1. Spirit Fanfics >
  2. Amor Proibido: Season Two >
  3. He's gone

História Amor Proibido: Season Two - He's gone


Escrita por: YuumeK

Notas do Autor


Quanto tempo... Finalmente voltei com a segunda temporada... Espero que agrade como a primeira agradou...

Já aviso: Este cap pode estar um pouco deprimente... Mas vai melhorar.

Capítulo 1 - He's gone


Fanfic / Fanfiction Amor Proibido: Season Two - He's gone

- Vamos, sorria. – Disse o loiro. – Vamos... Len-kun você parece uma pessoa infeliz. – Disse cutucando Len.

- Só porque não sorrio não quer dizer que não sou feliz... – Disse Len irritado.

- Então sorria. – Disse forçando os lábios do loiro com os indicadores. – Sorria pra mim.

- Kuro, pare de me encher. – Disse mais irritado afastando a mão do loiro.

- Já disse que pode me chamar de “Neko”. – Disse o sorrindo fazendo uma voz engraçada.

- Não, obrigado. – Ambos estavam na mesa de jantar esperando que a cozinheira trouxesse o almoço. Len estava morando com Kuro Neko (96Neko), que era famoso nos E.U.A por seu talento na atuação.

Já havia alguns dias que Len havia chegado á casa de Kuro, mas estava sempre distraído ou de mal humor. Kuro reparou que Len não sorria, ele gostaria de ver Len sorrir como quando eram pequenos.

- Len. – Disse Kuro serio, chamando atenção do mais novo. – Você não parece bem. Você chegou há poucos dias e não me disse nada... Como está sua família, as coisas que mudaram desde que me mudei... Você não me disse nada além de que precisava ficar aqui... Por que não me conta o que esta acontecendo? – Len abaixou o olhar. Ele pensou em tudo que deixou para trás. Ele mudou sua cara séria para uma indiferente.

- Estou sem fome. Vou pro meu quarto. – Disse se levantando e saindo da sala logo em seguida.

- Você sabe que alguma hora terá que e contar a verdade. – Disse Kuro o acompanhando com o olhar. Len sem respondê-lo, sumiu da vista do rapaz e logo a empregada traz a comida.

- Len não vai comer hoje? – Perguntou a morena colocando o prato de Kuro na mesa.

- Parece que ele está sem apetite, Betty. – Disse tristemente. –Ponha o prato dele na geladeira, talvez ele queira comer mais tarde. – Betty serviu Kuro.

- Precisa de mais alguma coisa? – Perguntou ela.

- Sim. Traga o telefone e minha agenda. – Betty fez o que o loiro mandou. Kuro procurou por um nome na agenda e discou um número e em poucos segundos começou a falar. – Preciso dos seus serviços.

(...)

- Então, como Rin-san está? – Perguntou Amatsuki sentado em uma mesa do café.

- Rin não saiu de casa ainda e quase não come... Ela só fica deitada na cama... – Disse Lily, no balcão, colocando alguns pedaços de bolo em uma marmita.

- E o que você vai fazer? – Perguntou observando os movimentos da menina.

- Não há muito que eu posso fazer... – Disse com certa frustração.

- Porque não chama o Gakupo? – Disse bebericando o chá.

- Sim, é verdade. – Lily terminou de arrumar a marmita e se virou para Oliver. – Oli-chan. Pode levar isso para a casa de Rin? Depois disso está liberado.

- Ok. – O loiro Terminou de servir a mesa e foi ao vestiário trocar de roupa. Ele pegou a marmita no balcão e saiu.

(...)

-Serio? Que legal... Ele parece ser meio rabugento... Haha serio? – Mikuo falava ao telefone enquanto certa menina o encarava com irritação.

- Nii-chan. – Disse ela chamando atenção dele.

- Só mais um minutinho Miku. – Ele voltou á atenção para o telefone. – Neru, tenho que desligar. Depois eu falo com você. – Ele desliga e encara Miku.

- Caramba... Porque não casa logo com ela? – Disse ela irritada, sentando-se no sofá e abrindo uma revista logo em seguia.

- Por que está tão irritada? – Ele senta ao lado dela.

- Duas horas. Estou querendo falar com você já faz duas horas. – Disse ela virando a pagina da revista. – Minha amiga esta precisando de ajuda e você no telefone. Que tipo de psicólogo é você? – Disse mais irritada.

- Desculpe... Me conte. O que sua amiga tem? – Disse mais serio. Miku suspirou e olhou o mais velho.

- Rin namorava estava namorando. Mas seu namorado, por um motivo bem idiota, foi embora. – Disse irritada. – Rin está sofrendo... Ela não come, não sai de casa... Ela não parece ter mais vontade de viver... – Miku foi entristecendo o olhar. – Minha melhor miga está passando por uma fase ruim e eu não estou fazendo nada para ajudar... Me sinto tão inútil. – Disse com lagrimas nos olhos.

