecessárias dessa vez, ele corresponde ao meu beijo do mesmo modo afoito e quando o ar se faz necessário ele se afasta e observa meu corpo semi-nu por alguns instantes. Logo em seguida ele retirou a minha roupa de baixo comigo ainda na mesma posição.

Com o corpo de Hoseok longe do meu apreciei a cena daquela calça sendo arrancada juntamente com a boxer vermelha. Mordi os lábios e me aproximei retirando sua roupa de cima também, tentando facilitar as coisas e Hoseok sorriu, me deixando na cama com seu corpo sobre o meu ele puxa minhas pernas para contorná-lo pela cintura.

Ele parecia muito desesperado, porque logo se enfiou em mim. De uma vez e rapidamente, fazendo-me gritar e arquear as costas minimamente pelo prazer. De forma um pouco dolorosa, mas incrivelmente gostosa.

Hoseok soltou uma espécie de urro controlado e começou a apreciar o meu corpo enquanto passava a movimentar-se. Tudo o que fiz foi segurar meus próprios cabelos e gemer alto e luxuosamente; meu corpo indo e vindo com a velocidade investida no ato.

Nossos gemidos começaram a bater com o passar do tempo. Claro que os de Hoseok não se comparavam aos meus, que não sabia mais o que fazer com todo aquele tamanho dentro de mim e o incrível prazer que percorria cada parte do meu baixo ventre. Nossas vozes saíam em um coro com o passar dos minutos, um som melodioso para os meus ouvidos e que me fazia refletir - Não necesseriamente no sentido da palavra - sobre o quão perfeitos éramos juntos. O quão nossas vozes, juntas, saíam perfeitas.

Hoseok retirou o seu pênis e me fez gemer reprovadora. Logo, ele deitou-se na cama e virou o meu corpo para o lado, deixando-nos de conchinha. Ele colou nossos corpos e embaixo eu sentia a sua mão alcançando minha intimidade.

Gemi, sentindo seus movimentos circulares sobre o meu clitóris. A respiração de Hoseok era entrecorcada e nós dois já nos encontrávamos bastante suados. Era claro que isso não era problema, pois, logo mais, estava colando ainda mais minhas costas em seu corpo e virando a cabeça para dar-lhe um beijo. Hoseok enfiou um dedo em mim e movimentou-se rápido. Eu gemi com a pequena dor prazerosa e mexi o quadril para ajudá-lo com aquilo.

Hoseok parou o beijo e deu um selinho em meu ombro. Eu voltei a minha cabeça para frente e fechei os olhos, realizada com o último ato.

Realizada, não satisfeita.

Não demorou muito e eu senti o seu dedo sendo retirado. Logo depois, o seu pênis posicionou-se em minha entrada e ele penetrou forte igualmente a última vez. Gritei de novo e mordi os lábios, tentando ver nossas intimidades começarem a se bater.

As estocadas voltaram fortes e ritmadas, vez ou outra com Hoseok aumentando para uma velocidade alucinante. Ele me beijava, mordia-me na região dos ombros e tudo o que eu conseguia pensar era, merda, que posição perfeita.

O tempo foi passando e eu senti que seria impossível aguentar mais. Hoseok já havia levantado a minha perna, entrando ainda mais fundo e sua mão conseguira escorregar até meus clitóris outra vez, lugar esse onde ele terminava o meu resumo de paraíso.

- Hoseok, eu... - Eu nem sabia mais o que dizer, interrompi a mim mesma para voltar a gemer de maneira descontrolada.

- Goza pra mim ______. - Sussurra ofegante em meu ouvido.

Hoseok me estocava forte demais para eu dizer alguma coisa ou simplesmente manter os olhos abertos. O meu orgasmo veio com tudo, e, junto a ele, gritos sucessivos e manhosos vindos de minha parte. 

Naquele momento, Hoseok havia encostado sua cabeça em mim. Enquanto eu ainda gemia, ele depositou mais uma mordida em meu ombro e sorriu. Eu pude sentir seu sorriso orgulhoso, mesmo que não pudesse ver.

