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História Amor Sem Fim - Viver


Escrita por: noboske

Notas do Autor


Oioi pessoal, voltamos.
PS: leiam as notas finais

Capítulo 16 - Viver


Fanfic / Fanfiction Amor Sem Fim - Viver

         Demi P.O.V

        - Mentira? O Drew? Sério? - até me levantei e esbocei um sorriso

        - Seríssimo, aquele caralhento acordou, e o médico falou pra gente ir pra lá logo porque ele não para de xingar e mexer na maca falando que vai fugir do hospital - disse e fez uma careta

         - Sério? - sorri - Isso é tão a cara do Drew

 

          Ele assentiu e me beijou, estava realmente feliz. Ok, agora é a hora de avisar sobre a Miley.

       - É, mas sabe, acho que a vida tá conspirando contra a gente... - olhei pro lado, já quase chorando.

       - Por quê? - franziu a testa

       - Um cara me ligou do celular da Miley e disse que ela fumou e cheirou um monte, e depois se jogou pra cima de um carro, não sei... Disse que ela tá cheia de sangue e torta, totalmente desacordada na rua, mas já tinha ligado pra ambulância - chorei e Justin me abraçou.

 

           Depois gritou "porraaa" e fomos pro carro, mostrei o endereço que ela estava, ao chegar lá já não estava na rua, só tinha sangue e um monte de vidro espalhados pelo chào e calçada, me disseram que o motorista do veículo morreu, porque tentou desviar da Miley freiando mas não conseguiu, acabou batendo nela e em um poste. Triste.

          O cara com quem tinha conversado estava lá, nos disse pra qual hospital a ambulância levou a Miley e depois nos entregou o celular dela e alguns documentos.

         - E da próxima vez vê se prende seus amigos quando tiverem doidões pra não causarem nenhum estrago na cidade

          - Tá maluco é? Ela se jogou, ninguém aqui faz estrago nenhum não - Justin falou dando um empurrão no homem, que poderia ter começado uma briga, mas preferiu ficar quieto. Talvez tenha ouvido eu falando no pensamento "briga não, briga não, por favor".

 

            Voltamos ao carro. O hospital em que estava era o mesmo do Drew, só que no andar debaixo. Combinamos que eu ficaria com a Miley e ele com o Drew.

 

            Justin P.O.V

         Logo cheguei no hospital e nos separamos. Caralho, não faço ideia do que falar pro Drew ou como começar. Abri a porta.

          - Aleluia aleluia aleluiaa - ele começou a cantar, sorri.

          - Boa tarde Bela Adormecida, decidiu acordar?

          - Pois é, já tava na hora de trazer minha belezura pro mundo né seu mané - falou. Cheguei perto e dei um tapa nele, que retribuiu.

          - Cara, acho bom você nunca mais fazer isso, ok?  - falei

          - Senão o quê?

         - Senão vou te dar um surra, você nem vai lembrar seu nome - falei

          - Ui ui, pode bater, meu bundão tá aqui, apesar de que um bumbum também serve pra muitas coisas - falou apontando pra ele e depois piscando pro médico, que tava lá no fundo observando a gente, calado como sempre, ainda bem - Véi, suas ameaças são muito fraquinhas.. E aí, você achou que eu tinha morrido?

         Fiquei pensando o que falar.

          - Achei, até fiz um discurso de funeral no lago da faculdade  - nem gosto de lembrar daquilo

         - Um discurso? - começou a gargalhar - Anão mozão, você vai ter que repetir porque eu quero ver isso

         - Nunca - falei - Mas já que você tá a fim de rir, vou te mostrar uma coisa. Peguei o vídeo da Miley pintando o rosto dele com maquiagem e delineador, e mostrei.

         - Que porra é essa? Cadê aquela vadia? Me fala que vou matar ela

         - Hm agora fica com raiva né seu bostão?

         - Claro né, caralhento - falou e demos um aperto de mão, com um soco depois. Acho que saiu algumas lágrimas da gente. Ainda bem que essa espera por ele acordar, acabou.

        - E a criança, cadê todo mundo? Achei que todos íam querer vir me ver acordar, não é sempre que alguém pode ver um Deus grego por aí em hospitais..

       - É, ela tá com a Miley lá embaixo.. Parece que sofreu um acidente agorinha ou quis se matar, nem sei como as coisas estão

       - O quê? Porra, é agora que eu levanto dessa cama

         Começou a mexer e arrancar os fios que tavam nele, o médico chegou perto pra intervir mas deu um chute nele e logo caiu.

         - Ô Drew, quer dar um passeio na cadeia depois daqui?

         - Vai ser bem divertido, mas só se for com você - falou e piscou, esse Drew não cansa de ser chato e da zoeira.

 

          Então pulou da cama e pediu pra mim segurar ele, dar apoio pra ele andar, afinal, faz quase dois meses que tá aqui. Tinha umas muletas por perto da parede, eu as peguei e logo ele pegou o jeito com elas. Fomos correndo até o andar debaixo, parecendo pacientes doidos tentando fugir do hospital. Encontrei o quarto que a Miley estava e logo entramos. Demi olhou pra gente assustada então foi correndo até o Drew e abraçou ele.

