História Amor Proibido Revisão - Capítulo 9

... 

Ficamos ali fazendo carinho um no outro, me sentia a pessoa mais feliz do mundo, eu até tinha esquecido de tudo que havia acontecido entre nós dois nesses últimos dias. 

Hoseok se levantou e perguntou se eu queria tomar um banho aceitei pois eu estava suada e queria ficar perto dele. 

Ali em baixo do chuveiro fiquei encarando Hoseok enquanto a água molhava nossos corpos, coloquei minha mão em sua nuca puxando para um beijo, sei que eu tinha falado que ia arrancar esse amor do meu coração, mas é difícil estou perdidamente apaixonada por ele. 

Terminamos aquele banho vesti minhas roupas, eu estava saindo do quarto, mas Hoseok não deixou. 

- Dorme aqui comigo... - Pediu fazendo carinho em meu rosto. 

Sei que é errado, porém não consegui dizer não já estava ali mesmo e não tinha ninguém em casa, deitamos na cama Hoseok se ajeitou atrás de mim me abraçando sinto sua respiração bater em meu pescoço. 

- Você me enlouquece sabia? Não consigo me controlar, você é simplesmente, perfeita! - Sussurrou próximo ao meu ouvido. 

Não falo nada apenas dou um pequeno sorriso, colocando minha mão junto a sua.

( ... )

Acordo com gritos e murros contra a porta do quarto de Hoseok e eu conhecia aquela voz. 

Me levanto assustada, Hoseok me olhava com uma cara de sono e não estava nem um pouco preocupado. 

Pego o celular dele em cima do criado mudo para ver as horas e já passava das 09:00AM. 

- Hoseok e agora? - Falo bastante assustada. 

Senhor Chang vai me matar! 

- Calma princesa, eu resolvo isso... - Hoseok me dá um selar rápido, depois eu me levanto às pressas vestindo minhas roupas, ele se direciona até a porta e destrancando a mesma. 

- A porta estava trancada esse tempo todo? - Perguntei incrédula. Mas não obtive resposta e também estava óbvio. 

- Que escândalo é esse? - Hoseok fingia estar bravo. 

Mas logo os olhares daquele homem pairam sobre mim. 

- O que a empregada está fazendo aí no seu quarto filho? - Senhor Jung estava muito nervoso, queria que ele estivesse fingindo e não Hoseok. 

- Hoseok não acredito que você está me traindo com essa daí.. - Diz Sammy com aquela voz irritante. 

E eu me pergunto, o que ela faz aqui tão cedo? 

- Sammy! Não te devo explicação nenhuma, aliás sai da minha casa agora. 

- Mas... - Sammy tentou dizer algo, mas Hoseok a interrompeu. 

- Mas nada, saia agora... 

Eu e o Senhor Jung só assistia aquilo sem dizer uma palavra. 

Sammy alternou o olhar em mim e Hoseok, quando ela saiu já fui logo me pronunciando para o senhor Chang. 

- Senhor, eu posso explicar... - Saio do quarto parando em sua frente. 

- Acho bom! 

- Não, S/n você não tem que explicar nada. 

- HOSEOK! Não se intromete, ela trabalha para mim e não pra você, sou o dono dessa casa eu mando aqui. E exijo uma explicação. - Chang grita me assustando. 

- Pai... 

- Não Hoseok. Cala boca! 

- Senhor Jung... - Não consegui nem terminar minha frase, vejo ele erguer a mão e um ardor em meu rosto em seguida, com o impacto caio no chão. 

Vi Hoseok tentando vir até mim, mas senhor Chang o segurou e eu ali no chão chorando com aquela dor em minha bochecha. Vi Tay no fim do corredor com os braços cruzados sorrindo, então acho ou posso ter certeza, foi ela que avisou o senhor Jung que eu estava com Hoseok. 

- Levanta daí lixo, vai colocar seu uniforme e vai trabalhar antes que eu... - Ele pegou em meu braço com certa força, empurrando-me em direção as escadas. 

Passei pela Tay ela não tirava aquele sorriso cínico do rosto, fiquei extremante nervosa, mas não fiz nada apenas desci rapidamente indo para meu quarto 

Tiro aquelas roupas e tomo um banho frio para me acalmar, fiquei pensando como o senhor Jung chegou antes dessa viagem, era para ele chegar segunda á noite. 

