História Amor Sem Limites ( Camren) - Conversando com o papai

P.O.V   LAUREN

Acordei sentido vários beijos pelo meu rosto. 

-Hum, vou querer acorda assim todos os dias. - falei ainda de olhos fechados. 

-Se depender de mim,  vai sim - falo e me deu um selinho demorado. - Amor temos que fala com as meninas. Elas vai ser nossas madrinhas. - falo deitando em cima de mim. 

-Tinha esquecido das madrinhas - comecei a rir - Camz,  o que você acha - abracei sua cintura - Eu vou casar de vestido ou terno?

-Lo, vesti o que você se sentir bem - me deu um selinho- Pra mim não importa, se você vai estar de terno ou vestido. O importante é que vai ser você lá em cima do altar - falo rindo.

-Te amo - dei um beijo calmo nela. 

-Também te amo - escondeu o rosto na curva do meu pescoço. 

-Camz? 

-Hum - respondeu sem tira o resto do meu pescoço. 

-Você pode, me levar na casa do meu pai. Ele falo que não vai trabalhar hoje - passei meu nariz no seu pescoço e dei alguns beijos - Eu quero falar com ele sobre minha verdadeira mãe.

-Claro que te levo - mordeu o meu queixo - Quando eu voltar da faculdade, vou buscar as muletas da Luna. 

-Ela vai amar as muletas rosa - falei rindo. 

-Vai mesmo - me deu  um selinho - Agora vamos levantar. Estou morrendo de fome. 

-Quando não está né -comecei a ri - Aí amor doeu - esfreguei meu braço onde ela bateu.

-É pra doe mesmo - falo rindo. 

-Coisa feia agredir uma deficiente -Falei brincando. 

-Mais e cara de pau - começou me morder.

-Aí amor para - comecei a rir.

-Vamos levanta - saiu de cima de mim - Tô com fome. 

-Ok vamos senhorita - sentei na cama. Peguei minha prótese, encaixei ela, e peguei as muletas.  Fomos pro banheiro fazer a nossas higiene. Depois de tirar a prótese e toma um banho com a Camila.  Descemos pra tomar café. 

-Que tal a gente fazer panquecas - falo enquanto procurava alguma coisa na geladeira. 

-Acho uma boa - sentei na cadeia - Tô morrendo de fome também. 

-Aí tá vendo não é só eu - falo rindo. 

Camila fez as panquecas.  Tomamos o nosso café da manhã. Trocamos de roupa e saímos de casa. O caminho até a casa do meu pai,  a gente foi falando sobre o nosso casamento.  Camila parou o carro na frente da casa do meu pai. 

-Amor, não vou descer pra não me atrasar para faculdade .

-De boa Camz - virei de frente para ela e dei um beijo calmo. 

-Quando eu sai da faculdade eu passo aqui - me deu vários selinhos - Te amo.

-Também te amo -sai do carro. Fui em direção a casa do meu pai.  Toquei a campainha. Logo a porta foi atendida pelo meu pai -Papai - falei abraçando ele.

-O minha menina - me abraçou forte. -Entra  meu amor - entrei na casa do meu pai - Então filha o que você quer saber da sua mãe - falo sentando no sofá, sentei do seu lado. 

-Eu quero saber tudo.  E até o por que dá Clara ter me registrado.

-Ok,  vamos lá - respirou fundo - Eu conheci a Megan na faculdade. Ela fazia medicina e eu administração de empresas.  Quem nos apresentou foi um amigo em comum.  Foi amor à primeira vista - falo rindo - Eu me apaixonei na hora.  A gente começou a sair, logo já estávamos namorando. Só que o pai dela descobriu e foi contra - falo triste. 

-Mais por que?  

-Porque na época, eu era pobre. Eu trabalhava em um bar para me bancar - falo com lágrimas nos olhos - A minha sorte que eu ganhei a balsa da faculdade. Os pai da Megan são ricos, os pais dela são médicos. Só que sua mãe não ligou para isso e continuou a namorar comigo. Aí ela acabou engravidando - fez uma pausa - Os pais de Megan expuseram ela de casa.  Ela trancou a faculdade.  Pra trabalhar também. Eu fui contra ela trabalha grávida, mais sua mãe era muito cabeça dura - deu um sorriso triste - Só que ela ficou muito triste por ter sido expulsa de casa, que isso acabou agravando na gravidez.  E acabou virando de risco,  ela teve vários sangramentos durante a gestação. O médico queria enterroper por ela está muito fraca - começou a chorar.  Eu abracei ele forte - Mais ela não deixou, no dia do parto ela não resistiu - chorou forte - Você nasceu saudável,  Eu te trouxe pra casa no outro dia.  A família da Megan não me deixou eu ir no velório. Ele me culparam da morte dela. Mais eu fui com você e fiquei bem de longe.  O irmão da Megan até tentou se aproximar,  mais eu fiquei com medo de eles te tirar de mim - chorou me abraçando. 

-Eles nunca mais te procurou? - perguntei chorando. 

-Não, é também eu mudei de casa.  Pra não correr o risco de ele se achar. 

-Onde a Clara entra nisso. 

-Eu falei prós meus amigos que só me casava de novo se a mulher aceitasse a minha filha como filha dela. E foi isso que aconteceu, ela quis te registra e eu acabei casando com ela. Achei que ela me amava -falo chorando- mas na verdade não passava do seu plano louco. 

-Qual era o sobrenome da minha mãe? 

-Foi -comecei a chorar o doutor e meu tio. 

-Por que filha? - contei pro meu pai. Sobre o que aconteceu na clínica de fisioterapia.  Contei tudo que o doutor falor - Então você encontrou seu tio - falo rindo - mundo pequeno este.

-Verdade pai -ri também -Ele falo que eu tenho a cara da minha mãe, eu vi uma foto dela. Ela era linda. 

-Era sim - riu triste - quer ver mais fotos ela?

-O senhor tem?

-Como não ia ter foto do amor da minha vida - falo sério - Vou pegar as fotos. 

Eu fiquei a manhã toda vendo foto da minha mãe.  Ela era uma mulher muito linda,  eu até pareço com ela.  Uma pena que eu não pude conhecer. Agora tenho que falar com meu tio. Quero ver se ele quer me conhecer mesmo, ou vai me rejeitar igual meus avós fizeram com minha mãe.