          - Também te amo criança - ele falou e começou a chorar, passou um tempo e não se soltavam.

          - Oi gente, tudo bem? - falei estalando os dedos

          - É, Demi, agora pode me soltar, você tá esmagando meu pênis - ele brincou. Logo soltou e falou "eca Drew", então rimos.

         - E você, dona Miley, o que andou aprontando? - Drew falou e foi chegando perto dela, meio devagar, será que ele tá tentando ser sensual? Haha, eu ein. Porque, com essas muletas com certeza não tá funcionando.

         A Miley estava aparentemente bem, tava acordada, deitada na maca e só tinha um corte meio grande na bochecha e a mão enfaixada, na tala.

 

          Drew P.O.V

         Acordar é tão bom. Me sentir vivo, ufa. Quando vi a Miley lá, deitada, deu vontade de passar a mão naqueles cabelos dela. Estava grande e castanho, igual antigamente, e poxa, eu amava aqueles cabelos. Fui andando até ela tentando ser sexy, como sempre, mas dessa vez não sei se a roupa de hospital e muletas ajudavam. Brincadeira, claro que ajudavam, eu sou lindo de todo jeito, até assim, sei que é difícil de aceitar mas é a verdade..

        - Que saudade - ela falou abrindo os braços e chorando, eu cheguei perto e a abracei. Do nada senti um fogo me queimando por dentro, parei o abraço e comecei a olhar pra mim. Bom, se eu tiver morrendo, pelo menos tudo valeu a pena, deu tempo de acordar e ver todos dar um sorrisão, e principalmente, ver ela dar esse sorriso, e ficar olhando pra mim com os olhos brilhando. Tá linda.

         CA-RA-LHO. Acho que não tô morrendo, já sei porque tô ardendo. Olhei pra todos, que também olhavam pra mim, então cheguei perto e dei um beijo na Miley, e por incrível que pareça acho que ela gostava, ficamos brincando com nossas línguas e eu fico pensando que podia subir nessa cama e deitar em cima dela, porque tô sentindo algo tão forte que poderia aprofundar mais. Logo acabamos e ela mordeu os lábios. Vi a Demi pulando e batendo palmas, o Justin, bobão, não entendendo nada do que via, ou fingindo que não entendia.

        - Drew, eu te amo - ela falou tão rápido que acho que poderia virar uma Eminem mulher, haha. Então me puxou para outro beijo. Devia estar se sentindo engasgada, querendo falar aquilo a algum tempo.

        - Caralho MC, também te amo. Quero casar com você - ah sei lá, eu tecnicamente morri e voltei, tudo que eu quero é aproveitar bem.

        - Eu também baby, Vegas que nos aguarde - cantarolou

        - Ah e só pra deixar claro, eu não te bati ainda por causa do vídeo de você fazendo gracinha comigo em coma porque sou uma pessoa muito boa, e porque você tá dodói   

        - Nossa tinha esquecido disso - soltou uma gargalhada - E eu tô dodói, é? - fez um biquinho. Eu mordi seu biquinho. Antes de começarmos algo de novo, dois médicos entram pela porta.

        - Ai por favor todos saiam desse hospital, é o que vocês querem né? Aqui está a alta desses dois, e não façam besteiras, boa sorte, tchau.

       - Espera um pouco doutor - cheguei perto e coloquei a mão entre os peitos dele. O outro médico olhava pra gente com medo - Que gracinha, será que eu tô ouvindo um coração aqui?

         - Sim, eu tenho coração, agora pegue as muletas e já podem partir.

         - Aneem doutores, acho que vão sentir falta da gente - a Demetria falou dando um sorriso cínico

         - Pra ser sincero, se vocês forem logo eu até vou pra igreja rezar e comemorar, vocês, jovens, são malucos - falou o outro doutor

         - Você também é e não sabe - Demi falou, deu um beijo na bochecha do doutor e saiu pela porta. É, acho que fomos liberados. Miley levantou e começou a andar em direção a porta também.

         - Sabe, se eu não tivesse de muletas iria gritar no ouvido de vocês e fazer uma dancinha quando me dessem a alta, mas então vou só fazer o comprimento mesmo.

         - Que comprimento?

 

 

         Dei um tapa forte na bunda dos médicos e saímos meio que correndo. Que bom que não preciso ficar aqui, não queria voltar pro meu apartamento no hospital mesmo. Os doutores só faltavam cantar aleluia quando saimos. No carro a gente cantava umas músicas bem alto e quando passava alguém do lado mandávamos beijos e a Miley perguntava se íam querer "bis". Arregalavam os olhos.

 

       Logo chegamos na casa de campo dos pais do Justin. Acho que vamos morar aqui.

       - E aí, o que aconteceu nesses meses? - perguntei

       - Cara, no tempo em que você dormia a Selena morreu, faculdade deu férias antecipadas pra gente, a Miley ficou doida e até virou amiga do Gusttavo Lima, e por fim,a Demi engravidou e nós vamos nos casar.

       - Não, pera, você tá falando sério? Ela tá grávida Justin?