- Se é tão importante pra você, então eu irei vê-la, ok? – Disse com um sorriso, acariciando gentilmente o rosto da menina. O coração de Miku bateu mais forte ao ver o sorriso dele. – Mas, por favor, não chore.

(...)

- Rin-san? – Chamou ele batendo na porta. Rin ouviu, mas não se importou em se mover.  – Lily-san me mandou aqui. – Rin abriu os olhos fitando a janela. Já deve ser mais de meio-dia... – Por favor, Rin-san. Não me obrigue a arrombar a porta. – Rin se levantou derrotada e abriu a porta. Oliver ficou vermelho quando a mesma abriu a porta. Rin usava um pijama curto e estava evidente que ela não estava usando sutiã.

- Desculpe a demora. – Disse sem animo nenhum, seguido de um bocejo. Oliver se recompôs.

- N-não tem problema. – Ele estendeu a sacola com duas marmitas para Rin. – Lily-san pediu que eu trouxesse isso.

- Obrigado. – Rin pegou a sacola.

- Bom, até mais. – Disse ele se virando para ir embora.

- Espera. – Disse Rin fazendo-o parar. – Quer entrar e almoçar comigo? – Pediu sem emoção. Oliver se virou para fitar a loira. Ele fez uma cara confusa. – Não quero comer sozinha... E você está me devendo isso... – Disse e ambos lembraram-se do Hawaii.

- Tudo bem. – Disse indiferente e ambos entraram. – Rin-san...

- Sim?

-Pode colocar uma roupa apropriada? – Disse ele com a mão no rosto, desviando o olhar de Rin. A menina se olhou e colocou os braços á frente do corpo em uma tentativa frustrada de escondê-lo.

- E-espere só um minuto. – A menina correu para o quarto vermelha.

Depois de se acalmar Oliver analisou o lugar, o apartamento de Rin parecia em ordem. Ele pousou o olhar sobre um retrato que estava sobre a instante. Nele havia quatro pessoas. Oliver se aproximou para observar mais de perto. Era uma foto de família. Estava meio queimada, mas não era nada que atrapalhasse a visão. Rin abraçava Len e logo atrás estavam seus pais. Ambos loiros. Era como se Rin e Len fossem clones de seus pais. Oliver sorriu minimamente. Então é assim...

- Essa foto foi tirada quando estávamos em um piquenique, em um parque enorme. – Disse Rin atrás do rapaz. Ele virou para fita-la. Ela sorria tristemente. – Era aniversário de casamento deles... – Oliver voltou a olhar a foto.

- Você sente falta deles, não é?

- Muita. De todos eles... Já sentiu um vazio tão grande, que nada poderia preenchê-lo?

- Todo dia... – Sussurrou abaixando o olhar.

- Mas você tem sorte. Quer dizer... Você tem família, certo?

- Eu não tenho família. – Rin arregalou os olhos. Ela se espantou com a calma que ele dizia aquilo.  – O vazio que sinto é o de não saber o que é amor de pais, ou o conforto de família. – Ele se virou para fita-la. Ele está sorrindo? Perguntou-se a loira ao vê-lo. – Sou mesmo uma pessoa insensível, não é? Como posso falar algo assim sorrindo? – Ele deu uma pequena risada.

- Não diga algo assim... – Rin pareceu irritada. – Você é uma boa pessoa, não tem o direito de dizer que é incessível. – O mais novo riu da expressão de Rin.

- Vamos comer? – Perguntou ele mudando de assunto.

- Vamos...

 (...)

- Luka, por favor, sai desse quarto. – Suplicou o arroxeado do outro lado da porta.

- Não! – Gritou Luka com a voz tremula. – É tudo minha culpa.

- Eu já disse que não é. Eu saí porque eu quis. Entendeu? – Disse tentando fazer a rosada entender.

- Mentira. Você saiu porque poderia ser pego... Confesse!

- Luka... – Suspirou. – Eu saí porque recebi outra oferta de emprego. Vou trabalhar em um consultório.

- Mesmo? – Disse mais calma.

- Mesmo. Agora sai daí, por favor. – Em um movimento lento Luka abriu a porta e olhou nos olhos do mais velho que sorria para ela.

- Eu não quero atrapalhar sua vida... – Disse limpando uma lagrima que descia.

- Você não atrapalha em nada. – Disse ele segurando o rosto da menina. – Você, apesar de se fazer de durona, tem um lado fofo e infantil. – Disse rindo. Luka deu-lhe um soco na cabeça fazendo-o gritar de dor.

- Isso é por me assustar. Vou me arrumar. – Ela voltou para o quarto e fechou a porta.

- Ela é tão doce como limão... – Sussurrou com um pequeno sorriso.

