História Amor Proibido Revisão - Capítulo 3

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Aproveitei terça e quarta, para terminar a limpeza no quarto de Hoseok e deixei quinta feira reservada para agilizar as coisas com o Buffett e a decoração, estou me desdobrando em 3 para conseguir fazer tudo.

E com a coragem dos deuses, Jin veio me visitar, fiquei feliz pois ele nunca foi de vir até mim eu que ia até ele. Mas é muito arriscado para nós dois. Se o senhor Chang souber que ele veio aqui, vai ficar furioso.

Como estava tudo muito corrido e tumultuado aqui na casa, eu expliquei para Jin, pensei que ele iria ficar triste e se afastar, porém ele fez ao contrário.

Ele disse que ia no comércio comigo para me ajudar com as compras, caso eu comprasse mais do que devesse.

Eu gostava do Jin e a companhia dele me faz bem, por isso aceitei. Fiz o almoço e pedi para as meninas servirem.

Estava saindo no portão quando alguém pula em cima de mim me dando um leve susto, olho e vejo quem é, meu coração se acelerou mais ainda, mas tenho certeza de que não foi por causa do susto, esse sorriso mexe comigo.

- Pensei que ainda não havia chegado. - Fecho o portão e olho para ele.

- Estou aqui tem 10 minutos... - Ele tirou as mãos de trás de suas costas, que só percebi agora, ele se aproximou direcionando sua mão com uma rosa vermelha.

É claro que fiquei muito envergonhada e feliz, nunca ninguém me deu nada.

- Nossa... O-brigada, é muito linda. - Cheiro a rosa, tentando não demostrar meu desespero vendo que Jin estava muito perto. - E-eu...

Jin toca meu rosto com a ponta dos dedos, eu estava em um transe, eu não conseguia respirar nem me mexer, a única coisa que eu estava vendo, era o rosto do Jin cada vez mais próximo do meu.

Ele tocou seus lábios levemente nos meus, eu queria fazer alguma coisa, porém só esperei Jin se afastar.

- Então vamos? - Perguntou pegando minha mão e entrelaçando nossos dedos em seguida.

Fomos em várias lojas para comprar alguns itens que faltava da festa de Hoseok, senhor Jung explicou quase sete vezes como ele queria, e nesse entra e sai de lojas Jin me convenceu de comprar um celular novo.

Como havia sobrado um tempinho porque Jin me ajudou bastante, fomos tomar sorvete, conversamos, ele configurou meu celular e já marcou seu número.

Voltamos conversando e rindo, ele fazia umas piadas sem graça mas eu ria porque não tinha outra opção, e gosto de ver como ele se esforça para me ver sorrindo.

Chegamos na frente da mansão, ao invés dele falar tchau e ir embora, ele decidiu se aproximar de novo.

Não vou negar que queria sentir os lábios dele novamente, mas na frente dele eu fico muito nervosa e sem reação.

- Tenho que entrar Jin. - Sorrio minimamente.

- Espera... - Seus dedos tocaram meu braço me puxando para perto. - Eu queria agradecer o dia maravilhoso que tive ao seu lado.

- Mas... Passamos o dia todo comprando.

- Só de estar ao seu lado deixou tudo perfeito.

Assim que senti sua respiração se juntar com a minha, fechei os olhos. Mas o toque que eu tanto esperava nunca chegou, apenas ouvi uma buzina me fazendo abrir os olhos.

- Hey, S/n... – Estremeço ao ouvir a voz grossa de senhor Chang. - Espero que já tenha comprado o que eu pedi.

- Sim, senhor. Já está tudo aqui.

- Que bom, entre e me mostre.

Senhor Chang ficou parado ali no carro até eu entrar. Estava parecendo meu pai, ele nunca foi assim. Não estou entendendo suas atitudes, talvez porque eu nunca trouxe alguém aqui antes.

Ele ficou me apressando, mas só foi ver as coisas depois do jantar.

( ... )

Acordei com meu celular despertando, levantei-me triste pois não gosto de acordar cedo, fui até o banheiro tomei um banho quentinho para espantar o sono, mas não deu certo eu deveria ter tomado na água fria.

As meninas ainda estavam dormindo, mas também cinco horas da manhã. Fui até a cozinha e encontrei o patrão revirando a geladeira.

- O senhor precisa de alguma coisa? - Pergunto e ele dá um pulo. Foi engraçado, mas segurei o riso.

- S/n, pensei que estivesse dormindo ainda... - Virou-se para mim.

- Não. Levantei já tem alguns minutos e se eu não estiver me intrometendo muito, por que o senhor está acordado tão cedo e nem esperou eu preparar o café? - Perguntei já com medo da resposta dele. – Aconteceu alguma coisa?

- É, está se intrometendo muito. Não é da sua conta o que eu faço ou deixo de fazer, estou na minha casa! - Diz rude.

- Desculpa senhor, só fiquei preocupada. Mas não pergunto mais nada. - Peguei algumas coisas para fazer o café.

- S/n! - Suspirou. - Desculpa... - Que? - Não vou começar estragando o dia. - Puxou uma cadeira e se sentou me olhando preparar algumas coisas.

Mais uma vez... Que?

Senhor Jung, me pedindo desculpas? Isso é inédito.