       - Claro, você acha que eu ía inventar que a gente vai ter uma família imaginária? - sorriu

       - Mas cara, a criança não pode engravidar, ela só é uma criança - pisquei os olhos

       - Ah, para de gracinha Drew, então, você quer ser nosso padrinho de casamento né?

       - Mas é claaaro, você já viu o quanto eu fico gato de terno?  - brinquei e nos abraçamos, todos os quatro.

         Isso que é bom, ter amizades verdadeiras, brincar, brigar, nos apoiar e caralho, acima de tudo... Viver.

 

        Depois disso tudo, tiramos as roupas e fomos rumo a piscina, tá tudo tão meloso, a Miley me beijava e as vezes até segurou meu pênis mordendo os lábios, confesso que não dei muita moral no início, tô meio distraído olhando pro azul do céu, é tão bom saber que tudo deu certo, só de pensar no que aquela vadia da Selena falava pra mim naquele maldito apartamento me dá um ódio, e tristeza, porque a garota era louquinha..

        Enfim, logo saí do mundo da lua e voltei meu foco pra piscina e Miley, beijei a testa dela. É meio estranho fazer isso, geralmente a única coisa que eu sabia fazer era foder garotas aleatórias, literalmente, mas se bem que não era algo ruim ou proibido,  elas gostavam e eu podia ser e falar o que queria pra elas, até cedia fantasias de algumas. Haha, eu podia até lançar um livro com as minhas aventuras, ouvi boatos de que tem sagas calientes fazendo sucesso por aí e virando filme, mas não, eu não faria isso, e quando olho pra Miley é como se fosse uma segunda chance, agora que acordei não quero voltar a ser aquele cara cagão, algumas coisas tem que mudar.

        - Eu te amo - ela sussurrou, interrompendo meus pensamentos e fazendo com que me arrepiasse na água e meio que me excitasse. Respondi que também a amo e a puxei pra perto.

         Sentir que ama alguém tanto é incrível e ao mesmo tempo estranho, no passafo tentava disfarçar essa sensação, pra tentar evitar que ninguém se machucasse. É isso que eu fazia. Não vou machucar mais ninguém.

       Ela me abraçava e fiquei olhando um tempo pro Justin e a Demetria conversando, sabe, eles realmente se dão bem.

        - Eu também quero ter isso - falei pra Miley olhando rumo aos dois pombinhos, que estavam um pouco longe de nós.

        - Mal acordou e já tá esse fogo todo? Jesuus apaga a luz - ela cantarolava, rindo, depois olhou séria pra mim e continuou a falar - Eu também quero isso, eu preciso de você, deles, da minha mãe, quero tanto ser feliz, e ao lado de quem amo Drew, a gente pode até ter um bebê também depois, se quiser

        Comecei a gargalhar

        - Não não, a gente trabalha nisso quando fizer mais de um dia que a gente namora e enfim percebermos que sempre nos amamos e quisemos comer um ao outro secretamente

       - Hahaha, ok então. Não, para tudo, eu sou sua namorada? - franziu a testa e fez um biquinho

       - Com certeza, e mais do que isso, você é minha amiga, parte de mim. Sério - falei e peguei a mão dela, coloquei nos meus lábios e dei uma leve mordida, então fui passando sua mão por entre meu corpo, até chegar dentro da cueca.

       - Ui ui amorzinho - ela falou irônica e olhou pra mim tentando fazer uma feição safada.

        Mordi seus ombros e depois comecei a fazer uma massagem, ela gostou e logo nos beijamos.

       Tá frio e a piscina quente, bem gostosinho, depois de um tempo fomos os quatro mergulhar e fazer umas brincadeiras. Foi divertido, mas logo anoiteceu e saímos, cada casal para um quarto.

  Peguei um cigarro, acendi e dei uma tragada, eu tô meio nervoso, sempre pensei como seria no dia que fizesse sexo ou amor, seja lá como chamam, com a Miley. A questão é que eu amo essa doidinha.

        - Ei, solta isso. - a Miley tomou da minha mão o cigarro e jogou no lixo, então sorriu, nos abraçamos por um tempo e depois pulou em cima de mim, sentei ela na penteadeira e mordi os lábios.


Notas Finais


Bom, sei que demoramos um milhão de anos pra postar esse capítulo e acho que ele ficou um pouco pequeno, é que somos duas escritoras e enquanto eu (Isabella) entrei de férias da faculdade a uma semana, a outra escritora (Ana Paula) foi viajar, e não postamos coisas sem as duas verem e dar uma lida.
Enfim, a fanfic está no "fim" e já agradeço algumas coisas por aqui, a todos os favoritos e até os novos que surgiram recentemente, aos comentários daqueles que aqui são ativos e todas as exibições que temos, essa é nossa primeira fanfic aqui e achamos muito legal toda essa experiência.
Provavelmente teremos no máximo mais quatro capítulos, muitas coisas e surpresas ainda estão por vir.
O que acharam da Miley vivendo, o Drew acordando e Justemi? Logo mais teremos algumas hots. Amanhã vamos escrever o próximo capítulo e já postamos, no máximo até o domingo.


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