Hoseok também estava nas últimas: ele colocou mais peso sobre uma parcela pequena de meu corpo e me estocava freneticamente enquanto gemia de forma mais audível. Logo, fui empurrada contra o colchão, voltando a ficar de barriga para baixo e ele retirou seu pênis no momento seguinte.

Gemi quando Hoseok separou minhas nádegas para enfiar-se sobre elas; arrastando o pênis em uma lentidão quase cruel em minha pele enquanto gemia com seu orgasmo. 

Eu sentia seu sêmen manchando minhas nádegas, volto minha cabeça para trás e observo o rosto repleto de prazer de Hoseok. Sua mão segue até seu pênis e ele se masturba ordenhando as últimas gotas de sua semente, a glande se esfrega em minha bunda a melando com seu orgasmo, ele só para de fazer isso quando a sensibilidade começa a o incomodar.

Exausto pelo orgasmo Hoseok se joga ao meu lado na cama porém me puxa de encontro a seu corpo, com uma de suas mãos ele acaricia meus cabelos umidos pelo suor carinhosamente.

- Obrigado por não ter desistido de mim... - Murmura depositando um beijo em minha cabeça. - Eu te amo. - Ergo minha cabeça e nossos olhos se encontram. Seu olhar confirmava o que ele havia acabado de dizer. Ele realmente me amava e disso eu já não tinha mais dúvidas.

- Eu também te amo. - Depósito um selar em seus lábios e volto a me aconchegar em seu peito. O sono não demora a chegar e eu acabo adormecendo nos braços do homem que amo com um enorme sorriso no rosto.

( ... )

Acordo assustada pensando que Hoseok havia ido embora, mas logo senti seu braço em minha cintura, sua respiração rente ao meu ouvido, sorri ao lembrar da nossa noite.

Suas palavras, carícias. Parecia tudo um sonho mas ele me mostrou que era tudo verdade.

- Bom dia, princesa! - Suspiro ao ouvir a voz rouca e sonolenta de Hoseok, pertinho do meu ouvido, estava tão feliz.

- Bom dia, meu amor..  - Virei-me para ele sorri feito uma boba apaixonada, e é o que eu sou, não é!?

Hoseok selou nossos lábios de forma rápida e voltou a encarar-me.

-Vou tomar um banho! - Avisei,  levantando-me da cama.

- Vou com você!

- Não... - Gritei e sorri - Você vai continuar do mesmo jeito que está! - Hoseok me olhou um tanto confuso e ameaçou levantar-se da cama, vendo isso  corri para o banheiro e tranquei a porta, nem quero imaginar a cena, eu completamente nua correndo.

Sei que pode parecer estranho, mas apesar de tudo eu preciso de um tempo sozinha, pensar em tudo, agora minha vida está se ajeitando. 

Entrei ali no box, liguei o chuveiro, a água morna descia por meu corpo me fazendo lembrar das mãos de Hoseok, sua respiração quente batendo em meus lábios, seu cheiro. Como eu amo aquele homem!

Ouvi batidas na porta do banheiro e sorri, porque sabia que era ele!

- Amor, tem alguém na porta! - Falou calmo.

- Então, vai lá atender. Já estou terminando aqui! - Gritei em resposta.

Mas porque o interfone não tocou de novo, isso está muito  estranho.

Vou ter que conversar com o porteiro.

Com medo daquilo, terminei o banho as pressas, coloquei  minha calcinha e sai do quarto com meu roupão.

Andei em passos largos em direção a sala e pude ouvir a pessoa perguntando o que Hoseok fazia aqui no meu apartamento, eu conhecida aquela voz.

- Eu perguntei o que faz aqui? - Perguntou Jin um tanto irritado por não ter obtido resposta de Hoseok que o encarava com um sorriso  vitorioso no rosto.

- Eu que pergunto, o que VOCÊ faz aqui?  - Falei assim que paro ao lado de Hoseok.

...