História Never be like you. - Não me deixe.

*Smoky Narrando*

No dia seguinte, acordei com a sensação de alguém me observando. Assim que abri os olhos, me deparei com Kyle me encarando. Confesso, tomei um susto, mas não consegui ter reação depois de lembrar  tudo que aconteceu na noite anterior. Olhei por debaixo do cobertor e pude ver que já estava vestida, aleluia. Comecei a lembrar de Jake me traindo e Kyle me reconfortando. Ao voltar meu olhar para Kyle, pude ver que ele me encarava, sorrindo. Envergonhada, sorri de volta.

-Que horas são? –perguntei tentando esconder o rosto.

-São 6:30 da manhã, ainda temos uma hora para nos arrumar. Isso, se você quiser ir à escola, claro. –Kyle respondeu fazendo carinho em meu rosto.

Não havia acreditado que aquilo realmente havia acontecido. Eu conhecia Kyle há menos de uma semana e já tinha transado com ele. Não que isso fosse errado, claro, mas não era algo do meu feitio. Aquela pessoa de ontem não parecia eu. De todas as formas, Kyle mexia comigo, era como se ele controlasse meu corpo.

Tentei conversar com Kyle sobre aquilo, mas meu celular começou a vibrar. Assim que olhei a tela, me deparei com 15 ligações perdidas de Jake e 4 mensagens do mesmo. Exagero? Muito, mas isso faz parte do ritual de namorado arrependido da vida:

‘’Smoky, eu preciso conversar com você. Aquela garota simplesmente chegou me agarrando, eu nem tive como me explicar.’’

‘’Smoky, estou preocupado. Por favor, me responde.’’

‘’Smoky, eu não vou conseguir dormir pensando que você está magoada comigo. Por favor, me deixa explicar.’’

‘’Smoky, eu liguei pra sua mãe e ela também está preocupada. Por favor, só me diga se você está bem.’’

Assim que terminei de ler, Kyle tirou o celular de minhas mãos e leu também.

-Olha, Smoky, eu entendo que você e o idiota do Jake tenham que conversar, mas faça isso mais tarde, você acabou de acordar, não pode ficar se estressando. –disse Kyle.

Kyle estava certo, mas não era só com Jake que eu tinha que conversar, era com Kyle também.

-Kyle, o que aconteceu entre nós dois ontem foi um... Um equivoco. Eu estava triste, carente e, de certa forma, acabei te usando. Me desculpe, eu não sei como isso foi acontecer. –respondi colocando meus braços em volta dos ombros dele.

-Smoky...eu entendo toda essa situação, mas eu não quero deixar isso pra lá, eu gosto de você. Posso te fazer muito mais feliz que o Jake. –Kyle disse sorrindo pra mim.

-Kyle, você não entendeu, nós somos só amigos. Eu namorei com o Jake por 2 anos e mesmo que eu vá terminar com ele, eu não consigo me imaginar ficando com outra pessoa. Assim, de um dia para o outro.

De repente, o sorriso de Kyle se tornou uma cara séria. Sua expressão estava séria, mas pude notar um olhar malicioso e sarcástico me encarando.

-Tudo bem, se é isso que você quer. Tome um banho e eu estarei te esperando lá embaixo para tomar café e ir embora. –Kyle respondeu saindo do quarto.

Nunca havia visto ele tão sério, mas eu mereci. Tomei um banho rápido e frio. Comi uma torta na casa de Kyle e ele me deixou em casa às 7. Era bom porque a escola só começava às 7:30 , mas queria ir à escola com ele. Afinal, somos amigos.

*Kyle narrando*

Vadia, era só isso que eu consigo pensar. Depois de tudo que eu fiz, ela ainda fica pensando naquele imbecil. Minha consciência estava certa, agir de forma fofa e carinhosa não ia adiantar. Tem garotas que parecem gostar de serem maltratadas. Se é assim que ela gosta, vai ser assim. A deixei em casa, voltei e tomei um banho. Estava muito frio, decidi colocar um moletom preto da GAP, uma calça jeans preta e um tênis de cano alto preto. Coloquei um  bom perfume, umas camisinhas na carteira e liguei para Tara.

-Alô? Tara? Aqui é o Kyle. Posso te levar à escola hoje? –perguntei tentando parecer carinhoso.

-Kyle? Claro, gatinho. Já estou pronta, pode vir me buscar.