Ele nunca havia batido em mim. Algumas broncas bem rígidas, mas nunca chegou erguer a mão para mim. Estou assustada com muito medo, isso é tudo culpa minha, aquilo não deveria ter acontecido. Como eu fui fácil? 

Termino meu banho e visto meu uniforme, quando estava terminando de pentear meus cabelos vejo a porta do meu quarto ser aberta violentamente e fechada do mesmo jeito, era Senhor Jung, confesso que fiquei com muito medo, ele já tinha me batido o que ele iria fazer agora? 

Com o susto e vendo ele vim em minha direção com aquela expressão aterrorizante no rosto, fui dando passos para trás até bater com as costas na parede senhor Jung segurou meu pescoço com muita força. 

- Senhor Jung, você e..está l-louco ... Me solta... - Eu não conseguia falar direito, só queria tirar as mãos dele do meu pescoço. 

- Não quero você perto do meu filho, você é apenas um lixo ou esqueceu? Meu filho merece uma mulher de verdade, você não é nada, se coloque no seu lugar. Está me entendendo!? 

Suas palavras estavam cheias de ódio e o aperto em meu pescoço aumentava, seu hálito tinha um cheiro horrível de whisky que fazia meu estômago se embrulhar. Apenas concordei com a cabeça com um pouco de dificuldade, minhas vistas já estavam escurecendo minhas pernas estavam fracas, senti que ia morrer naquele momento, meus pulmões clamavam por ar. 

Mas ele me soltou cai toda esmorecida no chão. 

- Isso foi só um aviso... - Falou saindo do meu quarto com a mesma violência que entrou. 

Eu não estava acreditando no que o ele tinha acabado de fazer, mas ele estava certo, eu não devia ter ficado com Hoseok agora posso ter certeza que ele me odeia. 

Continuo ali caída ainda sem forças para levantar minha garganta doía muito, não conseguia engolir minha própria saliva. 

Comecei pensar no Jin, eu queria tanto um abraço dele agora. Mas se me ver assim ele ia perguntar o que tinha acontecido e quando eu contar ele não vai me perdoar. 

Mas que MERDA!! Eu acabei com minha vida e minha dignidade e ainda ganhei um inimigo de presente. 

Já quase recuperada me levanto e vou até o banheiro lavar meu rosto, quando olhei no espelho vi marcas horríveis em meu pescoço, aproveitei que o dia estava frio coloquei um cachecol para ninguém ver aquilo. 

Já havia passado o horário do café da manhã então fui lavar as roupas do senhor Jung que ele havia usado na viagem. 

Eu estava na lavanderia da casa quando percebi alguém entrar naquele cômodo, abaixada ali no chão e de costa para porta não tinha como eu ver quem havia entrado. Pensei que fosse o Senhor Jung, então não movi um músculo. 

- S/n, você está bem? - Meu corpo estremece ao ouvir sua voz. 

- Hoseok, sai daqui por favor, não quero mais problemas. - Me afasto dele e ajeitando o cachecol para ele não ver as marcas, minha voz estava um tanto estranha pois minha garganta estava dolorida. 

- O que houve com sua voz? 

- Acho que estou resfriada. - Finjo uma tosse. 

- Meu pai disse alguma coisa? - Ele se aproxima tentando tocar em meu braço. 

- Por favor, não toque em mim. 

- S/n, meu pai vai esquecer disso logo podemos tentar de novo... 

- Tentar de novo? - Sorri sem humor – Isso tudo é culpa sua, eu não quero tentar nada, fique longe de mim! 

Antes que Hoseok pudesse fazer mais perguntas saio o mais rápido possível daquele cômodo. 

Não tive coragem de contar para alguém tudo que havia acontecido, durante o dia fiquei ignorando as meninas, Grace se mostrou bastante preocupada, Lea também, mas se eu fosse falar para ela com certeza a única coisa que íamos falar era Namjoon, então não vale a pena. 

Nenhuma delas ia entender o que eu estava passando, elas não são um lixo como eu para saber.

