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História Amor Proibido: Season Two - Pains


Escrita por: YuumeK

Notas do Autor


Demorei? Sim!
Querem me matar? Sim!
Esse cap tem erros? Provavelemten sim!

Mas aqui está... Espero que gostem.

Capítulo 2 - Pains


Fanfic / Fanfiction Amor Proibido: Season Two - Pains

- Como assim você não pode fazê-la feliz? Pelo que me contou, ela correspondeu, não é? – Perguntou indignado com a expressão do mais novo.

- Kuro, pense um pouco. Só um pouquinho. – Disse serio. – Acha que nossos pais aceitariam? Ou que a sociedade aceitaria? Somos irmãos. – Dizia irritado. – Pior, somos gêmeos... As pessoas nos olhariam como se fossemos monstros. – Ele começou a levantar a voz. – Não poderíamos viver assim... Um dia vamos querer nos casar, ou ter filhos. Acha que poderíamos fazer isso como qualquer casal normal? – Len derramava algumas lágrimas enquanto falava.

- Você... Está certo. – Disse Kuro suspirando tristemente. – Mas fala disso como se tivesse raiva... – Kuro não estava entendendo Len. Ele dizia gostar da irmã, mas parecia ter ódio de tudo isso.

- Como não teria? – Gritou. – Ela é minha irmã. Temos o mesmo sangue. Nascemos da mesma barriga... – Len pegou um vaso do criado mudo e o jogou contra a parede. – Isso é errado, é algo ruim, sujo... – Ele começou a soluçar. – E... E mesmo assim... –  Len se levantou e começou a chutar o criado mudo. – Mesmo assim não me livro desse sentimento. – Continuou gritando. – Por que ela tinha que ser minha irmã? Por que não poderíamos ter nascido em famílias diferentes? – O pé de Len começara a doer, mas ele não parava de chutar. – Por que sou castigado dessa maneira? Perdi meus pais. Tenho sentimentos pela minha irmã. E Essa pressão toda me fez vir pra cá.

- Len... – Kuro tentou chamar a atenção dele.

- Eu perdi tudo... – No ultimo chute, Len consegui quebrar parte no móvel. Sua respiração estava acelerada e seu pé doía muito.

- Len. – Kuro tocou gentilmente no ombro de Len, fazendo o loiro o olhar. – Se acalme. Ok? Eu vou pegar a caixa de primeiros socorros. – Só então Len olhou para próprio pé, percebendo o sangramento.

Len sentou-se na cama esperando Kuro voltar.

- Você... Guarda isso há um bom tempo, não? – Disse Kuro voltando ao quarto, com a caixa em mãos. Len abaixou o olhar e suspirou.

- Guardo isso há mais de um ano. – murmurou.

- É muito tempo... – Kuro se ajoelhou e começou a limpar as feridas de Len. – Eu sempre imaginei vocês como aqueles irmãos inseparáveis. – Disse sorrindo, lembrando-se de quando eram crianças. – Sempre via vocês juntos. Quem não conhecesse, realmente diria “Que casal mais fofo...”.

- Serio? – Perguntou Len surpreso.

- Sim. Você era todo protetor e cuidadoso,  Rin vivia te dando beijos na bochecha e agarrava seu braço. Acho que você tem esses sentimentos a mais tempo do que pensa... Só não tinha percebido. – Disse enfaixando a perna de Len.

Len abaixou o olhar novamente.

- Mesmo? – Sussurrou para si já sabendo a resposta.

- Se suas feridas não fecharem logo, terei que te levar ao medico... – Disse Kuro se levantando. – Está doendo muito?

- Não... – Não como as feridas que carrego... – Eu vou deitar agora. Obrigado Kuro. – Len sorriu forçadamente.

- Francamente... – Kuro deu um beijo no rosto de Len fazendo-o corar. – Não minta para mim, ou eu vou ter que te punir. – Disse com um sorriso malicioso.

- V-você quer morrer? – Disse Len irritado, porem corando.

- Essa sua expressão é tão fofa. – Ele foi em direção á porta. – Boa noite.

- Esse maldito... – Len deitou-se na cama e tentou dormir.

(...)

- Rin, te dou dois segundos para abrir essa porta. – Lily gritou do lado de fora enquanto batia fortemente na porta da casa da loira.

- Lily-san... Tente se acalmar. – Disse Amatuki com um sorriso torto.

- Ela está me deixando louca... – Lily continuou com as batidas. – Rin, Você sabe que se eu quiser eu derrubo essa porta. ABRE LOGO!

Rin escutava tudo do lado de dentro. Ela abriu a porta derrotada.

- Bom mesmo. Por que a demo... – Lily teria continuado se tivesse visto o estado de Rin. A menina se encontrava de toalha e estava molhada.

- Posso ao menos terminar meu banho? – Perguntou ela meio irritada.

- Desculpa. – Disse Lily fechando a porta rapidamente para que Amatsuki não a visse. – Você viu? – Perguntou irritada.

- Não... – Disse ele corado. Lily deu-lhe um tapa no moreno.

- Hentai. – Gritou.

Rin abriu a porta minutos depois e encarou Lily.

- Estou demitida? – Perguntou ela preocupada.

- Posso entrar? – Perguntou Lily séria. Rin deu passagem e os dois entraram. Ela serviu um chá esperando Lily se pronunciar.

- Como você está? – Perguntou Amatsuki, já sabendo a resposta.

- Bem... Estou bem. – Disse cabisbaixa.

- Não parece. – Disse Lily.

