História Amor Sobre Rodas - Uma situação complicada.

  Rosa – Nossa! Que mesa mais linda Claude.

  Claude – Eu vou dar esse recado para a Dadi. Sorriu

  Rosa – Que engraçado você. Retribuiu o sorriso com outro.

  Claude – Com licença. A pegou novamente em seus braços e a colocou na cadeira da mesa de jantar.

  Rosa – Claude a minha cadeira.

  Claude – Não, pelo menos hoje.

  Rosa – O que eu posso fazer.

  Claude – Fica quietinha aí e aproveitar o nosso jantar. Sorriu

  Rosa – Como se tivesse várias opções senhor Claude. Sorriu também.

 E o jantar seguiu em clima de várias brincadeiras entre Claude e Rosa, além de um clima romântico também surgir.

  Rosa – Confesso que o jantar estava uma delícia.

  Claude – Que bom que gostou, porque eu implorei para Dadi fazer o melhor jantar de todos.

  Rosa – Bobo.

  Claude – Eu sei que está muito bom, mas na verdade eu queria falar algo muito sério com você Rosa.

  Rosa – Eu te entendo, eu também queria falar algo sério com você. É sobre essa fofocada de hoje. Eu quero te dizer que não tenho nada a ver com isso. Disse sem esperar que Claude falasse.

  Claude sorriu – Eu ia te dizer a mesma coisa.

  Rosa – Não entendo de onde saiu essa fofoca.

  Claude – Nem eu. Olhou confuso.

  Rosa – Eu sei que na festa não foi, porque pela fofoca você estava com uma mulher nos corredores do hotel e ...

  Claude – Te juro que não sai com nenhuma mulher depois que te deixei na frente do seu quarto, Rosa.

  Rosa – Claude você não me deve explicações e ...

  Claude – Claro que sim, Rosa somos amigos lembra?

 Era claro que aquela situação nem Claude e nem Rosa estavam entendendo.  Claude por um lado tinha algo dentro dele que o obrigava a dizer para Rosa que não esteve com nenhuma mulher além dela naquela noite. Por outro lado, Rosa mesmo dizendo que não deveria saber de nenhuma explicação, em sua mente desejava que Claude dissesse que não esteve com mais ninguém além dela.

                 ...

  Rosa – Bom eu acho que está na minha hora.

  Claude – Não vai, vamos conversar mais um pouco.

  Rosa – Claude amanhã teremos que trabalhar e ... notou que ele estava com um semblante triste. – Bom, se isso vai ajudar um amigo eu não vejo problema, só não quero que meu chefe brigue caso eu chegue amanhã atrasada. Sorriu

  Claude – Caso ele fale algo, farei questão de brigar com esse sujeito. Brincou.

  Rosa - O que quer conversar?

  Claude – Primeiro ... dessa vez, Claude a pegou e a colocou sentada sobre o sofá e não pode evitar de soltar uma gargalhada com o susto que ela levou.

  Rosa – Desse jeito vai ficar com dor nas costas de tanto ficar me carregando por ai.

  Claude – Seria uma dor que valeria a pena. Acabou olhando-a apaixonado.

  Rosa – Claude ... a olhou envergonhada.

  Claude – Me desculpa.  Voltando a nossa outra conversa, quero te fazer uma pergunta.

  Rosa – Vai fala.

  Claude – Ham ... a sua deficiência, você nasceu assim Rosa? Não aguentava mais precisava saber, lembrou da conversa entre ela e Terezinha.

 Rosa não conseguiu evitar ficar triste com aquela pergunta -  Não Claude, eu não nasci assim.

  Claude – Se você não quiser falar eu vou entender e...

  Rosa – Não! Tudo bem, além da Terezinha nunca falei com ninguém sobre isso.  Eu sofri um acidente a pouco mais de um ano, o carro estava vindo rápido demais e eu atravessei a rua sem olhar e foi quando ele me atropelou fui lançada e acabei batendo parte da minha coluna no meio fio. Revelou já chorando.

  Claude – Calma Rosa, não precisa mais dizer nada. Me desculpa, eu sou um idiota, não chora mais por favor. Pediu já colocando a em seus braços e sentou com ela no sofá, estavam na mesma posição quando ele a acalmou na casa de Dadi. Rosa já não dizia mais nada, as lembranças voltaram, seu choro só aumentou. – Ah não, não chora vai. Beijou a cabeça dela sentindo a fragrância de seus cabelos. Fechou os olhos sentindo aquele cheiro que o embriagava. – Si parfumé comme Rose (Tão cheirosa quanto uma rosa) pensou alto.

  Rosa – O que disse Claude? Se dispersou de suas lembranças com ele falando, tinha achado engraçado.

  Claude – Nada, eu não disse nada. Sorriu sem jeito

  Rosa – Claro que disse! Estava falando francês?

  Claude – Eu ... eu ... a campainha tocou. – Eu vou ver quem é.

  Rosa – O que ele estava falando? Pensou.

 Claude sentiu salvo por a campainha ter tocado naquele exato momento e ainda de ter falado em francês, assim ela nunca saberia o que tinha dito. – Nara?! Perguntou espantado ao abrir a porta.

   Nara – Olá meu amor.

  Claude – O que está fazendo aqui?

  Nara – Eu sei que errei Claude e por isso vim te pedir perdão. Claude ficou sem reação, nunca que Nara iria se prestar a isso. – Eu posso entrar? É que está fazendo um pouco de frio aqui fora.

  Claude – Nara, eu ...

  Nara – Ótimo, sabia que não iria me deixar assim. Entrou rapidamente entrando na sala e se deparando com Rosa sentada no sofá. – O que faz aqui? Gritou

  Rosa – Nara?

  Claude – Nara, por favor!

  Nara – Claude! O que essa aleijada faz aqui?

  Rosa – Olha aqui eu não vou levar desaforo assim não.

  Nara – Então era ela que estão falando, você me trocou por isso Claude?!

  Claude – Nara mais respeito por favor.

  Nara – Respeito?! Claude você está com essa mulherzinha cafona, pobretona e ainda por cima aleijada.

  Claude – Cala a boca Nara!

  Nara – Não! Não admito que fale assim comigo! E você está satisfeita? Se aproximou de Rosa.

  Rosa – Não encosta.

  Nara – O que foi? Ta com medinho. Desdenhou.

  Claude – Nara saia por favor. Se aproximou de Nara e Rosa.

  Nara – Não trisque em mim Claude! Ela olhou furiosa para Claude, sentiu que estaria sendo passada a perna por um idiota, sem pensar pegou Rosa pelos braços e começou a balança-la e mesmo Claude a segurando, ela empurrou Rosa do sofá, a qual caiu sobre uma mesinha próxima que era de vidro.

  Claude – Rosa! Jogou Nara para outro lado da sala, que caiu sentada no chão.