História Amor sem medida - Mauro Nakada - Entrega

Eu estava mexendo nas panelas enquanto Mauro estava na mesa, com o notebook em mãos. Só que eu sentia seu olhar em mim a todo momento, e eu já estava ficando com vergonha. O olhei e ele continuou com a mesma expressão. Tinha os cotovelos apoiados na mesa e o queixo nas mãos.

– Que foi? – pergunto com uma das sombracelhas arquiadas.

– Nada… Tô só te observando… – ele disse calmo, me analisando.

– Tá me deixando sem graça – digo e ele solta um risinho.

– Eu sei… – ele diz ainda me analisando. Eu revirei os olhos sentido meu rosto queimar. Me virei de volta ao fogão e continuei mexendo no estrogonofe.

P.O.V. Mauro.

Ri ao ver ela revirar os olhos e se virar. Pequenas coisas que me deixam ainda mais apaixonado por ela. Porque sim, eu estou completamente apaixonado pela Gabriela. Deixar ela sem graça é umas das coisas que eu mais adoro. Ela sempre dá um sorrisinho de lado e encara suas unhas. Ou revira os olhos.  Fora que ficar observando ela não é mal algum.  Gabriela desligou a boca do fogão e abriu o armário que ficava em cima do mesmo. Mas ela é tão baixinha que não conseguiu pegar a tupperware que queria. Ri alto dela, que me olhou brava, mas em seguida riu também. Me levantei e fui até ela. Segurei em sua cintura com uma mão e ergui a outra em direção ao armário, pressionando meu corpo ao seu. Ouvi ela respirar fundo e sorri satisfeito pra ela, que sorriu também. Depois de alguns minutos ela terminou e eu a ajudei a colocar as coisas na mesa. Comemos enquanto conversávamos sobre coisas aleatórios.

– Dorme aqui comigo? – pergunto depois que terminamos de comer. Ela me olhou surpresa inicialmente, então justifiquei – Aquele dia que você ia ficar, tivemos uma leve discussão. Fica?

– Me pedir desse jeito é sacanagem! – ela disse sorrindo de lado e eu peguei sua mão, a beijando.

– Vamos subir e assistir alguma coisa – digo e ela se levanta, com os pratos em mãos.

– Deixa só eu lavar isso aqui – ela disse em frente a pia e fazendo um coque em seus cabelos.

Me levantei e passei meu braço por sua cintura, a abraçando por trás. Aproveitei sua nuca exposta e depositei um selinho ali, vendo ela se encolher. Sorri e dei mais um beijo aberto e molhado na região, sentindo ela se arrepiar.

– Mauro… – disse tentando me repreender, mas sua voz saiu fraca, me fazendo sorrir contra sua pele cheirosa.

– Amanhã a gente lava isso… – digo ainda dando beijos ali. Ela passou suas unhas pelo meu braço vagarosamente, virei ela pra mim e beijei seus lábios. Ela logo retribuiu adentrando suas mãos no meu cabelo. Apertei sua cintura e a puxei mais pra mim, acabando com qualquer espaço que havia entre nós. 

– Mauro, a gente não ia ver o filme? – ela perguntou com a voz falha. Eu desci os  beijos até seu ombro e cravicula, sentido ela afundar suas unhas no meu pescoço.

– Não acha melhor deixar o filme pra depois? – pergunto a colocando sentada em cima do balcão e ela passou a beijar e morder meu pescoço, me fazendo apertar sua cintura, na tentativa de reprimir um grunhido.

Ela colocou as mãos na barra da minha camisa e ali eu vi que ela queria mesmo. Gabi entrelaçou suas pernas na minha cintura e a peguei no meu colo. Tomei a liberdade de segurar seu corpo com minhas mãos em sua bunda, ela retribui dando beijos molhados no meu pescoço, me deixando louco. Eu já estava ficando excitado.

– Você quer isso? – pergunto olhando em seus olhos depois de colocá-la contra a porta do meu quarto.

– Claro que eu quero. Você me fez querer… – disse sorrindo e eu sorri também.

– E você já… – eu meio que pergunto e ela faz que sim.