- Rin-san... Eu sei como está se sentindo. Acredite, eu seu. – Disse Amatsuki. – Mas o melhor que você tem a fazer agora, é levantar chacoalhar a poeira e seguir em frente.

- Não é tão simples assim... – Disse bebericando o chá. Lily pareceu querer dizer algo, mas é interrompida pela batidas na porta. – Com licença. – Rin abriu a porta e se deparou com um ser desconhecido.

- Yo, Rin-chan. – Disse a esverdeada pulando em cima dela. – Desculpe a demora.

- Miku... Não... dá... pra respirar... – Disse Rin tentando se soltar.

- Desculpa, mas eu não vou te soltar... – Rin lutava para se soltar, mas Miku era mais forte.

- Vocês estão animadas como sempre. – Disse Luka na porta.

- Luka-chan – Disseram as duas em uníssono. Miku soltou Rin e a mesma pôde respirar.

- Esse é meu irmão Mikuo. – Disse Miku puxando-o.

- Miuto prazer. – Disse Mikuo com um sorriso.

- Prazer. – Disse Rin.

- Parece que tivemos ideias parecidas, Miku. – Disse Luka puxando Gakupo para dentro de casa.

- O que estão fazendo aqui? – Perguntou Rin, já imaginando a resposta.

- Viemos te ajudar. – Disse Miku sorrindo.

- Acho que já tem gente demais envolvida nessa história... – Murmurou Rin.

- Animo. Viemos até aqui pra conversar com você. – Disse Gakupo.

- Sim. Só queremos te ajudar. – Disse Miku.

- Não seja má e aceite nossa ajuda. – Disse Mikuo.

- Vocês acham que eu quero ajuda? – Gritou ela chamando atenção de todos. Até Lily e Amatsuki saíram da cozinha. – Vocês me dizem que eu tenho que seguir em frente e que querem me ajudar... – Ela abaixou o olhar. – A única coisa que preciso é esquecer esse assunto. Mas não consigo. Porque a cada cinco minutos vocês me lembram... Seja por mensagem, ligação ou visita. – Rin começou a derramar lagrimas. – Eu estou bem! Só preciso de um tempo pra... Pra aceitar isso... – Rin ajoelhou-se ao chão e se entregou ao choro. Ela começou a soluçar enquanto tentava parar com as lagrimas.

Lily abraçou a menina, tentando dar a ela algum tipo de conforto.

- Só estamos preocupados... – Disse ela apertando o abraço. Amatsuki logo se aproxima, juntando-se ao abraço. Luka e Miku foram as próximas.

Gakupo e Mikuo apenas olharam. Não havia nada que eles pudessem fazer ali, então Gakupo puxou Mikuo para fora de casa fechando a porta.

- Então... Como anda a Neru? – Perguntou Gakupo tentando descontrair.

- Você deve ser o Gakupo-san. Pelo visto já sabe quem sou eu... – Disse Mikuo com um sorriso mínimo.

- Eu recebi as informações sobre o hospital em que Akita ficaria. – Justificou.

- Entendi. Ela melhorou. Está mais animada e disse que quer se redimir... – Disse Mikuo se lembrando da menina.

- Espero que ela não traga mais nenhum problema... – Disse Gakupo olhando para Mikuo, seriamente.

- Ela não vai... – Mikuo retribuiu o olhar.

(...)

Depois de se acalmar, todos saíram de cima de Rin e ela sentiu-se um pouco melhor. A noite acabou com Lily, Luka, Miku e Rin assistindo filmes, enquanto Amatsuki e os outros dois foram embora.

- As meninas vão ficar aqui essa noite. – Disse Amatsuki saindo da casa, no momento em que ele pôs um dos pés pra fora, pôde sentir o clima tenso. – Eu levo vocês pra casa. – Disse ele abrindo o carro.

No caminho pra casa, Amatsuki estava sentindo as faíscas saindo dos dois psicólogos.

- Quando vocês vão se acalmar? – Perguntou Amatsuki suspirando.

- Estou perfeitamente calmo. – Disse Mikuo.

- Eu também. – Bufou Gakupo.

- Vocês mentem muito mal. Digam-me qual é o problema. – O moreno insistiu.

- Ele acha que não tenho capacidade de cuidar dos meus pacientes. – Disse Mikuo, irritado.

- Não disse isso. Só não tenho certeza de que seus métodos ajudem a Akita. – Retrucou Gakupo.

- Pois pode ter certeza que são métodos profissionais.

- Nem sei por que ela foi mandada para seus cuidados... Devia ter ficado comigo.

- Vocês parecem duas crianças... – Suspirou Amatsuki.

O resto do caminho foi meio barulhento para Amatsuki, Gakupo e Mikuo não ficavam quietos. Mão até chegarem a suas respectivas casas.

Na manha seguinte, Rin e as outras acordaram e fizeram café da manha juntas, fazendo muita bagunça e se divertindo bastante, ninguém tocou no assunto da noite passada. Logo que terminaram de comer tiveram que sair. Elas tinham compromissos.

Depois de Todas elas saírem, Rin se jogou no sofá deixou um sorriso escapar. Finalmente ela havia conseguido sorrir com sinceridade... Até que seu celular toca.

- Alo?

- Ola, Rin. – Uma voz desconhecida falou do outro lado.

- Quem é?

- Relaxa, vamos nos conhecer em breve. Só liguei para dar um recado. Seu irmão Len machucou a perna... – A ligação termina com a risada assustadora do desconhecido. Rin deixou que o celular caísse no chão. Quem... Quem era? O que queria? E o que tem o Len?

Continua...


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Quaquer erro me avisem
Até o próximo


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