- Estou muito ansioso, só de pensar que daqui algumas horas meu filho vai estar aqui... Ah!! Nem consegui dormir, senti fome e vim comer alguma coisa.

- Ah! Senhor não precisa se desculpar, você é meu patrão, eu que tenho que me desculpar por ser tão intrometida, mas no caso de seu filho, fique calmo. - Sorri e ele encarou-me por alguns segundos, mas sorriu também.

Senhor Jung, sorrindo, não consegui segurar a cara de espanto.

- O que foi? Que cara é essa?

- N-nada... Não foi nada, não se preocupe.

( ... )

Olho para o relógio, vejo que dez horas se aproximava. Fui até meu quarto troquei de roupa, avisei para as meninas aonde eu estava indo e elas foram fazer seus respectivos trabalhos.

Eu e o motorista fomos para o aeroporto. Mas algo não sai da minha cabeça, não sei por que eu tive que vir junto, nem conheço esse Hoseok. Não faz sentido.

Chegando lá fiquei encostada no carro do lado de fora e o motorista dentro dele, também não sei por quê.

Eu deveria ter ficado no carro, hoje nada está fazendo sentido.

Eu estava olhando as pessoas chegando e saindo, algumas felizes com suas famílias que me fizeram lembrar dos pais que eu nunca tive, algumas pessoas ali saiam falando no celular parecendo preocupadas com coisas de trabalho, que me fizeram lembrar do Sr. Jung.

Assim que meus olhos encontram um homem, ali parado mexendo em seu celular, meu corpo escorregou de onde estava encostada. Ele é quase perfeito, só seria perfeito mesmo se ele estivesse me beijando.

Nossa, o que eu estou pensando.

Cabelos pretos a boca dele estava em um tom rosado usava óculos escuro bem moderno e um sapato social também preto.

Eu até pensei em talvez ir falar com ele. Mas esse homem deve ser um empresário ou filho de um. Com certeza já tem uma pretendente, nunca iria olhar para mim.

Porém, eu posso ficar olhando para ele enquanto Hoseok não aparece.

Ele estava entretido mexendo no celular e eu estava entretida babando por ele.

Isso é normal acontecer com o Jin. Ele é o único que merecia minhas babas... Espera, isso soou muito estranho.

Percebi que o motorista saiu do carro foi indo em direção aquele homem, será que são amigos, ele poderia nos apresentar.

Mas algo mais sombrio passou por minha mente.

Talvez ele seja o filho da Senhor Jung.

Mas, prefiro acreditar na primeira hipótese.

Ele se aproximou do homem fez reverência e sorriu pegando a mala de sua mão, outro homem chegou com um carrinho com mais algumas malas, só então caiu a ficha.

Eles foram se aproximando do carro, e eu não conseguia parar de olhar incrédula para os dois.

Hoseok parou do meu lado e sorriu falando 'Oi'. Apenas fiz reverência e entramos no carro.

Durante o caminho ele me olhava e eu estava tão desconfortável que queria pular para fora do carro.

- Qual seu nome? - Perguntou sem tirar os olhos do celular.

- S/n. - Respondi num fio de voz.

- Você trabalha para meu pai?

- Eu trabalho na casa, senhor!

- Não me chame de senhor, sou tão jovem. - Riu.

- Mas agora trabalho para você também e devo respeito. - Sinto o olhar de Hoseok sobre mim.

- Mas quero que me chame só de Hoseok, não sou estressado igual meu pai e nem cheio dessas frescuras. - Rimos - Está trabalhando para ele há quanto tempo?

Parece que ele é educado.

- Já tem 4 anos, esse ano completa cinco.

- Então você conheceu minha mãe? – Pergunta um tanto curioso.

- Sim, senhor.

- Se me chamar de senhor mais uma vez, vou despedir você. - Ele soltou uma risada gostosa eu não contive em olhá-lo, nossos olhares se cruzaram então abaixei a cabeça novamente.

- Desculpa, Hoseok. - Olhei para ele que apenas me encarou sem nenhuma expressão.

- Viu? Foi fácil...- Disse virando-se para frente.

Logo quando entramos, ajudei Hoseok com algumas malas leves, olhei para o lado e vi Lea espiando quando notou que eu tinha visto, ela saiu correndo.

Como é bobinha essa menina!

Já no quarto de Hoseok, ele pegou uma peça de roupa e foi tomar banho, fiquei ali arrumando suas roupas no closet, vi os frascos de perfumes, algumas roupas, acessórios todos importados, ele tem bom gosto.

Olhei em direção ao banheiro e vi que ele tinha esquecido as roupas em cima de uma mesinha perto da porta, fui me aproximando quando Hoseok saiu do banheiro com o susto meu corpo ficou estático. Seus cabelos molhados, uma toalha enrolada na cintura mostrando seu abdômen com algumas gotas de água e uma outra toalha ele secava os cabelos.

Seus olhos rolaram pelo quarto como se estivesse procurando algo.

- S/n, você viu onde deixei minhas roupas? - Jogou a toalha em cima da cama.

- Sim, você deixou aqui. - Ele veio se aproximando e sorrindo e isso foi me desconcertando, não estava aguentando aquilo, eu tinha que sair daquele quarto, urgentemente. - Então vou lá embaixo ver como estão as coisas. - Falei e sai correndo do quarto depois parando no corredor para me acalmar.

O que está acontecendo?

...