Beijei ela delicadamente no início, mas os beijos foram esquentando e se tornando mais intenso. Ela desceu a mão até a barra da minha blusa e a puxou pra cima, tirando a peça. Continuamos os beijos e suas mãos arranhavam meu abdômen, me fazendo soltar leves suspiros entre o beijo. Minhas mãos foram até seu cinto da calça, o abrindo. Peguei em suas coxas dando impulso pra ela entrelaçar as pernas em mim, e assim ela fez. Me sentei na cama e ela ficou em meu colo. Coloquei minha mão na barra da blusa dela e a olhei como se pedisse permissão, ela apenas assentiu com um sorriso lindo. Ela levantou os braços e eu puxei sua blusa, dando a visão de seus lindos seios. Passei a língua em um deles e comecei a massagear o outro. Gabriela soltava leves gemidos abafados. Me deitei na cama e depois inverti as posições e fiquei por cima. Desci sua calça devagar e vi que ela corou. Subi meu corpo e dei um beijo em sua bochecha.

– Você é a coisa mais linda que eu já vi! – digo a olhando e ela sorri com vergonha.

Fiquei a observando e vendo o quanto ela é perfeita. Cada detalhe dela, cada pedaço de seu corpo era lindo. Subi meus olhos e ela sorria completamente vermelha. Beijei ela mais um vez calmamente, um beijo apaixonado e delicado. Desci os beijos até sua calcinha de renda preta. Depois dela assentir, puxei o fino pano e joguei no chão mesmo. Sorri ao ver que seu corpo reagia aos meus toques. Passo meus dedos sobre sobre ela e vejo ela gemer baixinho. Me abaixo e mordo levemente sua coxa e virilha. Passo minha língua em sua intimidade e ela geme um pouco mais alto dessa vez. Eu fazia movimentos circulares e ela segurava em meus cabelos, me pressionando contra ela, deixando evidente de que estava bom. Não demorou muito pra suas pernas perderam o controle e seus gemidos ficaram mais altos. Seu orgasmo chegou e ela relaxou na cama, sorrindo satisfeita. Subi até ela e beijei seus lábios, fazendo ela sentir seu gosto incrível. Ela me jogou pro lado e começou a desamarrar o cordão da minha calça. E assim ela tirou calmamente. Quando vi o que ela ia fazer, puxei seu rosto pra mim.

– Você não precisa, meu amor… – eu disse com um pouco de dificuldade, já que ela alisava meu membro por cima da cueca. Ela sorriu grande e só aí eu percebi o que eu tinha falado. Foi tão despretensioso e involuntário que eu nem me dei conta

E foi impossível não sorrir com ela.

– Eu quero fazer isso, meu amor – ela disse sorrindo lindamente e me deu um beijo apaixonado.

Tirou minha cueca e pegou meu membro em mãos. Primeiro ela me masturbou, não deixando quebrar nosso contato visual. Quando senti sua língua em mim, não consegui me segurar e gemi baixinho. Joguei minha cabeça pra trás, segurei em seus cabelos desfazendo o coque e mordi meu lábio, evitando qualquer som mais alto. Em poucos minutos eu senti meu membro pulsar e puxei seu cabelo levemente. Ela apenas me olhou e voltou com os movimentos.

– Gabriela, eu vou gozar… – digo entre gemidos e ela pareceu não se importar. Logo eu explodi e cheguei ao meu ápice.

Troquei as posições novamente e fiquei entre suas pernas, que agora estavam abertas entre meu corpo. Me posicionei em sua entrada e a penetrei lentamente, vendo o desejo em seu rosto. Entrelaçei nossas mãos e comecei a me movimentar.

– Eu amo teu cheiro… – disse com o rosto afundado em seu pescoço, deixando mordidas ali.

Gabriela afundava suas unhas no lençol da cama, enquanto se contorcia gemendo. Eu não estava diferente, não controlava mais meus gemidos e no quarto só se ouvia nossa entrega. Mais alguns movimentos e chegamos ao nosso ápice juntos. Cai exausto sobre ela e abracei seu corpo nu. Gabriela me abraçou também e afundou o rosto em meu pescoço, sentido meu cheiro. 

– Você é maravilhosa – sussurro em seu ouvido – E não é só pelo que você acabou de me proporcionar, mas por você ser quem você é. Seu jeito carinhosa, fofa, preocupada comigo, seu jeito sem graça, quando  você fica com vergonha … Sua voz, seu cheiro… Tudo isso me faz… – levanto meu olhar e passo a encarar seus olhos negros. Ela sorria tímida – Ser completamente apaixonado por você, Gabriela.

Ela deu o sorriso mais lindo e beijou meus lábios docemente enquanto alisava meus cabelos.

– E eu estou perdidamente apaixonada por você, Mauro Nakada – sorri grande ao ouvir ela. Tudo que eu sentia era recíproco, e não tem sensação melhor do que isso.