( ... )

Quando terminei meu serviço já passava das 10:00PM, hoje o senhor Chang me fez trabalhar duro o dia todo, fiz faxina em todos os quartos. Ainda bem que não estavam tão difíceis para limpar. 

Eu estava morta de cansaço, tomei um banho bem quentinho, vesti meu pijama e deitei. 

Havia algumas mensagens do Jin no meu celular eu estava tão envergonhada que não conseguia responder, fechei meus olhos e senti uma imensa vontade de chorar e como eu estava sozinha me permiti deixar as lágrimas rolarem sem nenhuma cerimônia, mas para minha surpresa a porta do meu quarto foi aberta, abro os olhos e vejo Hoseok entrando na maior cautela. 

Eu realmente tenho que começar trancar a porta do meu quarto. 

- Hoseok, o que está fazendo aqui? - Sento na cama limpando as lágrimas em meu rosto. - Pensei que já tínhamos resolvido isso. 

- Porque está chorando? - Perguntou sentando na cama em minha frente ignorando totalmente minhas palavras. - Você está bem? 

- Eu não... 

- Que marcas são essas em seu pescoço? Não me lembro de ter sido agressivo para te deixar assim, pelo contrário fui muito carinhoso. - Ele tentou se aproximar. 

- Não se aproxime de mim. - Me encolho desviando do seu toque. 

- Calma, S/n! O que aconteceu? Me fala. - Hoseok se aproxima. - Foi meu pai que fez isso? 

- O que fizemos ontem foi um erro, eu tenho namorado e ele nunca vai me perdoar por isso estou me sentindo horrível! Foi realmente incrível me senti a mulher mais feliz do mundo. Mas não posso me sentir feliz com isso sabendo que Jin vai ficar arrasado, vai ser melhor para nós dois. 

- S/n eu... 

- Espera... Deixa-me falar Hoseok por favor. - Coloquei uma mão em seu rosto e deixei algumas lágrimas rolarem em meu rosto. - Seu pai tem razão eu não sou ninguém, você merece uma mulher de verdade e essa mulher obviamente não sou eu. 

Hoseok segurou meu rosto com as duas mãos selando seus lábios nos meus, eu queria sentir mais daquele toque, porém da última vez que isso aconteceu as coisas saíram do nosso controle. 

- Não, não... Do que você está falando? Não quero outra mulher. - Fala com os lábios ainda nos meus. 

Ele colocou a mão em minha coxa se deitando por cima de mim lentamente, só que as palavras do senhor Chang não saiam de minha cabeça, eu não conseguia afastar Hoseok. 

Seus lábios traçaram caminho até o meu pescoço, seus dedos deslizam por cima das marcas roxas e aquilo me fez sentir desconfortável. 

Subo minhas mãos em seu peito empurrando-o delicadamente, e ele por sua vez colocou uma mão em minha nuca tentando não se separar de mim. 

- Hoseok, por favor. Você com certeza não mediu o tamanho das consequências disso. - Me levantei da cama – Eu sou a única prejudicada nisso tudo! 

- S/n... Eu já disse que quero ficar com você, vou lutar por nós dois! 

- Não existe nós dois, nunca existiu. Isso tudo é apenas um capricho para irritar seu pai, todos sabem que você não queria estar aqui nessa casa. - Me viro de costas para ele começando chorar de novo. 

Não tive coragem de olhar para ele ouço seus passos parando atrás de mim, sinto suas mãos em minha cintura e seu queixo em meu ombro. 

Eu tinha que ser dura, para acabar com isso de uma vez por todas. 

- Não diga isso, você me ama e nós dois sabemos que você não vai resistir. 

Ele me virou e tentou me beijar de novo, porém dessa vez consegui me desviar. Tirei suas mãos de mim e caminhei até a porta abrindo a mesma. 

- Sai daqui Hoseok. - Seriedade e firmeza em minhas palavras me assustaram um pouco e fizeram Hoseok arquear uma sobrancelha e se fazer de desentendido continuando parado no mesmo lugar. 

- Anda logo saí daqui. - Falo mais uma vez. 

Ele se aproxima com uma cara tão estranha que me senti mal por estar tratando-o dessa forma. 

- Eu sei que você não quer isso, podemos tentar! 

- Vai logo.