O telefone de Gakupo tocou segundos depois.

- Alo?

- Gakupo-san? Aqui é a Lily. Eu sou a chefe da Kagamine RIn. Eu gostaria de te pedir para visita-la.

- Ah, sim. Luka me disse o que aconteceu... Eu passo na casa dela amanha. Ok?

- Sim. Depois eu te passo o endereço, muito obrigado.

- Não precisa agradecer, esse é meu trabalho.

- Então, até mais. – Lily desliga telefone e fita Amatsuki. – Ele irá vê-la amanha.

- Tem algo te incomodando. – Disse Amatsuki observando-a.

- Não tem... – Disse Lily desviando o olhar para a janela, que refletia a luz da lua.

O café se encontrava vazio, com apenas os dois ali. Um silêncio agradável pairava sobre o local, mas Amatsuki Sentia as vibrações de Lily. E era algo quase insuportável para ele vê-la daquele jeito.

- Não minta pra mim. Senta aqui. – Amatsuki fez menção para que Lily sentasse ao lado dele e assim ela o fez. – Me diz o que é? – Lily passou os olhos por todo o café e depois de alguns segundos encarando o nada ela pousou o olhar sobre os olhos de Amatsuki e suspirou.

- Rin nunca superou a morte dos pais, pelo que Len me disse. – Ela fez uma pausa. – E depois a casa dela explode e... Ver aquilo... Ver Len e ela em uma maca com dificuldade para respirar... Eles podiam ter morrido... – Lily abaixou o olhar sentindo suas lagrimas caírem. – O único apoio que eles têm são um ao outro... Não importa se eles se amam como irmãos ou algo mais. Eles sempre foram o apoio um do outro. – Amatsuki apenas a observava. Lily tremia enquanto cerrava os punhos. – E agora Len sumiu e Rin está sozinha... Não sei se ele esta sofrendo... E isso tudo está acabando comigo... Rin não sai da cama e não come... – Lily já não controlava as lagrimas, apenas deixou que elas caíssem. Amatsuki a envolveu em seus braços.

- Sei que esta difícil...  Mas eu estou aqui. Vou te ajudar a suportar tudo isso. – Disse em uma voz calma e baixa, tentando conforta-la. O abraço de Amatsuki transmitiu calor e conforto a Lily, o qual ela não sentia há muito tempo.

- Por quê? – Sussurrou ela. – Por que se esforça tanto por mim? – Perguntou ela confusa.

- Você ainda pergunta? – Disse ele dando um sorriso. – Me entristece saber que você não percebeu. – Ele desfez o abraço e fitou os olhos de Lily. – Lily. Venho aqui porque gosto de te ver. Me esforço porque quero ser alguém digno de você. Estou aqui porque quero estar sempre ao seu lado. Não entende? – Lily estava confusa com tudo aquilo, mas de certa forma estava contente que alguém falasse daquela maneira. – Isso tudo é porque eu te amo.

- S-sempre achei estivesse brincando comigo. – Disse ela desviando o olhar.

- Não brinco com coisa seria. – Disse ele serio. – Mas falaremos disso mais tarde. Dá pra ver que você está precisando descansar a cabeça. – Amatsuki levantou e estendeu a mão para Lily. – Vem. Eu te levo pra casa. – Lily segurou a mão do moreno e ele a levou até em casa.

- Obrigado. Por tudo. – Disse Lily.

- Que isso. Foi um prazer. Até amanha. – O moreno se virou para ir embora. Lily sentiu necessidade de chama-lo, mas para que? Amatsuki entrou no carro e foi embora. Lily ficou observando-o até sumir de vista e depois entrou.

(...)

- Bom, agora você vai ter que me contar. – Kuro Neko entrou no quarto de Len, que estava deitado na cama acariciando um Labrador cor de mel. Kuro observou Len com o olhar sem vida. – Vamos Len... – Ele sentou-se na beira da cama.

- Quer mesmo saber? – O mais velho assentiu. Len suspirou e começou a contar. Conforme Len falava, Kuro se surpreendia. O mais chocante pra ele era o jeito que Len contava  a história, ele contava como se fosse nada.

Quando Len terminou Kuro ficou paralisado por alguns segundos absorvendo toda informação que havia recebido.

- Por que foi embora? Pelo que me contou vocês sentiam o mesmo... Porque se afastar? – Foi a única coisa que conseguiu pensar para dizer.

- Eu usei uma desculpa esfarrapada... Disse que era porque as pessoas não nos aceitariam... Bom, foi por isso também, mas tem outro motivo...

- E qual é?

- Eu não posso fazer Rin feliz...

Continua...


Notas Finais


É isso. Não vou prometer postar toda semana... Mas vou tentar postar o mais rápido possivel
Até o proximo^^


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...