Ela me mandou o endereço da casa dela e eu cheguei lá às 7:20. Assim que a vi no portão, notei que ela estava vestindo um vestido coladinho preto, uma bota preta e percebi que ela havia pintado o cabelo em um tom ruivo.

-E aí, ruivinha. Entra aí. –respondi abrindo a porta do carro e dando um tapa na bunda dela.

-Gostou da cor? Decidi mudar um pouco. –ela respondeu entrando no carro.

-Gostei bastante, mas vamos ver se você mudou em outras coisas também. –respondi puxando ela para o meu colo.

-Você sabe que eu adoro quando você fala assim. –ela respondeu sentando no meu colo e me dando um beijo.

Na forma que ela estava sentada, nossas intimidades estavam tocando uma na outra. Ela ficou me beijando e fazendo movimentos giratórios em cima de mim. Eu devia admitir, Tara sabia o que fazia. Puxei um pouco seu cabelo e ela soltou um gemido bem baixinho enquanto eu sussurrava em seu ouvido:

-Vamos terminar isso no recreio, não quero que você chegue atrasada na escola. –disse mordendo a ponta de sua orelha fazendo-a soltar outro gemido.

Ela concordou e chegamos na escola às 7:45. Um pouco atrasados, mas conseguimos entrar na sala antes do professor de português fazer a chamada. Assim que entramos na sala, todos os olhares se voltaram a mim e à Tara. Mais especificamente pra mim, que estava com um belo chupão no pescoço que a Tara havia feito enquanto eu estava dirigindo. Assim que olhei para Smoky, ela percebeu tudo e eu reforcei o sentido dando uma apertada na bunda de Tara na frente de todos. Sentei lá na frente, separado de todos. Jake estava com uma cara de bunda e não parava de olhar pra Smoky com cara de choro. Smoky, por sua vez, não parava de olhar pra mim com uma cara de desapontada. No meio da aula, pude notar uma conversa entre ela e Tara, acho que as duas estavam amigas novamente. E Tara não parava de apontar pra mim e dizer a Smoky que estava apaixonada. Smoky parecia abalada, mas foi ela que quis assim. No momento em que o sinal bateu, Tara foi a minha mesa, me pegou pelo braço e me arrastou até o banheiro feminino.

Entramos na cabine do banheiro, que era bem maior que a cabine de um banheiro normal. Tara se agachou e começou a me chupar. Eu estava muito excitado, mas não parava de pensar na Smoky e como queria que ela que estivesse ali. Infelizmente, não era, mas Tara era tão boa quanto. E, já que ela queria tanto, por que não agradar a putinha? Levantei seu vestido e a coloquei de quatro, apoiada numa barra que tinha na cabine para auxiliar pessoas cadeirantes. Comecei a enfiar meu pênis em Tara enquanto dava tapas em sua volumosa bunda. Aumentava e diminuía a velocidade da penetração e Tara não parava de gemer. Ela começou a dizer mais forte, mais forte e eu obedeci. Estava enfiando cada vez com mais força e mais rápido até que nós dois chegamos ao ápice juntos. Tara soltou um gemido alto, até que alguém abriu a porta do banheiro: era Smoky. Ela ficou observando por um tempo e parecia extremamente irritada. Tara se vestiu e saiu do banheiro, dando um beijo em mim antes de sair, deixando apenas eu e Smoky no banheiro.

-Smoky, eu segui seu conselho. Estou ficando com a Tara. –disse dando um sorriso sarcástico pra ela.

Smoky começou a chorar e eu fiquei realmente me sentindo mal com toda aquela situação. Assim que eu ia dizer algo, ela colocou a mão entre meus lábios e disse:

-Kyle, eu terminei com o Jake. Eu estou realmente estressada e bêbada. Então, por favor, me fode e depois não me deixe lembrar nada disso. –disse Smoky entrando e fechando a cabine do banheiro.

Eu estava perplexo, ela realmente estava muito mal, eu não podia fazer aquilo, mas Smoky não parava de pedir e ficar me agarrando. Eu a abracei e a peguei no colo. Minutos depois, ela desmaiou. Com certeza estava muito bêbada. O sinal bateu e eu a levei embora de carro. Assim que a deixei em casa, a coloquei deitada na cama, a cobri e dei um beijo em sua testa, assim que saí do quarto e passei pela sala, vi Jake sentado no sofá me esperando.

-Eu realmente pensei que você fosse um cara legal, Kyle. –disse Jake com os olhos cheios de lágrimas e prestes a me dar um soco.